Preciso
pensar em tudo isso, sinto como estivesse que estou totalmente perdida, não sei
que caminho seguir, pela primeira vez em minha vida, saio para correr
voluntariamente. Procuro meus asquerosos tênis, que nunca uso, uma calça de
moletom e uma camiseta. Faço uma trança, ruborizo-me com as lembranças que
voltam à minha mente, se eu não aceitar o que ele quer será que vou conseguir
com essas lembranças, eu não consigo tirar ele da minha mente e ligo o iPod. Não posso me sentar em frente a
essa maravilha da tecnologia e seguir vendo ou lendo mais material inquietante.
Preciso queimar parte desta excessiva e enervante energia. A verdade é que
gostaria de correr até o hotel Heathman e exigir sexo deste maníaco por
controle, queria as mãos dele no meu corpo, não só as mãos a boca todo ele no
meu corpo, parece que o meu corpo tem necessidade do corpo dele, nos conhecemos
em praticamente ontem, mas minha necessidade dele é tão intensa parece ele faz
parte da minha vida há anos, será sempre assim isso, vai aumentar ou vai
diminuir? Se aumentar da minha parte e da parte dele só for empolgação, vou
aguentar essa rejeição? Eu o quero nesse momento, mas ele está a oito
quilômetros, e duvido que possa chegar a correr dois, muito menos oito, e claro
ele poderia não aceitar, o que seria muito humilhante.
Quando
abro a porta, Kate está saindo de seu carro com mais compras nem parece que ela
fez compras no fim de semana, mas Kate sempre foi assim ama compras. Ela quase
deixa as compras caírem quando me vê.
— Ana
Steele com tênis de corrida?! — Kate fala.
Eu
aceno, mas não paro, por causa da inquisição. Preciso de algum tempo sozinha.
Snow Patrol está tocando em meus ouvidos, e saio.
Passo
pelo parque. O que vou fazer? Desejo-o, mas nesses termos? A verdade é que não
sei. Talvez eu devesse negociar o que quero. Revisar esse ridículo contrato
linha a linha e dizer o que me parece aceitável e o que não. Minha pesquisa me disse
que legalmente é sem nenhum valor. Ele deve saber. Suponho que só serve para
definir os parâmetros da relação. Ele ilustra o que posso esperar dele e o que
ele espera de mim, a minha submissão total. Estou preparada para dar isso a
ele? Sou mesmo capaz? Eu quero isso?
Uma
pergunta me persegue, por que é ele assim? Será que é porque foi seduzido
quando era muito jovem? Eu simplesmente não sei. Ele ainda é um mistério.
Eu
paro ao lado de um grande pinheiro e apoio as mãos em meus joelhos, respirando
com dificuldade, puxando o precioso ar para os meus pulmões. Sinto-me bem, é
fantástico. Sinto que minha determinação se fortalece. Sim. Tenho que lhe dizer
o que me parece bem e o que não. Tenho que lhe mandar por e-mail o que penso, e
então poderemos discutir na quarta-feira. Eu respiro fundo, para me limpar por
dentro, e dou a volta para casa.
Vejo Kate na sala com as compras, mas desta vez eram comprar
de farmácia e de uso pessoal. Eu arrasto
meu penoso corpo coberto de suor até o meu quarto com a desculpa de ir
empacotar mais caixas. Eu poderia me sentir mais inadequada? Levo comigo o
computador sem fio, ligo e escrevo um email para Christian.
De: Anastásia Steele
Data: 23 de maio de 2011 20:33
Para: Christian Grey
Assunto: Universitária escandalizada
Bem, já vi o bastante.
Foi agradável te conhecer.
Ana
Pressiono "Enviar", abraçando-me, rindo da minha
piada. Será que ele vai achar isso tão engraçado? Oh, merda...
Certamente não. Christian Grey não é famoso por seu senso de
humor. Embora saiba que ele o tem, porque experimentei. Talvez ele deixe para
lá. Espero sua resposta.
Espero... e espero. Olho para o despertador. Já se passaram
dez minutos.
Para esquecer da angústia que se abre caminho em meu
estômago, ponho-me a fazer o que havia dito a Kate que faria: empacotar as
coisas de meu quarto. Começo colocando meus livros em uma caixa.
Por volta das nove sigo sem notícias. Talvez ele tenha
saído. Eu estou amuada, e petulante,
ponho os fones do iPod, escuto o Snow Patrol e sento em minha mesa para reler o
contrato e a anotar minhas observações e comentários, perco a noção da hora. Não sei por que levanto o
olhar, possivelmente capto de relance um ligeiro movimento, não sei, mas quando
a levanto, Christian está na porta de meu quarto me olhando fixamente. Leva
suas calças cinza de flanela e uma camisa branca de linho, e agita brandamente
a chave do carro. Arregalo os olhos e fico gelada. Porra! Ele ta aqui!
— Boa noite, Anastásia. — Sua voz era fria, sua expressão
precavida e ilegível. A capacidade de falar me abandona. Maldita Kate, deixou-o
entrar sem me avisar. Estou vagamente ciente de que ainda estou de moletom,
toda suada e sem tomar banho, e ele está muito bonito, com as calças caindo bem
nos quadris, e o que mais, ele está em meu quarto.
— Eu senti que o
seu e-mail merecia uma resposta em pessoa — explica em tom seco.
Abro a boca e volto a fechá-la, duas vezes. A piada é sobre
mim. Nunca, neste ou em qualquer universo alternativo eu esperava que ele
largasse tudo e viesse até aqui.
— Posso me sentar? —
pergunta-me, agora com olhos divertidos. Obrigada, Meu deus... Talvez a
brincadeira lhe pareceu engraçada.
Eu concordo. Minha capacidade de falar permanece incerta. Christian
Grey está sentado em minha cama.
— Perguntava-me como
seria seu quarto, — Ele diz.
Olho ao meu redor, pensando em uma rota de fuga, não, aqui só
tem uma porta e uma janela.
Meu quarto é funcional, mas acolhedor, poucos móveis brancos
de vime e uma cama de casal branca, de ferro, com uma colcha de patchwork que
minha mãe fez quando estava em sua etapa de trabalhos caseiros. É azul céu e
creme.
— É muito sereno e tranquilo, - ele murmura.
Não neste momento... não com você aqui. Finalmente minha
medula oblonga recorda o seu propósito, eu respiro.
— Como...?
Ele sorri para mim.
— Ainda estou no Heathman.
Isso eu já sabia.
— Quer tomar algo? — Tenho que dizer o que a educação sempre
me impõe.
— Não, obrigado, Anastásia. Esboça um deslumbrante meio
sorriso com a cabeça ligeiramente inclinada.
Bem, eu certamente vou precisar de uma.
— Então, foi agradável me conhecer?
Maldição, ofendeu-se? Olho para baixo, para os meus dedos.
Como eu vou sair dessa? Se lhe disser a ele que era uma brincadeira, não
acredito que goste de muito.
— Pensei que me responderia por e-mail. — digo-lhe em voz
muito baixa, patética.
— Você está mordendo o lábio de propósito? — pergunta-me
muito sério.
Eu pisco os olhos, abro a boca e solto o lábio.
— Não estava consciente de que estava mordendo o lábio, — eu
murmuro.
Meu coração está disparado. Sinto a tensão, essa deliciosa
eletricidade estática que invade o espaço. Ele está sentado muito perto de mim,
com seus olhos cinza impenetráveis, os cotovelos apoiados nos joelhos e as
pernas separadas. Inclina-se, desfaz-me uma trança muito devagar e me separa o
cabelo com os dedos. Fico com a respiração presa e não posso me mover. Observo
hipnotizada sua mão movendo-se para a outra trança, tirando a borracha e
desfazendo a trança com seus compridos e hábeis dedos.
— Vejo que você decidiu fazer um pouco de exercício — fala em
voz baixa e melodiosa, me colocando o cabelo atrás da orelha. — Por que,
Anastásia? — Rodeia-me a orelha com os dedos e muito suavemente, ritmicamente,
acaricia o lóbulo. Isso é muito sexual.
— Necessitava tempo para pensar, — eu sussurro. Eu sou toda
coelho e faróis, mariposa e chama, pássaro e serpente... e ele sabe exatamente
o que está fazendo.
— Pensar no que, Anastásia?
— Você.
— E você decidiu que foi agradável me conhecer? Refere-te a
me conhecer em sentido bíblico?
Merda. Ruborizo-me.
— Não pensava que fosse um perito na Bíblia.
— Eu ia à catequese aos domingos, Anastásia. Aprendi muito.
— Não recordo ter lido nada sobre pinças para mamilos na
Bíblia. Talvez lhe deram a catequese com uma tradução moderna.
Seus lábios se arqueiam desenhando um ligeiro sorriso e
dirijo o olhar para sua boca.
— Bom, pensei que devia vir a lhe recordar quão agradável foi
me conhecer.
Meu Deus. Eu fico olhando para ele de boca aberta, e seus
dedos se movem da minha orelha para o meu queixo.
— O que lhe parece, senhorita Steele?
Seus olhos cinzentos brilham para mim, há um desafio
intrínseco em seu olhar. Seus lábios estão entreabertos, está esperando, alerta
para atacar. O desejo, agudo, líquido e fumegante - arde no mais profundo de
meu ventre.
Adianto-me e me lanço para ele. De repente se move, não tenho
nem ideia de como, e em um abrir e fechar de olhos estou na cama, imobilizada
debaixo dele, com as mãos estendidas e sujeitas por cima da cabeça, com sua mão
livre me agarrando o rosto e sua boca procurando a minha.
Ele coloca a língua em minha boca, reclama-me e me possui, e
eu me deleito com sua força. Sinto-o por todo meu corpo. Deseja-me, e isso
provoca estranhas e deliciosas sensações dentro de mim. Não quer a Kate, com
seus minúsculos biquínis, nem a uma das quinze, nem à malvada senhora Robinson.
Quer a mim. Este formoso homem me deseja. Minha deusa interior brilha tanto que
poderia iluminar toda a cidade de Portland. Deixa de me beijar. Abro os olhos e
o vejo me olhando fixamente.
— Confia em mim? — Eu concordo, com os olhos muito abertos,
com o coração ricocheteando nas costelas e o sangue trovejando por todo meu
corpo. Ele estica o braço e do bolso da calça tira sua gravata de seda cinza...
a gravata cinza que deixa pequenas marcas da malha em minha pele. Senta-se
rapidamente escarranchado sobre mim e me ata as colunas, mas esta vez ata o
outro extremo da gravata ao canto da cama. Puxa o nó para comprovar que está
seguro. Não vou a nenhuma parte. Estou atada a minha cama, e muito excitada.
Ele
se levantou e ficou em pé junto à cama, me olhando com olhos turvos de desejo.
Seu olhar é de triunfo e de alívio.
—
Melhor assim, — murmura e esboça um sorriso perverso de conhecimento.
Inclina-se e começa a me desamarrar um tênis. Oh, não... não... meus pés. Acabo
de correr.
—
Não, — protesto e empurro para que me solte.
Detém-se.
—
Se lutar, amarrarei também os pés, Anastásia. Se fizer o menor ruído, te
amordaçarei. Fique quieta. Katherine provavelmente está aqui e poderá me
escutar lá fora.
Amordaçar-me!
Kate!
Eu calo a boca.
Tirou
-me os tênis e as meias, e me baixa muito devagar a calça de moletom.
Oh...
que calcinha estou vestindo? Levanta-me, retira a colcha e o edredom de debaixo de mim e
me coloca de barriga para cima sobre os lençóis.
—
Vejamos. — ele passa a língua lentamente pelo lábio inferior. — Está mordendo o
lábio, Anastásia. Sabe o efeito que tem sobre mim. — Pressiona-me seu longo
dedo indicador na boca como advertência.
Oh
meu Deus.
Eu mal posso me conter, estou indefesa, tombada, vejo que ele se move
tranquilamente pelo meu quarto. É um afrodisíaco embriagador. Lentamente, sem
pressas, ele tira os sapatos e as meias, desfaz-se da calça e tira a camisa.
—
Acredito que você viu muito, — ele ri maliciosamente. Volta a sentar-se em cima
de mim, escarranchado, e me levanta a camiseta. Acredito que vai me tirar isso,
mas a enrola à altura do pescoço e logo a sobe de maneira que me deixa
descoberta a boca e o nariz, mas me cobre os olhos. E como está tão bem
enrolada, não vejo nada.
—
Mmm — sussurra satisfeito. — Isto está cada vez melhor. Eu vou tomar uma
bebida. — Inclina-se, beija-me brandamente nos lábios e deixo de sentir seu
peso. Ouço o leve chiado da porta do quarto. Tomar uma bebida. Onde? Aqui? Em
Portland? Em Seattle? Aguço o ouvido. Distingo ruídos surdos e sei que está
falando com a Kate... Oh, não... Ele está praticamente nu. O que vai dizer a
Kate? Ouço um golpe seco. O que é isso? Retorna, a porta volta a chiar, ouço
seus passos pelo quarto e o som de gelo tilintando em um copo. O que está
bebendo? Fecha a porta e ouço como se aproxima tirando as calças, que caem ao
chão. Sei que está nu. E volta a sentar-se escarranchado sobre mim.
—
Tem sede, Anastásia? — pergunta-me em tom zombador.
— Sim, — digo-lhe, porque de repente sinto a boca seca. Ouço
o tinido do gelo no copo. Inclina-se e, ao me beijar, derrama em minha boca um
líquido delicioso. É vinho branco. Não o esperava e é muito excitante, embora
esteja gelado, e os lábios do Christian também estão frios.
— Mais? — pergunta-me em um sussurro.
Aceito. O gosto é ainda melhor porque vem de sua boca.
Inclina-se e bebo outro gole de seus lábios... Oh, meu Deus.
— Não vamos muito longe, sabemos que sua tolerância ao álcool
é limitada, Anastásia.
