segunda-feira, 6 de abril de 2015

Capítulo 12 Visita surpresa !


 

Preciso pensar em tudo isso, sinto como estivesse que estou totalmente perdida, não sei que caminho seguir, pela primeira vez em minha vida, saio para correr voluntariamente. Procuro meus asquerosos tênis, que nunca uso, uma calça de moletom e uma camiseta. Faço uma trança, ruborizo-me com as lembranças que voltam à minha mente, se eu não aceitar o que ele quer será que vou conseguir com essas lembranças, eu não consigo tirar ele da minha mente  e ligo o iPod. Não posso me sentar em frente a essa maravilha da tecnologia e seguir vendo ou lendo mais material inquietante. Preciso queimar parte desta excessiva e enervante energia. A verdade é que gostaria de correr até o hotel Heathman e exigir sexo deste maníaco por controle, queria as mãos dele no meu corpo, não só as mãos a boca todo ele no meu corpo, parece que o meu corpo tem necessidade do corpo dele, nos conhecemos em praticamente ontem, mas minha necessidade dele é tão intensa parece ele faz parte da minha vida há anos, será sempre assim isso, vai aumentar ou vai diminuir? Se aumentar da minha parte e da parte dele só for empolgação, vou aguentar essa rejeição? Eu o quero nesse momento, mas ele está a oito quilômetros, e duvido que possa chegar a correr dois, muito menos oito, e claro ele poderia não aceitar, o que seria muito humilhante.

Quando abro a porta, Kate está saindo de seu carro com mais compras nem parece que ela fez compras no fim de semana, mas Kate sempre foi assim ama compras. Ela quase deixa as compras caírem quando me vê.

Ana Steele com tênis de corrida?! — Kate fala.

Eu aceno, mas não paro, por causa da inquisição. Preciso de algum tempo sozinha. Snow Patrol está tocando em meus ouvidos, e saio.

Passo pelo parque. O que vou fazer? Desejo-o, mas nesses termos? A verdade é que não sei. Talvez eu devesse negociar o que quero. Revisar esse ridículo contrato linha a linha e dizer o que me parece aceitável e o que não. Minha pesquisa me disse que legalmente é sem nenhum valor. Ele deve saber. Suponho que só serve para definir os parâmetros da relação. Ele ilustra o que posso esperar dele e o que ele espera de mim, a minha submissão total. Estou preparada para dar isso a ele? Sou mesmo capaz? Eu quero isso?

Uma pergunta me persegue, por que é ele assim? Será que é porque foi seduzido quando era muito jovem? Eu simplesmente não sei. Ele ainda é um mistério.

Eu paro ao lado de um grande pinheiro e apoio as mãos em meus joelhos, respirando com dificuldade, puxando o precioso ar para os meus pulmões. Sinto-me bem, é fantástico. Sinto que minha determinação se fortalece. Sim. Tenho que lhe dizer o que me parece bem e o que não. Tenho que lhe mandar por e-mail o que penso, e então poderemos discutir na quarta-feira. Eu respiro fundo, para me limpar por dentro, e dou a volta para casa.

Vejo Kate na sala com as compras, mas desta vez eram comprar de farmácia e  de uso pessoal. Eu arrasto meu penoso corpo coberto de suor até o meu quarto com a desculpa de ir empacotar mais caixas. Eu poderia me sentir mais inadequada? Levo comigo o computador sem fio, ligo e escrevo um email para Christian.

 

 

 

 

 

 

 

De: Anastásia Steele

Data: 23 de maio de 2011 20:33

Para: Christian Grey

Assunto: Universitária escandalizada

 

Bem, já vi o bastante.

Foi agradável te conhecer.

Ana

 

Pressiono "Enviar", abraçando-me, rindo da minha piada. Será que ele vai achar isso tão engraçado? Oh, merda...

Certamente não. Christian Grey não é famoso por seu senso de humor. Embora saiba que ele o tem, porque experimentei. Talvez ele deixe para lá. Espero sua resposta.

Espero... e espero. Olho para o despertador. Já se passaram dez minutos.

Para esquecer da angústia que se abre caminho em meu estômago, ponho-me a fazer o que havia dito a Kate que faria: empacotar as coisas de meu quarto. Começo colocando meus livros em uma caixa.

Por volta das nove sigo sem notícias. Talvez ele tenha saído. Eu estou amuada,  e petulante, ponho os fones do iPod, escuto o Snow Patrol e sento em minha mesa para reler o contrato e a anotar minhas observações e comentários, perco  a noção da hora. Não sei por que levanto o olhar, possivelmente capto de relance um ligeiro movimento, não sei, mas quando a levanto, Christian está na porta de meu quarto me olhando fixamente. Leva suas calças cinza de flanela e uma camisa branca de linho, e agita brandamente a chave do carro. Arregalo os olhos e fico gelada. Porra! Ele ta aqui!

— Boa noite, Anastásia. — Sua voz era fria, sua expressão precavida e ilegível. A capacidade de falar me abandona. Maldita Kate, deixou-o entrar sem me avisar. Estou vagamente ciente de que ainda estou de moletom, toda suada e sem tomar banho, e ele está muito bonito, com as calças caindo bem nos quadris, e o que mais, ele está em meu quarto.

     — Eu senti que o seu e-mail merecia uma resposta em pessoa — explica em tom seco.

Abro a boca e volto a fechá-la, duas vezes. A piada é sobre mim. Nunca, neste ou em qualquer universo alternativo eu esperava que ele largasse tudo e viesse até aqui.

   — Posso me sentar? — pergunta-me, agora com olhos divertidos. Obrigada, Meu deus... Talvez a brincadeira lhe pareceu engraçada.

Eu concordo. Minha capacidade de falar permanece incerta. Christian Grey está sentado em minha cama.

 — Perguntava-me como seria seu quarto, — Ele diz.

Olho ao meu redor, pensando em uma rota de fuga, não, aqui só tem uma porta e uma janela.

Meu quarto é funcional, mas acolhedor, poucos móveis brancos de vime e uma cama de casal branca, de ferro, com uma colcha de patchwork que minha mãe fez quando estava em sua etapa de trabalhos caseiros. É azul céu e creme.

— É muito sereno e tranquilo, - ele murmura.

Não neste momento... não com você aqui. Finalmente minha medula oblonga recorda o seu propósito, eu respiro.

 — Como...?

Ele sorri para mim.

— Ainda estou no Heathman.

Isso eu já sabia.

— Quer tomar algo? — Tenho que dizer o que a educação sempre me impõe.

— Não, obrigado, Anastásia. Esboça um deslumbrante meio sorriso com a cabeça ligeiramente inclinada.

Bem, eu certamente vou precisar de uma.

— Então, foi agradável me conhecer?

Maldição, ofendeu-se? Olho para baixo, para os meus dedos. Como eu vou sair dessa? Se lhe disser a ele que era uma brincadeira, não acredito que goste de muito.

— Pensei que me responderia por e-mail. — digo-lhe em voz muito baixa, patética.

— Você está mordendo o lábio de propósito? — pergunta-me muito sério.

Eu pisco os olhos, abro a boca e solto o lábio.

— Não estava consciente de que estava mordendo o lábio, — eu murmuro.

Meu coração está disparado. Sinto a tensão, essa deliciosa eletricidade estática que invade o espaço. Ele está sentado muito perto de mim, com seus olhos cinza impenetráveis, os cotovelos apoiados nos joelhos e as pernas separadas. Inclina-se, desfaz-me uma trança muito devagar e me separa o cabelo com os dedos. Fico com a respiração presa e não posso me mover. Observo hipnotizada sua mão movendo-se para a outra trança, tirando a borracha e desfazendo a trança com seus compridos e hábeis dedos.

— Vejo que você decidiu fazer um pouco de exercício — fala em voz baixa e melodiosa, me colocando o cabelo atrás da orelha. — Por que, Anastásia? — Rodeia-me a orelha com os dedos e muito suavemente, ritmicamente, acaricia o lóbulo. Isso é muito sexual.

— Necessitava tempo para pensar, — eu sussurro. Eu sou toda coelho e faróis, mariposa e chama, pássaro e serpente... e ele sabe exatamente o que está fazendo.

— Pensar no que, Anastásia?

— Você.

— E você decidiu que foi agradável me conhecer? Refere-te a me conhecer em sentido bíblico?

Merda. Ruborizo-me.

— Não pensava que fosse um perito na Bíblia.

— Eu ia à catequese aos domingos, Anastásia. Aprendi muito.

— Não recordo ter lido nada sobre pinças para mamilos na Bíblia. Talvez lhe deram a catequese com uma tradução moderna.

