Ele
puxa para fora de mim, de uma vez. Eu estremeço, não sei por que toda vez que
ele sai de mim dói, será que isso é normal? Senta-se na cama, tira a camisinha
usada e joga em um cesto de papéis.
—
Vamos, temos que nos vestir... se quiser conhecer minha mãe. — Ele sorri,
levanta-se da cama e veste o jeans, sem cuecas! Como assim conhecer a mãe dele
ele só pode esta brincando. Tento me levantar, mas continuo amarrada.
—
Christian... não posso me mover.
Seu
sorriso se acentua, inclina-se e desamarra a gravata, que me deixou a marca do
tecido nos pulsos. Isto é... sexy. Observa-me divertido, com olhos dançarinos.
Beija-me rapidamente na testa e me sorri.
—
Outra novidade, — ele reconhece, mas não tenho ideia do que está falando.
—
Eu não tenho roupa limpa. — De repente, estou cheia de pânico, considerando a
experiência que acabo de viver, o pânico me parece insuportável. Sua mãe! Caramba.
Não tenho roupa limpa e ela praticamente nos pegou em flagrante delito, não
posso conhecê-la nesse estado o que ela vai pensar de mim, pode achar que eu
sou uma mulher fácil, que quero me aproveitar dele, talvez ele só esta querendo
me apresentar a mãe dele por obrigação, para eu não ficar com raiva dele então
eu digo. —Talvez devesse ficar aqui.
—
Oh, não, você não vai, — Christian ameaça. — Pode vestir algo meu. — Ele veste
uma camiseta branca e passa a mão pelo cabelo revolto. Embora esteja muito
nervosa, fico embevecida. Será que vou me acostumar a olhar para este homem?
Sua
beleza é desconcertante.
—
Anastásia, você ficaria bonita até com um saco. Não se preocupe, por favor. Eu
gostaria que conhecesse minha mãe. Vista-se. Vou acalmá-la um pouco. — Aperta os
lábios. — Espero você no salão, dentro de cinco minutos, caso contrário, eu
virei e a arrastarei para fora daqui, com qualquer coisa que esteja vestindo.
Minhas camisetas estão nessa gaveta. As camisas estão no closet. Sirva-se. —
Olha-me um instante, inquisitivo e sai do quarto.
Caramba.
A mãe de Christian. É
muito mais do que esperava. Talvez conhecê-la me permita colocar algumas peças
no quebra-cabeça. Poderia me ajudar a entender por que Christian é como é... De
repente, quero conhecê-la. Recolho minha blusa do chão e me alegro por
descobrir que sobreviveu a noite sem estar muito amassada. Encontro o sutiã
azul debaixo da cama e me visto rapidamente. Mas se há algo que odeio é usar
calcinhas sujas. Dirijo-me à cômoda de Christian e procuro uma de suas cuecas.
Ponho-me
uma cueca cinza da Calvin Klein, o jeans e meu Converse.
Puxo
a jaqueta, corro ao banheiro e observo meus olhos muito brilhantes, minha cara
vermelha... e meu cabelo. Caramba... as tranças estão desfeitas. Procuro uma escova,
mas só encontro um pente que servir. Um rabo de cavalo é a única resposta. Eu me
desespero com minhas roupas. Talvez devesse aceitar a oferta de roupas de
Christian.
Meu subconsciente franze os lábios e articula a palavra
"vadia". Não faço conta. Ponho a jaqueta e me alegro de que os punhos
cubram as marcas da gravata, tomara que ela não pense mal de mim, vou conhecer
a mãe dele, como será que ele vai me apresentar? Se ela não gostar de mim será
que ele ainda vai querer continuar com a proposta? E se ela gostar será que ele
vai gostar disso? Eu nunca conheci a mãe de namorado nenhum, é claro eu nunca
tive namorado e eu estou falando besteira ele não é meu namorado, só é o homem
que faz o meu mundo parar . Nervosa, me olho pela última vez no espelho, passo
um gloss cor de boca e seja o que Deus quiser. É o que posso fazer. Dirijo-me
ao salão.
— Aqui está. — diz Christian levantando do sofá.
Olha-me com expressão cálida e apreciativa. A mulher loira
que está ao seu lado se vira e me dedica um amplo sorriso. Graças a Deus ela é
simpática, sinto um certo alivio, ela levanta também. Está impecavelmente bem
vestida, com um vestido estilo camisa, castanho claro, com sapatos combinando.
Está arrumada, elegante, bonita, e me mortifico um pouco pensando como estou um
desastre.
— Mamãe, apresento-lhe Anastásia Steele. Anastásia, esta é
Grace Trevelyan-Grey.
A doutora Trevelyan-Grey me estende a mão. T... de
Trevelyan?
— Prazer em conhecê-la, — ela murmura. Se não estou enganada,
há espanto e alivio, talvez atordoamento em sua voz e um brilho quente em seus
olhos cor de avelã. Aperto-lhe a mão e eu não posso evitar e sorrir, retornando
o seu calor.
— Doutora Trevelyan-Grey, — eu murmuro.
— Chame-me de Grace. — Sorri, e Christian franze o cenho. —
Usualmente sou chamada de doutora Trevelyan, e a senhora Grey é minha sogra. —
Ela pisca um dos olhos. — Então, como se conheceram? — pergunta olhando para
Christian, incapaz de ocultar sua curiosidade.
— Anastásia me entrevistou para a revista da faculdade,
porque esta semana vou entregar os diplomas de graduação.
Dupla merda. Tinha-o esquecido.
— Então, você vai se graduar esta semana? — Grace pergunta.
— Sim.
Meu celular começa a tocar. Kate, eu aposto.
— Desculpem-me. O telefone está na cozinha. Aproximo-me e o
pego do balcão sem checar o número.
— Kate.
— Meu Deus! Ana! – Que merda, é José. Parece
desesperado. — Onde está? Já liguei umas vinte vezes. Tenho que ver você. Quero
te pedir perdão pelo que aconteceu na sexta-feira. Por que não me respondeu as
ligações?
— Olhe, José, agora não é um bom momento.
Olho muito nervosa para Christian, que me observa
atentamente, com rosto impassível, enquanto murmura algo para sua mãe. Dou-lhe
as costas.
— Onde você está? Kate está muito evasiva, — ele queixa-se.
— Estou em Seattle.
— O que você faz em Seattle? Está com ele?
— José, eu ligo para você mais tarde. Não posso falar agora.
E desligo.
Volto com toda tranquilidade para Christian e sua mãe. Grace
está em pleno falatório.
— ... eu liguei para o Elliot já que ninguém liga para mim,
ai ele disse que você estava por aqui... Faz duas semanas que não vejo você,
querido.
— Elliot sabia? — Christian pergunta me olha com expressão
indecifrável.
— Pensei que poderíamos comer juntos, mas já vejo que tem
outros planos, assim não quero lhes interromper. — Ela agarra seu comprido
casaco de cor creme, vira-se para ele, oferecendo o rosto para ele. Ele a beija
rapidamente com suavidade. Ela não toca nele.
— Tenho que levar Anastásia para Portland.
— É claro, querido. Anastásia, foi um prazer lhe conhecer.
Espero que voltemos a nos ver.
Ela estende-me a mão, com olhos brilhantes e nós sacudimos.
Taylor aparece procedente de... onde?
— Senhora Grey? — Ele pergunta.
— Obrigado, Taylor. — Ele a segue pelo salão e atravessam as
portas duplas que vão para o vestíbulo. Taylor esteve aqui o tempo todo? Por
quanto tempo esteve aqui? Onde esteve?
Christian me olha.
— Então o fotógrafo ligou para você?
Merda.
— Sim.
— O que queria?
— Só me pedir perdão, já sabe... por sexta-feira.
Christian aperta os olhos.
— Eu vejo, — ele diz simplesmente.
Taylor volta a aparecer.
— Senhor Grey, há um problema com o envio de Darfur.
Christian acena bruscamente para ele com a cabeça.
— O Charlie Tango voltou para o Boeing Field?
— Sim, senhor.
Taylor sacode a cabeça para mim.
— Senhorita Steele.
Eu sorrio timidamente para ele, que se vira e sai.
— Taylor vive aqui?
— Sim. — responde-me cortante. Qual o problema agora?
Christian vai à cozinha, pega o seu BlackBerry e dá uma
olhada aos e-mails, suponho. Está muito sério. Ele faz uma ligação.
— Ros, qual é o problema? — pergunta bruscamente. Escuta sem
deixar de me olhar com olhos interrogativos. Eu estou no meio do enorme salão
me sentindo extraordinariamente auto-consciente e deslocada.
— Não vou pôr a tripulação em perigo. Não, cancele-o...
Lançá-lo-emos do ar... Bom.
Desliga. A suavidade em seus olhos desapareceu. Parece
hostil. Lança-me um rápido olhar, dirige-se para seu escritório e volta um
momento mais tarde.
— Este é o contrato. Leia e o comentaremos no fim de semana
que vem. Sugiro que pesquise um pouco, para que saiba do que estamos falando. —
Para por um momento. —Bom, se aceitar
e espero realmente que aceite. — acrescenta em tom mais suave, nervoso.
—
Pesquisar?
—
Você pode ficar surpresa com o que pode encontrar na internet — ele murmura.
Internet!
Não tenho computador, só o notebook de Kate, e, é obvio, não posso utilizar o
do Clayton's para este tipo de "pesquisa", certo?
—
O que acontece? — pergunta-me inclinando a cabeça. — Não tenho computador.
Estou acostumada a utilizar os da faculdade. Verei se posso utilizar o notebook
de Kate.
Ele
me entregou um envelope pardo.
—
Estou certo que posso... err, lhe emprestar um. Recolha suas coisas. Voltaremos
para Portland de carro e comeremos algo pelo caminho. Vou vestir-me.
—
Tenho que fazer uma ligação, — eu murmuro. Só quero ouvir a voz do Kate, ele
tão frio e tão distante. Ele franze o cenho.
—
Para o fotógrafo? — Suas mandíbulas se apertam e os olhos ardem. Eu pisco para
ele. — Eu não gosto de compartilhar, senhorita Steele. Lembre-se disso. — Seu
tom de voz calmo, é um arrepiante aviso e dando um olhar muito frio para mim,
ele volta para o quarto.
Caramba.
Eu só queria ligar para a Kate. Quero
ligar diante dele, mas sua repentina atitude distante me deixou paralisada. O
que aconteceu com o homem generoso, depravado e sorridente que me fazia amor
faz apenas meia hora?
—
Pronta? — Christian me pergunta junto à porta dupla do vestíbulo.
Eu
concordo, incerta. Ele recuperou seu tom distante, educado e convencional.
Voltou a colocar a máscara. Leva uma bolsa de couro sobre o ombro. Para que a
necessita? Talvez ele fique em Portland. Então recordo a entrega dos diplomas.
Sim, claro... Estará em Portland na quinta-feira.
Está
vestindo uma jaqueta preta de couro. Vestido assim, sem dúvida não parece um
multi milionário. Parece um menino extraviado, possivelmente uma rebelde
estrela de rock ou um modelo de passarela. Suspiro por dentro, desejando ter
uma décima parte de sua elegância. É tão tranquilo e controlado... Franzo o
cenho ao recordar seu arrebatamento com a ligação de José... Bom, ao menos
parece que o é.
Taylor
está esperando ao fundo.
— Amanhã, então, — ele diz para Taylor, que concorda.
— Sim, senhor. Que carro vai levar, senhor?
Lança-me um rápido olhar.
— O R8.
— Boa viagem, senhor Grey. Senhorita Steele. — Taylor me olha
com simpatia, embora possivelmente no mais profundo de seus olhos esconda um
pingo de lástima.
Sem dúvida acredita que sucumbi aos dúbios hábitos sexuais do
senhor Grey. Bom, aos seus excepcionais hábitos sexuais, ou possivelmente, o
sexo seja assim para todo mundo? Franzo o cenho ao pensar nisso. Não tenho nada
com o que compará-lo e pelo visto, não posso perguntar a Kate. Assim terei que
falar do tema com Christian. Seria perfeitamente natural poder falar com
alguém... mas não posso falar com Christian se ele se mostrar tão aberto num
minuto e tão retraído no seguinte.
Taylor nos segura a porta para que saiamos. Christian chama o
elevador.
— O que foi, Anastásia? — pergunta-me. Como sabe que estou
remoendo algo em minha mente? Ele chega mais perto e levanta o meu queixo.
— Pare de morder o lábio ou a foderei no elevador, e não vou
me importar se entrar alguém ou não.
Ruborizo-me, mas seus lábios esboçam um ligeiro sorriso. Ao
final parece que está recuperando o senso de humor.
— Christian, tenho um problema.
— Oh, sim? — pergunta-me me observando com atenção.
Chega o elevador. Entramos e Christian aperta o botão marcado
com um G.
— Bem, — eu ruborizo. Como posso dizer-lhe isso? —
Preciso falar com a Kate, coisas que amigas conversam, tente entender por favor.
Tenho muitas perguntas sobre sexo, e você está muito comprometido. Se quiser
que faça todas essas coisas, como vou saber...? — interrompo-me e tento
encontrar as palavras adequadas.
— É que não tenho pontos de referência.
Ele rola os olhos.
— Fale com ela se for preciso. — responde-me zangado. — Mas
se assegure de que não comente nada com o Elliot.
Não concordo com sua insinuação. Kate não é assim.
— Kate não faria algo assim, como eu não diria a você nada do
que ela me conte sobre Elliot... se me contasse algo, — acrescento rapidamente.
— Bom, a diferença é que não me interessa sua vida sexual —
murmura Christian em tom seco. — Elliot é um bastardo curioso. Mas lhe fale só
do que temos feito até agora, — ele adverte.
— Ela, provavelmente, me cortaria as bolas se soubesse o que
quero fazer contigo, — ele acrescenta em voz tão baixa, que não estou segura de
se pretendia que o ouvisse.
— Ok, — concordo prontamente, sorrindo para ele, aliviada.
Não quero nem pensar em Kate cortando as bolas de Christian.
Ele franze os lábios e sacode a cabeça.
— Quanto antes se submeta para mim melhor, assim acabamos com
tudo isto. Ele murmura.
— Acabamos com o que?
— Com seus desafios. — Passa-me uma mão pelo meu queixo e me
beija rapidamente nos lábios. As portas do elevador se abrem. Agarra-me pela
mão e me leva para a garagem no subsolo.
Eu o desafio... como?
Perto do elevador vejo o Audi 4x4 negro, mas quando aperta o
comando para que se abram as portas, acendem-se as luzes de um esportivo negro
reluzente. É um desses carros que deveria ter uma loira de pernas longas,
deitada no capô, vestida apenas com uma faixa.
— Bonito carro, — eu murmuro secamente.
Ele levanta o olhar e sorri.
— Eu sei, — responde-me, e por um segundo volta a ser o doce,
jovem e despreocupado Christian. Inspira-me ternura. Está entusiasmado. Os
meninos e seus brinquedos. Rolo os olhos, mas não posso ocultar meu
sorriso. Abre-me a porta e entro. Uau... é muito baixo. Ele se move em volta do
carro com graça fácil e dobra seu corpo longo elegantemente ao meu lado. Como
ele faz isso?
— Então, que tipo de carro é esse?
— Um Audi R8 Spyder. Como faz um dia lindo, podemos baixar a
capota. Há um boné de beisebol aí. Na verdade, deve haver dois. Ele aponta para
uma caixa. — E óculos de sol se você quiser.
Ele dá partida na ignição, e o motor ruge a nossas costas.
Deixa a bolsa entre os dois assentos, aperta um botão e a capota retrocede
lentamente. Aperta outro, e a voz do Bruce Springsteen nos envolve.
— Vai ter que gostar do Bruce, — Sorri-me, e tira o carro do
estacionamento e sobe a rampa, onde nos detemos, esperando que a porta levante.
E saímos para a ensolarada manhã de maio em Seattle. Abro a
caixa e pego os bonés de beisebol. São da equipe dos Mariners. Ele gosta de
beisebol? Passo-lhe um boné e ponho o outro. Eu passo o rabo de cavalo pela
parte de trás do meu boné e puxo a viseira para baixo.
Pessoas nos olham quando nos dirigimos pelas ruas. Por um
momento penso que olham para ele... e logo tenho um paranoico pensando que me
olham porque sabem o que estive fazendo nas últimas doze horas, mas ao final,
me dou conta de que o que olham é o carro. Christian parece alheio a tudo,
perdido em seus pensamentos. Há pouco tráfico, assim não demoramos para chegar
a interestadual 5 em direção ao sul, com o vento soprando por cima de nossas
cabeças. Bruce canta que arde de desejo. Muito oportuno. Ruborizo-me escutando
a letra. Christian me olha. Com seus óculos Ray-Ban, não vejo sua expressão.
Franze os lábios, apoia uma mão em meu joelho e me aperta suavemente. Minha
respiração fica difícil.
— Tem fome? — pergunta-me.
Não de comida.
— Não especialmente.
Seus lábios voltam a apertar-se em uma linha firme.
— Você tem que comer, Anastásia, — ele repreende-me. —
Conheço um lugar fantástico perto de Olympia. Pararemos ali. — Aperta-me o
joelho de novo, sua mão volta a pegar no volante e pisa no acelerador. Vejo-me
impulsionada contra o respaldo do assento. Caramba, como corre este carro.
O restaurante é pequeno e íntimo, um chalé de madeira em meio
de um bosque. A decoração é rústica: cadeiras diferentes, mesas com toalhas em
xadrez e flores silvestres em pequenos vasos. Cuisine Sauvage, alardeia
um pôster por cima da porta.
— Fazia tempo que não vinha aqui. Não se pode escolher...
Preparam o que caçaram ou recolheram. — Levanto as sobrancelhas fingindo
horrorizar-se e eu não posso evitar e rir. A garçonete nos pergunta o que vamos
beber. Ruboriza-se ao ver Christian e se esconde debaixo de sua comprida franja
loira para evitar olhá-lo nos olhos. Ela gosta dele! Não acontece só comigo!
— Dois copos do Pinot Grigio, — diz Christian em tom
autoritário. Eu aperto meus lábios, aborrecida. — O que? — pergunta-me
bruscamente.
— Eu queria uma Coca-cola light, — eu sussurro.
Seus olhos cinza se apertam e ele sacode sua cabeça.
— O Pinot Grigio daqui é um vinho decente. Irá bem com a
comida, tragam o que nos trouxerem, — diz-me em tom paciente.
— Tragam o que trouxerem?
— Sim.
Esboça seu deslumbrante sorriso inclinando a cabeça e faz um
nó no meu estômago. Eu não posso deixar de devolver-lhe seu sorriso glorioso.
— Minha mãe gostou de você, — diz-me de repente.
— Sério? — Suas palavras me fazem ruborizar de alegria.
— Oh sim. Sempre pensou que eu fosse gay.
Abro a boca ao me lembrar daquela pergunta... na
entrevista. Oh, não.
— Por que ela pensava que é gay? — pergunto-lhe em voz baixa.
— Porque nunca me viu com uma garota.
— Oh... com nenhuma das quinze?
Ele sorri.
— Tem boa memória. Não, com nenhuma das quinze.
— Oh.
— Olhe, Anastásia, para mim também foi um fim de semana de
novidades, — ele diz-me em voz baixa.
— Foi?
— Nunca tinha dormido com ninguém, nunca tinha tido relações
sexuais em minha cama, nunca tinha levado uma garota no Charlie Tango e nunca
tinha apresentado uma mulher para minha mãe. O que você está fazendo comigo? —
A intensidade de seus olhos ardentes me corta a respiração.
A garçonete chega com nossos copos de vinho, e imediatamente
dou um pequeno gole. Está sendo franco ou se trata de um simples comentário
fortuito?
— Eu gostei muito deste fim de semana, — digo em voz baixa.
Ele aperta os olhos para mim novamente.
— Pare de morder o lábio, — ele grunhe. — Eu também, — ele
acrescenta.
— O que é sexo baunilha? — pergunto-lhe, embora só para me
distrair do intenso olhar ardente e sexy que ele está me dando. Ele ri.
— Sexo convencional, Anastásia. Sem brinquedos, nem
acessórios. — ele encolhe os ombros. — Você sabe... bom, a verdade é que não
sabe, mas isso é o que significa.
— Oh. — Eu pensei que era sexo bolo de chocolate com uma
cereja no topo, o que tivemos. Mas então, o que eu sei?
A garçonete nos traz sopa, que ambos olhamos com certo
receio.
— Sopa de urtigas, — informa-nos a garçonete, dando meia
volta e retornando zangada à cozinha. Não acredito que goste que Christian não
lhe faça nem caso. Provo a sopa, que está deliciosa.
Christian e eu olhamos um para o outro, aliviados. Dou uma
risada e ele inclina a cabeça.
— Que som adorável, — murmura.
— Por que você nunca fez sexo baunilha antes? Você sempre
fez... err, o que faz? — pergunto-lhe intrigada.
Ele concorda lentamente.
— Mais ou menos. — Ele responde-me com cautela. Por um
momento franze o cenho e parece liberar uma espécie de batalha interna. Logo
levanta os olhos, como se tivesse tomado uma decisão. — Uma amiga de minha mãe
me seduziu quando eu tinha quinze anos.
— Oh. Meu deus, tão jovem!
— Seus gostos eram muito especiais. Fui seu submisso durante
seis anos. — Ele encolhe os ombros.
— Oh. — Meu cérebro congelou, atordoado por essa confissão.
— Então, eu sei o que isso implica, Anastásia. — Seus olhos
brilham com a introspecção.
Observo-o fixamente, incapaz de articular uma palavra... Até
meu subconsciente está em silêncio.
— A verdade é que não tive uma introdução ao sexo muito
corrente.
A curiosidade entra em ação.
— E alguma vez saiu com alguém na faculdade?
— Não. — responde-me, negando com a cabeça, para enfatizar
sua resposta.
A garçonete chega para retirar nossos pratos e nos interrompe
um por momento.
— Por quê? — pergunto-lhe, quando ela se vai.
Ele sorri sardonicamente.
— Você, realmente, quer saber?
— Sim.
— Porque não quis. Ela era tudo o que queria ou necessitava.
Além disso, ela iria me castigar. — Ele sorri com carinho ao recordar.
Oh, isso era muita informação... mas queria mais, não gostei
de saber disso, será que ela ainda é importante para ele? A forma que lembra
também me desagrada.
— Então, ela era uma amiga de sua mãe, quantos anos ela
tinha?
Ele sorri.
— Tinha idade suficiente para saber o que fazia.
— Você ainda a vê?
— Sim.
— Ainda... bem...? — Ruborizo-me.
— Não. — Ele sacode a cabeça e com um sorriso indulgente. —
Ela é uma boa amiga.
—Oh. Sua mãe sabe?
Ele me olha, como se dissesse para não ser idiota.
— Claro que não.
A garçonete retorna com carne de veado, mas meu apetite
sumiu. Que revelação.
Christian, um submisso... caramba. Eu dou um comprido
gole no Pinot Grigio... Christian tinha razão, é obvio, está delicioso. Deus,
tenho que pensar em tudo o que me contou. Necessito tempo para processá-lo
quando estiver sozinha, porque agora sua presença me distrai. É tão
irresistível, tão macho alfa, e de repente, lança esta bomba. Ele sabe o que
é ser submisso.
— Mas não pode ter sido em tempo integral? — Estou confusa.