Não posso evitar de rir, e ele se inclina e solta outra
deliciosa baforada. Ele se coloca ao meu lado e sinto sua ereção no quadril.
Oh, quero-o dentro de mim.
— Isso parece bom para você? — pergunta-me, mas ouço a borda
em sua voz.
Estou tensa. Volta a mover o copo, beija-me e, junto com o
vinho, solta um pedaço de gelo, na boca. Muito devagar começa a descer com os
lábios desde meu rosto, passando por meus seios, até meu torso e meu ventre.
Coloca-me uma parte de gelo no umbigo, onde se forma um pequeno lago de vinho
muito frio que provoca um incêndio que se propaga até o mais profundo de meu
ventre. Uau.
— Agora tem que ficar quieta, — ele sussurra. — Se você se
mover, molhara a cama de vinho, Anastásia.
Meus quadris se flexionam automaticamente.
— Oh, não. Se derramar o vinho, vou te castigar, senhorita
Steele.
Gemo, tento me controlar e luto desesperadamente contra a
necessidade de mover os quadris. Oh, não... por favor.
Baixa com um dedo as taças do sutiã e deixa com os seios no ar,
expostos e vulneráveis. Inclina-se, beija e pega meus mamilos com os lábios
frios, gelados. Luto contra meu corpo, que tenta responder arqueando-se.
— Você gosta disto? — pergunta-me me apertando um mamilo.
Volto a ouvir o tinido do gelo, e logo o sinto ao redor de
meu mamilo direito, enquanto puxa de uma vez o esquerdo com os lábios. Gemo e
luto para não me mover. Uma desesperadora e doce tortura.
— Se derramar o vinho, não deixarei que goze.
— Oh... por favor... Christian... Senhor... por favor. — Ele
estava me deixando louca. Posso ouvi-lo sorrir.
O gelo de meu mamilo está derretendo-se. Estou muito
quente... quente, molhada e morta de desejo.
Quero-o dentro de mim. Agora. Ele desliza muito devagar os
dedos gelados pelo meu ventre. Como tenho a pele hipersensível, meus quadris se
flexionam e o líquido do umbigo, agora menos frio, goteja-me pela barriga.
Christian se move rapidamente e o lambe, beija-me, morde-me brandamente,
chupa-me.
— Oh querida, Anastásia, você se moveu. O que vou fazer contigo?
Ofego em voz alta. A única coisa que posso me concentrar é em
sua voz e seu tato. Nada mais é real. Nada mais importa. Meu radar não registra
nada mais. Desliza os dedos por dentro da minha calcinha e me alivia ouvir que
lhe escapa um profundo suspiro.
— OH, querida, — ele murmura e me introduz dois dedos.
Sufoco um grito.
— Estará pronta para mim logo, — ele diz. Movendo seus
tentadores dedos devagar, dentro e fora, eu empurro para ele elevando os
quadris.
— Você é uma garota gulosa, — ele me repreende baixinho, e
seu polegar circunda o meu clitóris e sem seguida, pressiona para baixo.
Ofego e meu corpo estremece sob seus peritos dedos. Estica um
braço e retira a camiseta dos meus olhos para que possa vê-lo. A tênue luz do
abajur me faz piscar. Desejo tocá-lo.
— Eu quero tocar você. — eu respiro.
— Eu sei, — ele murmura. Inclina-se e me beija sem deixar de
mover os dedos ritmicamente dentro de meu corpo, riscando círculos e
pressionando com o polegar. Com a outra mão me recolhe o cabelo para cima e me
sujeita a cabeça para que não a mova. Replica com a língua o movimento de seus
dedos. Começo a sentir as pernas rígidas de tanto empurrar para sua mão. Ele
retira gentilmente sua mão, então sou trazida de volta da beira do abismo. Ele
repete isso uma e outra vez. Isso é tão frustrante... Oh, por favor,
Christian, eu grito por dentro.
— Este é seu castigo, tão perto e de repente tão longe. Você
acha isso agradável? — sussurra-me ao ouvido.
Eu choramingo, esgotada, e puxo meus braços amarrados. Estou indefesa,
perdida em uma tortura erótica.
— Por favor, — suplico-lhe, e ele finalmente tem piedade de
mim.
—Como quer que lhe foda, Anastásia?
Oh... meu corpo começa a tremer e volta a fica imóvel.
— Por favor.
— O que você quer, Anastásia?
— Você... agora, - eu grito.
— Como quer que eu lhe foda. Há uma variedade infinita de
maneiras, — ele respira contra meus lábios. Ele retira sua mão e atinge a mesa
de cabeceira, pegando o saquinho prateado. Ajoelha-se entre minhas pernas e,
muito devagar, tira-me a calcinha sem deixar de me olhar com olhos brilhantes.
Ele coloca o preservativo. Eu observo fascinada, hipnotizada.
— Isto lhe parece
agradável? — diz-me acariciando-se.
— Eu quis dizer isso como uma brincadeira, — eu choramingo. Por
favor, me foda Christian.
Ele levanta as sobrancelhas, deslizando a mão para cima e
para baixo em seu impressionante membro.
— Uma brincadeira? — pergunta-me com a voz ameaçadoramente
suave.
— Sim. Por favor, Christian, — rogo-lhe.
— Você está rindo agora?
— Não, — eu choramingo.
A tensão sexual está a ponto de me fazer estalar. Olha-me por
um momento, avaliando meu desejo, e de repente me agarra e me dá a volta. Fico
surpresa, e como tenho as mãos amaradas, tenho que me apoiar nos cotovelos.
Empurra-me os joelhos para elevar o traseiro e me dá um forte tapa. Antes que
possa reagir, penetra-me. Eu grito, pelo tapa e por sua agressão súbita, e gozo
imediatamente uma e outra vez, caindo debaixo dele, que segue a bater
deliciosamente dentro de mim. Não se detém. Estou destroçada. Não aguento
mais... e ele empurra uma e outra vez... e sinto que volta a me alagar outra
vez... então eu estou começando de novo... não pode ser... não...
— Vamos, Anastásia, mais uma vez, — ele rosna por entre os
dentes cerrados, e inacreditavelmente, meu corpo responde, convulsionando em
torno dele, quando eu chego ao clímax de novo, gritando o seu nome.
Despedaço-me novamente em pequenos fragmentos, e Christian finalmente para, em
silêncio, encontrando a sua liberação.
Ele cai em cima de mim, ofegando.
— Quanto você achou bom? — pergunta-me com os dentes
apertados.
Oh, meu Deus.
Estou caída na cama, devastada, ofegando e com os olhos
fechados, quando se separa de mim muito devagar. Levanta-se e começa a
vestir-se. Quando acabou, volta para a cama, desamarra-me e me tira a camiseta.
Flexiono os dedos e esfrego as bochechas, sorrindo ao ver que me marcou o
desenho do lençol. Ajusto o sutiã enquanto ele atira a colcha e o edredom para
me tampar. Olho para ele aturdida e ele me devolve o sorriso.
— Foi realmente muito bom, — sussurro timidamente.
— Não use esta palavra de novo.
— Você não gosta de que palavra?
— Não. Não tem nada que ver comigo.
— Oh... Eu não sei... parece ter um efeito benéfico para
você.
— Eu sou um efeito benéfico? Isso é o que sou agora? Poderia
ferir mais meu amor próprio, senhorita Steele?
— Não acredito que tenha algum problema de amor próprio. Mas
sou consciente de que o digo sem convicção. Algo me passa rapidamente pela
cabeça, uma ideia fugaz, mas me escapa antes que possa apanhá-la.
— Você crê? — pergunta-me em tom amável. Ele está deitado ao
meu lado, vestido, com a cabeça apoiada no cotovelo, e eu estou apenas com o
sutiã.
— Por que você não gosta que lhe toquem?
—Porque não. — Ele inclina-se sobre mim e me beija suavemente
na testa. — — Então, esse e-mail que você mandou era uma brincadeira
Sorrio a modo de desculpa e encolho de ombros.
— Estou vendo. Então ainda está pensando em minha proposta?
— Sua proposta é indecente... sim, estou pensando nela. Mas,
tenho alguns problemas, embora.
Ele me sorri aliviado.
— Ficaria decepcionado se não tivesse algumas coisas para
discutir.
— Eu ia mandar isso por email, mas você me interrompeu.
— Coitus interruptus.
— Vê, eu sabia que tinha um pouco de senso de humor escondido
por aí. — digo-lhe sorridente.
— Não é tão divertido, Anastásia. Pensei que estava me
dizendo não, que nem sequer queria comentá-lo. — Sua voz falha.
— Ainda não sei. Não decidi nada. Você vai me colocar uma
coleira?
Ele levanta as sobrancelhas.
— Você esteve pesquisando. Eu não sei, Anastásia. Nunca dei
uma coleira para alguém..
Oh... deveria me surpreender? Sei tão pouco sobre as
sessões... Eu não sei.
— Você já usou uma coleira? — pergunto, num sussurro
— Sim.
— Da senhora Robinson?
— Senhora Robinson! — Ele ri às gargalhadas, e parece jovem e
despreocupado, com a cabeça arremessada para trás. Sua risada é contagiosa.
Eu sorrio para ele.
— Eu vou contar a ela como a chama, ela vai adorar.
— Você continua em contato com ela? — pergunto-lhe sem poder
dissimular meu temor.
— Sim. — responde-me muito sério.
Oh... de repente, uma parte de mim se volta louca de ciúmes.
O sentimento é tão forte que me perturba, que droga ele ainda tem contato come
ela e ainda é amigo dela, será que eles se falam todos os dia? Ou pior será que
eles se veem sempre?
— Já vejo. — digo-lhe em tom tenso. — Assim tem alguém com
quem comentar seu estilo alternativo de vida, mas eu não posso.
Ele franze as sobrancelhas
— Acredito que nunca pensei por este ponto de vista. A
senhora Robinson fazia parte deste estilo de vida. Eu disse a você que agora é uma boa
amiga. Se quiser, posso te apresentar a uma de minhas ex-submissas. Poderia
falar com ela.
O
que? Ele está, deliberadamente, tentando me deixar aborrecida? Ele não tem
só contato com a Ms Robson ele tem contato com as ex-submissas, a onde eu fui
me meter.
—
Esta é a sua ideia de uma piada?
—
Não, Anastásia. — Confuso, e ele balança a cabeça seriamente.
—
Não... eu vou fazer isso do meu jeito, muito obrigada — eu respondi
bruscamente, puxando o cobertor até ao meu queixo.
Ele
observa-me perdido, surpreso.
—
Anastásia, eu... — Ele não sabe o que dizer. Uma novidade, eu acredito. — Não
queria te ofender.
—
Não estou ofendida. Estou consternada.
—
Consternada?
—
Não quero falar com nenhuma ex-namorada... escrava... sub... ou qualquer nome
que você chama.
—
Anastásia Steele, está com ciúmes?
Eu
fico vermelha
—
Você vai ficar?
—
Amanhã, no café da manhã, tenho uma reunião em Heathman. Além disso, já te disse
que não durmo com minhas namoradas, escravas, submissas, com ninguém.
Sexta-feira e sábado foram uma exceção. Não voltará a acontecer. — Ouço a firme
determinação atrás de sua doce voz rouca.
Eu
franzo os lábios.
—
Bem, estou cansada agora.
—
Você está me chutando para fora? — Ele levanta as sobrancelhas, perplexo e um
pouco aflito.
—
Sim.
—
Bem, outra novidade. — Olha-me especulativamente. — Não quer discutir nada
agora? Sobre o contrato.
—
Não. — respondo-lhe de mau humor, já que ele não quer ficar agora eu que não
quero ele aqui.
—
Deus, eu gostaria de dar-lhe uma boa surra. Você se sentiria muito melhor,
assim como eu.
—
Você não pode dizer essas coisas... Ainda não assinei nada.
—
Um homem pode sonhar, Anastásia. — Ele inclina-se e me agarra pelo queixo. —
Quarta-feira? — Ele murmura, e beija-me rapidamente nos lábios.
—
Quarta-feira. — respondo-lhe. — Eu acompanho você até lá fora. Só me dê um
minuto. — Sento, coloco a camisa e empurrou-o para obter espaço na cama. Ele
faz isso com relutância.
—
Passe-me à calça de moletom, por favor.
Ele a recolhe do chão
e me entrega.
—
Sim, senhora. — Ele tenta ocultar seu sorriso, mas não o consegue.
Eu
olho para ele de cara feia, enquanto ponho as calças. Meu cabelo está um
desastre e eu sei que depois que ele se for, eu terei que enfrentar a
inquisição de Katherine Kavanagh. Coloco um elástico no cabelo, dirijo-me para
a porta e abro para ver se vejo Kate. Ela não está na sala de estar. Acredito
que a ouço falando no telefone em seu quarto. Christian me segue. Durante o
breve percurso entre o meu quarto e a porta da frente, meus pensamentos e meus
sentimentos fluem e se transformam. Já não estou zangada com ele. De repente,
me sinto insuportavelmente tímida. Não quero que parta. Pela primeira vez, eu
gostaria que ele fosse normal, eu gostaria de manter uma relação normal,
que não exigisse um acordo de dez páginas, açoites e mosquetões no teto de seu
quarto de jogos.
Abro-lhe
a porta e olho para as minhas mãos. É a primeira vez que recebo um homem em
minha casa para fazer sexo, e acredito que foi genial, mas eu . Mas eu queria
que ele passasse a noite comigo, agora me sinto como um recipiente, como um
copo vazio que se enche com o seu desejo. Meu subconsciente sacode a cabeça.
Eu
queria correr até Heathman em busca de sexo... e lhe fizeram uma entrega
expressa. Cruzo os braços e bato com o pé no chão, como um ‘qual o problema
em olhar em seu rosto’. Christian parou junto à porta, agarra-me pelo queixo e
me obriga a olhá-lo. Sua testa enruga ligeiramente .
—
Você está bem? — ele pergunta me acariciando o queixo com seu polegar.
—
Sim. — respondo-lhe, embora com toda a honestidade eu não estou muito certa.