Seus lábios se arqueiam desenhando um ligeiro sorriso e dirijo o olhar para sua boca.

— Bom, pensei que devia vir a lhe recordar quão agradável foi me conhecer.

Meu Deus. Eu fico olhando para ele de boca aberta, e seus dedos se movem da minha orelha para o meu queixo.

— O que lhe parece, senhorita Steele?

Seus olhos cinzentos brilham para mim, há um desafio intrínseco em seu olhar. Seus lábios estão entreabertos, está esperando, alerta para atacar. O desejo, agudo, líquido e fumegante - arde no mais profundo de meu ventre.

Adianto-me e me lanço para ele. De repente se move, não tenho nem ideia de como, e em um abrir e fechar de olhos estou na cama, imobilizada debaixo dele, com as mãos estendidas e sujeitas por cima da cabeça, com sua mão livre me agarrando o rosto e sua boca procurando a minha.

Ele coloca a língua em minha boca, reclama-me e me possui, e eu me deleito com sua força. Sinto-o por todo meu corpo. Deseja-me, e isso provoca estranhas e deliciosas sensações dentro de mim. Não quer a Kate, com seus minúsculos biquínis, nem a uma das quinze, nem à malvada senhora Robinson. Quer a mim. Este formoso homem me deseja. Minha deusa interior brilha tanto que poderia iluminar toda a cidade de Portland. Deixa de me beijar. Abro os olhos e o vejo me olhando fixamente.

— Confia em mim? — Eu concordo, com os olhos muito abertos, com o coração ricocheteando nas costelas e o sangue trovejando por todo meu corpo. Ele estica o braço e do bolso da calça tira sua gravata de seda cinza... a gravata cinza que deixa pequenas marcas da malha em minha pele. Senta-se rapidamente escarranchado sobre mim e me ata as colunas, mas esta vez ata o outro extremo da gravata ao canto da cama. Puxa o nó para comprovar que está seguro. Não vou a nenhuma parte. Estou atada a minha cama, e muito excitada.

Ele se levantou e ficou em pé junto à cama, me olhando com olhos turvos de desejo. Seu olhar é de triunfo e de alívio.

— Melhor assim, — murmura e esboça um sorriso perverso de conhecimento. Inclina-se e começa a me desamarrar um tênis. Oh, não... não... meus pés. Acabo de correr.

— Não, — protesto e empurro para que me solte.

Detém-se.

— Se lutar, amarrarei também os pés, Anastásia. Se fizer o menor ruído, te amordaçarei. Fique quieta. Katherine provavelmente está aqui e poderá me escutar lá fora.

Amordaçar-me! Kate! Eu calo a boca.

Tirou -me os tênis e as meias, e me baixa muito devagar a calça de moletom.

Oh... que calcinha estou vestindo? Levanta-me, retira a colcha e o edredom de debaixo de mim e me coloca de barriga para cima sobre os lençóis.

— Vejamos. — ele passa a língua lentamente pelo lábio inferior. — Está mordendo o lábio, Anastásia. Sabe o efeito que tem sobre mim. — Pressiona-me seu longo dedo indicador na boca como advertência.

Oh meu Deus. Eu mal posso me conter, estou indefesa, tombada, vejo que ele se move tranquilamente pelo meu quarto. É um afrodisíaco embriagador. Lentamente, sem pressas, ele tira os sapatos e as meias, desfaz-se da calça e tira a camisa.

— Acredito que você viu muito, — ele ri maliciosamente. Volta a sentar-se em cima de mim, escarranchado, e me levanta a camiseta. Acredito que vai me tirar isso, mas a enrola à altura do pescoço e logo a sobe de maneira que me deixa descoberta a boca e o nariz, mas me cobre os olhos. E como está tão bem enrolada, não vejo nada.

— Mmm — sussurra satisfeito. — Isto está cada vez melhor. Eu vou tomar uma bebida. — Inclina-se, beija-me brandamente nos lábios e deixo de sentir seu peso. Ouço o leve chiado da porta do quarto. Tomar uma bebida. Onde? Aqui? Em Portland? Em Seattle? Aguço o ouvido. Distingo ruídos surdos e sei que está falando com a Kate... Oh, não... Ele está praticamente nu. O que vai dizer a Kate? Ouço um golpe seco. O que é isso? Retorna, a porta volta a chiar, ouço seus passos pelo quarto e o som de gelo tilintando em um copo. O que está bebendo? Fecha a porta e ouço como se aproxima tirando as calças, que caem ao chão. Sei que está nu. E volta a sentar-se escarranchado sobre mim.

— Tem sede, Anastásia? — pergunta-me em tom zombador.

— Sim, — digo-lhe, porque de repente sinto a boca seca. Ouço o tinido do gelo no copo. Inclina-se e, ao me beijar, derrama em minha boca um líquido delicioso. É vinho branco. Não o esperava e é muito excitante, embora esteja gelado, e os lábios do Christian também estão frios.

— Mais? — pergunta-me em um sussurro.

Aceito. O gosto é ainda melhor porque vem de sua boca. Inclina-se e bebo outro gole de seus lábios... Oh, meu Deus.

— Não vamos muito longe, sabemos que sua tolerância ao álcool é limitada, Anastásia.

Não posso evitar de rir, e ele se inclina e solta outra deliciosa baforada. Ele se coloca ao meu lado e sinto sua ereção no quadril. Oh, quero-o dentro de mim.

— Isso parece bom para você? — pergunta-me, mas ouço a borda em sua voz.

Estou tensa. Volta a mover o copo, beija-me e, junto com o vinho, solta um pedaço de gelo, na boca. Muito devagar começa a descer com os lábios desde meu rosto, passando por meus seios, até meu torso e meu ventre. Coloca-me uma parte de gelo no umbigo, onde se forma um pequeno lago de vinho muito frio que provoca um incêndio que se propaga até o mais profundo de meu ventre. Uau.

— Agora tem que ficar quieta, — ele sussurra. — Se você se mover, molhara a cama de vinho, Anastásia.

Meus quadris se flexionam automaticamente.

— Oh, não. Se derramar o vinho, vou te castigar, senhorita Steele.

Gemo, tento me controlar e luto desesperadamente contra a necessidade de mover os quadris. Oh, não... por favor.

Baixa com um dedo as taças do sutiã e deixa com os seios no ar, expostos e vulneráveis. Inclina-se, beija e pega meus mamilos com os lábios frios, gelados. Luto contra meu corpo, que tenta responder arqueando-se.

— Você gosta disto? — pergunta-me me apertando um mamilo.

Volto a ouvir o tinido do gelo, e logo o sinto ao redor de meu mamilo direito, enquanto puxa de uma vez o esquerdo com os lábios. Gemo e luto para não me mover. Uma desesperadora e doce tortura.

— Se derramar o vinho, não deixarei que goze.

— Oh... por favor... Christian... Senhor... por favor. — Ele estava me deixando louca. Posso ouvi-lo sorrir.

O gelo de meu mamilo está derretendo-se. Estou muito quente... quente, molhada e morta de desejo.

Quero-o dentro de mim. Agora. Ele desliza muito devagar os dedos gelados pelo meu ventre. Como tenho a pele hipersensível, meus quadris se flexionam e o líquido do umbigo, agora menos frio, goteja-me pela barriga. Christian se move rapidamente e o lambe, beija-me, morde-me brandamente, chupa-me.

— Oh querida, Anastásia, você se moveu. O que vou fazer contigo?

Ofego em voz alta. A única coisa que posso me concentrar é em sua voz e seu tato. Nada mais é real. Nada mais importa. Meu radar não registra nada mais. Desliza os dedos por dentro da minha calcinha e me alivia ouvir que lhe escapa um profundo suspiro.

— OH, querida, — ele murmura e me introduz dois dedos.

Sufoco um grito.

— Estará pronta para mim logo, — ele diz. Movendo seus tentadores dedos devagar, dentro e fora, eu empurro para ele elevando os quadris.

— Você é uma garota gulosa, — ele me repreende baixinho, e seu polegar circunda o meu clitóris e sem seguida, pressiona para baixo.

Ofego e meu corpo estremece sob seus peritos dedos. Estica um braço e retira a camiseta dos meus olhos para que possa vê-lo. A tênue luz do abajur me faz piscar. Desejo tocá-lo.

— Eu quero tocar você. — eu respiro.