— Bem, eu era apesar de não vê-la o tempo todo. Era...
difícil. Afinal, eu ainda estava na escola e mais tarde, na faculdade. Coma,
Anastásia.
— Não tenho fome, Christian, de verdade. Eu estou me
recuperando da revelação.
Sua expressão se endurece.
— Coma, — diz-me em tom tranquilo, muito tranquilo.
Eu olho para ele. Este homem... abusaram sexualmente dele
quando era adolescente... seu tom é ameaçador.
— Espere um momento, — eu murmuro. Ele pisca um par de vezes.
— Ok, — ele murmura e segue comendo.
Assim será a coisa se assinar. Terei que cumprir suas ordens.
Franzo o cenho. É isso o que quero?
Pego o garfo e a faca, e começo a cortar o veado. Está
delicioso.
— Assim será a nossa... nossa relação? — Eu sussurro. —
Estará me dando ordens todo o momento? — pergunto-lhe em um sussurro, sem me
atrever a olhá-lo.
— Sim, - ele murmura.
— Já vejo.
— E o que mais que eu queira que faça, — acrescenta em voz
baixa.
Eu sinceramente duvido disso. Eu corto mais um
pedaço de veado e aproximo dos lábios.
— É um grande passo, — eu murmuro e como.
— Sim, é. Ele fecha os olhos por um segundo. Quando os abre,
está muito sério.
— Anastásia, tem que seguir seu instinto. Pesquise um pouco,
leia o contrato... Não tenho problema em comentar qualquer detalhe. Estarei em
Portland até na sexta-feira, se por acaso quiser que falemos sobre isso antes
do fim de semana. — Suas palavras me chegam em uma corrida. — Ligue-me ...
talvez, pudéssemos jantar... digamos na quarta-feira? Na verdade, quero que
isto funcione. Nunca quis tanto.
Seus olhos refletem sua ardente sinceridade e seu desejo. É
basicamente o que não entendo. Por que eu? Por que não uma das quinze?
OH, não... É nisso que vou converter-me? Em um número?
A dezesseis, nada menos?
— O que aconteceu com as outras quinze? - pergunto-lhe, de
repente.
Ele suspende as sobrancelhas, surpreso e move a cabeça com
expressão resignada.
— Coisas distintas, mas ao fim e ao cabo se reduz a... —
detém-se, acredito que tentando encontrar as palavras.
— Incompatibilidade. — Ele encolhe os ombros.
— E acredita que eu poderia ser compatível contigo?
— Sim.
— Então, já não vê nenhuma de ex.
— Não, Anastásia. Eu não. Sou monógamo em meus
relacionamentos.
Oh... isso é novidade.
— Já vejo.
— Pesquise um pouco, Anastásia.
Eu abaixo o garfo e a faca. Não posso continuar comendo.
— Só isso? Isso é tudo o que vai comer?
Eu concordo. Ele franze o cenho, mas decide não dizer nada.
Eu deixo escapar um pequeno suspiro de alívio. Meu estômago está embrulhado com tantas informações e me
sinto um pouco tonta pelo vinho. Observo-o devorando tudo o que tem no prato.
Ele come como um cavalo. Deve fazer muito exercício para manter a boa forma. De
repente, recordo como lhe cai bem o pijama. A imagem é totalmente perturbadora.
Contorço-me desconfortavelmente. Ele me olha e eu ruborizo.
—
Eu daria tudo para saber o que está pensando neste exato momento, — ele
murmura.
Ruborizo
ainda mais.
Ele
sorri perversamente para mim.
—
Eu posso imaginar, — provoca-me.
—
Alegro-me de que não possa ler meus pensamentos.
—
Seus pensamentos não, Anastásia, mas seu corpo... isso conheço bastante bem
desde ontem. — Sua voz é sugestiva. Como pode mudar de humor tão rápido? É tão
volátil... É tão difícil seguir seu ritmo.
Chama
à garçonete e lhe pede a conta. Depois de pagar, levanta-se e me estende a mão.
—
Vamos. — Agarra-me pela mão e voltamos para carro. O inesperado dele é este
contato de sua pele, normal, íntimo. Não posso reconciliar este gesto corrente
e tenro com o que quer faz naquele quarto... O Quarto Vermelho da Dor.
Fazemos
a viagem de Olympia para Vancouver em silêncio, cada um afundado em seus
pensamentos. Quando estaciona em frente à porta de minha casa, são cinco horas
da tarde.
As
luzes estão acesas, então Kate está em casa, sem dúvida, empacotando, a menos
que Elliot ainda não tenha partido. Christian desliga o motor, então percebo
que tenho que me separar dele.
—
Quer entrar? — pergunto-lhe. Não quero que parta. Quero ficar mais tempo com
ele.
—
Não. Tenho trabalho para fazer, — ele diz simplesmente, me olhando com
expressão insondável.
Eu
olho para baixo, para as minhas mãos e entrelaço os dedos. De repente, me sinto
emotiva. Ele vai partir. Aproximando-se mais, ele pega uma de minhas mãos e
lentamente a leva à boca e beija suavemente a palma, bem a moda antiga. Meu
coração salta para minha boca.
—
Obrigado por este fim de semana, Anastásia. Foi... estupendo. Quarta-feira?
Passarei para lhe pegar no trabalho ou onde você quiser. — Ele diz suavemente.
—
Quarta-feira, — sussurro.
Ele
beija minha mão de novo e a coloca de volta em meu colo. Sai do carro,
aproxima-se de minha porta e abre. Por que, de repente, me sinto desolada? Isso
me dá um nó na garganta. Não quero que me veja assim. Fixo um sorriso em meu
rosto, saio do carro e me dirijo para a porta, sabendo que eu tenho que
enfrentar Kate e não quero enfrentar a Kate. Se fosse meu namorado ele entraria
comigo ou até dormiria comigo, mas não sei se vou me acostumar com esse jeito
dele. No meio caminho, eu giro e olho para ele. Levante o queixo, Steele,
eu me repreendo.
— Oh... à propósito, vesti uma de suas cuecas. — Dou para ele
um pequeno sorriso e puxo o elástico de sua cueca para que ele veja. Christian
abre a boca, surpreso. O que é uma grande reação. Meu humor muda imediatamente,
eu escorrego para dentro de casa, uma parte de mim querendo pular e dar socos
no ar. SIM! A minha deusa interior está encantada.
Kate está na sala de estar, colocando seus livros em caixas.
— Você voltou. Onde está Christian? Como você está? —
pergunta-me em tom febril, nervoso. Vem para mim, agarra-me pelos ombros e
examina minuciosamente meu rosto antes mesmo de me dizer olá.
Merda... Tenho que lutar com a insistência e a tenacidade de Kate, e
tenho na bolsa um documento legal assinado, que diz que não posso falar. Não é
uma saudável combinação.
— Bem, como foi? Não deixei de pensar em ti por um momento,
depois que Elliot partiu, claro. — Ela sorri maliciosamente.
Não posso evitar sorrir por sua preocupação e sua ardente
curiosidade, mas de repente, me dá vergonha.
Eu ruborizo. O que aconteceu foi muito íntimo. Tudo isso. Ver
e saber o que Christian esconde. Mas tenho que lhe dar alguns detalhes, porque
se não, não vai deixar-me em paz.
— Está tudo bem, Kate. Muito bem, eu penso, — digo-lhe em tom
tranquilo, tentando ocultar meu sorriso.
— Você pensa?
— Não tenho nada com o que comparar, não é? — digo-lhe,
encolhendo de ombros apologeticamente.
— Ele fez você gozar?
Caramba, como ela é direta. Eu fico vermelha.
— Sim, — eu murmuro, exasperada e como fez.
Kate me empurra até o sofá e nos sentamos. Ela agarra as
minhas mãos.
— Isso é bom. — Olha-me como se não acreditasse. — Foi sua
primeira vez. Uau, Christian deve saber o que se faz.
Oh, Kate, se você soubesse...
— Minha primeira vez foi terrível, — ela continua, fazendo
uma cara triste e engraçada.
— Anh? — Isso me interessa, era algo que ela nunca tinha me
contado antes.
— Sim. Steve Paton. No segundo grau. Um atleta babaca. —
Encolhe os ombros. — Foi muito brusco, e eu não estava preparada. Estávamos os
dois bêbados. Já sabe... o típico desastre adolescente, depois da festa de formatura.
Ugh, demorei meses para me decidir a voltar a tentar. E não com aquele inútil.
Eu era muito jovem. Você fez bem em esperar.
— Kate, isso parece horrível.
Kate parece melancólica.
— Sim, demorei quase um ano para ter meu primeiro orgasmo com
penetração, e aí está você... na primeira vez.
Concordo envergonhada. A minha deusa interior está sentada na
postura do lótus e parece serena, embora tenha um ardiloso sorriso
autocomplacente no rosto.
— Alegro-me de que tenha perdido a virgindade com um homem
que sabe o que se faz. — Ele pisca para mim com um olho. — E quando volta a
vê-lo de novo?
— Quarta-feira. Vamos jantar.
— Então você ainda gosta dele?
— Sim, mas não sei o que vai acontecer... no futuro.
— Por quê?
— É complicado, Kate. Você sabe... seu mundo é totalmente
diferente do meu.
Boa desculpa. Aceitável também. Muito melhor que... ele
tem um Quarto Vermelho da Dor e quer me converter em sua escrava sexual.
— Oh por favor, não permita que o dinheiro seja um problema,
Ana. Elliot me disse que é muito estranho que Christian saia com uma garota.
— Será que ele...? — pergunto-lhe, minha voz estava várias
oitavas mais aguda.
Tão obvio Steele! Meu subconsciente me olha movendo seu comprido dedo e logo se
transforma na balança da justiça para me lembrar que Christian poderia me
processar se eu revelasse demais.
Ah... O que pode fazer? Ficar com todo meu dinheiro? Tenho que me lembrar
de procurar no Google "pena por descumprir um acordo de
confidencialidade" quando fizer minha "pesquisa". É como se
ele me tivesse me passado lição de casa. Talvez eu possa ganhar um diploma.
Ruborizo me lembrando do meu A, esta manhã, no meu experimento na banheira.
— Ana, o que foi?
— Estava me lembrando de algo que Christian me disse.
— Você parece diferente, — Kate me diz com carinho.
— Eu estou diferente. Dolorida, — confesso-lhe.
— Dolorida?
— Um pouco. — Ruborizo-me.
— Eu também. Homens, — ela diz com uma careta de desgosto. —
São como animais. — Nós duas começamos a rir.
— Você também está dolorida? — pergunto-lhe surpreendida.
— Sim... excesso de uso.
Eu começo a rir.
— Fale-me mais sobre Elliot e seu excesso de uso, —
pergunto-lhe quando paro por fim. Eu posso sentir que estou relaxando, pela
primeira vez, desde que estava fazendo fila no banheiro do bar... antes da
chamada de telefone que começou tudo isto... quando admirava o senhor Grey à
distância. Dias felizes e sem complicações.
Kate se ruboriza. Oh, meu deus... Katherine Agnes
Kavanagh se converte em Anastásia Rose Steele. Lança-me um olhar ingênuo. Nunca
antes a tinha visto reagir assim por um homem.
Meu queixo cai tanto que chega ao chão. Onde está Kate? O
que fizeram com ela?
— Oh, Ana, — ela me diz entusiasmada. — Ele é tão... tão...
tudo. E quando nós... Oh... é fantástico. — Ela está tão alterada que logo não
pode completar uma frase.
— Eu penso que você está tentando me dizer que você gosta
dele.
Ela concorda com a cabeça, rindo como uma lunática.
— E vou vê-lo no sábado. Vai nos ajudar com a mudança. —
Junta as mãos, levanta do sofá e se dirige à janela fazendo piruetas. A
mudança. Merda, eu tinha esquecido disso, apesar de haver caixas por
toda parte.
— Muito amável de sua parte, — digo-lhe. Assim o conhecerei
também. Possivelmente possa me dar mais pistas sobre seu estranho e inquietante
irmão.
— Então, o que fizeram ontem à noite? — pergunto-lhe. Ela
inclina a cabeça para mim e levanta as sobrancelhas em um gesto que deve dizer:
"O que te parece que fizemos, idiota?".
— Mais ou menos o mesmo que vocês fizeram, mas nós jantamos
antes. — Ela sorri para mim. — Você realmente está bem? Parece um pouco
sobrecarregada.
— Estou sobrecarregada. Christian é muito intenso.
— Sim, já faço uma ideia. Mas ele foi bom para você?
— Sim, — tranquilizo-a. — Estou morta de fome. Quer que
prepare algo?
Ela concorda e coloca um par de livros em uma caixa.
— O que quer fazer com os livros de quatorze mil dólares? —
pergunta-me.
— Vou devolvê-los.
— Realmente?
— É um presente exagerado. Não posso aceitá-lo, especialmente
agora. — Sorrio, e Kate concorda com a cabeça.
— Eu entendo você. Chegou um par de cartas para você, e José
não deixou de ligar. Parecia desesperado.
— Vou ligar para ele, — murmuro evasiva. Se contar para Kate
sobre José, ela vai querer ele para o café da manhã. Recolho as cartas da mesa
e as abro.
— Ei, tenho entrevistas! Dentro de duas semanas, em Seattle,
para fazer estágio.
— Em uma editora?
— Para duas delas!
— Eu lhe disse que seu curiculum acadêmico lhe abriria
portas, Ana.
Kate já tem seu posto para fazer as práticas no The Seattle
Time, é obvio. Seu pai conhece alguém, que conhece alguém.
— Como Elliot se sente por você sair de férias? —
pergunto-lhe.
Kate se dirige para a cozinha, e pela primeira vez desde que
cheguei parece desconsolada.
— Ele entende. Uma parte de mim não quer partir, mas é
tentador demais ficar tomando banho de sol um par de semanas. Além disso, minha
mãe não deixa de insistir, porque acredita que serão nossas últimas férias em
família, antes que Ethan e eu comecemos a trabalhar a sério.
Eu nunca saí dos Estados Unidos. Kate vai por duas semanas a
Barbados, com seus pais e seu irmão, Ethan. Ficarei sozinha duas semanas, sem
Kate, na casa nova. Será estranho. Ethan esteve viajando pelo mundo desde o ano
passado, depois de graduar-se. Por um momento me pergunto se o verei antes que
saiam de férias. É um tipo muito simpático. O telefone me tira de meu devaneio.
— Deve ser José.
Suspiro. Sei que tenho que falar com ele. Levanto o telefone.
— Alô.
— Ana, você voltou! — exclama José aliviado.
— Obviamente. — Respondo-lhe com certo sarcasmo e rolo os
olhos para o telefone.
Ele fica em silencio por um momento.
— Posso ver você? Sinto muito sobre sexta-feira. Estava
bêbado... e você... bem. Ana, me perdoe, por favor.
— Claro que te perdoo, José. Mas não repita isso de novo.
Sabe quais são meus sentimentos por você.
Ele suspira profundamente, com tristeza.
— Eu sei, Ana. Mas pensei que se beijasse você, possivelmente
seus sentimentos mudassem.
— José eu te amo fraternamente, você é muito importante para
mim. É como o irmão que nunca tive. E isso não vai mudar. Você sabe disso. — Eu
sei que o estou magoando, mas é a verdade.
— Então, você saiu com ele? — pergunta-me com desdém.
— José, não sai com ninguém.
— Mas você passou a noite com ele.
— Não é da sua conta!
— É pelo dinheiro?
— José! Como se atreve? — grito-lhe, atônita por seu
atrevimento.
— Ana, — ele diz com voz queixosa, em tom de desculpa. Eu não
estou disposta a aguentar seus ciúmes mesquinhos. Sei que está machucado, mas
já tenho bastante lutando com Christian Grey.
— Talvez possamos tomar um café amanhã. Ligarei para você, —
digo-lhe em tom conciliador.
Ele é meu amigo e lhe tenho muito carinho. Mas neste momento
não estou precisando disso.
— Amanhã, então. Você me liga? — Sua voz esperançosa me
comove.
— Sim... boa noite, José. — Desligo, sem esperar sua resposta.
— O que foi tudo isto? — Katherine pergunta-me com as mãos
nos quadris. Eu decido que o melhor quer dizer a verdade. Parece mais obstinada
que nunca.
— Ele tentou me beijar na sexta-feira.
— José? E Christian Grey? Ana, seus feromônios devem
estar fazendo horas extras. No que estava pensando esse imbecil? — Ela sacode a
cabeça zangada e segue empacotando.
Quarenta e cinco minutos mais tarde, fizemos uma pausa para
degustar a especialidade da casa, minha lasanha.
Kate abre uma garrafa de vinho e nos sentamos para comer
entre as caixas, bebendo vinho tinto barato e vendo porcarias na televisão. Essa
é a normalidade. É bem recebida e tranquilizadora depois das últimas quarenta e
oito horas de... loucura. É minha primeira comida, em dois dias, sem preocupações,
sem que insistam e em paz. Qual o problema que Christian tem com a comida? Kate
recolhe os pratos enquanto eu acabo de empacotar o que fica na sala de estar.
Só deixamos o sofá, a televisão e a mesa. O que mais poderíamos necessitar? Só
falta empacotar o conteúdo de nossos quartos e a cozinha, e temos toda a semana
pela frente. Resultado!
O telefone volta a tocar. É Elliot. Kate me pisca um olho e
vai para o seu quarto, saltitando como se tivesse quatorze anos. É minha amiga
tem um namorado que parece que esta apaixonado por ela, liga para ela a noite
como um na morado deve fazer, eu quero isso para mim sei que o irmão dele não é
romântico assim, então não vou receber nenhuma ligação ou mensagem. Sei que Kate
deveria estar escrevendo seu discurso oficial, mas parece que Elliot é mais
importante. O que acontece com os homens Grey? O que os faz tão absorventes,
tão devoradores e tão irresistíveis? Tomo outro gole de vinho.
Faço uma rápida busca por algum programa de TV, mas no fundo
sei que estou me demorando de propósito. O contrato está queimando dentro de
minha bolsa. Terei forças para lê-lo esta noite?
Apoio à cabeça nas mãos. Tanto José como Christian querem
algo de mim. Com José é fácil. Mas Christian... Christian tem um campeonato
totalmente diferente, de manipulação, de entendimento. Uma parte de mim quer
sair correndo e se esconder. O que vou fazer? Penso em seus ardentes olhos
cinza, em seu intenso e provocador olhar e fico tensa. Ele nem está aqui, e eu
estou ligada. Isso não pode ser só sobre sexo, pode? Lembro de sua conversa
suave, esta manhã no café da manhã, a sua alegria com o meu prazer com o
passeio de helicóptero, ele tocando piano, essa música tão triste, doce e
comovedora...
Ele é uma pessoa muito complicada. E agora comecei a entender
por que. Um menino privado de adolescência, sexualmente abusado por uma malvada
senhora Robinson... não é estranho que pareça mais velho do que é. Meu coração
se enche de tristeza ao pensar no que no que ele deve ter passado. Sou muito
ingênua para saber exatamente do que se trata, mas a pesquisa deve me dar um
pouco de luz. Embora de verdade, quero saber? Quero explorar esse mundo do qual
não sei nada?
É um passo muito importante.
Se não o tivesse conhecido, seguiria tão feliz, alheia a tudo
isto. Minha mente se translada para a noite de ontem e a esta manhã... a
incrível e sensual sexualidade que experimentei. Quero dizer adeus a isso? Não! exclama meu
subconsciente... Minha deusa interior concorda em um silêncio zen, para mostrar
que está de acordo com ele.
Kate
volta para a sala de estar, sorrindo de orelha a orelha. Talvez ela esteja
apaixonada. Eu olho para ela, boquiaberta. Nunca se comportou assim.
—
Ana, vou para cama. Estou muito cansada.
—
Eu também, Kate.
Ela
me abraça.
—
Alegro-me que tenha voltado sã e salva. Há algo estranho em Christian, — ela
acrescenta em voz baixa, em tom de desculpa. Eu sorrio para tranquilizá-la,
embora pense... Como diabos ela sabe? Por isso ela será uma jornalista
tão boa, por sua infalível intuição.
Pego a minha bolsa,
vou para o meu quarto com passo desinteressado. Os esforços sexuais das últimas
horas e o total e absoluto dilema que me enfrento me deixaram esgotada.
Sento-me na cama, tiro da bolsa com cautela, o envelope de papel pardo e dou
voltas com ele entre as mãos. Estou segura de que quero saber até onde chega à
depravação de Christian? É tão assustador. Respiro fundo e com o coração na
garganta, eu abro o envelope.
Versão grey
Depois de
sentar-me, eu rolo a camisinha fora e atiro-a no cesto de lixo. Eu me viro para
Anastásia que está me olhando meio surpresa, meio horrorizada, com a chegada de
minha mãe e eu posso ver que ela está pensando o que minha mãe iria pensar dela
aqui na minha cama.
Dou-lhe
um sorriso malicioso e digo:
—
Vamos, temos que nos vestir... se quiser conhecer minha mãe. — Eu pulo da cama
e visto meu jeans, no comando. Anastásia, por outro lado, ainda está exaurida
na cama, lutando para se mover para fora de seu lugar, porque suas mãos ainda
estão atadas. Ela finalmente desiste.
—
Christian... não posso me mover. Ela me olhando perplexa.
Eu
sorrio o mais amplo possível, e desato suas mãos, embora eu teria gostado de
jogar com ela mais um pouco. Mais tarde, talvez... Eu gosto da ideia dela
amarrada, na minha cama, à minha mercê. É incrivelmente sex! E uma vez que ela
se esforçou para me tocar, muitas vezes, a gravata marcou seus pulsos em rosa.
A visão disto é sexy como o inferno e me põe ligado outra vez. Inferno! Eu olho
para isto por um minuto, mas eu não quero ficar duro antes de eu ir ver minha
mãe e apresentar a mulher em minha cama para ela. Eu a beijo levemente, e
sorrio. Eu olho para longe e fecho os olhos por um minuto. Eu não tenho tempo
para fodê-la de novo... Não quando minha mãe está esperando na sala de estar. Eu
quero tê-la encontrando minha mãe. Eu nunca fiz uma tentativa de apresentar
qualquer mulher para qualquer pessoa da minha família e ela já conheceu meu
irmão e agora isso. Ela é a minha primeira. Estranhamente, eu quero apresentar
Anastásia, quero exibi-la, mostrar que ela é minha. Há também uma noção
estranha de orgulho. Não é apenas minha conquista dela. É também algo mais.
Então, novamente, eu a reivindiquei de todas as formas possíveis, e isto seria
colocar outra reivindicação nela. Eu gosto da ideia.
—
Outra novidade, — eu reconheço. Os olhos dela crescem em pânico. Desde que eu
sei que eu sou o primeiro homem na vida dela, ela nunca realmente conheceu a
mãe de alguém na posição de uma amante, até nisso eu vou ser o primeiro dela.
—
Eu não tenho roupa limpa. — Ela completamente vermelha de vergonha já que minha
mãe praticamente nos pegou no flagra.
—Talvez
devesse ficar aqui. Ela diz.
—
Oh, não, você não vai, — Eu a ameaço. — Pode vestir algo meu. — Eu aponto para
as gavetas e digo que há roupas limpas que ela pode usar. Eu coloco uma camisa
branca, e corro meus dedos por meu cabelo pós foda, e eu estou pronto para
cumprimentar a minha mãe, mas eu quero que Anastásia venha . Eu tenho esse
desejo compulsivo de exibi-la, quase usá-la no meu braço. Eu balanço minha
cabeça com o sentimento. Anastásia, por outro lado ainda está sentada na cama,
e me olhando como um coelho assustado. Preocupada. Acho que ela pensa que eu
estou fazendo isso por obrigação e não é.