Sinto uma mudança de paradigma. Eu sei que se aceitar, vou me machucar. Ele não
é capaz, não lhe interessa ou não quer me oferecer nada mais... mas eu quero
mais. Muito mais. O ataque de ciúmes que senti por um momento, antes, me
diz que meus sentimentos por ele são mais profundos do que eu mesma posso
admitir.
—
Quarta-feira, — ele confirma, inclina-se e me beija com ternura. Mas enquanto
está me beijando, seus lábios ficam mais urgentes contra os meus, sua mão se
move para cima do meu queixo e está segurando a minha cabeça, uma mão de cada
lado. Sua respiração se acelera. Inclina-se para mim e me beija mais
profundamente. Coloquei minhas mãos em seus braços. Quero deslizar as mãos pelo
seu cabelo, mas resisto porque sei que não gostaria. Ele encosta sua testa
contra a minha, de olhos fechados, com a voz tensa.
—
Anastásia, — ele sussurra. — o que você está fazendo comigo?
—
O mesmo eu poderia dizer para você, — sussurro de volta.
Toma
uma respiração profunda, beija-me na testa e parte. Avança em passo decidido
para o carro passando a mão pelo cabelo. Enquanto abre a porta, levanta o olhar
e me lança um sorriso arrebatador. Totalmente deslumbrada, devolvo-lhe um leve
sorriso e volto a pensar em Ícaro aproximando-se muito ao sol. Fecho a porta da rua, enquanto
se mete em seu carro esportivo. Sinto uma irresistível necessidade de chorar.
Uma triste e solitária melancolia me oprime o coração. Volto para meu quarto,
fecho a porta e me apoio tentando racionalizar meus sentimentos, mas não posso.
Deixo-me cair no chão, cubro o rosto com as mãos e as lágrimas começam a
descer.
Kate bate na porta suavemente.
— Ana? — ela sussurra. Eu abro a porta. Ela me olha e me
abraça.
— O que está errado? O que lhe fez esse bastardo repulsivo?
— Oh, Kate, nada que eu não quisesse que me fizesse.
Ela me empurra para a cama e nos sentamos.
— Você está com o cabelo horrível.
Embora esteja desconsolada, rio-me.
— O sexo foi bom, não foi terrível em nada.
Kate sorri.
— Melhor. Por que você está chorando? Você nunca chora. — Ela
pega a minha escova na mesa em frente, senta atrás de mim, e muito devagar
escova para tirar os nós.
— Eu só não acho que nosso relacionamento está indo a lugar
nenhum. — Olho para os meus dedos.
— Você não disse que ia vê-lo só na quarta-feira?
— Sim, foi o que combinamos.
— E por que ele apareceu hoje por aqui?
— Porque lhe mandei um e-mail.
— Pedindo para que ele viesse?
— Não, lhe dizendo que não queria voltar a vê-lo.
— E ele veio até aqui? Ana, você é genial.
— A verdade é que era uma brincadeira.
— Oh, agora sim não estou entendendo nada.
Pacientemente, lhe explico essência do meu e-mail, sem entrar
em detalhes.
— Pensou que responderia por email.
— Sim.
— Mas isso fez com que ele viesse aqui.
— Sim.
— Eu diria que ele está completamente apaixonado por você.
Franzo o cenho. Como eu queria que isso fosse verdade. Christian
apaixonado por mim? Dificilmente. Ele só está procurando um novo brinquedo,
um novo e adequado brinquedo para deitar-se e lhe fazer coisas indescritíveis.
Meu coração se aperta.
Essa é a verdade.
— Ele veio só para foder-me, isso é tudo.
— Quem disse que o romantismo tinha morrido? — ela murmura
horrorizada. Eu choquei a Kate. Não pensava que isso fora possível. Encolho os
ombros, como desculpa.
— Ele utiliza o sexo como uma arma.
— Fode você para submetê-la? – Ela sacode a cabeça com
desaprovação. Eu pisco rapidamente para ela, e eu sinto o rubor se espalhando
pelo meu rosto. Oh... na mosca, Katherine Kavanagh, ganhadora do premio
Pulitzer de jornalismo.
— Ana, não a entendo, e você faz amor com ele?
—
Não, Kate, não fazemos amor... fodemos... como diz Christian. Ele não está
interessado em amor.
—
Sabia que havia algo estranho nele.Tem problema em assumir compromisso— . Eu
concordo, como se estivesse de acordo, mas por dentro suspiro. Oh, Kate... eu
gostaria de lhe contar tudo sobre este tipo estranho, triste e perverso, e
gostaria que você pudesse me dizer para esquecê-lo, para deixar de ser tola.
—
Eu acho que é uma situação bastante esmagadora, — murmuro. Esse é o eufemismo
do ano. Porque eu não quero mais falar sobre Christian, tudo com ele é muito
intenso tenho que tentar tirar ele da minha cabeça, pois eu acho que ele já
esta no meu coração, sei que vai ser muito difícil tirar ele dela, eu pergunto
sobre Elliot. Só de mencionar o seu nome, a atitude de Katherine muda
radicalmente, seu rosto se ilumina, sorrindo para mim.
—
Ele virá cedo no sábado para nos ajudar na mudança. Abraça a escova com força
contra seu peito, ela se deu bem, e sinto uma vaga e familiar pontada de
inveja. Kate encontrou um homem normal e parece muito feliz.
Eu
viro para ela e a abraço.
—
Ah, quase tinha me esquecimento. Seu pai ligou quando estava... bem, ocupada.
Parece que Bob teve um pequeno acidente, não foi nada grave assim, ele não poderá vir à entrega do diploma. Mas sua
mãe vir só para ver você receber o diploma e vai logo embora, mas o seu pai
estará aqui na quinta-feira logo cedo. Ele quer que você ligue para ele.
—
Oh... minha mãe não me ligaria para me dizer isso. O Bob está bem?
—
Sim. Ligue para ela de manhã. Agora é tarde.
—
Obrigada, Kate. Já estou bem, agora. Amanhã ligarei também para o Ray. Acredito
que vou-me deitar. — Ela me sorri, mas aperta seus olhos, preocupada.
Quando
ela saiu, sento-me, volto a ler o contrato e vou tomando notas. Uma vez que
terminei, ligo o computador disposta a lhe responder.
Em
minha caixa de entrada há um e-mail do Christian.
De: Christian Grey
Data:
23
de maio de 2011 23:16
Para:
Anastásia
Steele
Assunto:
Esta
noite
Senhorita
Steele:
Espero
impaciente por suas observações sobre o contrato.
Enquanto
isso, que durma bem, querida.
Christian
Grey
CEO,
Grey Participações e Empreendimentos Inc.
De:
Anastásia
Steele
Data:
24
de maio de 2011 00:02
Para:
Christian
Grey
Assunto:
Objeções
Querido
senhor Grey
Aqui
está minha lista de objeções. Espero que na quarta-feira possamos discutir com
calma, durante o nosso jantar.
Os
números remetem às cláusulas:
2: Não tenho
certeza que seja exclusivamente em MEU benefício, quer dizer, para que explore
minha sensualidade e meus limites. Estou segura de que para isso, não
necessitaria um contrato de dez páginas. Certamente é para SEU benefício.
4: Como sabe,
só pratiquei sexo com você. Não tomo drogas e nunca fiz uma transfusão.
Certamente estou mais que sã. E sobre você?
8: Posso
rescindir o contrato a qualquer momento, se acreditar que não está cumprindo os
limites acordados. Ok, isso me parece muito bem.
9: Devo
obedecer você em tudo? Aceitar sua disciplina sem duvidar? Temos que conversar
sobre isso.
11: Período de
prova de um mês, não de três.
12: Não posso
me comprometer todos os fins de semana. Tenho vida própria, e seguirei tendo.
Possivelmente três de cada quatro?
15.2: Utilizar
meu corpo da maneira que considere oportuna, no sexo ou em qualquer outro
âmbito... Por favor, defina "em qualquer outro âmbito".
15.5: Toda a
cláusula sobre a disciplina em geral. Não estou segura de que queira ser
açoitada, surrada ou castigada fisicamente. Estou segura de que isto infringe
as cláusulas 2-5. E além disso "por qualquer outra razão" é
simplesmente mesquinho... e me disse que não era um sádico.
15.10: Como se
me emprestar a alguém pudesse ser uma opção. Mas me alegro de que o deixe bem
claro.
15.14: Sobre as normas,
comento mais adiante.
15.19: Que problema há em que
me toque sem sua permissão? Em qualquer caso, sabe que não o faço.
15.21: Disciplina: veja-se
acima cláusula 15.5.
15.22: Não posso te olhar nos
olhos? Por quê?
15.24: Por que não posso tocar
em você?
Normas:
Dormir:
aceitarei seis horas.
Comida: não
vou comer o que puser em uma lista. Ou a lista dos mantimentos se elimina, ou
rompo o contrato.
Roupa: de
acordo, contanto que só tenha que vestir a sua roupa quando estou com você...
Ok.
Exercício:
tínhamos ficado em três horas, mas segue pondo quatro.
Limites
suaves:
Temos que
passar por tudo isto? Não quero fisting de nenhum tipo. O que é a suspensão?
Pinças genitais... deve estar de brincadeira.
Poderia me
dizer quais são seus planos para quarta-feira? Eu trabalho até às cinco da
tarde.
Boa noite.
Ana
De:
Christian
Grey
Data:
24
de maio de 2011 00:07
Para:
Anastásia
Steele
Assunto:
Objeções
Senhorita Steele:
É uma lista muito longa. Por
que ainda está acordada?
Christian Grey
CEO, Grey Participações e
Empreendimentos Inc.
De:
Anastásia
Steele
Data: 24 de maio de 2011
00:10
Para: Christian Grey
Assunto: Queimando o óleo da meia-noite
Senhor:
Se não recordar
mal, estava com esta lista quando sua obsessão por controle me interrompeu e me
levou para a cama.
Boa noite.
Ana
De: Christian Grey
Data: 24 de maio de 2011 00:12
Para: Anastásia Steele
Assunto: Pare de queimar o óleo da meia-noite
ANASTÁSIA,VÁ
PARA CAMA.
Christian
Grey
CEO, Grey
Participações e Empreendimentos Inc.
Oh... em
maiúsculas! Como se
gritasse. Desligo o computador. Como pode me intimidar estando a oito
quilômetros de distância?
Eu sacudo a minha
cabeça. Meu coração está disparado, eu subo na cama e imediatamente caio em um
sonho profundo, embora intranquilo.
Versão Grey
Estou no
quarto do hotel, ansioso por uma posição da Srtª Steele, após ela ter analisado
ela deve ter alguma pergunta. Ela provavelmente tem com esse monte de
documentos. Finalmente ouço o aviso de chegada de e-mail. Eu ansiosamente abro
a mensagem, que consegue me deixar de
queixo caído!
_______________________________________________
De: Anastásia Steele
Data: 23 de maio de 2011 20:33
Para: Christian Grey
Assunto: Universitária escandalizada
Bem, já vi o
bastante.
Foi agradável
te conhecer.
Ana
_______________________________________________
O quê?? Não, Não, Não! Estou
duplamente exasperado, ambas as mãos correndo pelo meu cabelo. Ela não pode
simplesmente largar-me sem me dar uma razão! O meu maior temor aconteceu, ela
não quer tentar. Bem, ok, deve haver uma razão. Ela pode não estar pronta para
o que eu estou pedindo a ela, mas eu não quero que ela faça isso por e-mail,
não posso deixar ela sair da minha vida. Ela está fugindo! Eu não aguento isto!
Eu tive um difícil dia de merda sem vê-la. Minha mente foi enlouquecendo e eu
aqui fui enlouquecendo, aconteceu o que eu mais temia, ela simplesmente não me
quer. Deus, não! Eu sinto meu coração
apertando, e eu não consigo respirar! Eu quero que ela me diga que ela não me
quer na minha cara. É melhor que eu fodidamente a lembre como foi legal me
conhecer. Se ela não me quiser depois, eu termino com ela ... Não, eu não posso
pensar nisso. Ela tem que saber que estamos bem juntos. Bem um com o outro! Tenho
que mostrar isso a ela. Eu marco a discagem rápida, —Taylor!
—Sim, senhor—, ele responde após o primeiro toque.
—Eu estou indo para o apartamento da Srta.
Steele—, eu digo um pouco
nervoso. Assim que eu desligo o telefone.
Taylor entra
no meu quarto, ver o com meu nervosismo. Eu acho que ele ficou preocupado com o
tom da minha voz.
— Está tudo bem, senhor? Ela está bem? — Por que ele está todo preocupado e querendo
saber sobre ela?
Eu falo
através dos meus dentes cerrados.
—Sim.
Eu nem
sei como eu dirigi só sei que cheguei em sua porta em quinze minutos. Eu toco a
campainha, e sua companheira de quarto atende. Ela estreita os olhos.
—Grey—, diz
ela, como forma de cumprimento.
—Srta. Kavanagh, — eu digo brevemente.
—Estou aqui para ver Anastásia—, eu digo explicando a minha presença.
—Ela está no quarto—, diz ela, e abre mais a porta para me deixar
entrar. Eu tenho as chaves do carro na mão, torcendo-as em um gesto nervoso. Eu
ando lentamente para a porta de Anastásia. Eu silenciosamente abro para não
perturbá-la. Ela está sentada em sua mesa, seu cabelo está em ‘Maria Chiquinha’
tirando o meu fôlego, com fones de ouvido, ouvindo seu iPod e estudando o
contrato que eu lhe dei! Meu coração salta com um suspiro de alívio. Ela ainda
pode estar considerando. Mas ainda tenho de convencê-la.
Ela sente
a minha presença na porta, e levanta os olhos. Lentamente tirando seus fones do
ouvido, completamente chocada ao me ver ali.