— Eu sei, — ele murmura. Inclina-se e me beija sem deixar de mover os dedos ritmicamente dentro de meu corpo, riscando círculos e pressionando com o polegar. Com a outra mão me recolhe o cabelo para cima e me sujeita a cabeça para que não a mova. Replica com a língua o movimento de seus dedos. Começo a sentir as pernas rígidas de tanto empurrar para sua mão. Ele retira gentilmente sua mão, então sou trazida de volta da beira do abismo. Ele repete isso uma e outra vez. Isso é tão frustrante... Oh, por favor, Christian, eu grito por dentro.

— Este é seu castigo, tão perto e de repente tão longe. Você acha isso agradável? — sussurra-me ao ouvido.

Eu choramingo, esgotada, e puxo meus braços amarrados. Estou indefesa, perdida em uma tortura erótica.

— Por favor, — suplico-lhe, e ele finalmente tem piedade de mim.

—Como quer que lhe foda, Anastásia?

Oh... meu corpo começa a tremer e volta a fica imóvel.

— Por favor.

— O que você quer, Anastásia?

— Você... agora, - eu grito.

— Como quer que eu lhe foda. Há uma variedade infinita de maneiras, — ele respira contra meus lábios. Ele retira sua mão e atinge a mesa de cabeceira, pegando o saquinho prateado. Ajoelha-se entre minhas pernas e, muito devagar, tira-me a calcinha sem deixar de me olhar com olhos brilhantes. Ele coloca o preservativo. Eu observo fascinada, hipnotizada.

 Isto lhe parece agradável? — diz-me acariciando-se.

— Eu quis dizer isso como uma brincadeira, — eu choramingo. Por favor, me foda Christian.

Ele levanta as sobrancelhas, deslizando a mão para cima e para baixo em seu impressionante membro.

— Uma brincadeira? — pergunta-me com a voz ameaçadoramente suave.

— Sim. Por favor, Christian, — rogo-lhe.

— Você está rindo agora?

— Não, — eu choramingo.

A tensão sexual está a ponto de me fazer estalar. Olha-me por um momento, avaliando meu desejo, e de repente me agarra e me dá a volta. Fico surpresa, e como tenho as mãos amaradas, tenho que me apoiar nos cotovelos. Empurra-me os joelhos para elevar o traseiro e me dá um forte tapa. Antes que possa reagir, penetra-me. Eu grito, pelo tapa e por sua agressão súbita, e gozo imediatamente uma e outra vez, caindo debaixo dele, que segue a bater deliciosamente dentro de mim. Não se detém. Estou destroçada. Não aguento mais... e ele empurra uma e outra vez... e sinto que volta a me alagar outra vez... então eu estou começando de novo... não pode ser... não...

— Vamos, Anastásia, mais uma vez, — ele rosna por entre os dentes cerrados, e inacreditavelmente, meu corpo responde, convulsionando em torno dele, quando eu chego ao clímax de novo, gritando o seu nome. Despedaço-me novamente em pequenos fragmentos, e Christian finalmente para, em silêncio, encontrando a sua liberação.

Ele cai em cima de mim, ofegando.

— Quanto você achou bom? — pergunta-me com os dentes apertados.

Oh, meu Deus.

Estou caída na cama, devastada, ofegando e com os olhos fechados, quando se separa de mim muito devagar. Levanta-se e começa a vestir-se. Quando acabou, volta para a cama, desamarra-me e me tira a camiseta. Flexiono os dedos e esfrego as bochechas, sorrindo ao ver que me marcou o desenho do lençol. Ajusto o sutiã enquanto ele atira a colcha e o edredom para me tampar. Olho para ele aturdida e ele me devolve o sorriso.

— Foi realmente muito bom, — sussurro timidamente.

— Não use esta palavra de novo.

— Você não gosta de que palavra?

— Não. Não tem nada que ver comigo.

— Oh... Eu não sei... parece ter um efeito benéfico para você.

— Eu sou um efeito benéfico? Isso é o que sou agora? Poderia ferir mais meu amor próprio, senhorita Steele?

— Não acredito que tenha algum problema de amor próprio. Mas sou consciente de que o digo sem convicção. Algo me passa rapidamente pela cabeça, uma ideia fugaz, mas me escapa antes que possa apanhá-la.

— Você crê? — pergunta-me em tom amável. Ele está deitado ao meu lado, vestido, com a cabeça apoiada no cotovelo, e eu estou apenas com o sutiã.

— Por que você não gosta que lhe toquem?

—Porque não. — Ele inclina-se sobre mim e me beija suavemente na testa. — — Então, esse e-mail que você mandou era uma brincadeira

Sorrio a modo de desculpa e encolho de ombros.

— Estou vendo. Então ainda está pensando em minha proposta?

— Sua proposta é indecente... sim, estou pensando nela. Mas, tenho alguns problemas, embora.

Ele me sorri aliviado.

— Ficaria decepcionado se não tivesse algumas coisas para discutir.

— Eu ia mandar isso por email, mas você me interrompeu.

— Coitus interruptus.

— Vê, eu sabia que tinha um pouco de senso de humor escondido por aí. — digo-lhe sorridente.

— Não é tão divertido, Anastásia. Pensei que estava me dizendo não, que nem sequer queria comentá-lo. — Sua voz falha.

— Ainda não sei. Não decidi nada. Você vai me colocar uma coleira?

Ele levanta as sobrancelhas.

— Você esteve pesquisando. Eu não sei, Anastásia. Nunca dei uma coleira para alguém..

Oh... deveria me surpreender? Sei tão pouco sobre as sessões... Eu não sei.

— Você já usou uma coleira? — pergunto, num sussurro

— Sim.

— Da senhora Robinson?

— Senhora Robinson! — Ele ri às gargalhadas, e parece jovem e despreocupado, com a cabeça arremessada para trás. Sua risada é contagiosa.

Eu sorrio para ele.

— Eu vou contar a ela como a chama, ela vai adorar.

— Você continua em contato com ela? — pergunto-lhe sem poder dissimular meu temor.

— Sim. — responde-me muito sério.

Oh... de repente, uma parte de mim se volta louca de ciúmes. O sentimento é tão forte que me perturba, que droga ele ainda tem contato come ela e ainda é amigo dela, será que eles se falam todos os dia? Ou pior será que eles se veem sempre?

— Já vejo. — digo-lhe em tom tenso. — Assim tem alguém com quem comentar seu estilo alternativo de vida, mas eu não posso.

Ele franze as sobrancelhas

— Acredito que nunca pensei por este ponto de vista. A senhora Robinson fazia parte deste estilo de vida. Eu disse a você que agora é uma boa amiga. Se quiser, posso te apresentar a uma de minhas ex-submissas. Poderia falar com ela.

O que? Ele está, deliberadamente, tentando me deixar aborrecida? Ele não tem só contato com a Ms Robson ele tem contato com as ex-submissas, a onde eu fui me meter.

— Esta é a sua ideia de uma piada?

— Não, Anastásia. — Confuso, e ele balança a cabeça seriamente.

— Não... eu vou fazer isso do meu jeito, muito obrigada — eu respondi bruscamente, puxando o cobertor até ao meu queixo.

Ele observa-me perdido, surpreso.

— Anastásia, eu... — Ele não sabe o que dizer. Uma novidade, eu acredito. — Não queria te ofender.

— Não estou ofendida. Estou consternada.

— Consternada?

— Não quero falar com nenhuma ex-namorada... escrava... sub... ou qualquer nome que você chama.

— Anastásia Steele, está com ciúmes?

Eu fico vermelha

— Você vai ficar?

— Amanhã, no café da manhã, tenho uma reunião em Heathman. Além disso, já te disse que não durmo com minhas namoradas, escravas, submissas, com ninguém. Sexta-feira e sábado foram uma exceção. Não voltará a acontecer. — Ouço a firme determinação atrás de sua doce voz rouca.

Eu franzo os lábios.

— Bem, estou cansada agora.

— Você está me chutando para fora? — Ele levanta as sobrancelhas, perplexo e um pouco aflito.

— Sim.

— Bem, outra novidade. — Olha-me especulativamente. — Não quer discutir nada agora? Sobre o contrato.

— Não. — respondo-lhe de mau humor, já que ele não quer ficar agora eu que não quero ele aqui.

— Deus, eu gostaria de dar-lhe uma boa surra. Você se sentiria muito melhor, assim como eu.

— Você não pode dizer essas coisas... Ainda não assinei nada.

— Um homem pode sonhar, Anastásia. — Ele inclina-se e me agarra pelo queixo. — Quarta-feira? — Ele murmura, e beija-me rapidamente nos lábios.

— Quarta-feira. — respondo-lhe. — Eu acompanho você até lá fora. Só me dê um minuto. — Sento, coloco a camisa e empurrou-o para obter espaço na cama. Ele faz isso com relutância.

— Passe-me à calça de moletom, por favor.