—
Anastásia, você ficaria bonita até com um saco. Não se preocupe, por favor. Eu
gostaria que conhecesse minha mãe. Se vista. Vou acalmá-la um pouco. — Aperto
os meus lábios. — Espero você no salão, dentro de cinco minutos, caso
contrário, eu virei e a arrastarei para fora daqui, com qualquer coisa que
esteja vestindo. Minhas camisetas estão nessa gaveta. As camisas estão no
closet. Sirva-se. — Olho com olhar de advertência. Ela fecha a cara. Porra, eu
quero que ela conheça minha mãe! Por que é tão complicado querer apresenta-la a
minha mãe? Com uma última olhadela eu a avalio, suavizando meu olhar, enquanto
o dela se estreita, e eu quero pular nela por aquele olhar, é tão malditamente
quente, ao invés disso eu sorrio para ela com ternura. Porque a Sra. Grey está
esperando na sala de estar; quanto mais cedo eu vá, melhor. Imagino o que
Taylor esta fazendo para segurar minha mãe por mais eficiente que ele seja sei
que não vai conseguir isso por muito tempo. Eu fecho a porta do quarto atrás de
mim para ela se preparar e entro na sala de estar.
Minha mãe está de pé com Taylor. Quando ela me
vê eu posso ver o brilho em seus olhos, questionando e muito curiosa.
Eu
ando para ela e a beijo brevemente nas bochechas. Nós não nos tocamos. Ela
entendeu que eu não gosto de ser tocado, e ela não o faz desde minha infância
ela sempre respeitou o meu jeito.
— Olá
mãe —, eu digo educadamente.
—Olá
Christian—, diz ela especulativamente. Ela está
inquieta e posso adivinhar o por quê. Ela pensa que eu tenho um cara aqui na
minha cama. Como ela me conhece pouco quando se trata de minha vida pessoal.
Ela tenta continuar com indiferença vou continuar esse joguinho com ela, quero
ver a reação dela quando ao invés de um homem sair a minha bela Ana.
—Bem,
eu não vi você por duas semanas, e eu estava ficando preocupada. Então, eu vim
aqui para ver se você gostaria de ir almoçar comigo? — Diz ela fazendo soar como uma
pergunta.
— Obrigado,
mãe — eu digo — Eu
adoraria, mas eu tenho planos para o dia. Eu tenho companhia — Curiosidade cresce em seus olhos, mas
ela é educada, e fica esperando eu me explicar. Minha mãe é uma mulher que
sempre anda impecavelmente bem vestida, que está ostentando um conjunto de
malha cor de caramelo com sapatos combinando. Ela está bem penteada e suas
unhas feitas como sempre. Sua maquiagem leve está no lugar, e seu cabelo em um
coque elegante, como se ela tivesse deixado o salão de beleza há alguns
minutos.
— Eu
tenho alguém especial aqui comigo — eu
digo para a minha mãe olhando para ela especulativamente, examinando sua
expressão. —
Você vai encontrar essa
pessoa em alguns minutos — eu
digo, enquanto educadamente a levo para o grande sofá para sentar.
A
resposta de minha mãe é automática e surpreendida, virando a cabeça para mim
com os olhos arregalados de excitação.
— Uma pessoa especial? — Ela
pergunta. É claro que isso é o que ela diria, eu sei muito bem que a final ela
achava que eu era um gay celibatário.Eu estou achando isso muito engraçado, ela
esta tentando parecer o mais compreensiva que pode, ela esta pensando que vai
sair um homem do meu quarto posso ver isso em as reação Eu estou ansioso para
refutar a ela... com a Srta Anastásia Steele para tanto! Eu não posso esperar
para ver a expressão de minha mãe quando ela ver Anastásia, uma mulher linda
saindo do meu quarto. Como se ela lê- se os meus pensamentos, Anastásia sai do
meu quarto, vestindo sua própria camisa da noite anterior, sua calça jeans, e
os seus sapatos Converse. Sua jaqueta, está inteligentemente cobrindo as marcas
deixadas pela ligadura de minha gravata de seda prata em seus pulsos. Menina
esperta! Seu cabelo está amarrado em um rabo de cavalo, mas ela ainda não
conseguiu disfarçar de todo de se mostrar recém fodida. Eu gosto disso! Vai
mostrar a minha mãe como o quanto gay eu sou. Muito... De alguma forma, eu
tenho um certo prazer em apresentá-la a minha mãe, como se assegurando um outro
direito sobre ela. Quando eu a vejo sair do meu quarto, eu sinto um pouco de
desejo por ela de novo, e eu me levanto para encontrá-la e digo:
— Aqui está. — para
minha mãe, a minha voz estranhamente matizada com orgulho e isto está refletido
em meu quente e apreciativo sorriso para Anastásia. Deus! Ela está maravilhosa!
Será que eu irei ter o suficiente dela algum dia?
Assim
que eu me levanto e dirijo o olhar para Anastásia, minha mãe vira a cabeça na
direção da porta do meu quarto, e eu posso ver o brilho apreciativo em seus
olhos. Mas também contem algum alívio oculto neles. Ela deve ter pensado que eu
ia permanecer solteiro toda a minha vida ou apareceria com um moreno alto. Se
ela apenas soubesse! Quando Anastásia se aproxima de mim, eu estendo a minha
mão e a alcanço, e seguro a parte baixa de suas costas enquanto eu a puxo para
perto de mim. Os olhos da minha mãe não perdem nada, e eu posso ver que ela
está anotando tudo com uma excitação mal contida, para contar sua apresentação
a Anastásia para o resto da família. Eu vejo que Elliot não os viu ainda para
falar sobre Ana e eu. Este pensamento aquece meus olhos, como em "nós".
Balanço a cabeça interiormente, e me volto para a minha mãe e a apresento
formalmente a ela.
— Mamãe, apresento-lhe Anastásia Steele. Anastásia, esta é
Grace Trevelyan-Grey.
Quando
minha mãe estende a mão a Anastásia, ela se comporta como qualquer mãe cujo
filho acaba de apresentar sua primeira namorada, dizendo:
— Prazer em conhecê-la. — Com toda a sinceridade dela completamente aliviada. Na
verdade, ela está radiante de alegria como uma nova mãe cujo bebê disse sua
primeira palavra ou deu o primeiro passo! Bem, de certa forma, é o meu primeiro
passo. Ela está encontrando uma mulher na minha vida, ou que eu espero manter
em minha vida, pela primeira vez. Para sempre! Há muito a ser dito sobre isto,
e sua reação me faz interiormente feliz, mas eu escondo meu sorriso.
Anastásia
alcança e aceita a mão da minha mãe e diz:
— Doutora Trevelyan-Grey. Apresentando-se timidamente. Minha mãe também parece
atordoada por esta beleza tímida. Eu não sei o que ela estava esperando, talvez
um exuberante namorado? Isto vai mostrar a ela! Mas o que ela encontra em
Anastásia é uma deslumbrante, despretensiosa beleza tímida e a Dra. Grey está
mais do que feliz de conhecê-la. Para minha surpresa, minha profissional, nunca
absurda mãe, vira-se para Anastásia e diz:
— Chame-me de Grace. — eu
franzo a testa. Ela nunca permitiu que alguém que acabou de conhecer a chame
por seu primeiro nome. Ela não é fria, mas ela geralmente é distante e,
principalmente, profissional. Então ela acrescenta:
— Usualmente sou
chamada de doutora Trevelyan, e a senhora Grey é minha sogra. — Ela diz, e pisca! Para Anastásia! O que
há com ela que cativa todos que a conhecem? Ela se vira para mim e dirige sua
pergunta para ambos, seus olhos acesos com curiosidade incontida,
— Então, como se
conheceram? — Jesus, mãe!
Eu respondo-lhe.
— Anastásia me entrevistou para a revista da faculdade,
porque esta semana vou entregar os diplomas de graduação.
— Então, você vai se graduar esta semana? — Minha mãe se vira e pergunta a ela.
— Sim. Ela
responde suavemente. Seu celular toca, ela fica um sem graça e diz — Desculpem-me. O
telefone está na cozinha. — Aproxima-se e pega o celular do balcão sem checar o
número. — Kate. Ela
responde dizendo. Mas alguma coisa me diz que não é sua colega de quarto. Meus
olhos se fixam nela com ciúme mal contido. Quem está chamando? Enquanto ela se
afasta para uma relativa privacidade, mas não antes de eu pegá-la dizendo.
— Olhe, José, agora não é um bom momento.
Porra!
Aí está, o fodido candidato a estuprador está chamando ela. Por que ele não a
deixa em paz? Minha mãe está dizendo algo, mas não consigo me concentrar. Minha
mente está vagando. Ela se move para o balcão, e eu a observo em cada passo,
como um predador para a presa, estreitando os olhos. Porque ela não disse que
esta comigo e o que ela quer esconder de mim ?
—Christian? — Minha mãe
diz.
—Desculpe mãe. O que você estava dizendo?
—Ela é
linda! Eu gostei muito dela —, ela
solta, o que momentaneamente me distrai, porque eu nunca tinha visto ela mal se
contendo antes. Dou-lhe um sorriso educado que não atinge meus olhos, é ela é
linda e tem um babaca querendo tirar ela de mim.
—Obrigado
—, eu digo educadamente, ainda olhando
para Anastásia sussurrando no telefone. Eu tenho que deixá-la saber que eu não
compartilho, e eu não quero que ela fique vendo outros caras. Eu a
reivindiquei, e eu não quero mais ninguém colocando reivindicações sobre ela.
Ela é minha! Ela tem que ser minha. Deus! Eu não posso conter esse ciúme em
mim! Eu só quero assim que r minha mãe se for eu tomá-la de novo, para que ela
saiba a quem ela pertence. Ela é minha! Quanto tempo será que ela vai falar com
ele? Desligue já! Porra!
O que diabos está errado comigo? Quando ela finalmente desliga o telefone, eu
lentamente dou um suspiro de alívio, meus olhos ainda fixos nela. Ela caminha
de volta para mim, enquanto minha mãe está resmungando algo sobre Elliot.
Quanto tempo será que ela vai falar com ele? Desligue já! Porra! O que diabos está errado
comigo? Quando ela finalmente desliga o telefone, eu lentamente dou um suspiro
de alívio, meus olhos ainda fixos nela. Ela caminha de volta para mim, enquanto
minha mãe está resmungando algo sobre Elliot.
—... De qualquer maneira, Elliot e disse que você estava por
aqui... Eu não o tinha visto por duas semanas, querido. — Elliot falou, hein? Ele disse a ela sobre Anastásia? É por
isso que ela está aqui?
—Disse, é? — Murmuro, ainda
olhando para Anastásia, sem demonstrar nada a nenhuma delas. Meu rosto
impassível está no lugar.
Minha mãe
continua a falar para mim.
— Pensei que poderíamos comer juntos, mas já vejo que tem
outros planos, assim não quero lhes interromper. — diz ela recolhendo seu casaco, e se
preparando para sair, ainda sorrindo e oferecendo-me o rosto para um beijo. Eu
beijo minha mãe rapidamente.
— Tenho que levar Anastásia para Portland.
Ela diz,
— É claro, querido. Anastásia foi um prazer lhe conhecer.
Espero que voltemos a nos ver. — Quando ela fala com Anastásia com uma adoração mal
contida, Ela estende suas mãos a Anastásia, sinceramente, completamente
encantada. Anastásia, tímida como sempre, pega a mão de minha mãe com um olhar
de surpresa em seu rosto, finalmente concordando.
Taylor
vem de seu escritório, sabendo que minha mãe está prestes a sair, e a encaminha
para a porta.
— Senhora Grey? — Ele pergunta.
— Obrigado, Taylor. — Ele a segue pelo salão e atravessam as
portas duplas que vão para o vestíbulo.
A última coisa que eu ouvi de minha mãe foi
ela agradecendo a Taylor educadamente. Assim que ela está fora do alcance de
minha voz, eu me viro para Anastásia e a encaro com minha crescente raiva.
— Então o fotógrafo
ligou para você? — Ela
parece um pouco assustada.
— Sim.
— O que queria? — Eu
digo de maneira uniforme, se o filho da
puta estivesse aqui, eu ia dar-lhe uma lição que ele não ia esquecer por um
longo tempo.
— Só me pedir perdão, já sabe... por sexta-feira. ela murmura vagamente
— Sei, — eu
digo, e ela aceitou o pedido de desculpas? É isso? Ele pede desculpas e ela
perdoa e está tudo bem com o quase estuprador? Enquanto eu estava organizando
meus pensamentos para nova observação, Taylor volta e me diz que há um problema
para o envio de ajuda a Darfur. Ele cumprimenta com a cabeça Anastásia, e
profissionalmente a saúda. Ela sorri para ele. Meu ciúme cresce em mim
novamente. Eu não quero vê-la sorrindo para cada cara que ela vê! Mesmo que
seja falta de educação. Será que ela não vê que ela pertence a mim?
Porra! Ainda não. Mas ela precisa saber. É por isso que eu quero que ela assine
o contrato. Dessa forma, ela não precisa pensar sobre qualquer um desses problemas
que estão me incomodando. Ela só tem que seguir as minhas instruções e minha
liderança.
— Taylor vive aqui? Ela
pergunta trazendo-me dos meus devaneios, embora nunca o meu olhar a tenha
deixado.
— Sim. — Eu
digo em um tom cortante. Ela me olha surpresa. Eu vou lidar com ela em um
minuto. Agora eu tenho o assunto Darfur nas mãos. Pego meu Blackberry do balcão
da cozinha, e chamo meu braço direito, Ros. — Ros, qual é o problema? — Ela me fala do problema com o envio de
alimentos por terra, onde os senhores da guerra são conhecidos por desviar
carregamentos de ajuda, colocando tanto a tripulação americana quanto a local
em perigo. Eu escuto Ros enquanto ainda estou olhando Anastásia com meus olhos
fixos. Eu tenho que tomá-la de novo e lembrá-la exatamente a quem ela pertence.
Ela parece confusa, perdida e incrivelmente pequena em meu salão. Ela abaixa o
olhar novamente, torcendo as mãos nervosamente.
Metade
de minha mente está ouvindo Ros, mas eu estou mais ocupado olhando e pensando
em Anastásia. Eu lentamente volto para Ros, quando ela diz:
— Quais
são suas ordens, Sr. Grey? Você quer que eles tentem uma rota diferente? ... Será como quiser, senhor.
— Não vou pôr a tripulação em perigo. Não, cancele-o...
Lançá-lo-emos do ar... Bom. — Eu
digo e desligo meu olhar não deixando Anastásia por um segundo.
Mesmo
os poucos minutos no telefone lidando com outra coisa não ajudaram e minha
raiva não diminuiu. Se Anastásia tivesse assinado o contrato, ela seria punida
agora por receber um telefonema do filho da puta. Entretanto, ela não assinou.
Assim, ela precisa ler e fazer isso o mais rápido possível. Eu olho para ela,
mais uma vez, e depois vou para o meu estúdio para trazer de volta o contrato
impresso. Eu entrego a ela secamente.
— Este é o contrato. Leia e o comentaremos no fim de semana
que vem. Sugiro que pesquise um pouco, para que saiba do que estamos falando. —
Eu tomo uma inspiração. —Bom, se aceitar e espero realmente que aceite. — eu
admito, mas a ansiedade aumenta em mim com a possibilidade de que ela pode não
aceitar, e meus olhos suavizam e quando eu falo de novo, há um apelo um pouco,
escondido na minha voz acrescento em tom mais suave, mas com firmeza.
—
Pesquisar? Ela pergunta
—
Você pode ficar surpresa com o que pode encontrar na internet — Eu digo, e, de
repente ela desanima. Ela não quer nosso acordo? O que há de errado? Sua
expressão facial me deixa preocupado. E se ela me achou arrogante e decide
contra o que eu estou pedindo a ela?
—
O que acontece? — Eu pergunto inclinando a cabeça.
—
Não tenho computador. Estou acostumada a utilizar os da faculdade. Verei se
posso utilizar o notebook de Kate.
Oh... Eu
posso resolver esse problema facilmente. Eu entrego-lhe o envelope grande
contendo o contrato. Sabendo
de suas reservas sobre receber presentes, eu digo.
—
Estou certo que posso... err, lhe emprestar um. Recolha suas coisas. Voltaremos
para Portland de carro e comeremos algo pelo caminho. Vou vestir-me.
—
Tenho que fazer uma ligação, — ela murmura.
Eu franzo
a testa. E se ela fôr chamá-lo? Eu tenho que saber.
—
Para o fotógrafo? — Pergunto com minha mandíbula apertada com raiva mal
contida. Ela pisca e olha confusa. — Eu
não gosto de compartilhar, senhorita Steele. Lembre-se disso. — Eu enuncio. Ela
está surpresa, me dando um olhar "qual é o seu problema?" Mas
não me importo.
Eu
digo em um tom gelado, de súbito me sentindo distante. Eu vou para o meu quarto
para me vestir, deixando-a de pé no meio da sala de boca aberta com a minha
breve bronca. Eu coloco uns poucos itens de vestuário em minha sacola de
bagagem de mão, uma vez que eu vou ficar em Portland para a cerimônia de
formatura. Então eu rapidamente me visto pronto para ir, mas ainda irritado sob
a superfície. Pego minha bolsa que eu acabo de arrumar e caminho para a sala de
estar. Minha mente ainda está se recuperando. Ela ainda não assinou o contrato.
Se ela tivesse assinado, eu teria o controle da situação. Mas neste momento, eu
não tenho controle sobre isso. Isso está me deixando mais irritado, mas eu faço
o meu melhor para ser educado. Ela ainda está de pé onde eu a deixei quando eu
saí. E esse sentimento, de não ter qualquer controle sobre seus assuntos, e ela
ser uma completa estranha às minhas expectativas, desejos e demandas, está me
deixando preocupado. Eu quero que ela saiba as minhas regras, aprenda e as
siga. Se ela sair da linha, como ela fez hoje, falando a esse filho da puta, eu
posso corrigir o seu comportamento por meio de punição, para minha satisfação,
e para que ela aprenda a se comportar dentro de meus limites.
Eu
estou na porta e olho para ela.
—
Pronta? — Eu pergunto. Ela concorda, hesitante, meus olhos apertam. Eu coloquei
minha jaqueta de couro sobre as minhas calças jeans penduradas dos quadris. Eu
vejo seus olhos visivelmente apreciando. Eu aprovo. Eu a vejo tentar esconder
um pequeno suspiro. Eu me acalmei, e não demonstro nada. Ela franze a testa.
— Amanhã, então, — eu
digo a Taylor lembrando-lhe que ele deve vir e me encontrar em Portland.
— Sim, senhor. Que carro vai levar, senhor?
Lança-me um rápido olhar.
— O R8.
— Boa viagem, senhor Grey. Senhorita Steele. — diz ele.
O
estranho olhar de Taylor para Anastásia me perturba. Talvez ele também
tornou-se, apaixonado por ela em um curto espaço de tempo. Ela é difícil de não
gostar. Conhecendo meus caminhos tortuosos, ele pode ter suas opiniões sobre
meu estilo de vida, mas eu não ligo para quais são elas. Ele faz parte da minha
equipe. Eu sou seu chefe. Taylor está comigo há quatro anos. Ele sabe para que
serve minha Sala de Jogos, e ele conheceu quase todas as minhas subs. Mas ele
também sabe que estilo de vida dominante e submissa era escolha delas. Isso me
dá uma pontada de culpa de que não é assim para Anastásia. Ela nunca teve
relações sexuais antes e muito menos o tipo de relacionamento em que eu estou
interessado. Taylor abre a porta para nós, sem demonstrar mais nada e sua
expressão é ilegível. Eu chamo o elevador. Anastásia está pensativa. Ela está
remoendo alguma coisa em sua mente. Eu passei a conhecer bem este seu lado nos
últimos dois dias. Ela pensa demais. Mas eu não posso deixá-la apenas pensando
demais sobre algo e então decidir me deixar, sem eu dar minha opinião.
Precisamos nos comunicar. Eu quero muito que isso funcione. Eu preciso disso...
Na verdade, eu nunca quis, ou
precisei tanto de alguma coisa antes! Existem essas emoções
estranhas percorrendo meu corpo e minha mente. O que eu sei é que eu a quero
desesperadamente. Eu não posso aguentar o suspense e pergunto:
— O que foi, Anastásia? — Ela me olha surpresa ao descobrir que eu sei que ela está
pensando sobre algo. Ugh! Esse lábio delicioso vai voltar para o cativeiro de
seus dentes de novo. Eu gemo, e alcanço e puxo seu queixo para liberar o lábio.
— Pare de morder o lábio ou a foderei no elevador, e não vou
me importar se entrar alguém ou não.
Sua
mandíbula cai aberta e ela fica vermelha cor de beterraba. Porque é que sua
reação é tão fodidamente hot para mim? De repente, ela parece mais jovem, mais
inocente para mim e me derreto por dentro. Eu não posso deixar de sorrir para
ela suavemente. Com um olhar, um corar, ela muda meu humor das profundezas do
desespero e do inferno para o céu. Ela
é como uma bela feiticeira, mágica mulher. Estou intimidado por ela! Ela
finalmente diz:
— Christian, tenho um problema.
— Oh, sim? — decidindo
falar sobre o que ela está remoendo. Ela
tem a minha total atenção, e eu estou segurando a minha respiração. Quando o
elevador chega, a porta se abre e eu a deixo entrar, mas ainda esperando por
ela para me dizer qual é o problema. Eu aperto para o nível do térreo. Eu
levanto minhas sobrancelhas para persuadi-la a falar sobre o seu problema.
— Bem, — diz
ela, e para, olhando para as mãos, e torcendo as mãos de novo, como se elas
tivessem uma pista secreta de como ajudá-la no que vai dizer. Em seguida, ela
encontra sua determinação, e fala. — Preciso falar com a Kate. Tenho muitas perguntas sobre
sexo, e você está muito comprometido. Se quiser que faça todas essas coisas,
como vou saber...? — diz
ela corando e à deriva, em seguida, toma sua resolução e acrescenta enquanto
meus olhos queimam, olhando para ela intensamente, e completamente prestando
atenção, tentando ler o que ela diz e o que ela omite em sua expressão e suas
palavras.
— É que não tenho pontos de referência. Ela olha
suplicante.
Oh
Deus! Como posso dizer não para ela suplicante, e implorando? Reviro os olhos.
Se é tão importante para ela, eu concordo
— Fale com ela se for preciso. — responde-me zangado. — Mas
se assegure de que não comente nada com o Elliot.
eu
digo. Ela me faz ficar exasperado algumas vezes. Mas eu tenho que lembrá-la
sobre o envolvimento de Elliot com sua companheira de quarto. Ela não deve
falar nada com meu irmão. De repente eu sinto que ela está como um
porco-espinho, levantando seus espinhos para defender sua colega de quarto, sua
melhor amiga. Ela está totalmente ao lado dela. Eu aprovo. Ela é leal!
— Kate não faria algo assim, como eu não diria a você nada do
que ela me conte sobre Elliot... se me contasse algo.
— Bom, a diferença é que não me interessa sua vida sexual — eu
murmuro em tom seco. — Elliot é um
bastardo curioso. Mas lhe fale só do que temos feito até agora, — Dou-lhe um aviso.