— Boa noite,
Anastásia. — eu digo
friamente, cumprimentando-a. Minha expressão cautelosa e ilegível. Há um vulcão
crepitando em baixo, mas é uma expressão que eu domino. Minha respiração
suaviza. Ela parece quente, suada de um treino, corrida? Estou satisfeito.
Confuso, mas satisfeito. Ela treinou. Tem possibilidades. Ela também está sem
fala. Eu ando alguns passos em seu quarto.
— Eu senti que o seu
e-mail merecia uma resposta em pessoa, — eu digo secamente.
Ela Abre a boca e
volta a fechá-la, duas vezes. Ela ainda está muda,
sem palavras, e completamente perdida.
—Posso me sentar? — Eu digo
apontando a cama. Sua expressão do rosto "por uma vez eu perdi minha boca inteligente"
faz coisas dentro de mim. Tenho um brilho malicioso nos olhos. Oh, baby, eu
tenho ideias do que eu quero fazer com você! Eu friamente olho ao redor.
—Perguntava-me como
seria seu quarto, — eu digo.
É um quarto simples, funcional e acolhedor. Ela tem móveis de vime simples, uma
cama de casal de ferro, e uma colcha de cama de artesanato acolchoada. Limpo,
simples e pacífico.
— É muito sereno e
tranquilo eu — digo
distraidamente. Ela está olhando para uma rota de fuga. Baby, você não é rápida
o suficiente para mim! Eu poderia pegar você até dormindo! Você não vai escapar
de mim! Não até eu lhe dar tudo o que tenho, e então vamos ver se você ainda
querer me deixar!
—Como ...?
— Ainda estou no Heathman.
Ela respira sem ser capaz de terminar a frase.
Eu sorrio para ela.
—Quer tomar algo?
—Não, obrigado, Anastásia —, eu digo
educadamente, sorrindo. Ela perde o fôlego. Eu inclino minha cabeça para o
lado. Vamos começar a trabalhar, Srta Steele.
—Então, foi agradável
me conhecer? — Eu digo olhando para ela. Eu não
sei o que ela lê em minha expressão. Estou demonstrando mágoa? Espero que não.
Eu aprendi a encobrir as minhas emoções há muito tempo. Ela baixa os olhos, e
olha para as mãos pequenas.
— Pensei que me
responderia por e-mail. —, diz ela, distraída, e
começa a mastigar o lábio inferior.
Droga!
Ela está tentando me torturar aqui? Se ela está, está fazendo um grande
trabalho! Primeiro ela manda e-mail me dizendo que foi legal conhecer-me, como
se ela não quisesse mais me ver, e quando eu apareço aqui, ela usa todos os
seus inocentes truques femininos completamente sem esforço e intenção de me
torturar, e agora ela mastiga o lábio inferior me chamando para fodê-la! Ela
sabe o que me faz! Por que ela é como uma provocação?
—Você está mordendo o
lábio de propósito? — Eu pergunto, minha paixão
escurecendo minha voz. Ela ofega e libera o lábio.
—Não estava
consciente de que estava mordendo o lábio — ela murmura
.
Neste
pequeno cômodo, com ela tão próxima, o ar está pesado com estática e paixão. É
pior do que o elevador do Heathman! Eu mal posso me conter. Ela está perto o
suficiente para tocar. Eu sento de frente colocando os cotovelos sobre os
joelhos, separando minhas pernas para que ela veja efeito que ela está tendo em
mim. Ela suspende a respiração. Inferno! Eu não aguento mais isso! Eu me
inclino para frente e alcanço os seus cabelos. Ela está de ‘Maria Chiquinha’, e
eu lentamente os retiro do cativeiro do prendedor de cabelo. Eles caem livres
sobre os ombros. Ambos estamos respirando superficialmente. Ela parece
hipnotizada enquanto ela me enfeitiça. Corro os dedos pelos seus cabelos. Mais
uma vez, percebendo sua roupa, eu suspiro.
— Vejo que você
decidiu fazer um pouco de exercício — Eu digo com
aprovação e prazer na minha voz. Ponho o cabelo dela atrás das orelhas. Eu
quero saber por que ela quer me deixar. Por que ela está decidindo contra nós.
Eu sou tão ruim para ela?
— Por que,
Anastásia? — Eu respiro com um grande esforço
para esconder minha preocupação. Meus dedos trabalham seus lóbulos das orelhas
suavemente, circulando-os e esfregando-os ritmicamente. Eu sei que ela vai
sentir isso em sua virilha, e seu sexo. Ela inclina a cabeça em meus dedos,
distraidamente.
— Necessitava tempo
para pensar, — ela sussurra , seus olhos desejosos.
Estou como Ícaro de boa vontade correndo para o sol? Ela não sabe disso? Porque
isso é exatamente o que eu sinto... Que eu não posso escapar de sua sedução.
Como uma mariposa para a chama. Eu estou disposto a queimar por ela! Ela não
sabe disso?
— Pensar no que, Anastásia? —Eu pergunto, suavemente.
— Você. — ela
sussurra suavemente.
Dou-lhe
um sorriso amargo, dizendo:
— E você decidiu que
foi agradável me conhecer? Refere-te a me conhecer em sentido bíblico? — ela cora lembrando o que fizemos juntos. Como nos
encaixamos perfeitamente, e o tango, e chegamos a lugares que nenhum de nós
pode ir sozinho ou com outra pessoa. Ela se lembra. E eu? Eu não consegui
tirá-la da minha cabeça, nem mesmo em meus sonhos.
Ela se
mexe, e sussurra:
— Não pensava que fosse um perito na Bíblia.
— Eu ia à catequese aos
domingos, Anastásia. Aprendi muito. —Eu silencio.
—Não recordo ter lido
nada sobre pinças para mamilos na Bíblia. Talvez lhe deram a catequese com uma
tradução moderna? — Diz ela secamente.
Essa boca
esperta dessa mulher é muito fodidamente refrescante, não consigo obter o
suficiente dela. Eu amo isso! Ela se levanta para mim embora ela core todo o
tempo. Eu não posso, eu não quero, eu não posso deixá-la. Ela apenas não pode
me deixar! Nós somos ótimos juntos! Meu sorriso é lascivo e largo. Eu me inclino
em seu ouvido e sussurro:
—Bom, pensei que
devia vir a lhe recordar quão agradável foi me conhecer. — E passo o meu nariz por seu cabelo e seu rosto e,
finalmente, sobre seu nariz.
— O que lhe parece,
senhorita Steele? — Meus olhos queimando nos dela, o
meu desafio está de pé. Meus lábios estão se separando com o desejo. Estou tão
cheio de desejo por ela, que um toque seu será minha ruína. Eu sou como uma
cobra enrolada pronta para atacar. Ela olha para mim com o desejo se
construindo em seus olhos. Ela também não pode escapar. Nós fomos feitos um
para o outro. Ela quer a mim também. Oh, baby, o que eu vou fazer com você hoje
à noite!
Eu posso
ver em seus olhos que ela não pode segurar o desejo reprimido e ela está pronta
para pular em mim, e isso agrada-me imenso. Então, você quer atacar. Quando ela
pula em meus braços, eu me movo rapidamente e ela está na cama, e eu estou em
cima dela, prendendo-a debaixo de mim. Seguro suas mãos acima da cabeça com uma
mão, e fixo o rosto com a outra, enquanto minha boca cheia de desejo encontra e
invade a dela. Minha língua é implacável, encontrando o seu caminho em sua
boca, mantendo sua vantagem e possuindo-a, e declarando-a minha novamente. Eu
aplico toda a minha vontade, todo o meu desejo, toda a minha força nela. Meu
comprimento é uma prensa dura nela fazendo a sua vontade conhecida. Eu a quero
tão intensamente, que eu vou queimar se eu não a tiver. Eu preciso dela. Esta é
a única maneira que eu sei como mostrar-lhe minha luxúria e desejo por ela.
Meu
desejo por ela é tão palpável que você pode tocá-lo. Meus olhos estão ardendo,
eu vou queimar se eu não a tiver hoje à noite. Eu olho para ela. Eu quero que
ela confie em mim. Eu quero mostrar a ela como será bom podermos estar juntos.
O que não poderemos fazer sozinhos ou com qualquer outra pessoa, eu quero que
ela veja as alturas às quais eu posso levá-la. Eu olho para ela intensamente.
—Confia em mim ? — Eu
respiro fervorosamente.
Ela acena
com a cabeça, ela sempre confia em mim, seus belos olhos se alargando. Ambos os nossos
corações estão prontos para saltar para fora de gaiolas de nossas costelas para
se fundirem e fazer um tango próprio.
Passion del Tango
Eu tiro
minha gravata de seda prateada do bolso da minha calça, aquela com a qual eu a
amarrei da primeira vez. Eu sou completamente apaixonado por esta gravata
agora. Está impregnada com o cheiro dela. Eu me sento montado sobre ela, e
amarro seus pulsos, de forma rápida, na cabeceira de metal da cama, de modo que
ela não pode movê-los. A ligação é segura. Eu olho para ela. Esta visão me
excita. Ela está inacreditavelmente excitada, e eu estou pronto para
reivindicá-la como minha novamente.
Mas,
primeiro, olho por olho. Ela me fez sofrer durante todo o dia, e agora é a vez
dela por um tempinho. Eu escorrego de cima dela, e fico em pé ao lado da cama,
mas eu ainda tenho um imenso desejo de transar com ela aqui e agora. Mas eu
tenho que exercer controle. Eu me sinto vitorioso, e aliviado que ela ainda me
quer. Eu posso não ser uma causa perdida depois de tudo.
— Melhor assim, — murmuro, e sorrio maliciosamente. Eu lentamente me curvo, e
sensualmente desfaço os laços de seu sapato, e lentamente os retiro. Ela sabe o
que eu vou fazer. Oh! O que eu posso fazer para você, Srta Steele.
— Não, — ela protesta
e me empurra para que eu a solte. Eu paro, e sorrio.
—Se lutar, amarrarei
também os pés, Anastásia. Se fizer o menor ruído, te amordaçarei. Fique quieta.
Katherine provavelmente está aqui e poderá me escutar lá fora. — Ela está confusa e se acalma. Uma vez que eu tiro seus
sapatos e suas meias, eu lenta e eficientemente retiro sua calça de moleton. Eu
a suspendo docemente e puxo o edredom e lençol e a coloco de volta na cama de
novo.
Oh, que
visão!
— Vejamos. — eu digo lambendo meus lábios lentamente, e
ela começa a morder o lábio inferior novamente distraída com o desejo.
— Está mordendo o
lábio, Anastásia. Sabe o efeito que tem sobre mim. — Eu
digo, ela suspira, e faz um som de desejo. Eu coloco meu dedo sobre seus lábios
para ela permanecer calada. Eu, então, tiro os sapatos e as meias, fazendo um
grande show para ela enquanto ela está deitada na cama indefesa, querendo-me,
desejando-me, e pronta para saltar sobre meus ossos, mas incapaz. Eu lentamente
desabotoo minhas calças, mas deixo-as. Eu tiro minha camisa e coloco-a de lado.
— Acredito que você
viu muito, — eu digo, e rio, porque ela está esperando, e
querendo e cheia de luxúria. Eu puxo sua camiseta para cima e por sobre a
cabeça, mantendo a sua boca e nariz descobertos, mas cobrindo completamente os
olhos. Isto está além de excitante! Eu amo o jeito que ela está agora...
— Mmm — sussurro
satisfeito. Isto está cada vez melhor. Eu vou tomar uma bebida. — Sorrio provocante, sabendo que ela está surpresa. Eu faço
um show barulhento de caminhar pelo quarto, abrir a porta, e ir para a sala de
estar. A colega de quarto me vê seminu e se surpreende. O olhar de Kate se
estreita mas é aprovador. Ela sabe que sua amiga está se divertindo. Eu não
deixo transparecer nada.
—Oi, Kate,
— eu digo, —Você tem
algum vinho na casa?
Ela olha surpresa, mas
acena com a cabeça,
—Sim, nós
devemos ter um pouco de vinho branco na geladeira.
—Gelo?
—O congelador tem uma máquina de gelo automática, — ela sorri, mas volta-se para a sua tarefa. Eu pego a
garrafa de vinho da geladeira, e coloco um pouco de gelo em um copo e pego um
copo de água adicional, e diligentemente caminho de volta ao quarto de Anastásia.
Ela sabe que eu estou de volta porque eu faço um show, rangendo as tábuas do
assoalho, e meus pés pisando forte no chão do quarto.
Uma vez
que eu volto para o quarto, eu coloco meus achados sobre a mesa de cabeceira.
Eu fecho a porta e tiro minhas calças, fazendo barulho suficiente para que ela
saiba o que eu estou fazendo. Em seguida, solto as calças para baixo no chão. Eu
estou completamente nu. Eu deixo cair alguns pedaços de gelo no copo de água
alto o suficiente para fazê-la ouvir, em seguida, despejo lentamente um pouco
de vinho gelado sobre ele. Eu tomo o copo na mão, e subo sobre a cama, sentando
montado sobre Anastásia, fazendo-a sentir-me.
Seu desejo está nas alturas, e não vendo o que eu
estou fazendo apenas é ampliado seu querer e sua luxúria.
— Tem sede,
Anastásia? —? Eu pergunto em voz provocante. Olho por
olho, baby! Você vai me implorar para tomá-la.
— Sim—, ela respira. Eu
redemoinho o copo com o vinho para que esfrie mais. Ela ouve o gelo tilintando
nos lados do copo de vidro. Então eu tomo um gole em minha boca, e
inclinando-me, eu a beijo, e despejo o vinho gelado na sua boca à espera.
—Mais? — Eu sussurro em sua
boca. Ela acena com a cabeça. Eu dou-lhe mais um gole de boca a boca. Ela está
se contorcendo de prazer.
— Não vamos muito
longe, sabemos que sua tolerância ao álcool é limitada, Anastásia. — Eu digo. E os seus lábios
bonitos sorriem. Eu viro e deito de lado, e agora minha ereção está
pressionando o lado dela, e ela sabe minhas intenções carnais.