Ele a recolhe do chão e me entrega.

— Sim, senhora. — Ele tenta ocultar seu sorriso, mas não o consegue.

Eu olho para ele de cara feia, enquanto ponho as calças. Meu cabelo está um desastre e eu sei que depois que ele se for, eu terei que enfrentar a inquisição de Katherine Kavanagh. Coloco um elástico no cabelo, dirijo-me para a porta e abro para ver se vejo Kate. Ela não está na sala de estar. Acredito que a ouço falando no telefone em seu quarto. Christian me segue. Durante o breve percurso entre o meu quarto e a porta da frente, meus pensamentos e meus sentimentos fluem e se transformam. Já não estou zangada com ele. De repente, me sinto insuportavelmente tímida. Não quero que parta. Pela primeira vez, eu gostaria que ele fosse normal, eu gostaria de manter uma relação normal, que não exigisse um acordo de dez páginas, açoites e mosquetões no teto de seu quarto de jogos.

Abro-lhe a porta e olho para as minhas mãos. É a primeira vez que recebo um homem em minha casa para fazer sexo, e acredito que foi genial, mas eu . Mas eu queria que ele passasse a noite comigo, agora me sinto como um recipiente, como um copo vazio que se enche com o seu desejo. Meu subconsciente sacode a cabeça.

Eu queria correr até Heathman em busca de sexo... e lhe fizeram uma entrega expressa. Cruzo os braços e bato com o pé no chão, como um ‘qual o problema em olhar em seu rosto’. Christian parou junto à porta, agarra-me pelo queixo e me obriga a olhá-lo. Sua testa enruga ligeiramente .

— Você está bem? — ele pergunta me acariciando o queixo com seu polegar.

— Sim. — respondo-lhe, embora com toda a honestidade eu não estou muito certa. Sinto uma mudança de paradigma. Eu sei que se aceitar, vou me machucar. Ele não é capaz, não lhe interessa ou não quer me oferecer nada mais... mas eu quero mais. Muito mais. O ataque de ciúmes que senti por um momento, antes, me diz que meus sentimentos por ele são mais profundos do que eu mesma posso admitir.

— Quarta-feira, — ele confirma, inclina-se e me beija com ternura. Mas enquanto está me beijando, seus lábios ficam mais urgentes contra os meus, sua mão se move para cima do meu queixo e está segurando a minha cabeça, uma mão de cada lado. Sua respiração se acelera. Inclina-se para mim e me beija mais profundamente. Coloquei minhas mãos em seus braços. Quero deslizar as mãos pelo seu cabelo, mas resisto porque sei que não gostaria. Ele encosta sua testa contra a minha, de olhos fechados, com a voz tensa.

— Anastásia, — ele sussurra. — o que você está fazendo comigo?

— O mesmo eu poderia dizer para você, — sussurro de volta.

Toma uma respiração profunda, beija-me na testa e parte. Avança em passo decidido para o carro passando a mão pelo cabelo. Enquanto abre a porta, levanta o olhar e me lança um sorriso arrebatador. Totalmente deslumbrada, devolvo-lhe um leve sorriso e volto a pensar em Ícaro aproximando-se muito ao sol. Fecho a porta da rua, enquanto se mete em seu carro esportivo. Sinto uma irresistível necessidade de chorar. Uma triste e solitária melancolia me oprime o coração. Volto para meu quarto, fecho a porta e me apoio tentando racionalizar meus sentimentos, mas não posso. Deixo-me cair no chão, cubro o rosto com as mãos e as lágrimas começam a descer.

Kate bate na porta suavemente.

— Ana? — ela sussurra. Eu abro a porta. Ela me olha e me abraça.

— O que está errado? O que lhe fez esse bastardo repulsivo?

— Oh, Kate, nada que eu não quisesse que me fizesse.

Ela me empurra para a cama e nos sentamos.

— Você está com o cabelo horrível.

Embora esteja desconsolada, rio-me.

— O sexo foi bom, não foi terrível em nada.

Kate sorri.

— Melhor. Por que você está chorando? Você nunca chora. — Ela pega a minha escova na mesa em frente, senta atrás de mim, e muito devagar escova para tirar os nós.

— Eu só não acho que nosso relacionamento está indo a lugar nenhum. — Olho para os meus dedos.

— Você não disse que ia vê-lo só na quarta-feira?

— Sim, foi o que combinamos.

— E por que ele apareceu hoje por aqui?

— Porque lhe mandei um e-mail.

— Pedindo para que ele viesse?

— Não, lhe dizendo que não queria voltar a vê-lo.

— E ele veio até aqui? Ana, você é genial.

— A verdade é que era uma brincadeira.

— Oh, agora sim não estou entendendo nada.

Pacientemente, lhe explico essência do meu e-mail, sem entrar em detalhes.

— Pensou que responderia por email.

— Sim.

— Mas isso fez com que ele viesse aqui.

— Sim.

— Eu diria que ele está completamente apaixonado por você.

Franzo o cenho. Como eu queria que isso fosse verdade. Christian apaixonado por mim? Dificilmente. Ele só está procurando um novo brinquedo, um novo e adequado brinquedo para deitar-se e lhe fazer coisas indescritíveis. Meu coração se aperta.

Essa é a verdade.

— Ele veio só para foder-me, isso é tudo.

— Quem disse que o romantismo tinha morrido? — ela murmura horrorizada. Eu choquei a Kate. Não pensava que isso fora possível. Encolho os ombros, como desculpa.

— Ele utiliza o sexo como uma arma.

— Fode você para submetê-la? – Ela sacode a cabeça com desaprovação. Eu pisco rapidamente para ela, e eu sinto o rubor se espalhando pelo meu rosto. Oh... na mosca, Katherine Kavanagh, ganhadora do premio Pulitzer de jornalismo.

— Ana, não a entendo, e você faz amor com ele?

— Não, Kate, não fazemos amor... fodemos... como diz Christian. Ele não está interessado em amor.

— Sabia que havia algo estranho nele.Tem problema em assumir compromisso— . Eu concordo, como se estivesse de acordo, mas por dentro suspiro. Oh, Kate... eu gostaria de lhe contar tudo sobre este tipo estranho, triste e perverso, e gostaria que você pudesse me dizer para esquecê-lo, para deixar de ser tola.

— Eu acho que é uma situação bastante esmagadora, — murmuro. Esse é o eufemismo do ano. Porque eu não quero mais falar sobre Christian, tudo com ele é muito intenso tenho que tentar tirar ele da minha cabeça, pois eu acho que ele já esta no meu coração, sei que vai ser muito difícil tirar ele dela, eu pergunto sobre Elliot. Só de mencionar o seu nome, a atitude de Katherine muda radicalmente, seu rosto se ilumina, sorrindo para mim.

— Ele virá cedo no sábado para nos ajudar na mudança. Abraça a escova com força contra seu peito, ela se deu bem, e sinto uma vaga e familiar pontada de inveja. Kate encontrou um homem normal e parece muito feliz.

Eu viro para ela e a abraço.

— Ah, quase tinha me esquecimento. Seu pai ligou quando estava... bem, ocupada. Parece que Bob teve um pequeno acidente, não foi nada grave assim,  ele não poderá vir à entrega do diploma. Mas sua mãe vir só para ver você receber o diploma e vai logo embora, mas o seu pai estará aqui na quinta-feira logo cedo. Ele quer que você ligue para ele.

— Oh... minha mãe não me ligaria para me dizer isso. O Bob está bem?

— Sim. Ligue para ela de manhã. Agora é tarde.

— Obrigada, Kate. Já estou bem, agora. Amanhã ligarei também para o Ray. Acredito que vou-me deitar. — Ela me sorri, mas aperta seus olhos, preocupada.

Quando ela saiu, sento-me, volto a ler o contrato e vou tomando notas. Uma vez que terminei, ligo o computador disposta a lhe responder.

Em minha caixa de entrada há um e-mail do Christian.

 

De: Christian Grey

Data: 23 de maio de 2011 23:16

Para: Anastásia Steele

Assunto: Esta noite

 

Senhorita Steele:

Espero impaciente por suas observações sobre o contrato.

Enquanto isso, que durma bem, querida.

 

Christian Grey

CEO, Grey Participações e Empreendimentos Inc.

 

De: Anastásia Steele

Data: 24 de maio de 2011 00:02

Para: Christian Grey

Assunto: Objeções

 

Querido senhor Grey

Aqui está minha lista de objeções. Espero que na quarta-feira possamos discutir com calma, durante o nosso jantar.