— Ela, provavelmente, me cortaria as bolas se soubesse o que
quero fazer contigo, — eu
digo baixinho. Ela é como eu. Determinada, não absurda, e uma trituradora de
bolas.
— Ok, — ela
concorda balançando a cabeça. Sua resposta me faz sorrir. Quanto mais cedo ela
se submeter a mim, mais cedo eu posso lhe dizer o que fazer, em vez de tentar
negociar um comportamento, e ficar exasperado em troca, como eu estou agora! Eu
realmente quero que ela assine o seu contrato, e logo.
— Quanto antes se submeta para mim
melhor, assim acabamos com tudo isto — eu murmuro.
— Acabamos com o que? Ela
pergunta confusa.
Como
ela pode não saber o que ela está fazendo? Ela vai contra a minha vontade,
apesar do fato de eu continuar dizendo a ela que eu quero ser o único a
responder suas perguntas. Eu quero ser o professor, o instrutor. Ela assinou um
NDA para não discutir nada com ninguém, mas ela quer ir para a sua colega de
quarto e falar com ela sobre coisas que ela assinou que ela não faria. Ela é
exasperante. Eu suspiro, e digo:
— Com seus desafios. — Ela
parece incrédula e confusa. Eu me curvo para baixo e levanto seu queixo para
cima, e planto um beijo em seus lábios enquanto o elevador “ding” aberto. Eu
seguro sua mão e a levo para fora do elevador. Eu a levo para o meu R8 preto.
— Bonito carro, — ela
murmura secamente quando ela o vê. Ela está tirando sarro de mim? Eu amo seus
modos provocadores. Isto faz algo em mim que eu não posso explicar. Encontro-me
sorrindo. —
Eu sei, — eu digo. É o
meu outro baby, além de Anastásia, é claro. Não importa o quanto ela ferva meu
sangue, com sua rebeldia, suas observações despreocupadas e seu comportamento
inocente apenas tiram o meu fôlego, e eu me sinto como um outro jovem com ela.
Apenas eu, Christian ... nenhuma alma esmagada pela merda fodida do meu passado. Apenas um homem jovem levando uma jovem
mulher para um passeio de carro num dia encantador; muito claro e simples...
Muito comum. De repente eu tenho este desejo esmagador de
mostrar-lhe tudo. Eu quero colocar o mundo a seus pés. Eu pego sua mão, e a
levo até a porta do passageiro, abrindo-a para ela. Ela sobe, e "uau...",
diz ela achando-o surpreendentemente baixo. Eu sorrio.É um carro esporte,
baby, baixo centro de gravidade para velocidade. Eu ando para o lado do
condutor, abro a porta do motorista e entro no carro.
— Então, que tipo de carro é esse?
— Um Audi R8 Spyder. Como faz um dia lindo, podemos baixar a
capota. Há um boné de beisebol aí. Na verdade, deve haver dois. Ele aponta para
uma caixa. — E óculos de sol se você quiser. Acrescento.
Ela concorda com a cabeça. Quando nós colocamos nosso cinto de segurança, e ela
está pegando os bonés de beisebol para nós, eu ligo o carro. O MP3 player é
ligado automaticamente e é Bruce Springsteen cantando. Uma canção linda em um
dia tão lindo com uma mulher adorável. Eu não posso me segurar e rio com
alegria, e digo:
— Vai ter que gostar do Bruce, — enquanto eu saio da vaga do
estacionamento e da garagem do Escala. É uma bela manhã de maio, em Seattle.
Nós dirigimos através do tráfego. Eu estou perdido em pensamentos sobre ela.
Sobre esta linda mulher sentada ao meu lado. Tão perto, mas tão longe. O que
ela vai pensar do conteúdo do contrato? Será que ela vai concordar com ele?
Será que ela vai ficar com medo, e correr para as montanhas? Eu balanço levemente minha cabeça um pouco
fora dos meus devaneios, e me concentro na canção de Bruce. Eu dirijo na
I-5 em direção ao sul para Portland. A capota do conversível abaixada, o vento
varre as nossas cabeças sobre os bonés e óculos de sol. Quando Bruce diz:
"Eu posso te levar mais alto... Oh, eu estou em fogo, " eu
viro meu olhar para Anastásia. Ela não tem ideia de quanto é adequada esta
canção para definir meus sentimentos por ela. Eu também acordo no meio da noite
com meus lençóis molhados dos pesadelos, e a sensação residual do meu passado
como ele descreveu: "como um trem de carga correndo no meio da minha
cabeça", e não tem Anastásia estado esfriando meu desejo? Como posso
deixá-la ir? Será que ela não percebe o quanto eu a desejo?
Como pode
alguém que acabei de conhecer significar tanto para mim? Como ela pode criar
espaço para ela na minha alma escura, se é que a mesma ainda está presente,
criando espaço dentro de mim tão rápido? Como pode alguém tão inocente como ela
fazer isso? Eu estou em fogo por ela! Se ela soubesse!
Droga!
Tudo o que posso fazer é olhar para ela. Eu estou em fogo, desejo, e
necessidade dela, meus lábios se contraem em um sorriso. Eu estendo minha mão
direita lentamente para ela e coloco-a em seu joelho, apenas apertando
suavemente. Sua resposta é automática. Assim que nós nos tocamos, ou nos conectamos
de qualquer maneira possível, a corrente começa a fluir, e circular entre nós.
— Tem fome? — Pergunto
com a voz rouca, com desejo na minha voz.
— Não especialmente. diz
ela. Estou descontente porque ela quase não come nada embora eu percebi que ela
está com fome de mim. Mas ainda assim... É uma das minhas regras que ela tem
que comer corretamente para manter-se saudável.
— Você tem que comer, Anastásia, — Eu a lembro de que ela deve comer.
— Conheço um lugar fantástico perto de Olympia. Pararemos
ali. — Ela suspira, eu
escondo um pequeno sorriso, eu aperto seu joelho novamente com fome de sua
reação. E imediatamente sua respiração se altera. Ela quer mais. Eu removo
minha mão e coloco-a novamente no volante. Expectativa. Isso é metade da
diversão, e o sexo é amplificado com ela em muitos níveis. É uma grande
ferramenta para o controle também. Uma que eu dominei muito, muito bem. Eu
aperto o meu pé no acelerador e ganho velocidade através da auto-estrada,
enquanto Anastásia olha para mim com um tipo diferente de fome.
Chegamos
ao restaurante. Não é um lugar grande, mas um local pequeno e charmoso com
cadeiras e toalhas de mesa aleatoriamente combinadas. A comida, porém, é ótima
embora também seja simples.
— Fazia tempo que não vinha aqui. Não se pode escolher...
Preparam o que caçaram ou recolheram. Eu
faço uma cara e ela começa a rir da minha expressão dissimulada. Um som tão
bonito, despreocupado, e jovem! Eu amo isso! A garçonete vem para pegar o
nosso pedido de bebidas. Ela ostenta sua franja loira e parece frustrada
enquanto ela tenta chamar a minha atenção mas eu a ignoro, enquanto Anastásia
está discretamente tentando observar seu comportamento e minha reação. Eu aprovo! Ela é ciumenta, gosto de
saber que ele tem esse sentimento em relação a mim o que faz algo em mim, e eu
sinto minha ereção crescer.
Vendo
que Anastásia não tem muita experiência em escolher o vinho, peço,
— Dois copos do Pinot Grigio, — mas ela franze os lábios como se
desaprovando. Eu fico frustrado. Eu conheço vinho, e ela não. Encontro-me
cobrando dela, dizendo:
— O que?
Ela
se encolhe, baixa seu olhar como se machucada,
— Eu queria uma Coca-cola light, — ela sussurra.
Não.
Isso não é uma boa escolha. Primeiro de tudo, tem sacarina que provoca câncer.
E a minha escolha de vinho é um bom vinho.
— O Pinot Grigio daqui é um vinho decente. Irá bem com a
comida, tragam o que nos trouxerem, — Eu
explico para ela. Ela concorda.
— Tragam o que trouxerem?
— Sim.
Sinto-me
surpreso por sua aquiescência pois ela normalmente refutaria com sua própria
opinião
— Minha mãe gostou de você, —
eu digo a ela
mudando de assunto, e ela está completamente surpresa com isso.
— Sério? — Diz
ela ficando vermelha. Mesmo elogios são difíceis para ela de aceitar, embora
ela seja bem merecedora deles.
— Oh sim. Sempre pensou que eu fosse gay.
Ela
franze o cenho.
— Por que ela pensava que é gay? — Ela pergunta confusa.
— Porque nunca me viu com uma garota. Sua cabeça ligeiramente se ajeita, e
ela deixa escapar
— Oh... com nenhuma das quinze?
Eu
sorrio. Ela lembrou. Ela estava prestando atenção.
— Tem boa memória. Não, com nenhuma das quinze. — É uma primeira vez
— Oh.
— Olhe, Anastásia, para mim também foi um fim de semana de
novidades, — eu digo mergulhando no pensamento do
que isso poderia significar.
— Foi?
— Nunca tinha dormido com ninguém, nunca tinha tido relações
sexuais em minha cama, nunca tinha levado uma garota no Charlie Tango e nunca
tinha apresentado uma mulher para minha mãe. O que você está fazendo comigo? — Eu digo desarmado, meu olhar intenso. Posso imaginar estar sem ela, mesmo depois
desse tempo curto de conhecê-la? Meu subconsciente me diz "infelizmente,
não"..
Depois
que nossos vinhos chegam, ela toma um gole rápido para conseguir um pouco de
coragem para algo que ela quer dizer. Meu olhar para ela é intenso.
— Eu gostei muito deste fim de semana, — ela sussurra. Meus olhos se estreitam
enquanto suspendo a minha respiração. Como ela pode me fazer suspirar com estas
simples palavras? Os lábios tão malditamente sexy? Ela morde o lábio,
distraidamente.
— Pare de morder o lábio, — eu resmungo sabendo muito bem que isto vai ser minha
ruína com minha crescente ereção, ela suspira e os dentes liberam o lábio do
cativeiro..
— Eu também, — minha voz
rouca.
— O que é sexo baunilha? — Ela sussurra, como se ela não quisesse que os outros a
ouçam. Ela pergunta me fazendo sorrir de orelha a orelha
— Sexo convencional, Anastásia. Sem brinquedos, nem
acessórios. — ele encolhe os ombros. — Você sabe... bom, a verdade é que não
sabe, mas isso é o que significa.
— Oh. — ela
diz ainda especulando e remoendo algo na cabeça.
Quando
a comida chega,
— Sopa de urtigas, — informa-nos a garçonete, dando meia
volta e retornando zangada à cozinha, acho que é porqe eu ignoro a garçonete. Não é que eu
estivesse minimamente interessado nela. Como eu poderia estar interessado em
alguém mais além de Anastásia? Quando ela deixou nossa comida e saiu, Anastásia
deu uma risadinha, e isso é o som mais lindo que eu já ouvi. Tão despreocupada,
tão melódica, tão condizente com ela. Perfeitamente adorável!
— Que som adorável, — murmuro.
— Por que você nunca fez sexo baunilha antes? Você sempre
fez... err, o que faz? — ela
pergunta. Eu lentamente concordo com a cabeça, e suspiro. Como posso explicar a
ela que Elena me seduziu em uma idade jovem, e eu não conheci mais nada? Ela
olha para mim esperando uma resposta. Eu finalmente prefiro a verdade e digo,
— Mais ou menos.
. — Uma amiga de minha mãe me seduziu quando eu tinha quinze
anos. Sua boca cai
aberta, seu rosto fica desapontado, entristecido.
— Oh. eu
ouço, juntamente com um suspiro que escapa. Eu leio seus lábios dizendo:
"meu Deus!", Mas nenhum som lhe escapa. Seu olhar muda.
— Seus gostos eram muito especiais. Fui seu submisso durante
seis anos. — dou de ombros.
Passado, negócio encerrado. Sua boca ainda está aberta. Pela primeira vez, sua
boca inteligente está sem palavras
— Oh. —
— Então, eu sei o que isso implica, Anastásia. — Ela continua a olhar incapaz de
digerir a notícia, como se ela tivesse comido algo ruim, e estivesse fazendo
ela ficar doente.
Eu
viro minha cabeça,
— A verdade é que não tive uma introdução ao sexo muito
corrente.
Sua
boca encontra a sua voz, finalmente.
— E alguma vez saiu com alguém na faculdade?
— Não. — eu
balanço minha cabeça.
— Por quê? — Eu
não acho que ela realmente quer saber a resposta para isso. Mas eu pergunto de
qualquer maneira.
— Você, realmente, quer saber?
— Sim. Diz
ela, com firmeza. Hmm, ela está curiosa sobre mim.
— Porque não quis. Ela era tudo o que queria ou necessitava.
Além disso, ela iria me castigar. — sorrio
com carinho com a memória. Ela teria me espancado muito. Seus olhos escurecem
com raiva, sua mandíbula endurece, mas ela fala com calma.
— Então, ela era uma amiga de sua mãe, quantos anos ela tinha?
Onde
ela está indo com isso, mas eu respondo.
— Tinha idade suficiente para saber o que fazia.
— Você ainda a vê? — Ela
faz a pergunta que a está queimando agora.
— Sim. — eu
digo calmamente. Ela tem decepção em seus olhos, e preocupação.
— Ainda... bem...? — Ela
fala arrastadamente, os olhos intensos, e cheios de preocupação, com o rosto
ficando pálido. Eu não a vi tão palida nem quando ela regou o canteiro de
flores no jardim da frente daquele bar.
— Não. — eu
balanço minha cabeça. Estou realmente feliz de ver o ciúme crescendo nela
pensando numa competição. — Ela é uma boa amiga. Acrescento.
-Oh. Sua mãe sabe?
Ela
então me pergunta a mais idiota das perguntas. Pior que a pergunta"você é
gay, Sr. Grey?"
O
que ela está pensando? Oh mãe, a propósito, uma de suas boas amigas me seduziu
quando eu tinha 15 anos, e nós tivemos um relacionamento durante seis anos.
Agora nós somos apenas bons amigos. Minha mãe não compreenderia a complexidade
do nosso relacionamento.
Ela
permanece em silêncio de novo. Ela está pensando, remoendo. Ponderando sobre o
que ouviu e não é de seu agrado. Ela toma um gole do vinho. A comida chega, mas
ela está apenas olhando para ela como se a garçonete tivesse trazido um prato
de esterco.
— Claro que não.
— Mas não pode ter sido em tempo integral? — Ela apenas olha, sem palavras mais uma
vez.
— Bem, eu era apesar de não vê-la o tempo todo. Era...
difícil. Afinal, eu ainda estava na escola e mais tarde, na faculdade. Coma,
Anastásia.
— Não tenho fome, Christian, de verdade. diz ela distante.
— Coma, — Eu
digo com firmeza, lentamente, ameaçador. Ela só olha pra mim. Ela não parece se
importar com o meu tom de voz ameaçador.
— Espere um momento, — diz
ela, e me surpreende. Ela está certa. Muita informação para absorver eu murmuro.
— Ok, — eu
concordo.
Ela
está pensando novamente. Remoendo. Eu não quero que o meu passado de merda
afete sua decisão. Ela parece preocupada. Eu espero que ela fale. Ela
finalmente levanta os olhos.
— Assim será a nossa... nossa relação? — Ela sussurra. —
Estará me dando ordens todo o momento? — pergunta-me em um sussurro, sem me
atrever a me olhar.
— Sim, - eu
confirmo. Mas é mais do que isso.
— Já vejo.
— E o que mais que eu queira que faça, — acrescento em voz
baixa e fervorosa.
Ela
parece cética. Seu rosto diz. "É,
cara, certo!" Seus olhos se estreitando. Ela baixa os bonitos olhos azuis
até a mesa novamente olhando para as mãos pequenas, desta vez até mesmo as mãos
são incapazes de se mover, imóveis, perdidas, como ela.
— É um grande passo, —
diz ela e come um pouco
de sua comida distraidamente.
— Sim, é. Ele eu
digo. Quando eu fecho meus olhos, eu não quero que ela escorregue por entre
meus dedos decidindo contra nosso acordo. Eu quero que ela mantenha a mente
aberta. Mas eu não posso, eu não vou influenciar sua decisão de uma forma ou de
outra. Ela merece o melhor. Isto é tudo com ela. Ela tem que ser a única a
tomar a decisão final.
— Anastásia, tem que seguir seu instinto. Pesquise um pouco,
leia o contrato... Não tenho problema em comentar qualquer detalhe. Estarei em
Portland até na sexta-feira, se por acaso quiser que falemos sobre isso antes
do fim de semana. eu
digo. Estou nervoso diante desta linda mulher. Ela é inteligente, ela é linda,
ela é talentosa e além do mais, ela é uma negociadora dura, inesperado de
alguém que parece submissa, mas é muito independente.
— Ligue-me ... talvez, pudéssemos jantar... digamos na
quarta-feira? Na verdade, quero que isto funcione. Nunca quis tanto. Eu pergunto. Ela não diz nada, não
demonstra nada. Este olhar em branco novamente. Ela fica impassível, melhor até
do que eu neste exato momento. Merda! E se isso não é impassível, e ela está
decidindo contra nosso acordo. Eu não posso aguentar isto. Ela tem que pelo
menos considerar. Nem quando eu comecei a minha empresa, e nem quando eu
encontrei qualquer outra mulher, nem com nenhuma aquisição. É ela! Esta mulher
que eu reivindiquei de todas as formas. Eu a quero. Eu preciso dela! Meus olhos
estão ardendo de desejo por ela!
—O que aconteceu com as outras quinze? — Ela deixa escapar. Sua pergunta me
surpreende:
— Coisas distintas, mas ao fim e ao cabo se reduz a... — É
isso mesmo. Eu não era compatível com nenhuma delas. Ela tem preocupação em
seus olhos. Por quê? Descrença.
— Incompatibilidade. — Eu encolho os ombros.
— E acredita que eu poderia ser compatível contigo? — Ela diz, a voz baixa, preocupada,
arrastada, agora quase inaudível.
— Sim. — Eu
digo com fervor. Eu quero que ela saiba isto, e acredite em mim, porque é a
verdade.
— Então, já não vê nenhuma de ex. — Ela pergunta com uma outra preocupação
numa corrente de ciúmes. Isso é bom nem tudo esta perdido.Ela ainda gosta de
mim, apesar de todas as minhas declarações
— Não, Anastásia. Eu não. Sou monógamo em meus
relacionamentos. — Eu
quero que ela saiba que ela será a única quando tivermos nosso acordo.
— Já vejo. — Ela
não demonstra nada, ela está aliviada?
— Pesquise um pouco, Anastásia. — Eu digo. Ela coloca o garfo para baixo,
e para de comer. Eu não posso tê-la sem comer. Ela quase não comeu nada nos
últimos dois dias. Eu não sei como ela consegue funcionar mal comendo qualquer
alimento. Essa é outra razão pela qual ela precisa assinar o contrato, para que
eu possa ter certeza que ela vai cuidar de si mesma.
— Só isso? Isso é tudo o que vai comer? Eu questiono minha boca numa linha
fina. Ela não diz nada, apenas acena com a cabeça. Eu não quero abusar de minha
sorte aqui. Eu tenho que escolher minhas batalhas com ela. E comida não está no
topo da lista. Eu como e limpo meu prato
enquanto
ela se contorce na cadeira, desconfortável. Ela está cheia de pensamentos, e eu
sei que ela está analisando minhas informações, e mais um monte de outras
coisas que estão passando por sua mente, enquanto seu rosto se altera e se
altera. O que eu daria para saber o que ela está pensando agora! E ela está se
contorcendo... desconfortavelmente. Isso pode ser atribuído a minha conquista
dela.
— Eu daria tudo para saber o que está pensando
neste exato momento, — eu sussurro. E ela cora até a raiz dos cabelos. Entendo.
Isso é o que ela está pensando. Onde eu estive, como eu a reivindiquei, e me
agrada saber que tenho esse efeito sobre ela. Dou-lhe um sorriso lascivo.
—
Eu posso imaginar, — eu sussurro.
—
Alegro-me de que não possa ler meus pensamentos.
—
Seus pensamentos não, Anastásia, mas seu corpo... isso conheço bastante bem
desde ontem. — eu digo sugestivamente. Eu quero essa mulher. Lembro-me de nossa
experiência também. Não é só ela que está afetada. Eu também!
Eu
movimento a garçonete pela conta. Eu pago, — Vamos? Pergunto.E
levantamos para irmos embora. Eu estendo
a minha mão para receber a dela. Quando as pontas dos nossos dedos se tocam, a
conexão é feita de novo, e esta maldita corrente prazerosa encontra o seu
caminho através de nós. Ela sente isso também. Está no seu suspiro. Eu a levo
de volta para o carro, e abro a porta do passageiro para ela. Ela entra. Ela
está calma e pensando em todas as minhas revelações para ela nesta manhã. Eu
quero tão malditamente que isso funcione! E se ela disser não? Vou deixá-la ir?
Será que vou ficar bem se ela está com algum outro filho da puta como o
fotógrafo, ou o presunçoso Princetoniano da loja, ou alguém como eles?
Eu tenho
que deixá-la tomar sua própria decisão, mas eu estou morrendo de ciúmes. Deus!
Dou-lhe um olhar de soslaio. A proximidade é envolvente. O ar está carregado
com eletricidade, e seu aroma é inebriante. Todo puro, todo caseiro, todo
mulher, todo Anastásia!
Eu dou o
sinal e saio da autoestrada. Eu entro na sua rua e, finalmente, em seu complexo
de apartamentos, e entro em uma vaga do estacionamento, desligando o motor.
Por
um momento, olhamos um para o outro sem palavras. Finalmente, ela se reajusta e
pergunta com alguma emoção desconhecida,
—
Quer entrar?
—
Não. Tenho trabalho para fazer, — eu digo. Eu quero, mas não posso ficar tão
perto dela. Eu tenho que dar-lhe espaço, e eu tenho que me dar espaço. Me
testar. Testar a minha vontade. E também preciso me testar saber como vou ficar
sem ela, caso ela me dizer não. Eu tenho que saber se é um desejo real, querer,
ou alguma outra coisa. Ela está muito fascinante nesta proximidade.
Minha
resposta a deixa triste, mas ela abaixa o olhar novamente para as mãos e não
está disposta a mostrar suas emoções. Maldita
mulher! Eu não aguento mais! Tomo sua mão direita, e a puxo em meus
lábios e beijo cada junta dos dedos, fazendo-a ofegar. Eu me vejo fazendo com
ela coisas que eu normalmente não estaria fazendo. Ela tem admiração e adoração
em seus olhos com o meu gesto. Estamos trancados mais uma vez em nosso próprio
pequeno planeta, uma bolha assim. Meu cérebro finalmente se conecta com o resto
do meu corpo e minhas pernas encontram sua função. Eu saio do carro e me
movimento para o lado do passageiro. Eu abro sua porta, estendendo minha mão
para ela. Ela aceita. Eu estou cheio dessas emoções estranhas novamente.
—
Obrigado por este fim de semana, Anastásia. Foi... estupendo. Quarta-feira?
Passarei para lhe pegar no trabalho ou onde você quiser. — Eu me calo
suavemente.