—Isso parece bom para você? — Eu digo em seu ouvido.
Ela tenciona
de desejo. Então eu tomo outro gole de vinho com pedaços pequenos de gelo, e
beijando-a deposito o conteúdo em sua boca. Eu, então, lentamente deixo uma
trilha de beijos frios no centro de seu corpo, lentamente, dolorosamente, para
meu próprio prazer, a partir de sua garganta. Então eu movo meus beijos
refrigerados para baixo entre seus seios, seu tronco e para sua barriga. Eu
coloco um pedaço de gelo em seu umbigo e um pouco de vinho.
— Agora tem que ficar
quieta, — eu sussurro para ela. Se você se
mover, molhara a cama de vinho, Anastásia. eu digo lentamente. Seus quadris flexionam automaticamente.
— Oh, não. Se
derramar o vinho, vou te castigar, senhorita Steele. — Ela
geme e puxa as restrições. Ela está pronta para implorar. Eu sorrio
interiormente.
Meu dedo
indicador corre até a copa do sutiã, e o puxa descuidadamente, libertando-o e
empurrando seu peito para cima a partir dos limites do sutiã. Eu faço o mesmo
com a outra mama. Agora ambos estão expostos e acenando para mim. Puxo e beijo
cada um de seus mamilos com os lábios frios. Ela tenta se arquear em resposta,
mas ela não está autorizada a derramar o vinho.
— Você gosta disto? —
Eu respiro, enquanto eu sopro ar frio para um de seus
mamilos.
Pego
outro pedaço de gelo, e giro em volta e em volta de um dos seus mamilos,
enquanto eu puxo e sugo o outro. Ela geme e luta contra as amarras, cheia de
paixão e doce tortura.
— Se derramar o
vinho, não deixarei que goze. — eu digo ameaçando.
Em
seguida, vem a mendicância.
— Oh... por favor...
Christian... Senhor... por favor. —, ela implora
ficando louca. Eu sorrio. Sim, baby. Assim é como você faz eu me sentir.
Desamparado, queimando, desejoso, e incapaz de ficar saciado. Toda essa espera,
todo este querer, e não ter você! Isto é o que você faz para mim! Você me
tortura desde que eu te conheci, e você nem mesmo sabe!
O gelo no
seu umbigo começa a fundir com o aumento do calor do seu corpo. Ela está
quente, ela está fria, ela está luxuriosa, ela está desejosa. Ela quer o meu
sexo!
Meus
dedos arrastam-se sobre seu ventre preguiçosamente. Sua pele mais que sensível
responde e flexiona automaticamente, e o vinho escorre mais de sua barriga. Eu
me movo rapidamente, lambendo-o com a minha língua, seguido de beijos, e
chupando e mordendo e chupando novamente.
— Oh querida,
Anastásia, você se moveu. O que vou fazer contigo? —Ela
começa a ofegar, e seu corpo está com sobrecarga sensorial. Ela está se
contorcendo debaixo de mim, e eu deslizo meus dedos em sua calcinha,
— OH, querida, — eu murmuro e empurro dois dedos dentro dela. Sentindo-a
molhada até o âmago para mim, me excita além do possível.
— Estará pronta para
mim logo, murmuro.
Ela inclina seus quadris
para cima para encontrar meus dedos. Seu desejo por mim põe fogo dentro de mim;
eu quero balançar seu mundo.
— Você é uma garota gulosa, — Eu zombo repreendendo-a, e os meus dedos trabalham sua
mágica circulando seu clitóris. Ela geme e levanta os quadris, e seu corpo
sacode debaixo de mim.
— Eu quero tocar
você. — ela diz.
— Eu sei, — eu digo, sabendo o que ela quer, desejando seu toque, mas
incapaz de recebê-lo, porque eu sou muito fodido! Mas eu não posso me debruçar
sobre essa merda agora. De repente, eu tenho um imenso desejo de tê-la,
fodê-la, reclamá-la, fazê-la minha, e enfiar minha bandeira nela, marcando-a!
Isso é o quanto eu malditamente a desejo! Eu só agarro seu cabelo; levanto sua
cabeça para cima na cama, fechando o espaço entre nós com a minha boca,
reivindicando-a dentro de sua boca. Enquanto meus dedos se movem habilmente
sobre seu clitóris, minha boca espelha as ações, girando, dançando,
reivindicando-a, inalando-a. Estou impregnado desta mulher, e eu não me canso
dela!
Eu
assalto implacavelmente sua boca e seu sexo com meus dedos e minha língua.
— Este é seu castigo,
tão perto e de repente tão longe. Você acha isso agradável? — Eu digo em seu ouvido. Ela me atormentou, e eu estou dando
a ela uma prova de seu próprio remédio.
— Por favor, — Ela implora, e isso é minha perdição.
—Como quer que lhe
foda, Anastásia?
Tudo que
ela pode dizer é:
— Por favor. — Suplicando.
— O que você quer, Anastásia?
— Você... agora. — Ela grita.
Eu
continuo a provocar.
— Como quer que eu
lhe foda. Há uma variedade infinita de maneiras, — Eu
pego um pacote de preservativo, e rasgo o papel alumínio. Eu me ajoelho entre
suas pernas, e dolorosamente lento, retiro sua calcinha. A visão diante de mim
é muito doce, eu não posso conter-me mais, e rolo o preservativo em mim. Eu
puxo a camisa de sua cabeça, para que ela possa ver o que ela não podia. Então,
eu faço um show do que ela poderia ter, mas ainda está muito longe de ter.
— Isto lhe parece
agradável? — Eu digo, acariciando-me.
— Eu quis dizer isso
como uma brincadeira, — Ela implora, seus olhos,
dizendo Por favor, me foda Christian.
Ela foi
torturada por uma piada? Eu estava enlouquecendo, e era apenas uma piada?
— Uma brincadeira? — Eu digo baixinho, ameaçadoramente.
— Sim. Por favor,
Christian, — ela implora.
— Você está rindo
agora? — Eu pergunto.
—Não, — ela choraminga.
Dezenas
de emoções estão passando pela minha cabeça, e eu estou tão reprimido com esse
desejo sexual, e eu era um brinquedo em suas mãos. Bem, você vai ter o seu
primeiro gosto de punição, Srta Steele!
De
repente, empurro seus joelhos para cima para fora da cama e dou um tapa em sua
bunda tão duro quanto eu posso. E antes que ela possa fazer um som único, eu
mergulho dentro dela. Ela grita com a ferocidade do meu assalto. Eu fodo, e
fodo e fodo repetidamente fazendo-a gozar muitas vezes! De novo e de novo e de
novo! Eu não paro. Este é a porra de seu castigo! Ela está acabada, e ela vai
de encontro a mim, absorvendo tudo o que tenho para lhe dar ... Ela está
construindo e gozando de novo .. Mais uma vez ..
— Vamos, Anastásia,
mais uma vez, — Eu rosno para ela com os dentes
cerrados, e ela convulsiona de novo, com o clímax de outro orgasmo devastador,
e finalmente eu encontro minha libertação caindo em cima dela, minha respiração
irregular.
— Quanto você achou
bom? — Pergunto com os dentes cerrados.
Nós
dois estamos na cama ofegantes e acabados. Eu estou no topo da montanha do
prazer, e apesar de que eu lhe dei uma mínima punição, não posso ter o
suficiente dela. Eu não tive minha cota dela. Eu fecho meus olhos, e lentamente
puxo para fora dela, eu sempre quero mais dela.
—Quanto
você achou bom? — Eu pergunto
Eu
levanto da cama imediatamente, e me visto. Eu subo de volta na cama, e desato
suas mãos e tiro sua camiseta. Ela reajusta o sutiã, e eu a cubro com o
edredom. Ela olha para mim completamente confusa e atordoada. Eu não posso evitar
sorrir de sua expressão.
—
Foi realmente muito bom, — ela sussurra.
Maldita
mulher! Eu te dei todo o meu pior, e eu só cheguei ao "legal"!
— Não use esta
palavra de novo. eu digo.
— Você não gosta de
que palavra?
— Não. Não tem nada que ver comigo.
— Oh... Eu não sei...
parece ter um efeito benéfico para você.
— Eu sou um efeito
benéfico? Isso é o que sou agora? Poderia ferir mais meu amor próprio,
senhorita Steele?
— Não acredito que tenha algum problema de
amor próprio. Mas sou consciente de que o digo sem convicção. Algo me passa
rapidamente pela cabeça, uma ideia fugaz, mas me escapa antes que possa
apanhá-la.
— Você crê? — Eu digo, e,
lentamente, deito ao seu lado completamente vestido.
— Por que você não
gosta que lhe toquem? — Ela pergunta.
—Porque não. — eu digo bruscamente, mas suavizo o golpe, dando um beijo em
sua testa. — Então, esse e-mail que você mandou era uma brincadeira.
Ela sorri
e encolhe os ombros se desculpando.
— Estou vendo. Então
ainda está pensando em minha proposta? — Eu pergunto.
— Sua proposta é
indecente... sim, estou pensando nela. Mas, tenho alguns problemas, embora. Ela pergunta sorrindo, e muda seu tom para sério:
Eu posso lidar com isso. Um contrato pode ser
negociado. Eu só não quero que ela me deixe completamente.
— Ficaria decepcionado se não tivesse
algumas coisas para discutir.
— Eu ia mandar isso
por email, —, diz ela sorrindo timidamente.
— Coitus interruptus.
—Eu digo, então ela me dá um sorriso genuíno.
— Vê, eu sabia que
tinha um pouco de senso de humor escondido por aí. — diz
ela.
Mas meus
olhos ficam sérios. Algumas coisas são engraçadas. Mas não ela me deixar! Eu
não posso lidar com isso! É como arrancar meu coração e rir com o resultado.
— Não é tão
divertido, Anastásia. Pensei que estava me dizendo não, que nem sequer queria
comentá-lo. — Minha voz
some refletindo o meu humor desesperado de repente.
— Ainda não sei. Não
decidi nada. Você vai me colocar uma coleira?
Eu
levanto as sobrancelhas, ela esteve estudando,
— Você esteve
pesquisando. Eu não sei, Anastásia. Nunca dei uma coleira para alguém..
— Você já usou uma
coleira? — Ela me pergunta me surpreendendo.
— Sim. — Eu respondo com sinceridade. Estou todo a descoberto para
ela.
—
Da senhora Robinson?
—
Senhora Robinson! — Eu rio alto. Ela às vezes apenas
me tira o fôlego com suas observações inocentes. Ela sorri para mim.
— Eu vou contar a ela
como a chama, ela vai adorar. — Eu digo.
Sua
resposta é surpreendente e desapontada,
— Você continua em
contato com ela?
— Sim. — onde é que ela vai com isso?
Ela olha
com ciúmes, e perturbada.
— Já vejo. — ela diz com uma voz firme. — Assim tem alguém com
quem comentar seu estilo alternativo de vida, mas eu não posso.
Como ela
faz isso? Ela pode simplesmente pular
para o âmago de um problema expondo toda a merda.
— Acredito que nunca
pensei por este ponto de vista. A senhora Robinson fazia parte deste estilo de
vida. Eu disse a você que agora é uma boa amiga. Se quiser, posso te apresentar
a uma de minhas ex-submissas. Poderia falar com ela. — eu
digo. Eu quero fazer tudo que puder para ajudá-la a fazer sua introdução fácil.
Ela me dá
um olhar de "você acaba de perder ‘todas as suas bolinhas de gude’, e que
tipo de porcaria você está me dando?" Cara, ela não tem que dizer uma
palavra. Ela dominou a arte da fala através de suas expressões.
— Esta é a sua ideia
de uma piada? ela pergunta.
— Não,
Anastásia.
— Não... eu vou fazer
isso do meu jeito, muito obrigada — ela joga em mim,
puxando o edredom e se cobrindo até o queixo, protetoramente.
Eu olho
para os meus malditos sapatos. Como posso enfiar esse pé enorme e lavá-lo na
minha boca? Estou pela primeira vez sem palavras. Eu não sei como pedir
desculpas.
— Anastásia, eu... — Eu estou perdido. Fodidamente perdido! Com ela sempre fico
meio perdido, não sei como agir. E me chutando. Que idiota eu sou!
— Não queria te
ofender.
— Não estou ofendida.
Estou consternada.
O quê? Por quê?
— Consternada?
— Não quero falar com
nenhuma ex-namorada... escrava... sub... ou qualquer nome que você chama.
Estou
surpreso com a força de suas emoções. Ela tem sentimentos por mim. Ela está com
ciúmes. E isto é tão malditamente quente!
— Anastásia Steele,
está com ciúmes? — Pergunto sem ser capaz de tirar o
sorriso da minha voz. É ciúme ela também tem sentimento de posse sobre mim.
Ela fica
vermelho beterraba.
— Você vai ficar? — Ela pergunta de retorno.
Eu queria
ficar, mas se eu ficar sei que vou perder o controle, ela vai ter mais controle
sobre mim, eu não posso deixar isso acontecer.
— Amanhã, no café da
manhã, tenho uma reunião em Heathman. Além disso, já te disse que não durmo com
minhas namoradas, escravas, submissas, com ninguém. Sexta-feira e sábado foram
uma exceção. Não voltará a acontecer. — Eu digo
resolutamente.
Ela
franze os lábios.
— Bem, estou cansada
agora.
— Você está me
chutando para fora? — Eu digo divertido.
— Sim.
— Bem, outra
novidade. —. Eu digo, e acrescento: — Não quer
discutir nada agora? Sobre o contrato.
— Não. — diz
ela.
— Deus, eu gostaria
de dar-lhe uma boa surra. Você se sentiria muito melhor, assim como eu. Eu digo exasperado.
— Você não pode dizer
essas coisas... Ainda não assinei nada.
— Um homem pode
sonhar, Anastásia. — eu digo inclinando-me e
segurando o seu queixo petulante. — Quarta-feira? — Eu murmuro.