Os números remetem às cláusulas:

 

2: Não tenho certeza que seja exclusivamente em MEU benefício, quer dizer, para que explore minha sensualidade e meus limites. Estou segura de que para isso, não necessitaria um contrato de dez páginas. Certamente é para SEU benefício.

4: Como sabe, só pratiquei sexo com você. Não tomo drogas e nunca fiz uma transfusão. Certamente estou mais que sã. E sobre você?

8: Posso rescindir o contrato a qualquer momento, se acreditar que não está cumprindo os limites acordados. Ok, isso me parece muito bem.

9: Devo obedecer você em tudo? Aceitar sua disciplina sem duvidar? Temos que conversar sobre isso.

11: Período de prova de um mês, não de três.

12: Não posso me comprometer todos os fins de semana. Tenho vida própria, e seguirei tendo. Possivelmente três de cada quatro?

15.2: Utilizar meu corpo da maneira que considere oportuna, no sexo ou em qualquer outro âmbito... Por favor, defina "em qualquer outro âmbito".

15.5: Toda a cláusula sobre a disciplina em geral. Não estou segura de que queira ser açoitada, surrada ou castigada fisicamente. Estou segura de que isto infringe as cláusulas 2-5. E além disso "por qualquer outra razão" é simplesmente mesquinho... e me disse que não era um sádico.

15.10: Como se me emprestar a alguém pudesse ser uma opção. Mas me alegro de que o deixe bem claro.

15.14: Sobre as normas, comento mais adiante.

15.19: Que problema há em que me toque sem sua permissão? Em qualquer caso, sabe que não o faço.

15.21: Disciplina: veja-se acima cláusula 15.5.

15.22: Não posso te olhar nos olhos? Por quê?

15.24: Por que não posso tocar em você?

Normas:

Dormir: aceitarei seis horas.

Comida: não vou comer o que puser em uma lista. Ou a lista dos mantimentos se elimina, ou rompo o contrato.

Roupa: de acordo, contanto que só tenha que vestir a sua roupa quando estou com você... Ok.

Exercício: tínhamos ficado em três horas, mas segue pondo quatro.

Limites suaves:

Temos que passar por tudo isto? Não quero fisting de nenhum tipo. O que é a suspensão? Pinças genitais... deve estar de brincadeira.

Poderia me dizer quais são seus planos para quarta-feira? Eu trabalho até às cinco da tarde.

Boa noite.

Ana

 

De: Christian Grey

Data: 24 de maio de 2011 00:07

Para: Anastásia Steele

Assunto: Objeções

 

Senhorita Steele:

É uma lista muito longa. Por que ainda está acordada?

 

Christian Grey

CEO, Grey Participações e Empreendimentos Inc.

 

 

 

De: Anastásia Steele

Data: 24 de maio de 2011 00:10

Para: Christian Grey

Assunto: Queimando o óleo da meia-noite

 

Senhor:

Se não recordar mal, estava com esta lista quando sua obsessão por controle me interrompeu e me levou para a cama.

Boa noite.

Ana

 

De: Christian Grey

Data: 24 de maio de 2011 00:12

Para: Anastásia Steele

Assunto: Pare de queimar o óleo da meia-noite

 

ANASTÁSIA,VÁ PARA CAMA.

 

 

Christian Grey

CEO, Grey Participações e Empreendimentos Inc.

 

Oh... em maiúsculas! Como se gritasse. Desligo o computador. Como pode me intimidar estando a oito quilômetros de distância?

Eu sacudo a minha cabeça. Meu coração está disparado, eu subo na cama e imediatamente caio em um sonho profundo, embora intranquilo.

 

Versão Grey

 

Estou no quarto do hotel, ansioso por uma posição da Srtª Steele, após ela ter analisado ela deve ter alguma pergunta. Ela provavelmente tem com esse monte de documentos. Finalmente ouço o aviso de chegada de e-mail. Eu ansiosamente abro a mensagem, que  consegue me deixar de queixo caído!

_______________________________________________

 

De: Anastásia Steele

Data: 23 de maio de 2011 20:33

Para: Christian Grey

Assunto: Universitária escandalizada

 

Bem, já vi o bastante.

Foi agradável te conhecer.

 

Ana

_______________________________________________

 

O quê?? Não, Não, Não! Estou duplamente exasperado, ambas as mãos correndo pelo meu cabelo. Ela não pode simplesmente largar-me sem me dar uma razão! O meu maior temor aconteceu, ela não quer tentar. Bem, ok, deve haver uma razão. Ela pode não estar pronta para o que eu estou pedindo a ela, mas eu não quero que ela faça isso por e-mail, não posso deixar ela sair da minha vida. Ela está fugindo! Eu não aguento isto! Eu tive um difícil dia de merda sem vê-la. Minha mente foi enlouquecendo e eu aqui fui enlouquecendo, aconteceu o que eu mais temia, ela simplesmente não me quer.  Deus, não! Eu sinto meu coração apertando, e eu não consigo respirar! Eu quero que ela me diga que ela não me quer na minha cara. É melhor que eu fodidamente a lembre como foi legal me conhecer. Se ela não me quiser depois, eu termino com ela ... Não, eu não posso pensar nisso. Ela tem que saber que estamos bem juntos. Bem um com o outro! Tenho que mostrar isso a ela. Eu marco a discagem rápida, Taylor!

Sim, senhor, ele responde após o primeiro toque.

Eu estou indo para o apartamento da Srta. Steele, eu digo um pouco nervoso. Assim que eu desligo o telefone.

Taylor entra no meu quarto, ver o com meu nervosismo. Eu acho que ele ficou preocupado com o tom da minha voz.

Está tudo bem, senhor? Ela está bem? Por que ele está todo preocupado e querendo saber sobre ela?

Eu falo através dos meus dentes cerrados.

Sim.  

Eu nem sei como eu dirigi só sei que cheguei em sua porta em quinze minutos. Eu toco a campainha, e sua companheira de quarto atende. Ela estreita os olhos.

Grey, diz ela, como forma de cumprimento.

Srta. Kavanagh, eu digo brevemente.

Estou aqui para ver Anastásia, eu digo explicando a minha presença.

Ela está no quarto, diz ela, e abre mais a porta para me deixar entrar. Eu tenho as chaves do carro na mão, torcendo-as em um gesto nervoso. Eu ando lentamente para a porta de Anastásia. Eu silenciosamente abro para não perturbá-la. Ela está sentada em sua mesa, seu cabelo está em ‘Maria Chiquinha’ tirando o meu fôlego, com fones de ouvido, ouvindo seu iPod e estudando o contrato que eu lhe dei! Meu coração salta com um suspiro de alívio. Ela ainda pode estar considerando. Mas ainda tenho de convencê-la.

Ela sente a minha presença na porta, e levanta os olhos. Lentamente tirando seus fones do ouvido, completamente chocada ao me ver ali.

— Boa noite, Anastásia. — eu digo friamente, cumprimentando-a. Minha expressão cautelosa e ilegível. Há um vulcão crepitando em baixo, mas é uma expressão que eu domino. Minha respiração suaviza. Ela parece quente, suada de um treino, corrida? Estou satisfeito. Confuso, mas satisfeito. Ela treinou. Tem possibilidades. Ela também está sem fala. Eu ando alguns passos em seu quarto.

— Eu senti que o seu e-mail merecia uma resposta em pessoa, eu digo secamente.

Ela Abre a boca e volta a fechá-la, duas vezes. Ela ainda está muda, sem palavras, e completamente perdida.

Posso me sentar? Eu digo apontando a cama. Sua expressão do rosto "por uma vez eu perdi minha boca inteligente" faz coisas dentro de mim. Tenho um brilho malicioso nos olhos. Oh, baby, eu tenho ideias do que eu quero fazer com você! Eu friamente olho ao redor.

—Perguntava-me como seria seu quarto, eu digo. É um quarto simples, funcional e acolhedor. Ela tem móveis de vime simples, uma cama de casal de ferro, e uma colcha de cama de artesanato acolchoada. Limpo, simples e pacífico.

— É muito sereno e tranquilo eu digo distraidamente. Ela está olhando para uma rota de fuga. Baby, você não é rápida o suficiente para mim! Eu poderia pegar você até dormindo! Você não vai escapar de mim! Não até eu lhe dar tudo o que tenho, e então vamos ver se você ainda querer me deixar!

Como ...?

— Ainda estou no Heathman.

  Ela respira sem ser capaz de terminar a frase. Eu sorrio para ela.

—Quer tomar algo?

Não, obrigado, Anastásia , eu digo educadamente, sorrindo. Ela perde o fôlego. Eu inclino minha cabeça para o lado. Vamos começar a trabalhar, Srta Steele.