—
Quarta-feira, — diz ela simplesmente. Eu beijo sua mão novamente e a coloco de
volta em seu colo. Saio do carro, aproximo da porta dela e abro. Ela vira a
cabeça para o lado. Ela está em um tumulto emocional também. Ela olha desolada,
confusa e triste. Mas ela esconde o rosto de mim, e se vira para ir embora
segurando seu nariz no ar. Lembrando-me do jeito que ela foi embora no meio da
rua, após a sessão de fotos. O que está errado? Quando ela vai embora, ela se
vira para mim com uma reflexão tardia.
— Oh..., ela
me puxa do meu emaranhado de pensamentos à propósito, vesti uma de suas cuecas. — Dou para ele um
pequeno sorriso e puxo o elástico de sua cueca para que ele veja. — E mostra o cós de minha cueca boxer
brevemente. Minha boca cai aberta. Estou completamente chocado! Ela me chocou
mais uma vez! Ela, de cueca, em minha boxer é fodidamente sex! Se eu não tivesse trabalho a fazer, e se não
estivéssemos em um estacionamento aberto, eu foderia ela no capô do meu carro!
Ela sorri alegremente vendo meu rosto, e volta-se convencida, e vai embora,
deixando-me em pé, parado, com meu olhar chocado para ela. No momento em que eu
consigo conectar-me com o sul do meu corpo, eu faço minhas pernas caminharem de
volta para o carro, aperto o cinto e me afasto do estacionamento. Eu me dirijo
para o Hotel Heathman. Taylor deve estar me esperando no hotel. Chego ao hotel,
e um manobrista corre até mim com reverência. Eu lanço as chaves para ele.
—Sr. Grey! — Cumprimenta o
porteiro.
Eu pego
meu Blackberry, pressionando o botão de atalho.
—Sim, senhor —, responde
Taylor.
—Eu estou aqui—, eu digo.
— Sim
senhor, sua suíte de costume está pronta. Eu trouxe tudo que você pediu.
—Eu vou
te ver imediatamente. Eu preciso ser atualizado.
—Sim,
senhor—, diz Taylor. — Eu desligo
Outra
semana esperando. Porra! Eu odeio esperar. E desta vez eu provei a Srta.
Steele. Vai ser muito mais difícil de esperar até quarta-feira. Eu entro no
hotel com os pensamentos em Anastásia. Eu já estou sentindo falta dela. Como
ela mudou o meu mundo em tão pouco tempo, isso é assustador eu estou muito
dependente dela, se ela não aceitar o que eu estou propondo? Varias perguntas
começam a vir em minha cabeça, Como será a minha vida sem ela? Vou conseguir
aceitar um não dela? Eu vou querer uma vida sem ela? Com certeza não. Uma vida
sem ela não é vida, ela me faz eu me sentir vivo de uma maneira que eu nunca me
senti antes ela tem um poder sobre mim de uma, tal maneira que me deixa muito
feliz, mas isso me da medo. Ela conquistou o Elliot, minha mãe e Taylor, não
posso esquecer aqueles dois babacas o fotografo e carinha de Princeton.
Quarta-feira
então. Eu não posso "não" ter uma maneira de ficar em contato
com ela, talvez eu ligue para ela, não saber o que ela está fazendo, com quem
ela está falando, o pensamento disto já está me matando. Eu não acho que eu
posso desistir dela. Não importa o quão justo eu quero ser para ela. Ela me
reivindicou tanto quanto eu a reivindiquei. Eu sei que sete alguma coisa por
mim também, ela me escolheu para ser o primeiro dela, isso deve ter algum significado,
começo a me lembrar desse fim de semana, um sorriso bobo vem logo no meu rosto
e meu amiguinho também se anima só em pensar nela. Por agora, controle-se
Grey!
Entro
no prédio do hotel, vou até o lobby, e até os elevadores. Pressiono o botão de
chamada. A lembrança dela no elevador ainda está fresca. Eu me decido. Se eu
não a tiver, eu vou ficar louco! Grey,
respire. Eu entro no elevador, e as
suas portas se fecham sobre mim com os meus pensamentos sobre Anastásia.
Versão
Grace
De: Grace
Grey
Assunto:
Trabalhando para viver
Data: 22
de maio de 2011 09:47
Para:
Oi
tudo bem? Espero que esteja ontem sai do meu plantão, apesar de não precisar
mais fazer os plantões ainda mais final de semana, mas esses plantões me fazem
fazer a diferença na vida das pessoas fui direto para o Esclava fazer os
cabelos e as unhas a final tenho que ficar linda para o meu maridão, ah ele te
manda lembranças. As crianças estão lindas, sei que você esta pensando, mas
para mim eles sempre serão meus bebês minhas crianças, Mia esta na França,
volta essa semana ainda agora ela é uma chefe de cozinha, Carrick, não gostou
muito, ontem fiquei sabendo que Elliot e Christian estão ficando mais próximo
você não faz ideia como fiquei feliz, eu sempre quis isso o Chris sempre foi
tão distante de nós e depois do lance da faculdade, isso piorou, mas ele provou
que nós estávamos errados e hoje ele é um dos cinco CEOs do Estados Unidos, mas nem parece por mais que
ele não perceba tem um bom coração, super protetor comigo, com Carrick , Elliot com Mia então ele é o extremo da proteção, tadinha essa sofre é o
Elliot pegando pé dela com o Christian pegando no pé, na mão até acho
engraçado, eles são a nossa felicidade, as vezes me pergunto se seriam unidos
assim se fossem irmãos de sangue, na época da confusão do Chris, Mia e Elliot
ficaram ao lado do irmão só voltaram a falar com a gente quando o Chris voltou
a falar , era uma tristeza alegre,
tristeza por eles não esta falando com a gente mais alegria por eles serem tão
unidos tão cúmplices um do outro. Eu agora estou para indo para casa do Chris
Elliot disse que ele esta na cidade, já faz duas semanas que não o vejo estou
com saudades dele, assim quando chegar eu te enviou outro e-mail para te falar
como foi, beijos.
Grace.
Clico
para salvar na pasta de rascunho e vou para casa de rascunho e vou para casa do
meu filhote, não sei se devo ligar para ele antes, não quero fazer uma surpresa
para ele. O meu carro esta cadastrado no prédio dele mesmo não vou ter problema
em subir. Assim que eu chego Taylor me recebe na porta vou logo entrando, gosto
do Taylor ele é mais que braço direito do meu filho, sinto que Chris é como
filho para ele, só por isso gosto dele.
Ai meu
Deus acabo de levar um soco na boca do estomago, estou paralisada não sei se
saio correndo ou se fico, o meu filho sempre foi bem — Oi Taylor bom
dia, vim ver meu filho
— Sr ª Grey o seu
filho ainda esta na cama
Quando
ele fala isso para imediatamente, Christian sempre acordo super cedo, ele deve
estar doente, quando eu for no quarto dele, ai sim ele vai ficar doente de
verdade, fica se sentindo mal nem me avisa a esse menino, nem adianta o Taylor
tentar me impedir vou entrar no quarto do meu filho, acho que ele não tem noção
do perigo, subo o tom a minha voz para que Taylor saiba que eu não estou
brincando e vou entrar nesse quarto.
—
Se ainda está na cama, tem que estar doente. Ele nunca está na cama a estas
horas. Christian nunca se levanta tarde.
—
Senhora Grey, por favor.
—
Taylor, não pode me impedir de ver meu filho.
—
Senhora Grey, ele não está sozinho.
—
O que quer dizer com não está sozinho?
—
Está com alguém.
— Oh...
discreto
sobre sua vida pessoal, nós sempre achamos que ele fosse gay e por ele não
achar sua opção adequada achamos que ele se tornou celibatário, ele sempre foi muito
exigente com sigo mesmo, se até a agora ele se preservou em relação a sua
sexualidade, não vai ser eu que vou expo ele em uma situação que ele não que
ele não esteja no controle e ele é o senhor controle em pessoa, não sei por que
ele não se assumiu para nós, não somos preconceituosos se ele é homossexual,
heterossexual ou bissexual não importa só queremos que ele seja feliz, tenho que respeitar sua privacidade, quando
estou preste a sair ele vem para sala, meu Deus ele estava transando, que
situação mais constrangedora, mas vou fingir que não notei nada.
— Olá
mãe —, ele me diz educadamente, não parece
estar chateado por eu ter vindo sem avisar.
— Olá
Christian—, digo especulativamente. Eu estou
inquieta não sei como agir, se pergunto alguma coisa ou ignoro a final ele esta
com namorado dele e eu o peguei no flagra, vou conversar um pouco chamo para
almoçar e vou embora, já que ele esta acompanhado, queria um buraco para eu
entrar. —Bem,
eu não vi você por duas semanas, e eu estava ficando preocupada. Então, eu vim
aqui para ver se você gostaria de ir almoçar comigo? — Digo já esperando um não como
resposta e eu poder ir logo em borá e sair dessa situação embaraçosa.
— Obrigado,
mãe — ele diz — Eu
adoraria, mas eu tenho planos para o dia. Eu tenho companhia.
Ao dizer isso ele aguça minha curiosidade, mas vou esperar ele dizer alguma coisa não
vou perguntar.
— Eu
tenho alguém especial aqui comigo e você vai encontrar essa pessoa em alguns
minutos.
Ele
diz, enquanto educadamente me leva para o grande sofá para eu me sentar. Ai ele
não quer que eu vá embora e vai me apresentar ao namorado, nem acredito ele
esta apaixonado e talvez nem tenha percebido ainda, chamando de pessoas especial
e quer que eu conheça. Ele fica me olhando especulativamente, examinando minha expressão. Tenho que ficar calma e não deixar
transparecer minha ansiedade, a final de contas essa não é a primeira vez que
conheço a namorada de um filho meu, Elliot e Mia nunca levaram namorados lá em
casa, mas sempre quando ele estava gostando nos falavam e nos apresentavam em
algum restaurante.
— Uma pessoa especial?
Eu pergunto. Ele esta pensativo e ansioso tento disfarçar quando olho para a
porta do quarto vejo uma mulher linda saindo do
quarto dele, vestindo camisa, calça jeans, sapatos Converse e uma jaqueta.
Seu cabelo está amarrado em um rabo de cavalo, parece esta envergonhada assim
como Christian esta com de que acabou de fazer sexo e pela cara dela foi um bom
sexo, o meu filho que eu pensava que fosse gay ou fosse ficar para titio é bom
de cama, estou perdida boba não sei, ela também é discreta, podia ter vindo de
camisola ou com uma camisa dele para se mostrar, mas ele preferiu vir com as
próprias, já gosto dela. Ele diz todo dono de si.
— Aqui está. — Ele esta voz
cheio orgulho que está refletido o seu quente e apreciativo sorriso para a
menina. Ele olha para mim e ele tem um certo prazer em apresentá-la para mim,
ele se levanta para encontra-la. Quando a menina se aproxima dele, ele estende a mão para ela alcançá-lo e segura a parte baixa de suas costas dela enquanto
eu a puxa para perto dele. Ai o meu filho é romântico também, ele também é
super protetor com ela também, a Mia que vai gostar de saber que agora ele vai
pegar mais leve com ela, não vejo a hora de falar para Carrick e mandar o
e-mail, os avós dele também vão gostar dela ela parecer ser tão doce não posso
assusta-la, será que o Elliot a conhece? E não me contou nada, ah esses meus
filhos. Tenho que organizar alguma coisa para apresenta-la a família, já que
ela é especial. Ele se volta para a mim e finalmente apresenta formalmente a sua
pessoa especial.
— Mamãe, apresento-lhe Anastásia Steele. Anastásia, esta é
Grace Trevelyan-Grey.
Não
sei por que ele foi tão formal assim, a Anastácia vai ficar com medo de mim
mesmo antes de me conhecer. Estendo a minha mão para Anastásia, ela quem diria
que o meu Chris me apresentaria uma namorada Anastácia é a primeira namorada
dele pelo menos a que ele me apresentou, estendo minha mão e vou logo dizendo.
— Prazer em conhecê-la, — Com toda a sinceridade dela completamente aliviada. Eu na
verdade, estou radiante o meu menino esta apaixonado posso ver em seus olhos e
na forma que ele olha para ela e a forma que ele se comporta com ela e eu vejo
como ela olha para ele com admiração paixão como ele fosse o único homem para
ela. O meu menino esta apaixonado. Anastásia
vem mais para próxima de mim aceita a minha mão e diz.
— Doutora Trevelyan-Grey. Apresentando-se timidamente. Ela é linda e educada e esta
toda envergonha, tenho que conquistar ela também, se ela conquistou o meu
menino mais complicado ela é realmente especial.viro-me para Anastásia e digo.
— Chame-me de Grace. — Vejo
meu filho franzindo a testa. Ele sabe que só faço isso quando tenho intimidade,
para tranquiliza-lo. Eu acrescento. — Usualmente sou chamada de doutora Trevelyan, e a senhora
Grey é minha sogra. Eu digo
e pisco! Para Anastásia! Essa menina me cativou não sei por que. Eu me viro
para o Christian e dirijo a minha pergunta para ambos, com meus olhos acesos
com curiosidade incontida, tenho que saber como começou tudo isso.
— Então, como se
conheceram?
— Anastásia me entrevistou para a revista da faculdade,
porque esta semana vou entregar os diplomas de graduação.
Hum, uma menina bonita e inteligente, tenho que puxar assunto
com ela. Então pergunto
— Então, você vai se graduar esta semana?
— Sim. Ela
responde suavemente. Seu celular toca, ela fica um sem graça e diz — Desculpem-me. O
telefone está na cozinha. — Aproxima-se e pega o celular do balcão sem checar o
número. — Kate. Ela
responde dizendo. Essa Kate deve ser irmã dela ou uma grande amiga, ela se
afasta e meu filhote parece uma águia e quando ela se afasta para ter uma relativa privacidade, e
diz.
— Olhe, José, agora não é um bom momento.
Os
olhos dele parecem que está em brasa, pelo jeito esse tal José é um concorrente
do meu filho, como Christian é bobo não vê que a menina esta apaixonada por
ele. Começo a puxar assunto com ele para ver se distraiu ele, mas ele não
consegue nem ouvir o que eu estou dizendo, homens quando estão apaixonados, ele
observa cada movimento dela como um predador observa sua presa, acho até que
esta até lendo os lábio dela eu até acho engraçado tenho que mudar o foco dele.
—Christian? — Eu digo.
—Desculpe mãe. O que você estava dizendo?
—Ela é
linda! Eu gostei muito dela—, Pronto
consegui distraí-lo. Ele me dá um sorriso educado que não atinge meus olhos,
parece que ele concorda comigo.
—Obrigado
—, ele diz educadamente, ainda olhando
para Anastásia sussurrando no telefone. Quando ela finalmente desliga o
telefone, ele lentamente dá um suspiro de alívio, ainda com seus olhos ainda
fixos nela. Ela caminha de volta para ele, aproveito para falar da minha conversa
com o Elliot , mas essa ligação incomodou tanto ele que ele nem percebeu que
quando ela desligou o telefone venho para os braços dele.
—... De qualquer maneira, Elliot e disse que você estava por
aqui... Eu não o tinha visto por duas semanas, querido.
—Disse, é? — Ele murmura, ainda
olhando para Anastásia, sem demonstrar nada a nenhuma delas. O rosto dele é impassível
está no lugar. Continuo falando e dando minha visita por encerrada.
— Pensei que poderíamos comer juntos, mas já vejo que tem
outros planos, assim não quero lhes interromper. — eu digo já recolhendo meu casaco, e me
preparando para sair, ainda sorrindo e ofereço o meu rosto para um beijo do meu
filho. Ele me beija rapidamente.
— Tenho que levar Anastásia para Portland. — Ele diz
— É claro, querido. Anastásia foi um prazer lhe conhecer.
Espero que voltemos a nos ver. — Falo para
Anastásia, tomara que nos vejamos novamente, gosto de ver o meu menino assim
como ele esta. Eu estendo minhas mãos para Anastásia, eu completamente
encantada. Anastásia é tímida pega a minha mão
com um olhar de surpresa em seu rosto, finalmente concordando.
Taylor
vem de seu escritório, sabendo que eu prestes a sair, e a encaminha para a
porta.
— Senhora Grey? — Ele pergunta.
— Obrigado, Taylor. — Ele a segue pelo salão e atravessam as
portas duplas que vão para o vestíbulo.
A
última coisa que eu faço é agradeçer ao Taylor e vou embora. Estou no elevador
estou radiante, feliz o meu menino esta apaixonado não sei para quem eu conto
primeiro, eu queria que a minha Mia estivesse aqui nós somos mais que mãe e
filha somos amigas e muito, cúmplices uma da outra, também tinha ser minha
menina tinha o pai e dois irmãos super protetores. Não vejo a hora de falar
para famílias toda sobre essa menina encantadora. Pego o meu carro e dirijo
super contente não vejo a hora de chegar em casa, isso e da uma ideia.
Encontro o meu marido na sala lendo um
processo.
— Nada disso! Hoje domingo não é dia de
trabalho — Vou logo dizendo tirando o processo da mão dele sentando no colo
dele.
— O que você queria
que eu fizesse, já que você decidiu me abandonar. — Ele fala me dando um beijo.
— Deixa de ser bobo, eu
só ia almoçar com o nosso filho e depois eu viria para casa para passar o resto
do dia com você.
— É me fazendo de segunda
opção, tudo bem mais eu te amo mesmo assim.
— O que acontecendo
com você, você esta tão carente?
— Não é isso amor, eu
queria que ter sido covidado, eu tinha planejado em ir no hospital te buscar
tomarmos um café juntos depois íamos no museu e almoçaríamos juntos naquele
restaurante italiano que você gosta tão.
— A meu amor me
desculpa, por ter estragado os seus planos é que depois que eu falei com
Elliot, eu fiquei tão feliz que eles estão ficando mais próximos e disse que o
Christian estava aqui e fazia duas semanas que não o via que não pensei duas
sem vê-lo e eu não te chamei que eu queria saber mais sobre essa aproximação
deles dois, mas pode deixar a próxima eu te chamo, o que eu tenho que fazer
para me redimir com o meu maridão — Digo dando um beijo apaixonado nele.
— A Sr ª. Grey pensa
que com seus beijos vai conseguir fazer esquecer que fiquei como segunda opção?
— Sim.
— Como me conhece
minha amada esposa.
— A meu amor, para
compensar vou fazer um fuzile a putanesca, para o almoço e uma torta de maçã
como sobremesa, o que você acha?
— Eu acho uma ótima
ideia, vou na nossa adega pegar um bom vinho para acompanhar.
— Maravilhosa ideia,
mas você lava a louça, — olhei para ele com aquele olhar do gato de botas do
filme Shrek.
—Definitivamente Sr
ª. Grey você não joga limpo, eu lavo a louça o que fez senhora mudar de ideia ?
— Quando cheguei na
casa do Christian ele tinha outros planos.
—Ele não podia
cancelar para almoçar com a mãe dele?
—Não é isso meu
querido, ele estava acompanhado. — Meu marido para e fica me olhando.
—Acompanhado? Como
assim? Um encontro? Ele pergunta querendo saber detalhes.
— Isso mesmo e não
adianta ficar perguntando só vou dizer o que ele disse para mim, ele estava com
uma pessoa muito especial, o resto você vai saber quando eles vierem aqui em
casa. — Ele ficou olhando com um ar interrogativo.
—É nem então é assim,
vai ficar escondendo as coisas de mim.
— Eu não estou
escondendo nada, tudo ao seu tempo e me da uma taça desse vinho, se não vai ter
almoço. — Digo encerrar o assunto, ele percebe e não pergunta mais nada esta e
damos continuidade ao preparo do nosso almoço.
Versão Carrick
Quando começo a ver um processo, minha
Grace chega radiante da casa do nosso filho, o que me espanta um pouco já que
ela disse que iria almoçar com ele e nem tinha me convidado, o que me deixou um
pouco chateado, ainda mais que eu tinha planejado uma tarde romântica para nós
dois. Então ela disse que os nossos meninos estão ficando mais próximos o que
também me deixou feliz, ele sempre foi um distante, ainda mais depois que eu
não concordei quando ele quis abandonar a faculdade, ficamos um tempo sem
contato eles três contra eu e Grace, ela também no início concordo comigo, mas
depois que os nossos filhos se afastaram de nós foi tudo muito complicado. O
meu filho provou que eu estava errado, hoje ele é um dos homens mais rico do
nosso país, depois fui pedir desculpas a ele até entendeu o meu ponto de vista,
nós voltamos aos tempos de paz, mas não voltou a ser como era antes. Apesar de
todos os aborrecimentos eu e Grace tivemos a certeza que criamos bem os nossos
filhos, ele mostraram que tem personalidade, defenderam o seu ponto de vista e
acima de tudo o três ficaram unidos, eu e Grace conseguimos passar para eles o
sentido de família.
Depois que eu disse a ela o que tinha
planejado, para o domingo, ela me contou como foi na casa do nosso filho, ela
esta toda misteriosa com o que aconteceu na casa dele, tentei com que ela me
falasse, mas ela ficou misteriosa, porém tinha um brilho no olhar, ela ficou de
cuidar do nosso almoço e eu do vinho e da limpeza da cozinha.
Grace é o centro da nossa família, eu e
ela nos conhecemos na faculdade nós fazíamos algumas matérias juntos, eu
querendo fazer direito e ela medicina, quando nossos olhos se cruzaram foi amor
à primeira vista da minha parte, ela nem me notou, fiz questão de fazer alguns
trabalhos de grupo com ela até que finalmente a conquistei, ela foi se tornando
a melhor pediatra do nosso país e eu um grande advogado, Deus não quis que nós
tivéssemos nossos filhos de sangue, mas hoje nossos sabemos que ele tinha um
plano maior para nós, nos deu três filho que se parecem ter saído de nós,
talvez se fossem nossos filhos de sangue não seriam tão nossos como eles são. Uma coisa que Grace sempre fez questão, para
não esquecermos a nossa origem e valores e a nossas crianças terem o pé no chão
é que eles tinham que fazer as atividades domesticas e nos fins de semanas nós
sempre dispensamos os nossos empregados domésticos, só fica a família e cuidávamos
de tudo eu e as crianças cuidávamos da casa e ela no sábado cuidava dos
lanches, depois nós juntos ajudávamos as
crianças com as tarefas escolares no domingo era o dia do almoço de família,
acho que foi assim que a nossa Mia começou a se interessar por culinária. Isso
que manter eu e Grace unidos na crise que nós tivemos e até hoje fazemos isso
final semana é só nós dois ou nossos filhos estão aqui, isso só não acontece
quando fazemos algum evento.
Pelo jeito muito em breve teremos um
evento familiar nossa Mia vai voltar em breve para nossa casa e como agora o
nosso filho Christian esta com uma pessoas especial, Grace não quis me falar
nada sobre essa pessoa, mas se Grace gostou dela deve ser uma pessoas especial
mesmo, minha esposa nunca erra em seus julgamentos das pessoas, mas eu estou
curioso para conhecer o namorado do meu filho.
Versão José
Finalmente consegui falar Ana, acho
que agora vai ficar mais difícil ela querer alguma coisa comigo, Kate foi
totalmente evasiva comigo, ou seja, ela esta dando apoio a ela, deu para
perceber que Ana estava com ele estavam em Seattle, ele esta fazendo de tudo
para que Ana seja dele. Agora só sou perguntas será que ela passou o fim de
semana com ele? O só estava com ele hoje? Por que ele tinha que aparecer agora
e o que ele realmente quer com ela? Só quer uma aventura o um relacionamento
sério? Tenho que torcer que seja a primeira opção, pois quando ele for embora
eu vou estar ao lado dela, quando ele for embora. Ela disse que depois nós
conversaríamos, mas não disse que me perdoava, eu vou focar em reconquistar a
confiança dela a sua amizade ai eu vejo se tento conquista-la.