— Quarta-feira. — ela concorda. — Eu acompanho você até lá fora. Só me
dê um minuto. — ela senta, coloca a camisa e me empurra para obter espaço na
cama.
— Passe-me à calça de
moletom, por favor. — Ela pede. Eu pego do chão, e
digo — Sim, senhora. — entregando-a a ela.
Ela
estreita os olhos para mim, apertados o suficiente para serem vendados com um
fio dental, ao colocar sua calça.
Ela sai
do quarto antes de mim, andando pela sala de estar, e abre a porta da frente
para mim. Eu tenho uma sensação desconfortável de que algo está errado.
— Você está bem? — Eu me inclino para baixo acariciando seu lábio inferior.
— Sim, — responde ela baixinho, tristemente.
— Quarta-feira, — eu confirmo beijando-a suavemente. Mas, eu sinto que algo
está errado. Eu quero que ela saiba que eu a quero, eu a desejo, eu preciso
dela. Meu beijo cresce mais urgente, mais profundo e mais exigente. Minha
respiração acelera, a dela correspondendo a minha. Uma vez que eu estou sem
fôlego, eu desacelero, e coloco minha testa contra a dela. Estou completamente
enfeitiçado, e confundido com ela, e eu não sei o que toma conta de mim quando
estou perto dela.
—
Anastásia, — eu sussurro. — o que você está fazendo comigo?
—
O mesmo eu poderia dizer para você, — ela sussurra de volta. Eu beijo sua testa
mais uma vez, e saio para o meu carro, olhando para trás de novo. Seu sorriso
não atinge os olhos, manchado pela tristeza. Estou inquieto. Mas, deslizo no
meu carro, e vou embora. Eu
dirijo para fora do complexo de apartamentos de Anastásia com uma sensação
desagradável apertando dentro de mim. Ela parecia desamparada. Ela estava
infeliz com alguma coisa? É difícil dizer em relação a ela, porque ela não
comunica seus sentimentos. Seu humor
muda muito rápido do quente para o frio. Eu não posso entendê-la!
Ela
precisa se comunicar mais comigo. Ela é tão mercurial, tornando-se assim
difícil para mim entender. Ou é o meu próprio humor mercurial refletindo-se
sobre ela?
Eu tive
muitas mulheres antes, mas nunca tive de lidar com qualquer um de seus humores
já que tinha total controle sobre elas. Quando elas não têm que pensar ou
analisar e aceitam as decisões tomadas para elas, renunciam a seus humores. Uma
vez que ela assine o contrato, eu posso fazer com que ela seja muito mais
comunicativa. Mas eu amo a sua boca inteligente. Eu a amo do jeito que ela é. O
jeito que ela me olha, o jeito que ela fala comigo, com suas expressões
faciais, e sua atitude. E o jeito que ela me chutou fora! Ninguém, NINGUÉM
tinha me chutado fora antes! Nunca! É tão malditamente excitante!
Se eu
tivesse menos controle sobre meus próprios sentimentos, eu apenas retornaria e
a reivindicaria novamente, mas eu tenho uma reunião na parte da manhã, e eu não
posso perder o controle.
Mas, por
que eu gosto tanto dela?! Quando eu não estou com ela, minha mente está
completamente ocupada com ela como se ela estivesse presente. Quando eu tentei
ficar longe dela, tentei não ter nenhum contato com ela, eu estava
completamente infeliz, como se uma parte essencial de mim estivesse faltando.
Eu dei-me cinco dias depois que eu a conheci, ainda que em cada esquina, eu a
imaginava! Mesmo depois que eu comecei a persegui-la, eu tentei parar mais de
uma vez, sabendo quem eu sou, conhecendo minhas próprias predileções. Sabendo
como ela era inocente, eu tentei protegê-la de mim... No entanto, acho que é
impossível ficar longe de sua sedução.
Quando
não estou perto dela, eu sou miserável, mesquinho, nervoso e um ogro para todos
ao meu redor. Deus sabe que eu tentei ficar longe! Eu tentei
esquecê-la. No entanto, ela continuou me puxando como a lua puxa a maré. E
quando estou perto dela, ela é como o sol, cativando com seu fascínio e sua
gravidade. Quando eu a vejo, eu quero tocá-la. Quando eu toco mesmo as pontas
dos seus dedos, ela me cativa e eu não sou nada, mas um brinquedo em suas mãos
para ela fazer o que ela quiser. Se ela apenas soubesse! Estou
torturado por saber que ela está lá fora, para que mais alguém a pegue, porque
eu tenho esse medo terrível, de que ela pode escapar por entre meus dedos. Mas
se ela assinar o contrato, será como se ela estivesse me dando sua palavra, sua
palavra de compromisso, mesmo que não seja juridicamente vinculativa. Isto vai
mostrar um compromisso entre nós. A única maneira que eu entendo, compreendo e
sei lidar com isto. Não sei nenhuma outra maneira. Eu não sei nada além de
controlar. É o que eu compreendo, o que me fez quem eu sou. Mas aqui está ela
restringindo-me, obrigando-me, com apenas um de seus olhares... uma de suas
palavras, que apenas colocada para fora limpa toda a merda. Ela é tanto exasperante quanto refrescante.
Tanto veneno como antídoto, que eu tomo de bom grado ... Dor e prazer que eu
entendo bem... Ninguém nunca me fez sentir desse jeito!
Tentar
detê-la é como tentar conter o vento, ou segurar algo com as mãos untadas. Isto
me faz medo, porque isto pode fazê-la deslizar entre meus dedos. Eu morreria se
eu a perdesse, se eu não a tivesse completamente ou se alguém colocasse uma
reivindicação sobre ela! Eu posso me sentir dono dela, mas isso não significa
possuí-la. Está além de qualquer tipo de propriedade. É fundir nossas almas,
tornando-se uma, para nunca se separar novamente. Quando eu a vejo, eu vejo
além de seu rosto. Eu vejo a profundidade de sua alma. Eu não tenho ninguém para comparar a ela, ou ao que eu sinto por ela, tão
fervoroso é meu desejo por ela! Não é apenas luxúria, embora o
bom Deus saiba que está sempre presente. É mais que isso. Eu me sinto vivo! Eu
sinto que posso pegar qualquer coisa, enfrentar qualquer coisa, fazer qualquer
coisa, conseguir qualquer coisa, embora completamente impotente, porque ela
própria é uma maldita força de vida! Ela parece uma brisa de primavera, mas
caramba! Ela é um furacão F5 na minha vida, causando estragos na minha alma já
atormentada!
Eu tenho
medo de que qualquer pequena coisa possa machucá-la. Como aquele quase violador
que ela está permitindo que a chame, ou o irmão de seu chefe, como o branco no
arroz, como se ele estivesse pronto para agarrá-la no balcão 7 da direita,
entre os fios elétricos e os encanamentos, ou que ela bebesse sem limite, ou
ela comesse um total de três bocados no decurso de dois dias! O pensamento dela
se machucar, sem a minha proteção, está me enlouquecendo! Eu morreria! E muito
menos ainda seria uma parte de um universo em que ela não existe; eu não
gostaria de estar nele. Eu gostaria de estar onde quer que ela esteja! O que é
que me faz desejá-la tanto? Sempre um prazer para mim própria, mas como parte de mim mesma , como
meu próprio ser. Isso é exatamente o que eu
sinto por Anastásia. Ela sou eu, não porque somos parecidos, mas porque ela é minha
peça que faltava. A peça que me faz uma pessoa completa, fora de todos os meus
fodidos cinquenta tons ... Ela é o que me completa! Até que ela entrasse com
todo o seu um metro e setenta em minha vida, eu nunca soube que ela era o que
estava faltando. Agora que eu a vi, agora que eu já a provei, a reivindiquei,
fiz amor com ela, a fodi, não há saída, não há mais volta para mim. Perdê-la
seria além da tortura para a minha alma já torturada.
Eu
gostaria de saber o que ela queria! Eu gostaria que ela me falasse, se
comunicasse comigo de forma mais explícita. Conseguir que ela fale comigo é
como arrancar dentes dela. Eu tenho que usar todas as minhas habilidades para
levá-la a se comunicar comigo. Eu tenho que ler sua linguagem corporal, suas
expressões faciais, e combiná-las com suas palavras, e então eu tento dar
sentido a elas, porque ela pode ser enigmática.
Com os
pensamentos sobre ela nublando minha mente, eu me dirijo para o Hotel Heathman.
O manobrista está esperando, pronto para estacionar o carro. Eu lanço minhas
chaves para ele. Eu me encaminho para os elevadores para chegar a minha suíte,
após a saudação do porteiro. Eu avanço e pressiono o botão de chamada do
elevador. Quando a porta ‘ding’ aberta, eu entro, e aqui está ela de novo em
minha mente! Eu fecho meus olhos até que o elevador chega ao meu andar, e eu
não os abro até que o elevador ‘ding’ novamente.
Eu entro
na minha suíte, e envio um texto rápido para Taylor, informando-o que estou de
volta, e ele pode se retirar.
Ele envia um texto de
volta: "Obrigado, senhor."
Eu vou para a geladeira e
pego o vinho branco, e despejo em uma taça de cristal lapidado. Eu tomo um gole
do vinho fresco, gelado, saboreando-o. Ele deixa um sabor agradável enquanto
desce. Eu me encaminho para o meu laptop. Quero enviar-lhe uma mensagem, mas
sem ser arrogante, apenas mostrando bastante interesse e escrevo a Anastásia
uma mensagem:
_______________________________________________
De:
Christian Grey
Assunto:
Esta noite
Data: 23
de maio de 2011 23: 18
Para: Anastasia
Steele
Querida
Srta Steele
Estou
ansioso para receber suas notas e contra propostas do contrato.
Até
então, boa noite, baby.
Christian Grey
CEO, Grey EnterprisesHolding Inc.
_______________________________________________
Eu inalo
profundamente e caminho até o piano na suíte, para relaxar quando eu toco eu
consigo ver as coisas com mais pessimismo. Toco ... Repetidamente... Até que eu me perco na peça.
Eu ouço o
ding da minha mensagem de e-mail, enquanto eu estou perdido na peça, cerca de
quinze minutos depois de eu enviar a mensagem para Anastásia. É melhor não ser
ela! Era melhor ela estar dormindo. Ela tem que trabalhar amanhã! Ela precisa
se manter saudável. Eu me encaminho para o laptop em poucos passos fáceis.
Droga! É ela!
_______________________________________________
De:
Anastásia Steele
Data:
24 de maio de 2011
00:02
Para:
Christian Grey
Assunto:
Objeções
Querido
senhor Grey
Aqui
está minha lista de objeções. Espero que na quarta-feira possamos discutir com
calma, durante o nosso jantar.
Os
números remetem às cláusulas:
2:
Não tenho certeza que seja exclusivamente em MEU benefício, quer dizer, para
que explore minha sensualidade e meus limites. Estou segura de que para isso,
não necessitaria um contrato de dez páginas. Certamente é para SEU benefício.
4:
Como sabe, só pratiquei sexo com você. Não tomo drogas e nunca fiz uma
transfusão. Certamente estou mais que sã. E sobre você?
8:
Posso rescindir o contrato a qualquer momento, se acreditar que não está
cumprindo os limites acordados. Ok, isso me parece muito bem.
9:
Devo obedecer você em tudo? Aceitar sua disciplina sem duvidar? Temos que
conversar sobre isso.
11:
Período de prova de um mês, não de três.
12:
Não posso me comprometer todos os fins de semana. Tenho vida própria, e
seguirei tendo. Possivelmente três de cada quatro?
15.2:
Utilizar meu corpo da maneira que considere oportuna, no sexo ou em qualquer
outro âmbito... Por favor, defina "em qualquer outro âmbito".
15.5:
Toda a cláusula sobre a disciplina em geral. Não estou segura de que queira ser
açoitada, surrada ou castigada fisicamente. Estou segura de que isto infringe
as cláusulas 2-5. E além disso "por qualquer outra razão" é
simplesmente mesquinho... e me disse que não era um sádico.
15.10:
Como se me emprestar a alguém pudesse ser uma opção. Mas me alegro de que o
deixe bem claro.
15.14: Sobre as normas, comento mais adiante.
15.19: Que problema há em que me toque sem sua permissão? Em
qualquer caso, sabe que não o faço.
15.21: Disciplina: veja-se acima cláusula 15.5.
15.22: Não posso te olhar nos olhos? Por quê?
15.24: Por que não
posso tocar em você?
Normas:
Dormir:
aceitarei seis horas.
Comida:
não vou comer o que puser em uma lista. Ou a lista dos mantimentos se elimina,
ou rompo o contrato.
Roupa:
de acordo, contanto que só tenha que vestir a sua roupa quando estou com
você... Ok.
Exercício:
tínhamos ficado em três horas, mas segue pondo quatro.
Limites
suaves:
Temos
que passar por tudo isto? Não quero fisting de nenhum tipo. O que é a
suspensão? Pinças genitais... deve estar de brincadeira.
Poderia
me dizer quais são seus planos para quarta-feira? Eu trabalho até às cinco da
tarde.
Boa
noite.
Ana
_______________________________________________
Oh meu
Deus! Ela ficou acordada até tão tarde para escrever esta longa lista? Por que
é tão longa? Por que ela tem problemas com tudo isso? Ela precisa ir para a
cama. Eu tenho as regras para o seu benefício, e também para nosso prazer. Ela
não deve estar de pé, ela deveria estar na cama e dormir já. Isto está em
conflito direto com a regra do contrato para o sono. Ela precisa acordar cedo
de manhã para o trabalho. Ela precisa ser advertida!
_______________________________________________
De:
Christian Grey
Assunto:
Esta noite
Data: 23
de maio de 2011 00:08
Para:
Anastasia Steele
Senhorita
Steele
Esta é
uma lista muito longa. Por que você ainda não foi para a cama?
Christian Grey
CEO, Grey Enterprises Holding Inc.