—Então, foi agradável me conhecer? — Eu digo olhando para ela. Eu não sei o que ela lê em minha expressão. Estou demonstrando mágoa? Espero que não. Eu aprendi a encobrir as minhas emoções há muito tempo. Ela baixa os olhos, e olha para as mãos pequenas.

— Pensei que me responderia por e-mail. —, diz ela, distraída, e começa a mastigar o lábio inferior.

Droga! Ela está tentando me torturar aqui? Se ela está, está fazendo um grande trabalho! Primeiro ela manda e-mail me dizendo que foi legal conhecer-me, como se ela não quisesse mais me ver, e quando eu apareço aqui, ela usa todos os seus inocentes truques femininos completamente sem esforço e intenção de me torturar, e agora ela mastiga o lábio inferior me chamando para fodê-la! Ela sabe o que me faz! Por que ela é como uma provocação?

—Você está mordendo o lábio de propósito? — Eu pergunto, minha paixão escurecendo minha voz. Ela ofega e libera o lábio.

—Não estava consciente de que estava mordendo o lábio — ela murmura .

Neste pequeno cômodo, com ela tão próxima, o ar está pesado com estática e paixão. É pior do que o elevador do Heathman! Eu mal posso me conter. Ela está perto o suficiente para tocar. Eu sento de frente colocando os cotovelos sobre os joelhos, separando minhas pernas para que ela veja efeito que ela está tendo em mim. Ela suspende a respiração. Inferno! Eu não aguento mais isso! Eu me inclino para frente e alcanço os seus cabelos. Ela está de ‘Maria Chiquinha’, e eu lentamente os retiro do cativeiro do prendedor de cabelo. Eles caem livres sobre os ombros. Ambos estamos respirando superficialmente. Ela parece hipnotizada enquanto ela me enfeitiça. Corro os dedos pelos seus cabelos. Mais uma vez, percebendo sua roupa, eu suspiro.

— Vejo que você decidiu fazer um pouco de exercício — Eu digo com aprovação e prazer na minha voz. Ponho o cabelo dela atrás das orelhas. Eu quero saber por que ela quer me deixar. Por que ela está decidindo contra nós. Eu sou tão ruim para ela?

 Por que, Anastásia?Eu respiro com um grande esforço para esconder minha preocupação. Meus dedos trabalham seus lóbulos das orelhas suavemente, circulando-os e esfregando-os ritmicamente. Eu sei que ela vai sentir isso em sua virilha, e seu sexo. Ela inclina a cabeça em meus dedos, distraidamente.

— Necessitava tempo para pensar, — ela sussurra , seus olhos desejosos. Estou como Ícaro de boa vontade correndo para o sol? Ela não sabe disso? Porque isso é exatamente o que eu sinto... Que eu não posso escapar de sua sedução. Como uma mariposa para a chama. Eu estou disposto a queimar por ela! Ela não sabe disso?

— Pensar no que, Anastásia? —Eu pergunto, suavemente.

— Você. — ela sussurra suavemente.

Dou-lhe um sorriso amargo, dizendo:

— E você decidiu que foi agradável me conhecer? Refere-te a me conhecer em sentido bíblico? — ela cora lembrando o que fizemos juntos. Como nos encaixamos perfeitamente, e o tango, e chegamos a lugares que nenhum de nós pode ir sozinho ou com outra pessoa. Ela se lembra. E eu? Eu não consegui tirá-la da minha cabeça, nem mesmo em meus sonhos.

Ela se mexe, e sussurra:

 — Não pensava que fosse um perito na Bíblia.

— Eu ia à catequese aos domingos, Anastásia. Aprendi muito. —Eu silencio.

—Não recordo ter lido nada sobre pinças para mamilos na Bíblia. Talvez lhe deram a catequese com uma tradução moderna? — Diz ela secamente.

Essa boca esperta dessa mulher é muito fodidamente refrescante, não consigo obter o suficiente dela. Eu amo isso! Ela se levanta para mim embora ela core todo o tempo. Eu não posso, eu não quero, eu não posso deixá-la. Ela apenas não pode me deixar! Nós somos ótimos juntos! Meu sorriso é lascivo e largo. Eu me inclino em seu ouvido e sussurro:

—Bom, pensei que devia vir a lhe recordar quão agradável foi me conhecer. — E passo o meu nariz por seu cabelo e seu rosto e, finalmente, sobre seu nariz.

— O que lhe parece, senhorita Steele? — Meus olhos queimando nos dela, o meu desafio está de pé. Meus lábios estão se separando com o desejo. Estou tão cheio de desejo por ela, que um toque seu será minha ruína. Eu sou como uma cobra enrolada pronta para atacar. Ela olha para mim com o desejo se construindo em seus olhos. Ela também não pode escapar. Nós fomos feitos um para o outro. Ela quer a mim também. Oh, baby, o que eu vou fazer com você hoje à noite!

Eu posso ver em seus olhos que ela não pode segurar o desejo reprimido e ela está pronta para pular em mim, e isso agrada-me imenso. Então, você quer atacar. Quando ela pula em meus braços, eu me movo rapidamente e ela está na cama, e eu estou em cima dela, prendendo-a debaixo de mim. Seguro suas mãos acima da cabeça com uma mão, e fixo o rosto com a outra, enquanto minha boca cheia de desejo encontra e invade a dela. Minha língua é implacável, encontrando o seu caminho em sua boca, mantendo sua vantagem e possuindo-a, e declarando-a minha novamente. Eu aplico toda a minha vontade, todo o meu desejo, toda a minha força nela. Meu comprimento é uma prensa dura nela fazendo a sua vontade conhecida. Eu a quero tão intensamente, que eu vou queimar se eu não a tiver. Eu preciso dela. Esta é a única maneira que eu sei como mostrar-lhe minha luxúria e desejo por ela.

Meu desejo por ela é tão palpável que você pode tocá-lo. Meus olhos estão ardendo, eu vou queimar se eu não a tiver hoje à noite. Eu olho para ela. Eu quero que ela confie em mim. Eu quero mostrar a ela como será bom podermos estar juntos. O que não poderemos fazer sozinhos ou com qualquer outra pessoa, eu quero que ela veja as alturas às quais eu posso levá-la. Eu olho para ela intensamente.

Confia em mim ? Eu respiro fervorosamente.

Ela acena com a cabeça, ela sempre confia em mim, seus belos olhos se alargando. Ambos os nossos corações estão prontos para saltar para fora de gaiolas de nossas costelas para se fundirem e fazer um tango próprio.

Passion del Tango

Eu tiro minha gravata de seda prateada do bolso da minha calça, aquela com a qual eu a amarrei da primeira vez. Eu sou completamente apaixonado por esta gravata agora. Está impregnada com o cheiro dela. Eu me sento montado sobre ela, e amarro seus pulsos, de forma rápida, na cabeceira de metal da cama, de modo que ela não pode movê-los. A ligação é segura. Eu olho para ela. Esta visão me excita. Ela está inacreditavelmente excitada, e eu estou pronto para reivindicá-la como minha novamente.

Mas, primeiro, olho por olho. Ela me fez sofrer durante todo o dia, e agora é a vez dela por um tempinho. Eu escorrego de cima dela, e fico em pé ao lado da cama, mas eu ainda tenho um imenso desejo de transar com ela aqui e agora. Mas eu tenho que exercer controle. Eu me sinto vitorioso, e aliviado que ela ainda me quer. Eu posso não ser uma causa perdida depois de tudo.

— Melhor assim, — murmuro, e sorrio maliciosamente. Eu lentamente me curvo, e sensualmente desfaço os laços de seu sapato, e lentamente os retiro. Ela sabe o que eu vou fazer. Oh! O que eu posso fazer para você, Srta Steele.

— Não, — ela protesta e me empurra para que eu a solte.  Eu paro, e sorrio.

—Se lutar, amarrarei também os pés, Anastásia. Se fizer o menor ruído, te amordaçarei. Fique quieta. Katherine provavelmente está aqui e poderá me escutar lá fora. — Ela está confusa e se acalma. Uma vez que eu tiro seus sapatos e suas meias, eu lenta e eficientemente retiro sua calça de moleton. Eu a suspendo docemente e puxo o edredom e lençol e a coloco de volta na cama de novo.

Oh, que visão!

— Vejamos. — eu digo lambendo meus lábios lentamente, e ela começa a morder o lábio inferior novamente distraída com o desejo.