Versão Kate
Eu e
Elliot estamos saboreando o nosso jantar japonês, ele gostou da surpresa que eu
fiz, ele esta falando do seu trabalho que a sua empresa de engenharia, todo
orgulhoso que chega a ser contagiante, ele diz que a sua empresa de engenharia é
a maior e a mais conceituada do mercado na área da construção com de tecnologia
ecológica e sustentável e referencia nessa área, que já ganhou vários prêmios e
tem uma área em sua empresa voltada só para pesquisa nessa área. Que tudo
começou quando ele era voluntario em uma ONG, de construção de casas para os
menos favorecidos, ai ele se apaixonou pela engenharia e começou sua empresa
com colegas da faculdade, mas quando quis torna-la mais ecológica e sustentável
possível eles não quiseram ai ele trabalhou dia e noite para comprar a parte
deles. Fico olhando para ele maravilhada.
— Que foi? Eu estou
sendo chato? — Ele pergunta
—Não, eu estou
adorando é tão bom ouvir você falar que contagia, eu nunca tinha pensado em
ecologia e sustentabilidades dessa forma eu não sei nada sobre isso.
—Isso é ótimo! — Ele
diz com olhos brilhando.
—Por quê?
— Mais um motivo para
nós ficarmos juntos, eu vou gostar muito de passar para você tudo que eu sei.
— E eu vou amar aprender.
—E você fale de você
e seus planos?
— Eu amo o jornalismo
assim como você sou determinada, quando eu quero uma coisa, enquanto eu não
consigo, eu não desisto, pergunta ao seu irmão como eu não sosseguei enquanto
ele a entrevista, ligava para a secretaria dele mais de três vezes no dia, mas
seu irmão é tinhoso, ai eu tive que falar com o meu pai, eu não gostei muito de
fazer isso gosto de conseguir tudo pelo meu próprio esforço, até o emprego que
eu consegui para depois da formatura foi pelo meu mérito, por mais que as
pessoas ache que foi por intermédio do meu pai. — Em quanto eu falava ele me
olhava totalmente encantado, parece até hipnotizado, quando eu ia perguntar se
ele estava gostando, ele pergunta.
— Quer dizer que você
entrevistou o meu irmão?
—Não, no dia amanheci
com uma gripe e praticamente implorei, para Ana ela ir no meu lugar, imagina só
depois de tanto trabalho, ele não iria marcar para outro dia. Ai A Ana foi fez
a entrevista, depois ele nos concedeu a uma sessão de fotos ao invés de estar
devendo uma para Ana eu estou devendo duas, a entrevista vai sair na revista da
universidade, ficou tão boa que eu deixei o meu cargo de editora chefe em grande
estilo.
—Então se você
tivesse ir fazer a entrevista com o meu irmão, você que estaria com ele agora e
não a Ana? Tenho que agradecer a uma gripe por nós estarmos juntos?
Faço uma careta.
—Herg. Não definitivamente
não ele faz o meu tipo, desculpa ele é seu irmão, mas eu acho ele um pouco
estranho por mim nem a Ana estaria com ele e até ela ficar com ele eu achava que
ele era gay, até coloquei essa pergunta
na entrevista.
Ele me olha meio
atônito, será que ele não gostou de eu dizer que Ana não era para estar com
Christian, ele vai ter que se acostumar não posso ficar medindo o tempo todo o
que vou falar com ele.
— Não acredito você
perguntou se ele era gay? Nem nós da família tivemos coragem de fazer essa pergunta para ele, e
você fez eu não acredito nisso.
— Como assim não
estou entendendo? Eu tenho quer saber o que isso quer dizer.
—Nós da família
sempre achamos que ele fosse gay e se eu não tivesse visto a maneira que ele
ficou quando a Ana ligou, eu estaria desconfiado que ele quisesse esconder
alguma coisa, então em relação Ana você pode ficar tranquila pelo jeito que ele
ficou Ana mexeu realmente com ele. Assim que sair a matéria eu quero ler, tenho
que me acostumar com uma namorada jornalista.
— Não precisa esperar
eu vou mandar para o seu e-mail. Então quer dizer que eu não era a pensar que
ele era gay, isso chega a ser engraçado.
— Verdade, outra
coisa se ele não faz o seu tipo, tenho que saber com o que eu tenho que me
preocupar.
—Não acredito que
você esta me fazendo essa pergunta? Pensei que você já soubesse qual é o meu
tipo, já que você não sabe eu vou te dizer— Me levanto e vou em direção a ele e
sento no colo dele. — Você Elliot Grey, você que faz o meu tipo, em todos os
sentidos. — Assim que eu termino de dizer dou beijo, que vai ficando mais
quente, suas mãos começam a passear pelo meu corpo, e as minhas pelo corpo
dele, já estou toda molhada, eu sinto sua ereção já quase sem fôlego eu
sussurro — E a sobremesa?
— Eu disse que você
seria a minha sobremesa e eu quero a minha sobremesa agora, para mostrar como
eu gostei de saber que eu sou seu tipo, pois você também o meu tipo e eu te
quero agora. —Ele me diz cheio de desejo.
— Para de falar e me
possuir agora — Assim que eu terminei de falar ele rasga a minha calcinha e me
penetra rapidamente e continua a fazer os movimentos rápidos que delicia
estamos com tanto desejo um do outro que gozamos juntos. Ainda com a respiração
alterada ele diz.
— Ai que sobremesa
deliciosa.
—Amo seu senso de
humor, quero comer minhas bananas carameladas.
— Tudo, mas não saia
do meu colo, gosto de tê-la no meu colo.
— Deu para perceber —
Dou uma gargalhada e pego as bananas e como e dou na boca dele. Depois comermos
ele tira a mesa e coloca a louça na maquina, quando faço a menção de ir tomar
banho ele diz.
—Se vai tomar banho,
coloque a mesma roupa, pois ainda quero mais da minha gueixa.
— Ok, você que manda.
— Dou beijo e vou para o banho, assim que eu entro no banho, quando estou em
baixo do chuveiro sinto a as mãos e o corpo de Elliot.
—O que você fez
comigo mulher que eu não consigo ficar longe de você?
—Eu que faço essa
pergunta, eu não me caso de você e te quero cada vez mais.
Ficamos em baixo do
chuveiro namorando, mas só nos beijamos e acariciamos um a outro, quando começo
a querer mais ele me detém e diz.
—Não! Eu quero só te
dar um banho e te namorar, eu te quero em sua cama e como gueixa sempre tive
essa fantasia e eu quero realizar todas as minhas fantasias com você.
— Elliot vou realizar
todas as suas fantasias e vou ser sua melhor realidade.
—Se isso for um sonho
eu não quero acordar! — Ele me diz já me beijando. Foi um banho demorado com
muito carinho. Saímos do banho ele me enxuga e vai para o quarto dizendo.
— Estou indo para o
quarto esperar minha gueixa.
Só em falar isso me
deixa excitada, me arrumo, mas antes de ir lembro da Ana será que esta todo
bem? Então envio uma mensagem para ela.
*Tudo OK Ana*
Dou um tempo ela não responde, deve estar
tudo bem se o Christian fizer alguma coisa a ela, ele vai ser ver comigo.
Vou para quarto Elliot esta deitado na
cama com pijama de seda, então me sento na cama de joelho e digo.
—Elliot San o que
deseja que sua gueixa faça?
—Minha queixa, faça o
que você quiser quero que você me seduza com os seus dotes de queixa.
— O desejo do Elliot
San é uma ordem.
Fui até a onde guardo
minhas roupas de cama, peguei os meus edredons mais macios forrei no chão,
Elliot só me observava peguei minhas velas aromáticas que Ana me deu que eu
pensei que nunca usaria que também são óleos de massagens acendi em volta e coloquei
também alguns vasinhos de flores e coloco uma musica suave. Fui até a cama e
disse
—Elliot San venha,
por favor — Eu estendo as minhas mãos para ele ai ele levanta, nós ficamos frente a frente, começo desabotoar a
blusa do pijama dele depois que todos os botões estavam abertos, tirei a blusa
bem devagar beijando seu rosto fui descendo pelo pescoço depois nos peitos e
alisando os pelos dele, fui descendo beijando o corpo dele fiz um carinho com a
língua no umbigo dele, senti que ele estava se controlando, quando ele tentou
mexer olhei para ele com a cara feia ai ele entendeu, que era para ficar quieto
fui tirando o short do pijama, ele sem
cueca fiquei feliz em ver que ele me desejava usei o meu auto controle para não
abocanhar aquele pau maravilho, se eu fizesse isso não iria conseguir fazer o
que eu queria, só dei um beijinho na ponta ele da um suspiro, vou beijando em
volta e vou beijando as coxas cabeludas e forte do meu homem, beijando quando o
short estar no calcanhar levanto um pé dele beijo tiro uma das pernas do short,
beijo o outro pé ele levanta o pé tiro o short e dobro e coloco no canto, vou subindo beijando a perna dele
volto a ficar em pé frente a frente a ele. Abro o meu quimono, mas não tiro
mostro que estou sem soutien e com uma calcinha pequena e sexy, ele repira
fundo.
—Elliot San deite de bruços
aqui, por favor — Ele me obedece e deita, sento na cintura dele com as
penas de cada lado, deito em sua costas
passo minhas unhas das mãos até a altura dos braços e sussurro em sei ouvido.
— Elliot Grey, hoje eu
estou realizando uma das suas fantasias essa a primeira de muitas que realizaremos
juntos, só de pensar em você fico toda molhada, você é um homem muito gostoso,
que me faz gozar de uma maneira que nunca pensei que seria possível. Quero
leva-lo ao paraíso com as minhas mãos.
Volto a sentar na
cintura pego uma das velas derramo um pouco do óleo na minha mão para sentir a
temperatura, que esta ótima eu derramo dês da base da coluna até o pescoço,
começo massageando as costas
dele de cima até em baixo, com movimentos circulares e regulares, insisto
principalmente sobre a coluna vertebral. Não se esqueço do pescoço e dos ombros.
Depois começo uma massagem relaxante, sento em seus calcanhares dou palmadas na parte de cima das coxas com a palma da
mão. Desço ao longo de uma das pernas depois na outra depois faço nas duas
pernas ao mesmo tempo quando chego aos seus tornozelos, mudo de posição fico de
joelhos na altura das coxas dele, as pernas dele estão no meio das minhas faço sobre
os pés e os tornozelos. Primeiro um pé em um tornozelo depois no outro pé e no
outro tornozelo, faço tudo bem devagar, após esse breve momento de massagem
relaxante, derramo o óleo em meios seios, barriga e coxas começo esfregar o meu
corpo delicadamente no corpo dele, primeiro deitando por cima do corpo dele,
depois só com os meus seios passo dos pés até a suas coxas depois faço a mesma
coisa com o outro seio, ai escorrego lentamente os seios e a barriga pelas
costas, braços, bumbum e coxas dele, depois coloco um joelho de cada lado do
corpo dele, para que ele sinta ainda o meu calor. Depois apoio as minhas mãos
mais à frente e brinco com os meus mamilos na nuca dele. Depois decido usar os
meus cabelos. Com os joelhos encaixados entre as pernas dele, deslizo da coxa até
o bumbum e retorno. Faço isso algumas vezes e alternando com delicadas
arranhadinhas nas costas. Passo as minhas unhas desde as costas até os pés
dele. Para excitá-lo mais ainda sento sobre o bumbum dele, excite-o com suas
partes íntimas. Vou pelas costas, coxas até a parte de trás dos joelhos. Faço
movimentos delicados para não perder o equilíbrio. Já estou quase no fim
levanto e viro ele de frente para mim, eu estou super excitada, mas tenho que
me controlar tenho que mostrar que eu estou no comando e esperar o momento
certo, faço a os movimentos dos seios agora começo na base da barriga e vou até
os seu peito depois faço mesmas coisa
com as unhas e cabelos. No final da massagem olho nos olhos dele, faço minha cara
de safada e passo a língua pelos lábios mostrando o quanto eu desejo. Massageio
suavemente o peito dele com uma mão, com a outra, junto seus dedos abaixo do
ventre, em volta do seu pau. Percebo que ele não esta mais aguentando, eu estou
me sentido super poderosa sinto que ele é completamente meu. Continuo com Toque
levemente sem realmente me focar só nisso. Vario os prazeres acariciando seu
rosto e seus lábios, deslizando alguns dedos na sua boca.
— Kate queria eu não
aguento mais tenho que penetra você. — Ele diz isso com os olhos cheio de desejo
e luxuria
Dou uma risadinha
safada, abro as coxas dele massageio o
meio das pernas dele começando do joelho até o seu pau, que esta duro como uma
rocha afasto a minha calcinha para o lado, sento sobre ele, bem devagar quero
sentir cada centímetro dele dentro de mim, que sensação maravilhosa dele me
preenchendo, ele geme no auge ele rasga
a minha calcinha e tira o meu quimono estamos em puro êxtase, começo a cavalgar
mais rápido sinto o seu pau tocando o meu ponto G, começo a ter orgasmos
múltiplos grito o seu nome no auge do meu prazer, apoio minhas mãos no peito
dele continuo cavalgando ele goza ruidosamente.
—Porra que delicia,
que mulher gostosa.
Caio sobre o peito
dele exausta, nossas respiração esta ofegante e pergunto praticamente sem
fôlego.
—Fantasia realizada?
—Você ainda me
pergunta?! O que eu senti não tem palavras, em nenhum idioma desse planeta. Eu
sinto que você é minha. Ainda bem.
—E você é meu — Eu
digo.
—Eu sou seu e você é
minha
Ao ouvir ele dizer
isso, sinto uma paz e uma segurança que nenhum homem me fez sentir antes e pego
no sono.
Sinto
um carinho em meu rosto abro os meus olhos vejo o olhar me contemplando
enquanto as costas da sua mão acaricia o meu rosto.
— Você é linda
dormindo, bom dia querida.
—Bom dia, só
dormindo? — Digo sorrindo.
—Deixa de ser boba,
você é linda de todas as maneiras, dormindo, acordada.
— Acho que ainda
estou dormindo. — Eu digo.
—Se você esta
dormindo eu também estou e não quero acordar! Kate você é melhor que qualquer
sonho e com você a realidade parece ser tão simples e boa.
Assim que ele termina
de falar isso eu dou um beijo e nós começamos a nos beijar é um beijo calmo,
começamos a nos acariciar enquanto nos beijando ficamos assim por muito tempo
só namorando então começamos a fazer amor, estamos nos fazendo amor de verdade.
Após fazermos amor ficamos deitados em conchinha e ele fica fazendo carinho em
mim e volto a pegar no sono. Estou sentido cheiro de café. Abro os meus olhos
ele esta sentado na cama com a mesa de café da manhã repleta de gostosuras
matinais.
—Bom dia, de novo!
—Meu querido, com
você meu dia vai ser maravilhoso.
—O que um café da
manhã caprichado não faz.
—Eu tenho um
namorado, bem humorado, não é só o café da manhã é você em um todo.— Enquanto
eu falo ele prepara um pratinho eu penso que é para ele, mas para minha
surpresa o prato era para mim e começa a dar a comida na boca. — Você esta me
mimando. Eu digo toda boba.
— Eu vou te mimar
cuidar de você a final eu sou seu namorado.
—Diz de novo o final
da frase.
—Sou seu namorado.
— Eu amo ouvir que
você é meu namorado.
— E eu em saber que
você é minha.
— Quais os nossos
planos para hoje?
—Como você disse eu
sou sua, estou a sua inteira disposição.
— Então vamos passear
um pouco quero exibir a minha namorada.
—Ótimo, assim eu vou
exibir o meu namorado compro uns vestidos para a formatura e para viagem — Hum
eu não eu ainda não tinha falado sobre a viagem. Ele para e fica me olhando.
— Que viagem e quando
você iria me contar?
— Elliot desculpe é
uma viagem com os meus pais, meu irmão virá da Europa e os meus pais querem
fazer uma viagem em família, pois meus pais falaram que depois eles só viveram
em lua de mel, então eles organizaram essa viagem para Barbados. Seu olhos se
abriram mais
— Minha namorada vai
para um paraíso tropical e vai ficar desfilando com biquines minúsculos.
— Deixa de ser bobo,
nós vamos as compras e eu vou você escolher os meus biquines e a as roupas que
eu vou usar.
—Não pense que você
fazendo isso, para me agradar eu vou esquecer que vou ficar sem você e quanto tempo
você vai ficar longe de mim e você conhece algum lugar que vende burcas?
— Você nem vai sentir
minha falta eu vou ficar duas semanas, vou embarcar sem ser essa segunda feira
a outra, eu pensei que você quisesse me exibir.
— Duas semanas! Quando
você estiver comigo eu quero te exibir, mas quando você tiver longe de mim eu
quero você totalmente coberta, ainda mais em um pais tropical.
—Meu querido, eu vou
ver se consigo diminuir para uma semana, eu também não quero ficar longe de
você.
— Você faria isso?
—Não, eu não faria,
eu vou fazer.
— E vou arrumar a
cozinha enquanto você se arruma para nós sairmos.
Ele se levanta pega a
bandeja e sai o do quarto, ele ficou chateado eu não queria estragar o nosso
fim de semana. Acho até que ele não vai mais dormir aqui hoje, droga estava
tudo tão bom. Vou atrás dele, pelo visto Ana não veio para casa, mando outra
mensagem para Ana.
*Onde estás Ana*
De novo ela não
responde, tenho que resolver um problema de cada vez. Vejo que ele esta na pia lavando
a louça pensativo, abraço ele por trás e beijo suas costas.
— Não vamos estragar
o nosso final de semana. — Começo acariciar o peito dele com as minhas mãos e
com o meu corpo acaricio as costas dele.
—Você joga sujo.
—Eu não estou fazendo
nada. — Sinto que ele esta todo arrepiado e excitado gosto de saber que eu
tenho esse efeito sobre ele.
— Que namorada eu fui
arrumar fica se fazendo de inocente quando esta aprontando, vou ter que tomar
muito cuidado com isso, se você não parar eu vou te comer em cima dessa pia.
—Hum, eu nunca fiz
sexo em cima da pia! —Falo isso me esfregando mais e arranhando mais o peito
dele.
—Baby eu sempre o que
eu falo.
Ele diz isso, já
pegando no colo e me colocando na pia, fico na altura dele ele me beija com
tanto ardor como fosse me devorar, tira as alças minha camisola começa a chupar
os meus seios e morder, começa a me masturbar. Já estou pronta para ele me
possuir.
— Elliot vem eu quero
gozar no seu pau. — Assim que eu acabei de falar ele me penetra com força, que
delicia eu e ele estamos olho a olho, ele esta me penetrado forte e rápido logo
gozamos juntos.
—Ainda não fiz sexo
na mesa, no chão da sala, no sofá.
—Menina que vitamina
você toma.
— Complexo Elliot.
—Me desculpa não
queria estragar o nosso domingo é que sua viagem me pegou de surpresa, tudo que
nós estamos vivendo esta sendo tão intenso tão bom que ficar sem você por duas
semanas me assustou.
—Ei, eu sei o que
você esta sentido eu também senti o mesmo que você, eu não queria me afastar de
você eu até pensei em não fazer essa viagem, mas ela é muito importante para os
meus pais, por isso, eu não cancelei e se eu for e ficar menos dias meus pais
não ficaram muito chateados comigo e eu já decidi que não vou ficar longe de
você mais que uma semana.
Ele me abraça forte e
depois me da um beijo apaixonado, coloca as alças da camisola e me pega no colo
e me coloca no chão e diz.
—Eu estou mais
tranquilo, agora mocinha vai tomar o seu banho para nós sairmos, temos burcas
para comprar.
—Você vem comigo?
—Se eu for com você
nós não vamos sair hoje e eu já disse quero exibir você.
—Vem eu gosto de
tomar banho com você, eu prometo que vou me comportar.
— O problema não é
você se comportar, mas eu não posso prometer se vou me comportar.
—Eu estou contando
com isso.
Tomamos um banho
maravilhoso e como eu queria, ele não se comportou. Dou uma olhada no meu
celular e nada, quando ela chegar ela vai ver só essa é minha última tentativa
e mostrar que estou nada feliz com o sumiço dela, se quando eu chegar no
shopping ela não tiver dado sinal de vida eu vou atrás dela.
*Que droga Ana*
Fomos para o shopping. Assim que chego no
shopping vejo que tem uma ligação perdida da Ana, ela deve ter ligado na hora
que eu estava no banho, ela disse que estava viva, aconteceu! Eu não vejo a
hora de falar com ela, mas pelo jeito que ela deixou o recado, aproveito que eu
estou no toilet e ligo para Ana eu estou “P”com ela.
— Olá. — Ela me
responde.
—
Ana, por que não me mandou uma mensagem ontem à noite? — Eu deixo ela saber que
eu estou zangada.
—
Desculpe-me. Eu fui superada pelos acontecimentos.
—
Você está bem?
—
Sim, perfeitamente.
—
Você fez? — Eu tenho que saber.
—
Kate, eu não quero comentar isso por telefone.
—
Você fez... eu posso dizer.
—
Kate, por favor.
—
Como foi? Você está bem?
—
Já te disse que estou perfeitamente bem.
—
Ele foi gentil?
—
Kate, por favor! — Ela me pede chateada.
Mas
eu tenho que saber dês do dia que ela me contou que ainda era virgem, esperei
por esse dia.
— Ana, não me oculte isso. Estou a quase quatro anos
esperando este momento.
— Nos veremos esta
noite. — Ela desliga.
Eu estou remoendo de
curiosidade, saio do toalet e vou ao encontro do meu homem, mas agora tenho que
curtir o meu namorado. Elliot teve a maior paciência comigo nas lojas, mas fez
questão de escolher os meus biquines, fiquei em duvida enquanto o vestido da
formatura, comprei dois, em todo caso Ana goste de algum dos dois dou para ela,
a final fez a entrevista no meu lugar conseguiu as fotos e também graças a ela
eu conheci o Elliot, se ela não tivesse ligado para o Christian ir busca-la, eu
não estaria namorando é estou devendo
muito à Ana. Comemos em um fastfood, conversamos sobre a minha mudança para
Seattle e ele ficou contente em saber que vamos morar mais próximos e disse que
vai me ajudar coma mudança, andamos no shopping de mãos dadas, ele carregando
as minhas bolsas na outra mão, estou tão feliz e me sentido como uma
adolescente, então ele me leva casa e para minha tristeza ele não quis voltar
para casa comigo, nem minha carinha de manhã o fez mudar de ideia.
Assim que eu chego em casa guardo as
compras e vou tomar banho coloco uma roupa bem velha, pois para passar o tempo
começo a encaixotar as coisas para mudança, para passa o tempo, tomara que a
Ana não demore a chegar, quero saber como foi tudo com ela estou super curiosa,
eu até pensei que ela iria acabar se casando virgem, será que esta tudo bem, para
minha alegria escuto ela abrir a porta.
—
Você voltou. Onde está Christian? Como você está? — Eu pergunto em tom febril,
nervoso. Vou até ela, agarro ela pelos ombros e a examino minuciosamente antes
mesmo dela dizer olá. Sinto que ela esta me escondendo alguma coisa, mas eu vou
descobrir seja o que for.