_______________________________________________
Nem alguns
minutos se passaram desde que eu enviei a minha mensagem, e ela digita uma
outra em vez de ir para a cama! Ela deve realmente ser espancada por essa
transgressão!
_______________________________________________
De:
Anastásia Steele
Data: 24 de maio de 2011
00:10
Para:
Christian Grey
Assunto:
Queimando o óleo da
meia-noite
Senhor:
Se
não recordar mal, estava com esta lista quando sua obsessão por controle me
interrompeu e me levou para a cama.
Boa
noite.
Ana
_______________________________________________
Meu rosto
abre-se num sorriso de orelha a orelha enquanto meu coração amolece para ela. Ela
fez de novo! Suas palavras só me encantam , me confundem, e ligam-me a
ela. Escrevo-lhe uma resposta de imediato.
_______________________________________________
De:
Christian Grey
Data:
24 de maio de 2011
00:12
Para:
Anastásia Steele
Assunto:
Pare de queimar o
óleo da meia-noite
ANASTÁSIA,VÁ
PARA CAMA.
Christian
Grey
CEO, Grey Participações e Empreendimentos Inc.
Tome isso, Srta Steele, eu digo rindo de
orelha a orelha, novamente. Eu deveria ir para a cama também. Eu tenho amanhã
cedo uma reunião no café-da-manhã. Eu ando lentamente para o quarto, tirando
minha camisa e calças, deixando apenas a boxer; vou ao banheiro escovar os dentes,
lembrando a Srta. Steele usando minha escova-de-dentes, antes mesmo de me ter
eu a ela, ela me queria, ela queria sentir o gosto da minha boca, fico feliz em
pensar nisso, faço o mesmo que ela fez, este mesmo lugar, sentindo-a na minha
boca. Seus lábios, os mamilos, seu corpo, seu sexo... Maldição, Anastásia!
Eu não posso te esquecer por um minuto, no maldito banheiro, fazendo uma tarefa
simples como escovar os dentes! Parece que ela decidiu me obedecer não mandou
mas nenhuma mensagem.
Balançando
a cabeça, eu caminho para minha cama. Eu pego meu iPod, conecto os fones de
ouvido para os meus ouvidos começarem a ouvir Puccini "O Mio Babbino
Caro" Eu olho para o teto como se ele estivesse guardando os segredos do
universo, e meu apego a Anastásia. Eu lentamente fecho os olhos pensando nela.
Versão
Kate
Estou saindo da
redação do jornal, a minha ultima edição ficou maravilhosa, vai entrar para entrar
para história da faculdade, estou muito orgulhosa tenho que agradecer a Ana, é
eu estou devendo muito a ela, minha amiga-irmã graças a ela minha entrevista
que vai ficar na história e o meu
Elliot,não fazia ideia que eu iria encontrar o amor, quando penso nisso fico
nas nuvens, chego ao shopping, lembro da minha tarde maravilhosa com meu lindo.
Decido mandar um sms para ele.
*Meu lindo,
sempre estou pensando em vc, ainda mais agora
que estou no
shopping, lembrando da nossa tarde maravilhosa!
Bjs, sds .*
Não
assinei, vamos ver se ele vai saber se a sms é realmente meu. Após uns segundos
o meu celular vibra e escuto o som de sms, quando olho fico rindo com uma boba,
é do meu lindo ele soube que o sms é meu.
*Minha Kate, vc
também não sai dos meus pensamentos, espero que não tenha ido trocar os
biquines, por nada indecente! Ainda não desisti das burcas! Só eu posso ver o
esse corpo maravilhoso!!!!! Sou seu lindo? Também a nossa tarde, a primeira de
muitas !
Bjs, sds*
Respondo logo:
*Vc é meu lindo,
lindo! Não precisa se preocupar não vim trocar nada, vim comprar o que deixei
de comprar ontem, pois queria aproveitar mais vc, hum essa ideia da burca esta
me dando algumas ideias! Vc só quer ver o meu corpo? Que pena pensei que vc
queria mais que ver! Já que vc só quer só ver!
Bjs, sds*
Anexo uma foto do meu arquivo e mando o sms.
Entro na minha loja de departamentos preferida compro mais velas para
massagens, iguais as que a Ana me deu e eu usei naquela noite maravilhosa, meu
celular toca novamente, olho e vejo que é do meu lindo.
*Minha Kate,
agora mais que nunca vou querer comprar uma burca para vc!!!, assim como vc
quero me aproveitar de vc, de todas maneiras possíveis e imaginarias, amei a
foto, não desfile muito por ai, já te falei que sou possessivo?!!!
Bjs, sds*
Leio o sms, com um
sorriso que vai de orelha a orelha, como eu estou feliz!!! Me sentindo uma
adolescente digito a resposta.
*Meu lindo,
compra logo essa burca! Quero ser aproveitada logo!!! Então para de mandar sms,
para eu acabar de fazer minhas compras e parar de desfilar!!!
Da sua Kate
Bjs, sds*
Saio da loja e vou
para a loja a onde costumo comprar meus itens preferidos de banho, compro tudo
com minha fragrância preferida de rosas vermelha, compro três kits completos (
sabonete liquido e barra, xampu, condicionador, creme de pentear, hidratante e
sais de banho), dois para ficar em casa e um para eu levar para a viagem, no
dia da formatura vou aproveitar, para dizer aos meus pais que não vou ficar o
tempo que nós havíamos combinado, na verdade eu queria não ir o que eu estou
tendo com meu lindo, lindo, esta tão bom, será que vai esta assim quando eu
voltar? Vai sim, não sou uma pessoa insegura, mas o que estou sentindo por ele
é tão novo, tão diferente. Espero que eles entendam. Mais um sms!
*Obedecendo
minha mandona, mando esse último sms, para dizer que não vejo a hora de tê-la em minha casa, não me responda senão
não vou conseguir te obedecer!
Também seu!!!
Bjs, sds*
Mandona mesmo, ainda
bem que ele sabe, lembro que esse fim de semana vou passar na casa dele, compro
um kit extra e uma nécessaire, para esse poder levar para esse fim de
semana, quando eu chegar em casa vou ter
que separar algumas roupas que vou usar na casa dele, antes de embrulhar as
coisas da mudança, antes de ir embora compro mais dois kits completos e uma
nécessaire, para dar para Ana, afinal de contas ele merece, vou para casa cheia
de bolsas. Quando estou saindo do carro vejo uma moça abrindo a porta parece
com a Ana, quase deixo as compras caírem quando vejo que é mesmo que é ela.
— Ana
Steele com tênis de corrida?! — Eu digo.
Ela apenas acena para
mim, mas não para ela me conhece bem sabe que eu iria questiona-la, por ela ter
ido fazer exercícios eu nem me lembrava que ela tinha tênis de corrida! Assim que chego em casa, vou tomar meu banho
para estrear meus kits novos, começo a separa minha roupa para o fim de semana,
isso me faz lembrar do meu lindo, ligo para ele que atende no primeiro toque.
—
Espero que você esta me ligando da sua
casa, e não adianta me chamar de meu lindo.— Eliot diz em tom de brincadeira.
—
Meu lindo sim, liguei do meu celular só
para ver o que você iria dizer, é bom saber que você é tão possessivo quanto
eu, então quando eu fizer o mesmo você vai me entender, sim estou em casa, com
muita saudade de você, já comprou a minha burca?—
Eu digo.
—
Você não esta acreditando que eu sou possessivo, sobre a burca é surpresa,
queria que você estivesse aqui. — Quando ele diz isso eu me derreto toda
— Eu também, não
sei se vou aguentar até sábado, o que você fez comigo? — Eu falo, o que eu
constatei dês do primeiro dia que dormir com ele.
— Eu me apaixonei por você e quem disse que só
vamos nos ver no sábado?Eu nunca disse isso — Elliot diz, fazendo o meu coração
derreter.
— É que você não
falou nada, eu não queria parecer o tipo de namorada grudenta, mas já que você
que vamos nos ver antes do fim de semana, fico muito feliz — Digo com toda
sinceridade.
— Eu jamais vou
achar quer você grudenta e nós já conversamos sobre a base do nosso
relacionamento é a sinceridade, se você quiser me ver fale que quer me ver ou
ver venha me ver. — Elliot fala muito chateado.
— Cadê o meu namorado
lindo, lindo? Eu sei, mas eu quero estar com você o tempo todo e você tem a sua
vida e eu não quero que você enjoe de mim. — Digo me explicando.
— Eu estou aqui e muito
feliz em saber que você quer sempre esta comigo, eu também quero estar sempre
com você, você faz parte da minha vida e mesmo se fosse possível eu não
enjoaria de você, pois eu não consigo ver minha vida sem você — Elliot diz todo
apaixonado, fazendo o meu coração derreter.
— Eu me sinto assim
também, meu lindo, por mais que seja pouco tempo o que temos e nos conhecemos é
tudo tão intenso, sinto que é tão verdadeiro, vamos parar se não eu não vou
conseguir começar a arrumar as coisas para o nosso fim de semana e para minha
mudança — Eu
falo, digo tentando encerrar a nossa conversar, apesar que eu não estou com a
mínima vontade.
— Hum gostei de saber
que você esta arrumando as coisas para nosso fim de semana e sobre a sua
mudança eu vou te ajudar é só me dizer como vai ser, como já falei que sou
obediente, vou desligar estou com muito a sua falta — Elliot diz
— Você sabe como fazer
uma namorada feliz, namorada toda boba porque o namorado vai ajudar na mudança
desligando e também sentido sua falta, beijos em todo esse corpo maravilhoso
que é só meu. — Desligo toda boba.
Continuo
a arrumar as coisas para o fim de semana, vou levar uma camisola simples, nada
sensual quero mais quero mais que sexo em meu relacionamento com Elliot, quando
estou esvaziando a bolsa das compras Ana chega, da sua corrida e vai logo para
o quarto. Assim que termino de arrumar as coisas do fim de semana a campainha
toca. Para o meu espanto é o senhor
estranho, não sei o que Ana viu nesse cara! Estreito meus olhos para ele, ele
tem que saber que eu não vou muito com a cara dele. O meu cumprimento mostra o
quanto eu to de olho nele.
— Grey — Eu de cumprimento.
—Srta. Kavanagh, — ele diz
brevemente.
—Estou aqui para ver Anastásia—, ele diz explicando a sua presença, só poderia ser pelos
meus lindos olhos não seria.
—Ela está no quarto —, eu digo
e abro mais a porta para me deixar ele entrar. Ele tem as chaves do carro na
mão, torcendo-as em um gesto nervoso. Ele anda lentamente para a porta do quarto da Ana.
Eu estou
na sala separando as minhas coisas da Ana, quando dou por mim vejo o senhor
todo estranho seminu e me surpreendo. O meu olhar se estreita que negocio é
esse dele ficar desfilando assim, por mais que eu seja amiga da Ana, tenho que
descobrir se Elliot tem essa mania se tiver vou cortar ligeirinho, até que ele
não é de se jogar fora mas eu sou mais o meu lindo. Ana deve estar se
divertindo é estranho ver a Ana com um homem dento do quarto. Mas ele não deixa
transparecer nada.
—Oi, Kate,
— ele diz, —Você tem algum vinho na casa?
Ela olha surpresa, mas
acena com a cabeça,
—Sim, nós
devemos ter um pouco de vinho branco na geladeira.
—Gelo? , — ele pergunta, —
—O congelador tem uma máquina de gelo automática, — eu sorrio para ele, hum vou querer detalhes Ana não escapa,
mas volto para a minha tarefa. Quando escuto o telefone tocando.
— Quem perturba? — Eu digo
— Namorado morrendo de saudade, mas já que eu estou
perturbando vou desligar— Elliot diz
Só em ouvir a
voz do meu lindo me derreto logo, vou andando para o meu quarto fecho a porta.
— Não!!! Você nunca perturba, eu não sabia que esse
numero é seu numero e deixa de ser bobo, eu também estou com saudade. Então
esse numero da sua casa? Vou salvar. Digo, já salvando o numero.
— É sim, você sempre é assim espirituosa no telefone?
— Ele
diz.
—Você é a primeira pessoa que diz isso, mas eu acho
que o momento que eu estou vivendo, terminando a faculdade, mudança de casa,
viagem. — Me arrependo
imediatamente assim que eu falo.
— Nem fale dessa viagem, você sozinha com biquines minúsculos
no Caribe, não me agrada nada— Ele fala todo irritado.
—Ei, meu lindo, lindo, eu vou esta com os meus pais
e morrendo de saudade de você, meu lindo,
você não ligou pra ficarmos brigando — Digo para acabar com esse clima ruim.
— Você tem razão, desculpas é que quando lembro
dessa viagem, parece que eu paro de pensar, eu liguei para dizer que estou com
saudades e que queria estar como você. —
Ele diz
se desculpando.
—Estou gostando de saber que eu sou a única a sentir
saudades, por causa de você também não estou muito animada com a viagem, eu vou
ter uma semana cheia de coisas pra fazer, mas mesmo assim eu quero ver você
gostaria de ver você — Digo, ouço barulho na sala, estranho pensei que Christian
fosse dormir aqui.
— Eu também vou ter uma semana tumultuada, mas você
pode ter certeza que vamos nos ver muito em breve. — Ele fala com
animação.
—Oba! Assim eu fico mais animada para uma semana tão
agitada! Meu lindo tenho que desligar! — Eu falo, já que ouvi a porta, por que
será que eles saíram? Mas Ana não veio falar comigo.
— É assim então, eu ligo para você porque eu estou
sentindo sua falta você me dispensa, magoou! — Ele diz parece
chateado.
— Meu lindo é que eu vou ver se a Ana e seu irmão
saíram, eu ouvi barulho na sala. — Digo, para ele não ficar chateado.
— Ta bom só, por isso, beijos. — Meu lindo desliga.
Pego o meu hobby, as
vezes é só uma impressão minha, vou pra sala, esta tudo tranquilo vou até o
quarto da Ana e bato suavemente na porta
tomara que eu não atrapalhe em nada, parece até ironia eu sozinha e Ana talvez
esteja com o namorado no quarto.