— Está mordendo o lábio, Anastásia. Sabe o efeito que tem sobre mim. — Eu digo, ela suspira, e faz um som de desejo. Eu coloco meu dedo sobre seus lábios para ela permanecer calada. Eu, então, tiro os sapatos e as meias, fazendo um grande show para ela enquanto ela está deitada na cama indefesa, querendo-me, desejando-me, e pronta para saltar sobre meus ossos, mas incapaz. Eu lentamente desabotoo minhas calças, mas deixo-as. Eu tiro minha camisa e coloco-a de lado.

— Acredito que você viu muito, —  eu digo, e rio, porque ela está esperando, e querendo e cheia de luxúria. Eu puxo sua camiseta para cima e por sobre a cabeça, mantendo a sua boca e nariz descobertos, mas cobrindo completamente os olhos. Isto está além de excitante! Eu amo o jeito que ela está agora...

— Mmm — sussurro satisfeito. Isto está cada vez melhor. Eu vou tomar uma bebida. — Sorrio provocante, sabendo que ela está surpresa. Eu faço um show barulhento de caminhar pelo quarto, abrir a porta, e ir para a sala de estar. A colega de quarto me vê seminu e se surpreende. O olhar de Kate se estreita mas é aprovador. Ela sabe que sua amiga está se divertindo. Eu não deixo transparecer nada.

Oi, Kate, eu digo, Você tem algum vinho na casa?

Ela olha surpresa, mas acena com a cabeça,

Sim, nós devemos ter um pouco de vinho branco na geladeira.

Gelo?

O congelador tem uma máquina de gelo automática, ela sorri, mas volta-se para a sua tarefa. Eu pego a garrafa de vinho da geladeira, e coloco um pouco de gelo em um copo e pego um copo de água adicional, e diligentemente caminho de volta ao quarto de Anastásia. Ela sabe que eu estou de volta porque eu faço um show, rangendo as tábuas do assoalho, e meus pés pisando forte no chão do quarto.

Uma vez que eu volto para o quarto, eu coloco meus achados sobre a mesa de cabeceira. Eu fecho a porta e tiro minhas calças, fazendo barulho suficiente para que ela saiba o que eu estou fazendo. Em seguida, solto as calças para baixo no chão. Eu estou completamente nu. Eu deixo cair alguns pedaços de gelo no copo de água alto o suficiente para fazê-la ouvir, em seguida, despejo lentamente um pouco de vinho gelado sobre ele. Eu tomo o copo na mão, e subo sobre a cama, sentando montado sobre Anastásia, fazendo-a sentir-me.

Seu desejo está nas alturas, e não vendo o que eu estou fazendo apenas é ampliado seu querer e sua luxúria.

— Tem sede, Anastásia? —? Eu pergunto em voz provocante. Olho por olho, baby! Você vai me implorar para tomá-la.

Sim, ela respira. Eu redemoinho o copo com o vinho para que esfrie mais. Ela ouve o gelo tilintando nos lados do copo de vidro. Então eu tomo um gole em minha boca, e inclinando-me, eu a beijo, e despejo o vinho gelado na sua boca à espera.

Mais? Eu sussurro em sua boca. Ela acena com a cabeça. Eu dou-lhe mais um gole de boca a boca. Ela está se contorcendo de prazer.

— Não vamos muito longe, sabemos que sua tolerância ao álcool é limitada, Anastásia. — Eu digo. E os seus lábios bonitos sorriem. Eu viro e deito de lado, e agora minha ereção está pressionando o lado dela, e ela sabe minhas intenções carnais.

—Isso parece bom para você? — Eu digo em seu ouvido.

Ela tenciona de desejo. Então eu tomo outro gole de vinho com pedaços pequenos de gelo, e beijando-a deposito o conteúdo em sua boca. Eu, então, lentamente deixo uma trilha de beijos frios no centro de seu corpo, lentamente, dolorosamente, para meu próprio prazer, a partir de sua garganta. Então eu movo meus beijos refrigerados para baixo entre seus seios, seu tronco e para sua barriga. Eu coloco um pedaço de gelo em seu umbigo e um pouco de vinho.

— Agora tem que ficar quieta, — eu sussurro para ela. Se você se mover, molhara a cama de vinho, Anastásia.  eu digo lentamente. Seus quadris flexionam automaticamente.

— Oh, não. Se derramar o vinho, vou te castigar, senhorita Steele. — Ela geme e puxa as restrições. Ela está pronta para implorar. Eu sorrio interiormente.

Meu dedo indicador corre até a copa do sutiã, e o puxa descuidadamente, libertando-o e empurrando seu peito para cima a partir dos limites do sutiã. Eu faço o mesmo com a outra mama. Agora ambos estão expostos e acenando para mim. Puxo e beijo cada um de seus mamilos com os lábios frios. Ela tenta se arquear em resposta, mas ela não está autorizada a derramar o vinho.

— Você gosta disto? — Eu respiro, enquanto eu sopro ar frio para um de seus mamilos.

Pego outro pedaço de gelo, e giro em volta e em volta de um dos seus mamilos, enquanto eu puxo e sugo o outro. Ela geme e luta contra as amarras, cheia de paixão e doce tortura.

— Se derramar o vinho, não deixarei que goze. — eu digo ameaçando.

Em seguida, vem a mendicância.

— Oh... por favor... Christian... Senhor... por favor. —, ela implora ficando louca. Eu sorrio. Sim, baby. Assim é como você faz eu me sentir. Desamparado, queimando, desejoso, e incapaz de ficar saciado. Toda essa espera, todo este querer, e não ter você! Isto é o que você faz para mim! Você me tortura desde que eu te conheci, e você nem mesmo sabe!

O gelo no seu umbigo começa a fundir com o aumento do calor do seu corpo. Ela está quente, ela está fria, ela está luxuriosa, ela está desejosa. Ela quer o meu sexo!

Meus dedos arrastam-se sobre seu ventre preguiçosamente. Sua pele mais que sensível responde e flexiona automaticamente, e o vinho escorre mais de sua barriga. Eu me movo rapidamente, lambendo-o com a minha língua, seguido de beijos, e chupando e mordendo e chupando novamente.

— Oh querida, Anastásia, você se moveu. O que vou fazer contigo? —Ela começa a ofegar, e seu corpo está com sobrecarga sensorial. Ela está se contorcendo debaixo de mim, e eu deslizo meus dedos em sua calcinha,

— OH, querida, — eu murmuro e empurro dois dedos dentro dela. Sentindo-a molhada até o âmago para mim, me excita além do possível.

— Estará pronta para mim logo, murmuro.

Ela inclina seus quadris para cima para encontrar meus dedos. Seu desejo por mim põe fogo dentro de mim; eu quero balançar seu mundo.

— Você é uma garota gulosa, — Eu zombo repreendendo-a, e os meus dedos trabalham sua mágica circulando seu clitóris. Ela geme e levanta os quadris, e seu corpo sacode debaixo de mim.

— Eu quero tocar você. — ela diz.

— Eu sei, — eu digo, sabendo o que ela quer, desejando seu toque, mas incapaz de recebê-lo, porque eu sou muito fodido! Mas eu não posso me debruçar sobre essa merda agora. De repente, eu tenho um imenso desejo de tê-la, fodê-la, reclamá-la, fazê-la minha, e enfiar minha bandeira nela, marcando-a! Isso é o quanto eu malditamente a desejo! Eu só agarro seu cabelo; levanto sua cabeça para cima na cama, fechando o espaço entre nós com a minha boca, reivindicando-a dentro de sua boca. Enquanto meus dedos se movem habilmente sobre seu clitóris, minha boca espelha as ações, girando, dançando, reivindicando-a, inalando-a. Estou impregnado desta mulher, e eu não me canso dela!

Eu assalto implacavelmente sua boca e seu sexo com meus dedos e minha língua.

— Este é seu castigo, tão perto e de repente tão longe. Você acha isso agradável? — Eu digo em seu ouvido. Ela me atormentou, e eu estou dando a ela uma prova de seu próprio remédio.

— Por favor, — Ela implora, e isso é minha perdição.

—Como quer que lhe foda, Anastásia?  

Tudo que ela pode dizer é:

— Por favor. — Suplicando.

— O que você quer, Anastásia?

— Você... agora. — Ela grita.

Eu continuo a provocar.

— Como quer que eu lhe foda. Há uma variedade infinita de maneiras, — Eu pego um pacote de preservativo, e rasgo o papel alumínio. Eu me ajoelho entre suas pernas, e dolorosamente lento, retiro sua calcinha. A visão diante de mim é muito doce, eu não posso conter-me mais, e rolo o preservativo em mim. Eu puxo a camisa de sua cabeça, para que ela possa ver o que ela não podia. Então, eu faço um show do que ela poderia ter, mas ainda está muito longe de ter.