—
Bem, como foi? Não deixei que pensar em ti por um momento, depois que Elliot
partiu, claro. — Digo sorrindo maliciosamente. Ela fica envergonhada e fica
vermelha.
—
Está tudo bem, — Ela diz de em tom tranquilo, tentando ocultar seu sorriso.
—
Você pensa?
—
Não tenho nada com o que comparar, não é? — Ela não sabe como me contar ou o
que me contar então vou direto ao ponto principal.
—
Ele fez você gozar?
—
Sim, — ela murmura, exasperada.
Ele
é bom mesmo, fez uma mulher gozar em sua primeira vez, ou ela esta me dizendo
isso para eu não perguntar mais nada. Eu a empurro até o sofá para nós sentamos.
Eu agarro as mãos dela e digo.
—
Isso é bom. — Olho para ela para lhe passar confiança. — Foi sua primeira ...
Quero realmente se esta tudo bem mesmo, então conto
como foi a minha.
—
Minha primeira vez foi terrível, — faço uma cara triste e engraçada.
—
Anh? — Eu nunca tinha contado isso a ela
antes.
—
Sim. Steve Paton. No segundo grau. Um atleta babaca. — Encolho os ombros. — Foi
muito brusco, e eu não estava preparada. Estávamos os dois bêbados. Já sabe...
o típico desastre adolescente, depois da festa de formatura. Ugh,
demorei meses para me decidir a voltar a tentar. E não com aquele inútil. Eu
era muito jovem. Você fez bem em esperar. —
Talvez se eu tivesse isso, hoje eu teria uma lembrança boa.
— Kate, isso parece horrível.
Me bate uma melancolia só em lembrar.
— Sim, demorei quase um ano para ter meu primeiro orgasmo com
penetração, e aí está você... na primeira vez.
Ela Concorda envergonhada.
— Alegro-me de que tenha perdido a virgindade com um homem
que sabe o que se faz. — Eu pisco para ela com um olho. — E quando volta a
vê-lo de novo?
— Quarta-feira. Vamos jantar.
— Então você ainda gosta dele?
— Sim, mas não sei o que vai acontecer... no futuro.
— Por quê?
— É complicado, Kate. Você sabe... seu mundo é totalmente
diferente do meu.
— Oh por favor, não permita que o dinheiro seja um problema,
Ana. Elliot me disse que é muito estranho que Christian saia com uma garota.
— Será que ele...? — Ela começa a me perguntar, mas aquela
sensação que ela esta me escondendo alguma coisa fica maior e de repende ela
fica vermelha.
—
Ana, o que foi?
—
Estava me lembrando de algo que Christian me disse.
—
Você parece diferente, — Eu digo com carinho.
—
Eu estou diferente. Dolorida, — Ela confessa.
—
Dolorida?
—
Um pouco. — Ana fica vermelha.
— Eu também. Homens, — Eu digo com uma careta de desgosto. —
São como animais. — Nós duas começamos a rir.
— Você também está dolorida? — Ela me pergunta surpreendida.
— Sim... excesso de uso.
Ela começa a rir.
— Fale-me mais sobre Elliot e seu excesso de uso, — Ela me pergunta
toda curiosa. Eu sento que ela esta relaxada, pela primeira vez, fico vermelha nem
parece que sou estou até parecendo que eu que sou a Ana. Ela me olha com olhar ingênuo.
Acho que ela nunca me viu antes reagir assim por um homem. Ela esta de queixo caído
tipo assim. Onde está Kate? O que fizeram com ela?
— Oh, Ana, — eu digo entusiasmada. — Ele é tão... tão...
tudo. E quando nós... Oh... é fantástico. — Ela estou tão alterada que nem
consigo completar uma frase.
— Eu penso que você está tentando me dizer que você gosta
dele.
Eu concordo com a
cabeça, rindo como uma lunática.
— E vou vê-lo no sábado. Vai nos ajudar com a mudança. — Junto
as minhas mãos, levanto do sofá e me dirijo para janela fazendo piruetas.
— Muito amável de sua parte, — Ela diz. Acho que ela pensou
que o Christian poderia ser como Elliot.
— Então, o que fizeram ontem à noite? — Ela me pergunta, não
acredito que ela esta me fazendo essa pergunta. Eu inclino a cabeça para ela e
levanto as sobrancelhas em um gesto que deve dizer: "O que te parece que
fizemos, idiota?".
— Mais ou menos o mesmo que vocês fizeram, mas nós jantamos
antes. — Eu sorrio para ela. — Você realmente está bem? Parece um pouco
sobrecarregada.
— Estou sobrecarregada. Christian é muito intenso.
— Sim, já faço uma ideia. Mas ele foi bom para você?
— Sim, — Ela me tranquiliza. — Estou morta de fome. Quer que
prepare algo?
Eu concordo com ela também estou com fome, eu estou sempre
com fome e coloco um par de livros em uma caixa.
— O que quer fazer com os livros de quatorze mil dólares? —
Eu pergunto.
— Vou devolvê-los.
— Realmente?
— É um presente exagerado. Não posso aceitá-lo, especialmente
agora.
Ana sorri, ela tem razão eu concordo com a cabeça.
— Eu entendo você. Chegou um par de cartas para você, e José
não deixou de ligar. Parecia desesperado.
— Vou ligar para ele, — ela murmura evasiva. O que ele andou
fazendo? Ela pegou as cartas da mesa e as abre.
— Ei, tenho entrevistas! Dentro de duas semanas, em Seattle,
para fazer estágio.
— Em uma editora?
— Para duas delas!
— Eu lhe disse que seu curiculum acadêmico lhe abriria
portas, Ana.
— Como Elliot se sente por você sair de férias? — Ela me
pergunta, vou até a cozinha, precisava mesmo conversar com a minha amiga sobre
isso, o assunto que acinzentou o meu final de semana.
— Ele entende. Uma parte de mim não quer partir, mas é
tentador demais ficar tomando banho de sol um par de semanas. Além disso, minha
mãe não deixa de insistir, porque acredita que serão nossas últimas férias em
família, antes que Ethan e eu comecemos a trabalhar a sério. Mas vou tentar
diminuir para uma semana, eu não quero ficar longe do Elliot, por muito tempo. —
E não sei seria uma boa ideia deixa-la sozinha, em um casa nova e com um
namorado muito estranho. O telefone me tira de meu devaneio.
— Deve ser José.
Ela suspira. E atende.
— Alô.
Eu fico observado a conversa deles, parece que ele ta pedindo
desculpas a ela, mas ela é durona, quando eu ver o José vou tirar o coro dele. Quando ela
desliga coloco a mão no quadris e pergunto.
— O que foi tudo isto?
— Ele tentou me beijar na sexta-feira.
— José? E Christian Grey? Ana, seus feromônios devem
estar fazendo horas extras. No que estava pensando esse imbecil? — Eu mexo a
cabeça zangada e sigo empacotando.
Quarenta e cinco minutos mais tarde, fizemos uma pausa para
degustar a especialidade da casa, a lasanha de Ana. Abro uma garrafa de vinho e
nos sentamos para comer entre as caixas, bebendo vinho tinto barato e vendo
porcarias na televisão. Eu recolho os pratos e vou lavar a louça, ela cozinha e
eu lavo é o nosso acordo, lembro do meu homem lavando a louça aqui e depois o
sexo maravilhoso que fizemos nessa pia, enquanto eu estou aqui com os meus devaneios
Ana acaba de empacotar o que fica na sala de estar. Só deixamos o sofá, a
televisão e a mesa. O que mais poderíamos necessitar? Só falta empacotar o
conteúdo de nossos quartos e a cozinha, e temos toda a semana pela frente.
O telefone volta a tocar. É o meu Elliot. Eu pisco um olho para
Ana acho que ela percebeu quer era o Elliot, vou para o meu quarto, saltitando
como se tivesse quatorze anos.
— Oi, acabei de chegar, estou com saudades!
—Então por que você foi embora? Tive que tomar banho sozinha.
— Falo para ele com um tom emburrada, para saber que eu estou chateada por ele
ter ido embora.
—Ainda bem que eu estou em casa, do jeito que você ta brava.
—Mas se você estivesse aqui eu não estaria brava. Poxa eu
pensei que você fosse ficar comigo até amanhã.
— Amor eu só quis deixar você mais a vontade com a sua amiga,
você pensa que eu não percebi como você estava preocupada com ela? Se eu
estivesse ai vocês não iriam conversar, porque eu não iria deixar você sair do
quarto para nada.
—Quer dizer que você que você não iria deixar eu sair do
quarto? Eu gostei de ouvir isso, eu queria fazer com você a despedida da do
chão da sala, fazer amor na mesa de jantar, um só de imaginar já estou toda
molhada.
— Se você ta molhada, eu estou de pau duro só de imaginar te
comendo bem gostoso, queria você aqui comigo, para batizar todos os cômodos do
meu apartamento.
—Hum você me quer no seu apartamento?
—Que tal semana que vem?
—Você esta falando sério?
—É claro, eu não vejo a hora de ter você aqui na minha cama,
o que você acha?
—Eu acho maravilhoso, vou contar as horas de chegar logo o
fim de semana, para podermos batizar o seu apartamento.
— Você não me disse que esta com saudade de mim.
— Eu estou muita.
— Aonde você esta? No meu quarto eu não iria falar essas
coisas na sala.
— Então vai até a sua cama e deita a onde eu dormi.
Faço o que ele disse, assim que eu deitei sinto o cheiro
dele, que é delicioso.
—Eu estou sentindo o seu cheiro.
—Agora coloca a mão em baixo do travesseiro.
O que será que ele colocou aqui em baixo? Quando eu passo a
mão, sinto que tem alguma coisa, quando eu levanto a travesseiro vejo a blusa
do pijama de seda dele, o mesmo que ele usou ontem.
— Você deixou o seu pijama aqui, eu amei. —Digo com os meus
olhos cheio de lagrimas, ele se preocupo com a falta que eu ia sentir dele.
—Pelo jeito você gostou, queria que você sentisse que eu
estou com você mesmo não estando ai, agora vou tomar banho e vou para cama
sonhar com você. Boa noite
—Elliot obrigada de verdade e você esta sempre comigo. Tchau
durma bem. — Eu não desligo o telefone, percebo que ele também não desliga. —Você
não desligar?
— Não, desliga você.
—Não, desliga você.
—Elliot, você é muito melhor do que qualquer coisa que um dia
eu sonhei, cuidado eu estou me apaixonando por você. E eu não vou desligar.
— Essa é minha intenção, porque eu já estou apaixonado. Eu
também não vou desligar.
— Nem eu, você é maravilhoso.
— Você que é maravilhosa. Não vejo a hora de tê-la novamente
em meus braços.
—Eu queria esta em seus braços. — Ficamos em silêncio um bom
tempo só ouvindo a respiração um do outro.
—Minha Kate.
É tão bom ser de alguém, ele vai trabalhar amanhã ele tem que
descansar.
—Meu Elliot, vai dormir você vai trabalhar amanhã.
—Não, desliga você.
—Não, desliga você.
—Então vamos contar a até três, para desligarmos e não vale
tentar enganar. —
Ele fala.
— Um, dois e três.— Contamos juntos e finalmente desligamos.
Nós parecemos dois adolescentes, eu estou apaixonada, eu nunca pensei viver
isso. Abraço o travesseiro e a blusa cheiro, eu vou ver se Ana dormiu. Eu estou
só sorriso Ana me olha boquiaberta. Também ela nunca me viu assim.
—
Ana, eu vou para cama. Estou muito cansada.
—
Eu também, Kate.
Eu
a abraço e digo.
— Alegro-me que tenha voltado sã e salva. Há algo estranho em
Christian, — e acrescento, com minha voz em tom baixo, em tom de desculpa. Eu por
mais amiga que sou dela, eu tenho que respeita-la independente das suas
escolhas, ela me da um sorriso sinto que é para me tranquilizar. Ela pega a
bolsa e vai para o quarto tiro toda roupa e visto a blusa do pijama do meu
Elliot, deito e abraço o travesseiro que tem o cheiro dele respiro fundo
automaticamente me vem ele em meus pensamentos e durmo.
Versão Elliot
Eu e Kate
estamos saboreando o nosso jantar japonês, eu gostei mesmo da surpresa que ela fez, eu que pensei que iria
em jantar com a minha namorada, em um restaurante japonês e ela simplesmente
preparou tudo para termos uma noite maravilhosa, sem contar que sempre tive
essa fantasia erótica. Só de pensar fico excitado, eu fico falando do meu
trabalho da minha empresa de engenharia, eu tenho muito orgulho de ter
realizado o meu sonho profissional praticamente sozinho, a minha empresa de
engenharia é a maior e a mais conceituada do mercado, na área da construção com
de tecnologia ecológica e sustentável e referencia nessa área, que já ganhamos
vários prêmios e temos uma área em sua empresa voltada só para pesquisa nessa
área é a minha meninas dos olhos. Conto para ela como começou como eu me
apaixonei pela engenharia, pela construção e pelas técnicas ecológicas e
sustentáveis, que tudo começou quando eu
era voluntario em uma ONG, de construção de casas para os menos favorecidos, falo
como comecei a empresa com os meus colegas da faculdade, mas quando eu quis torna-la mais ecológica e sustentável
possível, eles não quiseram ai eu os convenci a vender a parte deles, para mim
eu tive que trabalhar dia e noite para poder pagar pela a parte deles. Ela fica
me olhando, será que ela não esta gostando?
— Que foi? Eu estou sendo chato? — Eu pergunto.
—Não, eu estou
adorando é tão bom ouvir você falar que contagia, eu nunca tinha pensado em
ecologia e sustentabilidades dessa forma eu não sei nada sobre isso.
—Isso é ótimo! — Eu
digo eu quero ensinar tudo que eu sei para ela.
—Por quê?
— Mais um motivo para
nós ficarmos juntos, eu vou gostar muito de passar para você tudo que eu sei.
— E eu vou amar
aprender.
—E você fale de você
e seus planos? — Quero saber que ela gosta quais os planos dela para o futuro.
— Eu amo o jornalismo
assim como você sou determinada, quando eu quero uma coisa, enquanto eu não
consigo, eu não desisto pergunta ao seu irmão, como eu consegui marcar a
entrevista com ele, eu não sosseguei até que ele concordasse com a entrevista,
ligava para a secretaria dele mais de três vezes no dia, mas seu irmão é
tinhoso, ai eu tive que falar com o meu pai, eu não gostei muito de fazer isso,
gosto de conseguir tudo pelo meu próprio esforço, até o emprego que eu consegui
para depois da formatura foi pelo meu mérito, por mais que as pessoas ache que
foi por intermédio do meu pai. — Em quanto ela fala eu olho para ela totalmente
encantado, ela me hipnotiza, ela é igual a mim determinada e quer ter tudo
pelos seus próprios méritos, mais como assim ela quis entrevistar o meu irmão,
será que algum dia ela se interessou por ele? Então eu pergunto.
— Quer dizer que você
entrevistou o meu irmão?
—Não, no dia amanheci
com uma gripe e praticamente implorei, para Ana ela ir no meu lugar, imagina só
depois de tanto trabalho, ele não iria marcar para outro dia. Ai a Ana foi e fez
a entrevista, depois ele nos concedeu a uma sessão de fotos ao invés de estar
devendo uma para Ana eu estou devendo duas, a entrevista vai sair na revista da
universidade, ficou tão boa que eu deixei o meu cargo de editora chefe em
grande estilo.
Ela não disse o que
eu queria saber, então volto a perguntar, mas dessa vez sou mais direto.
—Então se você
tivesse ir fazer a entrevista com o meu irmão, você que estaria com ele agora e
não a Ana? Tenho que agradecer a uma gripe por nós estarmos juntos? — Para a
minha alegria ela faz uma careta e diz.
—Herg. Não
definitivamente não ele faz o meu tipo, desculpa ele é seu irmão, mas eu acho
ele um pouco estranho por mim nem a Ana estaria com ele e até ela ficar com ele
eu achava que ele era gay, até coloquei
essa pergunta na entrevista.
Não acredito que ela
teve a coragem que pergunta que nenhum de nós os Greys tivemos coragem de
fazer, eu olho para ela atônito, gosto que ela seja sincera comigo e o
principal ele não o tipo dela, mas eu não acredito que ela perguntou.
— Não acredito você
perguntou se ele era gay? Nem nós da família tivemos coragem de fazer essa
pergunta para ele, e você fez eu não acredito nisso.
— Como assim não
estou entendendo? — Ela pergunta sem entender nada.
—Nós da família
sempre achamos que ele fosse gay e se eu não tivesse visto a maneira que ele
ficou quando a Ana ligou, eu estaria desconfiado que ele quisesse esconder
alguma coisa, então em relação Ana você pode ficar tranquila pelo jeito que ele
ficou Ana mexeu realmente com ele. Assim que sair a matéria eu quero ler, tenho
que me acostumar com uma namorada jornalista.
— Não precisa esperar
eu vou mandar para o seu e-mail. Então quer dizer que eu não era a pensar que
ele era gay, isso chega a ser engraçado.
— Verdade, outra
coisa se ele não faz o seu tipo, tenho que saber com o que eu tenho que me
preocupar.
—Não acredito que
você esta me fazendo essa pergunta? Pensei que você já soubesse qual é o meu
tipo, já que você não sabe eu vou te dizer.
Ela me responde e se levanta
e vem em minha direção e senta no meu colo e complementa.
— Você Elliot Grey,
você que faz o meu tipo, em todos os sentidos.
Assim que ela termina de falar, me da um beijo,
que vai ficando mais quente as minhas mãos começam a passear pelo seu corpo, e
as mãos dela pelo meu corpo, eu já estou com o meu pau duro, eu deixo ela
sentir a minha ereção já quase sem fôlego ela sussurra.
— E a sobremesa?
— Eu disse que você
seria a minha sobremesa e eu quero a minha sobremesa agora, para mostrar como
eu gostei de saber que eu sou seu tipo, pois você também o meu tipo e eu te
quero agora. —Eu digo cheio de desejo.
— Para de falar e me
possua agora.
Assim que ela termina de falar eu rasgo a
calcinha e eu penetro rapidamente e continuo a fazer os movimentos rápidos que
delicia estamos com tanto desejo um do outro que gozamos juntos. Ainda com a
respiração alterada eu digo.
— Ai que sobremesa
deliciosa.
—Amo seu senso de
humor, quero comer minhas bananas carameladas.
Só que eu não quero
quebrar o nosso contato.
— Tudo bem, mas não
saia do meu colo, eu gosto de tê-la no meu colo.
— Deu para perceber
Ela da uma gargalhada e pega as bananas e como
e da na minha boca. Depois comermos eu
tiro a mesa e coloco a louça na maquina, então faz a menção de ir tomar banho então
eu digo.
—Se vai tomar banho,
coloque a mesma roupa, pois ainda quero mais da minha gueixa.
— Ok, você que manda.
Ela responde e me da
um beijo e vai para o banho, ela acabou de sair e já sinto a falta dela, eu não
sei o que esta acontecendo comigo então vou atrás dela no banho, quando chego
no banheiro ela esta em baixo do chuveiro, entro e já começo a passar a as
minhas mãos em seu o corpo.
—O que você fez
comigo mulher que eu não consigo ficar longe de você?
—Eu que faço essa
pergunta, eu não me caso de você e te quero cada vez mais.
Ficamos em baixo do
chuveiro namorando, mas só nos beijamos e acariciamos um a outro, quando ela começa
a querer mais eu a detenho e digo.
—Não! Eu quero só te
dar um banho e te namorar, eu te quero em sua cama e como gueixa sempre tive
essa fantasia e eu quero realizar todas as minhas fantasias com você.
— Elliot vou realizar
todas as suas fantasias e vou ser sua melhor realidade.
—Se isso for um sonho
eu não quero acordar! — Eu digo já beijando ela. Foi um banho demorado com
muito carinho. Saímos do banho eu enxugo ela e vou para o quarto dizendo.
— Estou indo para o
quarto esperar minha gueixa.
Vou para o quarto e
coloco o meu pijama de seda, vejo ela mexer no celular parece que ela esta
mandando mensagem para alguém, acho que deve ser para a amiga dela, vou para
cama e me deito, ela vem para o quarto esta linda como gueixa. Então ela diz se
ajoelhando na cama.
—Elliot San o que
deseja que sua gueixa faça?
—Minha gueixa, faça o
que você quiser quero que você me seduza com os seus dotes de gueixa.
— O desejo do Elliot
San é uma ordem.
Ela saia do quarto e
volta com edredons macios forra no chão, eu fico só observando o que ela esta fazendo, ela pegai umas
velas aromáticas e as acende em volta e coloca também alguns vasinhos de flores
e coloca uma musica suave. Vem até mim e diz.
—Elliot San venha por
favor.
Ela me estende as minhas mãos eu me levanto,
nós ficamos frente a frente, ela começa desabotoar a blusa do meu pijama depois
que todos os botões estão abertos, ela tira a blusa bem devagar beijando meu rosto
e vai descendo pelo meu pescoço depois
nos meus peitos e alisando os meus pelos, vai descendo beijando o meu corpo faz
um carinho com a língua em meu umbigo, eu estou usando um auto controle para
não agarra-la não quero estragar o que ela esta fazendo eu estou adorando ela
percebe que eu quero fazer e me olha de cara feia ai eu fiquei logo quieto tira o meu short do pijama, como estou sem
cueca minha ereção da logo sinal de vida ela gosta do que vê, sabe que eu estou
assim por causa dela, quando eu penso que ela vai me chupar, ela só da um
beijinho na ponta, que é uma tortura eu dou um suspiro, ela vai beijando em
volta da minha ereção e vai beijando as minhas coxas até estar no meu calcanhar
levanta um pé beija tira uma das pernas do short, beija o outro pé eu levanto o
pé e ela tira o short e dobra e coloca no
canto, vem subindo beijando a minha perna depois volta a ficar em pé
frente a frente a mim. Abre, mas não tira o seu quimono, ela faz isso para que
eu veja os seus volumosos seios ela esta só de calcinha pequena e sexy, como eu
desejo essa mulher e ela é minha, eu repiro fundo.
—Elliot San deite de
bruços aqui, por favor.
Eu obedeço e deito, ela
senta em minha cintura com as penas de cada lado, ela deita em minhas costas
passa suas unhas das mãos até a altura dos meus braços e sussurra em meu
ouvido.
— Elliot Grey, hoje eu
estou realizando uma das suas fantasias essa a primeira de muitas realizaremos
juntos, só de pensar em você fico toda molhada, você é um homem muito gostoso,
que me faz gozar de uma maneira que nunca pensei que seria possível. Quero
leva-lo ao paraíso com as minhas mãos.