— Ana? — eu sussurro. Ana
abre a porta, olho para a minha amiga e ela ta chorando o que será que esse
babaca andou fazendo? Abraço minha amiga.
— O que está errado? O que lhe fez esse bastardo repulsivo?
— Oh, Kate, nada que eu não quisesse que me fizesse.
Eu a levo até a cama e nos sentamos.
— Você está com o cabelo horrível.
Ela ri.
— O sexo foi bom, não foi terrível em nada.
Quando um dia pensei ouvir isso, da Ana, sorri.
— Melhor. Por que você está chorando? Você nunca chora. — Pego
escova na mesa em frente, sento atrás dela, e muito devagar escovo o cabelo
para tirar os nós.
— Eu só não acho que nosso relacionamento está indo a lugar
nenhum. — Minha amiga fala com tristeza.
— Você não disse que ia vê-lo só na quarta-feira?
— Sim, foi o que combinamos.
— E por que ele apareceu hoje por aqui?
— Porque lhe mandei um e-mail.
— Pedindo para que ele viesse?
— Não, lhe dizendo que não queria voltar a vê-lo.
— E ele veio até aqui? Ana, você é genial.
— A verdade é que era uma brincadeira.
— Oh, agora sim não estou entendendo nada.
Ana explica essência do meu e-mail.
— Pensou que responderia por email.
— Sim.
— Mas isso fez com que ele viesse aqui.
— Sim.
— Eu diria que ele está completamente apaixonado por você.
Ana franze o cenho. Como não acreditasse no que eu em que eu estou
dizendo.
— Ele veio só para foder-me, isso é tudo.
— Quem disse que o romantismo tinha morrido? — eu murmuro
horrorizada. Quem diria que a Ana me deixaria horrorizada.
— Ele utiliza o sexo como uma arma.
— Fode você para submetê-la? – Idiota é claro que ele faz
isso, ele tem mais experiência que ela, não gosto disso sacudo a cabeça com
desaprovação. Ela pisca rapidamente para mim, rubor se espalhando pelo rosto
dela. Percebo que acertei na mosca.
— Ana, não a entendo, e você faz amor com ele?
—
Não, Kate, não fazemos amor... fodemos... como diz Christian. Ele não está
interessado em amor.
—
Sabia que havia algo estranho nele.Tem problema em assumir compromisso— . Ela concorda,
parece que quer me contar algo, mas não pode, isso tudo ta muito estranho, vou
ter ma conversar muito sério com esse babaca.
—
Eu acho que é uma situação bastante esmagadora, — Ana murmura. E me pergunta sobre
Elliot. Só em ouvir o nome do meu lindo, fico radiante.
—
Ele virá cedo no sábado para nos ajudar na mudança. — Abraço a escova com força
contra o meu peito. Ana se vira pra mim e me abraça.
—
Ah, quase tinha me esquecimento. Seu pai ligou quando estava... bem, ocupada. Parece
que Bob teve um pequeno acidente, não foi nada grave assim, ele não poderá vir à entrega do diploma. Mas sua
mãe vai vir só para ver você receber o diploma e vai logo embora, mas o seu pai
estará aqui na quinta-feira logo cedo. Ele quer que você ligue para ele.
—
Oh... minha mãe não me ligaria para me dizer isso. O Bob está bem?
—
Sim. Ligue para ela de manhã. Agora é tarde.
—
Obrigada, Kate. Já estou bem, agora. Amanhã ligarei também para o Ray. Acredito
que vou-me deitar. —
Olho
para minha amiga e sorrio, mas deixo claro com o meu olhar que eu estou preocupada
com ela e saio do quarto dela e vou direto para o meu, deito minha cama ainda
esta com cheiro do meu lindo.
Versão Elliot
Eu estou em meu
escritório finalizando alguns assuntos, do nada me pego pensando em Kate na
surpresa que eu quero fazer pra ela, no presente de formatura no nosso fim de
semana começo a fazer a lista de tudo que tenho que providenciar, tanto pra
surpresa como para o fim de semana, as vezes me pergunto será que ela pensa em
mim, da mesmas da mesma forma que eu penso nela, será que eu não estou me
precipitando em relação a ela ou relação a nós dois? Eu me pergunto, nisso o
meu celular toca da o sinal de mensagem, me tirando dos meus pensamentos.
*Meu lindo,
sempre estou pensando em vc, ainda mais agora
que estou no
shopping, lembrando da nossa tarde maravilhosa!
Bjs, sds .*
Não
acredito parece que ela esta lendo os meus pensamentos, meu Deus será que ela é
como minha irmã que adora um shopping, eu não creio só deve ser uma brincadeira
do destino e por que? Ela não fez isso tudo comigo ontem, será que ela foi
trocar os biquines por micro biquines? Como um sms pode me deixar tão feliz?
Acho que estou me tornando um maricas, esse sms diz tanto diz que eu sou dela e
o fato de não ter assinatura mostra que ela também tem as mesmas inseguranças
que eu, começo a digitar a minha resposta e mostrar a ela que estou nessa
relação pra valer e ela também é minha. Leio o que eu digitei
*Minha Kate, vc
também não sai dos meus pensamentos, espero que não tenha ido trocar os
biquines, por nada indecente! Ainda não desisti das burcas! Só eu posso ver o
esse corpo maravilhoso!!!!! Sou seu lindo? Também a nossa tarde, a primeira de
muitas !
Bjs, sds*
Envio,
quando penso em escrever a minha lista de afazeres recebo a resposta dela, só
sorriso:
*Vc é meu lindo,
lindo! Não precisa se preocupar não vim trocar nada, vim comprar o que deixei
de comprar ontem, pois queria aproveitar mais vc, hum essa ideia da burca esta
me dando algumas ideias! Vc só quer ver o meu corpo? Que pena pensei que vc
queria mais que ver! Já que vc só quer só ver!
Bjs, sds*
Salvo a foto dela e
coloco como papel de parede no meu celular e começo a digitar a resposta.
Envio.
*Minha Kate,
agora mais que nunca vou querer comprar uma burca para vc!!!, assim como vc
quero me aproveitar de vc, de todas maneiras possíveis e imaginarias, amei a
foto, não desfile muito por ai, já te falei que sou possessivo?!!!
Bjs, sds*
Gente o que essa mulher estar fazendo comigo não
consigo me concentrar para fazer uma simples lista. Vem logo a resposta do meu
sms.
*Meu lindo,
compra logo essa burca! Quero ser aproveitada logo!!! Então para de mandar sms,
para eu acabar de fazer minhas compras e parar de desfilar!!!
Da sua Kate
Bjs, sds*
Como ela quer que eu
pare se ela fica me provocando, nunca
pensei em me envolver com uma mulher como Kate, mandona determinada, começo a
escrever minha resposta.
*Obedecendo
minha mandona, mando esse último sms, para dizer que não vejo a hora de tê-la em minha casa, não me responda senão
não vou conseguir te obedecer!
Também seu!!!
Bjs, sds*
Pronto envio, começo
finalmente começo a fazer a minha lista, assim que terminar vou ao shopping,
assim que termino de arrumar a minha mesa e pegar a minha mochila o meu celular
toca, quando que e minha amada, assim eu poder saber se corro o risco de
encontra-la no shopping, atendo no primeiro toque.
—
Espero que você esta me ligando da sua
casa, e não adianta me chamar de meu lindo.— Digo
brincando, mas querendo descobrir a onde ela estar.
—
Meu lindo sim, liguei do meu celular só
para ver o que você iria dizer, é bom saber que você é tão possessivo quanto
eu, então quando eu fizer o mesmo você vai me entender, sim estou em casa, com
muita saudade de você, já comprou a minha burca?—
Ela me responde. Ela não esta levando fé que sou
pocessivo.
—
Você não esta acreditando que eu sou possessivo, sobre a burca é surpresa,
queria que você estivesse aqui. — Deixo ela pensar que eu estou em casa, mas ao
mesmo tempo imagino ela aqui no meu escritório.
— Eu também, não
sei se vou aguentar até sábado, o que você fez comigo? — Ela diz sinto um
pouco de tristeza em sua voz.
— Eu me apaixonei por você e quem disse que só
vamos nos ver no sábado?Eu nunca disse isso — Falo deixo bem claro o que sinto por ela, sem
revelar os meus planos.
— É que você não
falou nada, eu não queria parecer o tipo de namorada grudenta, mas já que você
que vamos nos ver antes do fim de semana, fico muito feliz — Ela diz, percebo que
ela estar sendo sincera.
Mas fico chateado, a onde ela não entendeu que eu não quero
esse tipo de joguinhos na nossa relação.
— Eu jamais vou
achar quer você grudenta e nós já conversamos sobre a base do nosso relacionamento
é a sinceridade, se você quiser me ver fale que quer me ver ou ver venha me
ver. —
Digo e deixo transparecer minha chateação.
— Cadê o meu namorado
lindo, lindo? Eu sei, mas eu quero estar com você o tempo todo e você tem a sua
vida e eu não quero que você enjoe de mim. — Ela me responde se explicando.
Pronto transformar a minha chateação em felicidade, também
não posso ser tão ranzinza.
— Eu estou aqui e muito
feliz em saber que você quer sempre esta comigo, eu também quero estar sempre
com você, você faz parte da minha vida e mesmo se fosse possível eu não
enjoaria de você, pois eu não consigo ver minha vida sem você — Digo e deixo claro a
importância que ela tem, em minha vida a pesar do pouco tempo que estamos
juntos.
— Eu me sinto assim também,
meu lindo, por mais que seja pouco tempo o que temos e nos conhecemos é tudo
tão intenso, sinto que é tão verdadeiro, vamos parar se não eu não vou
conseguir começar a arrumar as coisas para o nosso fim de semana e para minha
mudança — Ela
diz finalizando a nossa conversa.
Ainda bem que ela que ela me lembrou da mudança dela, vamos
poder nos ver mais.
— Hum gostei de saber
que você esta arrumando as coisas para nosso fim de semana e sobre a sua
mudança eu vou te ajudar é só me dizer como vai ser, como já falei que sou
obediente, vou desligar estou com muito a sua falta — Digo e mostro a ela
que sou um namorado prestativo.
— Você sabe como fazer
uma namorada feliz, namorada toda boba porque o namorado vai ajudar na mudança
desligando e também sentido sua falta, beijos em todo esse corpo maravilhoso
que é só meu. — Ela finaliza a ligação.
Fico rindo a toa e imaginado minha namorada beijando todo o
meu corpo, agora que eu tenho certeza que não vou encontra-la vou para o
shopping para começar a minha surpresa.
Estou deitado em minha cama, querendo Kate estivesse comigo
decido ligar pra ela, será que ela já esta deitada?
— Quem perturba? — Escuto a voz da minha
Kate.
— Namorado morrendo de saudade, mas já que eu estou
perturbando vou desligar— Falo.
— Não!!! Você nunca perturba, eu não sabia que esse
numero é seu numero e deixa de ser bobo, eu também estou com saudade. Então
esse numero da sua casa? Vou salvar. — Ela praticamente
grita.
— É sim, você sempre é assim espirituosa no
telefone? —
Eu pergunto.
—Você é a primeira pessoa que diz isso, mas eu acho
que o momento que eu estou vivendo, terminando a faculdade, mudança de casa,
viagem. — Ela responde.
— Nem fale dessa viagem, você sozinha com biquines
minúsculos no Caribe, não me agrada nada— Só de lembrar dessa viagem fico
irritado.
—Ei, meu lindo, lindo, eu vou esta com os meus pais
e morrendo de saudade de você, meu
lindo, você não ligou pra ficarmos brigando — Ela diz tentando
amenizar o clima entre a gente.
— Você tem razão, desculpas é que quando lembro
dessa viagem, parece que eu paro de pensar, eu liguei para dizer que estou com
saudades e que queria estar como você. —
Falo me
desculpando.
—Estou gostando de saber que eu sou a única a sentir
saudades, por causa de você também não estou muito animada com a viagem, eu vou
ter uma semana cheia de coisas pra fazer, mas mesmo assim eu quero ver você
gostaria de ver você — Ela responde.
— Eu também vou ter uma semana tumultuada, mas você
pode ter certeza que vamos nos ver muito em breve. — Eu falo todo animado,
gosto de saber que ela também faz planos em relação a nós dois.
—Oba! Assim eu fico mais animada para uma semana tão
agitada! Meu lindo tenho que desligar! — Ela diz me dispensando.
— É assim então, eu ligo para você porque eu estou
sentindo sua falta você me dispensa, magoou! — Falo mostrando o meu
despontamento.
— Meu lindo é que eu vou ver se a Ana e seu irmão
saíram, eu ouvi barulho na sala. — Ela me diz explicando.
— Ta bom só, por isso, beijos. — Desligo, Christian
deve estar mesmo apaixonado, acho que já vi de tudo na vida, fico deitado
pensando nas coisas que tenho que fazer acabo pegando no sono.
Versão Taylor
Estou em
meu quarto, vendo o que tenho que fazer amanhã. Quando o telefone do quarto
toca, atendo é o senhor Grey.
—Taylor!
—Sim, senhor—, respondo ao primeiro toque.
—Eu estou indo para o apartamento da Srta.
Steele—, o senhor Grey me
informa, ele parece um pouco nervoso e desliga o telefone, isso me deixa
apreensivo, será que aconteceu algo com a Srª.Steele?
Vou para
o quarto do senhor Grey, senti o seu nervosismo. Fico preocupado, esse não é o
tom de voz dele.
— Está tudo bem, senhor? Ela está bem? — Eu
pergunto
Ele
responde.
—Sim.
Ele pega
o carro, não gosto muito preferiria ter levado ele, mas acho que ele quis
dirigir para diminuir o nervosismo, vou ficar a espera dele espero que não seja
nada, só seja coisas de casal é muito estranho vê-lo assim.