Quando ela diz isso
me leva a loucura eu estou em brasa, ela volta a sentar na minha cintura sinto
ela derramar algo morno na base da minha coluna até o meu pescoço, e começa
massageando as minhas
costas de cima até em baixo, com movimentos circulares e regulares, ela insisti
principalmente sobre a coluna vertebral. Ela não se esquece do pescoço e dos
ombros. Eu estou completamente relaxado e excitado, ela senta em meus calcanhares ela começa a
massagear a parte de cima da coxa com a palma da mão. Desce ao longo de
uma das pernas depois na outra depois faça nas duas pernas ao mesmo tempo
quando ela chega ao tornozelos, muda de posição fica de joelhos na altura das minhas
coxas com as minha pernas estão no meio das pernas dela, faz massagem sobre os meus
pés e os tornozelos. Primeiro um pé em um tornozelo depois no outro pé e no
outro tornozelo, faz tudo bem devagar, após esse breve momento, ela da uma
parada só sinto os seios e sua barriga e coxas se esfregando em meu corpo delicadamente, meu Deus ela esta
massageando o meu corpo com o corpo dela é uma delicia, primeiro deita por cima
do meu corpo, passa só com os seus seios
dos pés até a minhas coxas depois faz a mesmas coisa com o outro seio, ai ela escorrega
lentamente os seus seios e a barriga pelas as minhas costas, braços, bunda e
coxas, depois sinto ela colocar um joelho de cada lado do meu corpo, eu estou
completamente seduzido por essa mulher eu sinto meu calor do corpo dela. Vejo
uma das mãos dela na altura dos meu olhos logo em seguida sinto ela brincar com os seus mamilos em minha nuca, depois ela
usa usar os seus cabelos. Com os joelhos encaixados entre as minhas pernas,
desliza da coxa até a minha bunda depois retorna. Ela isso algumas vezes e alternando com delicadas
arranhadinhas nas costas. Passa as suas unhas dês das as minhas costas até os
meus pés. Eu só sou sensações, olfativas, de tato ela esta excitando todos os
meu sentidos, se ela não gostasse mim acharia que ela esta me torturando. Sinto
ela sobre a minha bunda, ela me excita
com suas partes íntimas, sinto que ela também esta excita. Que mulher é essa
ela me tem em suas mãos não vou deixá-la sair da minha vida em hipótese alguma
ela foi feita para mim. Ela vai pelas minhas costas, coxas até a parte de trás
dos meus joelhos. Faz movimentos delicados Ela me vira frente para ela, o corpo
dela mostra que ela também super excitada, mas ela me mostra que esta no comando
ela, senta ao meu lado, ai ela começa a fazer a os movimentos dos seios na base
da minha barriga e vai até os meus peitos depois ela faz a mesma coisa com as
unhas e cabelos. Eu estou em conflito tudo esta tão gostoso, mas também quero
estar dentro dessa mulher lhe dar o mesmo prazer que ela esta me dando. No
final da massagem ela olha nos meus olhos, faz cara de safada e passa a língua
pelos lábios me mostrando o quanto ela me deseja. Controle-se Elliot eu penso
comigo ela esta no controle não faça nada para estragar esse jogo de sedução
quando eu penso que acabou que eu vou poder saborear a minha mulher, ela começa
a Massagear suavemente o meu peito uma mão, com a outra, junta seus dedos
abaixo do ventre, em volta do meu pau. Ela esta tão poderosa tenho que estar
dentro dela eu não aguento mais eu sou todo dela. Ela continua com toque
levemente. Ela acaricia o meu rosto e seus lábios, deslizando alguns dedos na
sua boca. Definitivamente eu não aguento mais.
— Kate querida, eu
não aguento mais tenho que penetra você. — Eu digo isso com os meus olhos cheio
de desejo e luxuria. Para minha perdição ela da uma risadinha safada, abre as minhas
coxas massageia o meio das minhas pernas
começando do joelho até o meu pau, que esta duro como uma rocha acho que
ele nunca ficou assim, ela afasta a calcinha para o lado, vejo sua bucetinha
molhadinha que visão maravilhosa, ai ela senta
sobre o meu pau bem devagar que delicia sentir cada centímetro de mim dentro
dela, que gostoso ai eu gemo minha excitação é tão grande que rasgo a calcinha dela
e tiro o seu quimono estamos em puro êxtase, ela começa a cavalgar mais rápido,
sinto sua bucetinha apertar o meu pau ai ela começa a ter orgasmos múltiplos e grita
o meu nome no auge do seu prazer, apoia a sua mãos em meu peito continua cavalgando ai eu gozo como eu nunca
gozei antes.
—Porra que delicia,
que mulher gostosa.
Ela caio sobre o meu peito
exausta, nossas respiração esta ofegante, isso foi melhor que qualquer fantasia
que eu pudesse ter, ela pergunta praticamente sem fôlego.
—Fantasia realizada?
—Você ainda me
pergunta?! O que eu senti não tem palavras, em nenhum idioma desse planeta. Eu
sinto que você é minha. Ainda bem.
—E você é meu.
—Eu sou seu e você é
minha
Eu sinto uma
felicidade ao dizer isso, eu nuca disse isso a mulher nenhuma, nem percebo
quando nós dormimos.
Acordo
vejo minha gueixa ruiva dormindo, ela tão doce nem parece a mulher dominadora
que ela é. Eu nunca estive com uma mulher como ela, eu nunca estive em um
relacionamento, eu nunca quis um relacionamento só tive casos até agora, que se
duram mais que seis encontros no maximo, não fazia questão de ficar perto
delas, já com Kate cada minuto que passo perto dela é pouco, eu estou
apaixonado por ela, começo a fazer carinho no rosto da mulher que me fez
apaixonar, quando estou contemplando e fazendo carinho nela, ela abre os seus
olhos e me ver o olhando e contemplando ela.
— Você é linda
dormindo, bom dia querida.
—Bom dia, só
dormindo? — Ela diz sorrindo.
—Deixa de ser boba,
você é linda de todas as maneiras, dormindo, acordada.
— Acho que ainda
estou dormindo. — Ela diz.
—Se você esta
dormindo eu também estou e não quero acordar! Kate você é melhor que qualquer
sonho e com você a realidade parece ser tão simples e boa.
Assim que eu termino
de falar isso ela me da um beijo e nós começamos a nos beijar é um beijo calmo,
começamos a nos acariciar enquanto nos beijando ficamos assim por muito tempo
só namorando então começamos a fazer amor, estamos nos fazendo amor de verdade
não sexo agora eu vejo que antes da Kate eu só tinha feito sexo. Após fazermos
amor nós ficamos deitados em conchinha eu fico fazendo carinho nela até
pegarmos no sono novamente. Eu acordo antes dela novamente, então levanto bem
devagar para não acorda-la, mas eu não resisto antes de sair do quarto dou um
beijo na cabeça dela. Vou até a cozinha fazer um café da manhã caprichado, para
levar para ela na cama. Preparo tudo e arrumo a bandeja e vou para o quarto ela
ainda esta dormindo sento na cama e com a bandeja, ela se mexe na cama, parece
que sente que eu não estou na cama, então abre os olhos.
—Bom dia, de novo!
—Meu querido, com
você meu dia vai ser maravilhoso.
—O que um café da
manhã caprichado não faz.
—Eu tenho um
namorado, bem humorado, não é só o café da manhã é você em um todo.
Enquanto ela fala eu preparo
um pratinho com as delicias do café para ela, eu tenho uma necessidade de
mima-la e começo a dar para ela na boca.
— Você esta me mimando. Ela diz toda boba.
— Eu vou te mimar
cuidar de você a final eu sou seu namorado.
—Diz de novo o final
da frase.
—Sou seu namorado.
— Eu amo ouvir que
você é meu namorado.
— E eu em saber que
você é minha.
— Quais os nossos
planos para hoje?
—Como você disse eu
sou sua, estou a sua inteira disposição.
— Então vamos passear
um pouco quero exibir a minha namorada.
—Ótimo, assim eu vou
exibir o meu namorado compro uns vestidos para a formatura e para viagem.
Que viagem é essa,
com quem para onde, não estou gostando disso. Imediatamente eu paro e fico
olhando, para ela e pergunto.
— Que viagem e quando
você iria me contar?
— Elliot desculpe é
uma viagem com os meus pais, meu irmão que virá da Europa e os meus pais querem
fazer uma viagem em família, pois meus pais falaram que depois eles só viveram
em lua de mel, então eles organizaram essa viagem para Barbados. Os meus olhos
se abriram mais.
Não acredito, além de
ficar longe de mim, logo no inicio do nosso namoro ela ainda vai para um
paraíso tropical, pegando sol com minúsculos biquines, não estou gostando
disso.
— Minha namorada vai
para um paraíso tropical e vai ficar desfilando com biquines minúsculos.
— Deixa de ser bobo,
nós vamos as compras e eu vou você escolher os meus biquines e a as roupas que
eu vou usar.
—Não pense que você
fazendo isso, para me agradar eu vou esquecer que vou ficar sem você e quanto
tempo você vai ficar longe de mim e você conhece algum lugar que vende burcas?
— Você nem vai sentir
minha falta eu vou ficar duas semanas, vou embarcar sem ser essa segunda feira
a outra, eu pensei que você quisesse me exibir.
Como eu não vou
sentir a falta dela? Duas semana é a metade do mês.
— Duas semanas!
Quando você estiver comigo eu quero te exibir, mas quando você tiver longe de
mim eu quero você totalmente coberta, ainda mais em um país tropical.
—Meu querido, eu vou
ver se consigo diminuir para uma semana, eu também não quero ficar longe de
você.
Fico mais tranquilo,
em ouvir que ela vai diminuir o tempo da viagem, mas mesmo assim eu não gosto
de saber que ela ai ficar longe de mim.
— Você faria isso?
—Não, eu não faria,
eu vou fazer.
Fiquei chateado
mesmo, acho que ela não esperava que eu fosse ficar assim, ma como ela queria
que eu ficasse?
— E vou arrumar a
cozinha enquanto você se arruma para nós sairmos. — Eu digo para ela, já me
levantando pego a bandeja e saiu o do quarto.
Chego até a cozinha
ao invés de colocar as coisas na lava louça decido lavar a louça preciso pensar
e deixar essa chateação passar. Quando eu estou perdida em meus pensamentos
sinto os seus braços em meu corpo e ela beijando as minhas costas.
— Não vamos estragar
o nosso final de semana. — Ela diz e começa acariciar o meu peito com as mãos e
com corpo acaricia as minhas costas. Isso é a perdição para mim, ainda bem que
ela não sabe o poder que ela tem sobre o mim e sobre o meu corpo, já estou
excitado e arrepiado.
—Você joga sujo. — Eu
digo
—Eu não estou fazendo
nada.
— Que namorada eu fui
arrumar fica se fazendo de inocente quando esta aprontando, vou ter que tomar
muito cuidado com isso, se você não parar eu vou te comer em cima dessa pia.
—Hum, eu nunca fiz
sexo em cima da pia!
Isso é a perdição
para mim, para piorar ela disse isso, se esfregando mais e arranhando mais o meu.
—Baby eu sempre o que
eu falo.Eu digo isso, já pegando ela no colo e
colocando ela que fica na minha altura
então eu a beijo com tanto ardor como fosse devora-la, tiro as alças da camisola
dela começo a chupar os seus seios e morder, começo a masturbar ela, quero
deixa-la excitada logo tenho come-la logo tenho que deixá-la pronta para mim.
— Elliot vem eu quero
gozar no seu pau.
Assim que ela acaba
de falar eu penetro com força, que gostoso eu e ele estamos olho a olho, eu
estou penetrado ela forte e rápido logo gozamos juntos.
—Ainda não fiz sexo
na mesa, no chão da sala, no sofá.
—Menina que vitamina
você toma.
— Complexo Elliot.
—Me desculpa não
queria estragar o nosso domingo é que sua viagem me pegou de surpresa, tudo que
nós estamos vivendo esta sendo tão intenso tão bom que ficar sem você por duas
semanas me assustou.
—Ei, eu sei o que
você esta sentido eu também senti o mesmo que você, eu não queria me afastar de
você eu até pensei em não fazer essa viagem, mas ela é muito importante para os
meus pais, por isso, eu não cancelei e se eu for e ficar menos dias meus pais
não ficaram muito chateados comigo e eu já decidi que não vou ficar longe de
você mais que uma semana.
Era tudo que eu
queria ouvir, que ela não quer ficar longe de mim. Então eu abraço forte e
depois me dou um beijo apaixonado, coloco as alças da camisola dela e me pego
ela no colo e coloco-a no chão e digo.
—Eu estou mais
tranquilo, agora mocinha vai tomar o seu banho para nós sairmos, temos burcas
para comprar.
—Você vem comigo?
—Se eu for com você
nós não vamos sair hoje e eu já disse quero exibir você.
—Vem eu gosto de
tomar banho com você, eu prometo que vou me comportar.
— O problema não é
você se comportar, mas eu não posso prometer se vou me comportar.
—Eu estou contando
com isso.
Não posso ficar sem
essa mulher, acabo de ter uma ideia. Tomamos um banho maravilhoso e como eu disse
para ela eu não me comportei. Enquanto eu começo a me arrumar ela entra em seu
clousert dela, eu começo a executar a minha surpresa, pego a minha blusa do
pijama dobro, coloco em baixo do travesseiro que eu dormir e borrifo o meu
perfume, já que eu vou para casa hoje, para executar o meu plano, ela volta
para o quarto para se arrumar, ela não percebeu nada. Ela da uma olhada para o
celular, ela esta mesmo preocupada com a amiga, assim espero.
Fomos para o shopping. Assim que chegamos no
shopping ela vê que tem uma ligação perdida, já que parece que ela esta acessando
a caixa postal. Eu fiz fez questão de escolher os seus biquines, eu escolhi os
maiores da loja, ela entra em outra roupa. Fomos comer em um fastfood, ela
essas frescuras de dieta conversamos sobre a sua mudança para Seattle, gostei
de saber que ela vai esta mais perto de mim, toda vez que eu sentir saudade
dela vou gastar não mais de trinta minutos e digo que vou ajuda-la na mudança, andamos
no shopping de mãos dadas, eu carrego as bolsas com outra mão, parecemos um
casal de adolescente, tenho que ir para casa para por em pratica o meu plano, vou
fazer uma surpresa para ela e também acho que ela e Ana precisam conversar.
Eu a deixo ela em casa e pego as minhas
coisas, ela não gostou muito de saber que eu vinha para casa, que bom que a
estrada boa vou chegar logo em casa. Assim que eu chego em casa a primeira
coisa eu faço é ligar para ela, já estou com saudades dela, queria que ela
estivesse aqui em casa, acabo ter outra ideia semana que vem o nosso final de
semana será aqui em casa . Será que ela já descobriu a primeira surpresa? Ela
atende no segundo toque, deito no meu sofá.
— Oi, acabei de chegar, estou com saudades!
—Então por que você foi embora? Tive que tomar banho sozinha.
Ela fala com um tom de emburrada, acho que ela esta chateada
por eu ter ido embora, gosto de saber que estamos em sitonia .
—Ainda bem que eu estou em casa, do jeito que você ta brava.
—Mas se você estivesse aqui eu não estaria brava. Poxa eu
pensei que você fosse ficar comigo até amanhã.
— Amor eu só quis deixar você mais a vontade com a sua amiga,
você pensa que eu não percebi como você estava preocupada com ela? Se eu
estivesse ai vocês não iriam conversar, porque eu não iria deixar você sair do
quarto para nada. — Não posso dizer o real motivo.
—Quer dizer que você que você não iria deixar eu sair do
quarto? Eu gostei de ouvir isso, eu queria fazer com você a despedida da do
chão da sala, fazer amor na mesa de jantar, um só de imaginar já estou toda
molhada.
— Se você ta molhada, eu estou de pau duro só de imaginar te
comendo bem gostoso, queria você aqui comigo, para batizar todos os cômodos do
meu apartamento.
—Hum você me quer no seu apartamento?
—Que tal semana que vem?
—Você esta falando sério?
—É claro, eu não vejo a hora de ter você aqui na minha cama,
o que você acha?
—Eu acho maravilhoso, vou contar as horas de chegar logo o
fim de semana, para podermos batizar o seu apartamento.
— Você não me disse que esta com saudade de mim.
— Eu estou muita.
— Aonde você esta? No meu quarto eu não iria falar essas
coisas na sala.
— Então vai até a sua cama e deita a onde eu dormi.
Dou um tempo para ela fazer o que eu pedi. Queria ver o rosto
dela quando visse a primeira
surpresa.
—Eu estou sentindo o seu cheiro.
—Agora coloca a mão em baixo do travesseiro.
— Você deixou o seu pijama aqui, eu amei.
—Pelo jeito você gostou, queria que você sentisse que eu
estou com você mesmo não estando, agora vou tomar banho e vou para cama sonhar
com você. Boa noite
—Elliot obrigada de verdade e você esta sempre comigo. Tchau
durma bem.
Eu não desligo o telefone, percebo que ela também não
desliga.
—Você não desligar? — Ela pergunta.
— Não, desliga você. — Eu digo
—Não, desliga você. — Ela repete o que eu disse. E depois
acrescenta.
—Elliot, você é muito melhor do que qualquer coisa que um dia
eu sonhei, cuidado eu estou me apaixonando por você. E eu não vou desligar.
— Essa é minha intenção, porque eu já estou apaixonado. Eu
também não vou desligar.
— Nem eu, você é maravilhoso.
— Você que é maravilhosa. Não vejo a hora de tê-la novamente
em meus braços.
—Eu queria esta em seus braços.
Quando ela diz isso, eu também queria que ela estivesse em
meus braços. Ficamos em silêncio um bom tempo só ouvindo a respiração um do
outro.
—Minha Kate.
—Meu Elliot, vai dormir você vai trabalhar amanhã.
—Não, desliga você.
—Não, desliga você.
—Então vamos contar a até três, para desligarmos e não vale
tentar enganar. —
Eu falo.
— Um dois e três. — Contamos juntos e finalmente desligamos.
Fico no sofá pensando nesse fim de semana, quando eu pensei
em sossegar, não pensei que iria encontrar alguém assim tão rápido e que
mexesse assim comigo, eu tenho que preparar o meu apartamento para vida dela
aqui, vai ser a primeira de muitas vezes que ela virá, quero que ela se sinta a
vontade aqui. Vou tomar meu banho e vou para cama a minha Kate não sai da minha
cabeça.
Versão Taylor
Estamos no estacionamento da Clayton’s, Srº
Grey, aguardando srta Anastácia,
ele esta ansioso eu nunca o vi assim, nesses anos todo que eu trabalho com ele,
já tempo ele faz questão de pagar os estudos da minha filha, do material
escolar a mensalidade tudo em relação a vida academiada minha filha ele faz
questão de arcar com tudo, mas não é só por isso que eu gosto dele, ele é uma
pessoa boa e justa somos poucos que conhecemos esse lado dele, devido ao estilo
de vida dele. Sou o braço direito e esquerdo do Srº Grey, para mim a nossa
relação é mais que profissional, como ele fosse um filho, apesar das nossas
idades. Agora eu vejo, ele assim agindo completamente diferente das outras
mulheres que ele se envolveu, nunca gostei das outras, porém essa é diferente
me faz despertar por ela o mesmo sentimento que eu tenho pelo Srº Greyl, acho
que também desperta no senhor Grey o sentimento de cuidado, no dia que fomos pega-lá
no bar e viu aquele rapaz tentando agarra lá, ainda bem que usou seu auto controle para não
espancar o babaca, depois no carro ficou o tempo todo, com ela no colo, como
ela fosse o bem mais precioso, fez questão dele mesmo carrega-la no colo até o
quarto e cuidar dela, só pediu para eu providenciar roupas novas para ela, a
minha sorte a vendedora tinha o mesmo biótipo da Srta Stille ai eu o que eu
precisava e disse que precisava a pessoas era do mesmo biótipo dela.
Ela chega Srº a conduz para o carro, eles
dois parecem esta ansiosos, os deixo no Hangar aonde esta o Helicóptero do Srº
Grey, eu ou de carro para Seattle. Chego ao Scala esta tudo silencioso, Charlie
Tango, ainda esta no heliporto, então a Srta Stille esta aqui ou eles ainda estão no quarto de
jogos do Srº Grey, ou cada um esta em seu quarto, para minha surpresa tanto o
quarto o quarto dos jogos e que seria da Srta Stille estão vazios, eles só
podem estar em um lugar no quarto do Srº
Grey, mas ele não dorme com ninguém vou verificar se os carros estão na
garagem, eles podem ter ido de carro vou até a onde fica as chaves dos carros,
todas as chaves estão aqui. É estou vendo que muitas mudanças estão acontecendo
e acho que coisas boas estão por vir. Vou a para os meu aposentos para dormir,
amanhã eu tenho que esta de pé antes do SRº Grey.
Eu estou na minha cabine de observação
das câmeras da casa, vejo a senhorita Stille, saindo do quarto do Srº Grey vejo
ela parece uma criança, que ganhou o presente que mais queria no natal,
dançando pela cozinha fazendo o café da manhã, vejo o Srº Grey chegando então
decido fazer outras coisas não quero atrapalhar a intimidade dos dois, vou
fazer os meus outros a fazeres estou com saudade da minha amada e da minha
filha também. Quase duas horas depois vejo algo que não estava planejado.
— Oi Taylor bom
dia, vim ver meu filho
— Sr ª Grey o seu
filho ainda esta na cama
Quando eu
falei isso ela me olha seriamente, como me dissesse que não adianta que eu vou ver meu filho ai ela sobe o seu tom de
voz para mim, para me mostrar que ela não esta brincando e que vai entrar no
quarto.
—
Se ainda está na cama, tem que estar doente. Ele nunca está na cama a estas
horas. Christian nunca se levanta tarde.
—
Senhora Grey, por favor. — Senhora Grey é mãe leoa.
—
Taylor, não pode me impedir de ver meu filho.
Como eu sei se eu tentar impedi-la, eu sei que eu
vou sair perdendo, eu tenho que dizer a verdade.
—
Senhora Grey, ele não está sozinho.
—
O que quer dizer com não está sozinho?
—
Está com alguém.
— Oh...
Até é engraçado a reação dela, o senhor Grey sempre foi muito discreto
sobre a sua vida pessoal, ela nunca o viu com ninguém ela não sabe com agir,
acho que esta pensando atém em ir embora. Ficamos em pé eu esperando para ver
qual o próximo passo dela, para ver como eu vou agir ela esta com olhar de
indecisão, para minha alegria o senhor Grey vem ao encontro da mãe eu os deixo
sozinhos e vou para o meu local de trabalho. Depois de alguns minutos que
recebo uma ligação esta havendo um problema em Danfur, peço para eles tentarem
resolver caso não consiga voltar entrar em contato, vejo pelo monitor que
parece que a senhora Grace, vou até a sala para acompanha-la até a saída e
aproveitar para falar com senhor Grey sobre Danfur, saio do meu escritório.
— Senhora Grey? — Eu pergunto.
— Obrigado, Taylor. — Ela diz.
Eu a sigo pelo salão e atravessamos as portas duplas que vão
para o vestíbulo. A senhora Grace se despede de mim e eu vou ao encontro do
senhor Grey, para conversarmos sobre Danfur, comprimento a senhorita Stlle ,
ela me comprimento a cabeça e um lindo sorriso, acho que o senhor Grey, ficou
com ciúme é realmente as coisas estão mudando. Falo para ele sobre Danfur,
volto ao meu setor para fazer tudo o que o senhor Grey disse, volto para o
final da sala para aguardar o senhor sair para ler a senhor Stille embora, após
uns minutos depois senhor Grey vem ao meu encontro.
— Amanhã,
então, — ele diz para mim eu concordo.
— Sim, senhor.
Que carro vai levar, senhor?
Eu olho rápido
para senhorita Stille.
— O R8.
—
Boa viagem, senhor Grey. Senhorita Steele.
Eu
para ela com simpatia, embora nos mais profundo dos meus olhos eu escondo um
pingo de lástima, não queria que essa doce menina se transforma-se igual
aquelas outras mulheres do senhor Grey.