— Isto lhe parece agradável? — Eu digo, acariciando-me.

— Eu quis dizer isso como uma brincadeira, — Ela implora, seus olhos, dizendo Por favor, me foda Christian.

Ela foi torturada por uma piada? Eu estava enlouquecendo, e era apenas uma piada?

— Uma brincadeira? — Eu digo baixinho, ameaçadoramente.

— Sim. Por favor, Christian, — ela implora.

— Você está rindo agora? — Eu pergunto.

—Não, — ela choraminga.

Dezenas de emoções estão passando pela minha cabeça, e eu estou tão reprimido com esse desejo sexual, e eu era um brinquedo em suas mãos. Bem, você vai ter o seu primeiro gosto de punição, Srta Steele!

De repente, empurro seus joelhos para cima para fora da cama e dou um tapa em sua bunda tão duro quanto eu posso. E antes que ela possa fazer um som único, eu mergulho dentro dela. Ela grita com a ferocidade do meu assalto. Eu fodo, e fodo e fodo repetidamente fazendo-a gozar muitas vezes! De novo e de novo e de novo! Eu não paro. Este é a porra de seu castigo! Ela está acabada, e ela vai de encontro a mim, absorvendo tudo o que tenho para lhe dar ... Ela está construindo e gozando de novo .. Mais uma vez ..

— Vamos, Anastásia, mais uma vez, — Eu rosno para ela com os dentes cerrados, e ela convulsiona de novo, com o clímax de outro orgasmo devastador, e finalmente eu encontro minha libertação caindo em cima dela, minha respiração irregular.

— Quanto você achou bom? — Pergunto com os dentes cerrados.

Nós dois estamos na cama ofegantes e acabados. Eu estou no topo da montanha do prazer, e apesar de que eu lhe dei uma mínima punição, não posso ter o suficiente dela. Eu não tive minha cota dela. Eu fecho meus olhos, e lentamente puxo para fora dela, eu sempre quero mais dela.

—Quanto você achou bom? — Eu pergunto

Eu levanto da cama imediatamente, e me visto. Eu subo de volta na cama, e desato suas mãos e tiro sua camiseta. Ela reajusta o sutiã, e eu a cubro com o edredom. Ela olha para mim completamente confusa e atordoada. Eu não posso evitar sorrir de sua expressão.

— Foi realmente muito bom, — ela sussurra.

Maldita mulher! Eu te dei todo o meu pior, e eu só cheguei ao "legal"!

— Não use esta palavra de novo. eu digo.

— Você não gosta de que palavra?

— Não. Não tem nada que ver comigo.

— Oh... Eu não sei... parece ter um efeito benéfico para você.

— Eu sou um efeito benéfico? Isso é o que sou agora? Poderia ferir mais meu amor próprio, senhorita Steele?

 — Não acredito que tenha algum problema de amor próprio. Mas sou consciente de que o digo sem convicção. Algo me passa rapidamente pela cabeça, uma ideia fugaz, mas me escapa antes que possa apanhá-la.

— Você crê? —  Eu digo, e, lentamente, deito ao seu lado completamente vestido.

— Por que você não gosta que lhe toquem? — Ela pergunta.

—Porque não. — eu digo bruscamente, mas suavizo o golpe, dando um beijo em sua testa. — Então, esse e-mail que você mandou era uma brincadeira.

Ela sorri e encolhe os ombros se desculpando.

— Estou vendo. Então ainda está pensando em minha proposta? — Eu pergunto.

— Sua proposta é indecente... sim, estou pensando nela. Mas, tenho alguns problemas, embora. Ela pergunta sorrindo, e muda seu tom para sério:

 Eu posso lidar com isso. Um contrato pode ser negociado. Eu só não quero que ela me deixe completamente.

— Ficaria decepcionado se não tivesse algumas coisas para discutir.

— Eu ia mandar isso por email, —, diz ela sorrindo timidamente.

— Coitus interruptus. —Eu digo, então ela me dá um sorriso genuíno.

— Vê, eu sabia que tinha um pouco de senso de humor escondido por aí. — diz ela.

Mas meus olhos ficam sérios. Algumas coisas são engraçadas. Mas não ela me deixar! Eu não posso lidar com isso! É como arrancar meu coração e rir com o resultado.

— Não é tão divertido, Anastásia. Pensei que estava me dizendo não, que nem sequer queria comentá-lo. — Minha voz some refletindo o meu humor desesperado de repente.

— Ainda não sei. Não decidi nada. Você vai me colocar uma coleira?

Eu levanto as sobrancelhas, ela esteve estudando,

— Você esteve pesquisando. Eu não sei, Anastásia. Nunca dei uma coleira para alguém..

— Você já usou uma coleira? — Ela me pergunta me surpreendendo.

— Sim. — Eu respondo com sinceridade. Estou todo a descoberto para ela.

— Da senhora Robinson?

— Senhora Robinson! — Eu rio alto. Ela às vezes apenas me tira o fôlego com suas observações inocentes. Ela sorri para mim.

— Eu vou contar a ela como a chama, ela vai adorar. — Eu digo.

Sua resposta é surpreendente e desapontada,

— Você continua em contato com ela?

— Sim. — onde é que ela vai com isso?

Ela olha com ciúmes, e perturbada.

— Já vejo. — ela diz com uma voz firme. — Assim tem alguém com quem comentar seu estilo alternativo de vida, mas eu não posso.

Como ela faz isso? Ela pode simplesmente pular para o âmago de um problema expondo toda a merda.

— Acredito que nunca pensei por este ponto de vista. A senhora Robinson fazia parte deste estilo de vida. Eu disse a você que agora é uma boa amiga. Se quiser, posso te apresentar a uma de minhas ex-submissas. Poderia falar com ela. — eu digo. Eu quero fazer tudo que puder para ajudá-la a fazer sua introdução fácil.

Ela me dá um olhar de "você acaba de perder ‘todas as suas bolinhas de gude’, e que tipo de porcaria você está me dando?" Cara, ela não tem que dizer uma palavra. Ela dominou a arte da fala através de suas expressões.

— Esta é a sua ideia de uma piada? ela pergunta.

— Não, Anastásia. 

— Não... eu vou fazer isso do meu jeito, muito obrigada — ela joga em mim, puxando o edredom e se cobrindo até o queixo, protetoramente.

Eu olho para os meus malditos sapatos. Como posso enfiar esse pé enorme e lavá-lo na minha boca? Estou pela primeira vez sem palavras. Eu não sei como pedir desculpas.

— Anastásia, eu... — Eu estou perdido. Fodidamente perdido! Com ela sempre fico meio perdido, não sei como agir. E me chutando. Que idiota eu sou!

— Não queria te ofender.

— Não estou ofendida. Estou consternada.

 O quê? Por quê?

— Consternada?

— Não quero falar com nenhuma ex-namorada... escrava... sub... ou qualquer nome que você chama.

Estou surpreso com a força de suas emoções. Ela tem sentimentos por mim. Ela está com ciúmes. E isto é tão malditamente quente!

— Anastásia Steele, está com ciúmes? — Pergunto sem ser capaz de tirar o sorriso da minha voz. É ciúme ela também tem sentimento de posse sobre mim.

Ela fica vermelho beterraba.

— Você vai ficar? — Ela pergunta de retorno.

Eu queria ficar, mas se eu ficar sei que vou perder o controle, ela vai ter mais controle sobre mim, eu não posso deixar isso acontecer.

— Amanhã, no café da manhã, tenho uma reunião em Heathman. Além disso, já te disse que não durmo com minhas namoradas, escravas, submissas, com ninguém. Sexta-feira e sábado foram uma exceção. Não voltará a acontecer. — Eu digo resolutamente.

Ela franze os lábios.

— Bem, estou cansada agora.

— Você está me chutando para fora? — Eu digo divertido.

— Sim.

— Bem, outra novidade. —. Eu digo, e acrescento: — Não quer discutir nada agora? Sobre o contrato.

— Não. — diz ela.

— Deus, eu gostaria de dar-lhe uma boa surra. Você se sentiria muito melhor, assim como eu. Eu digo exasperado.

— Você não pode dizer essas coisas... Ainda não assinei nada.

— Um homem pode sonhar, Anastásia. — eu digo inclinando-me e segurando o seu queixo petulante. — Quarta-feira? — Eu murmuro.

— Quarta-feira. — ela concorda. — Eu acompanho você até lá fora. Só me dê um minuto. — ela senta, coloca a camisa e me empurra para obter espaço na cama.

— Passe-me à calça de moletom, por favor. — Ela pede. Eu pego do chão, e digo — Sim, senhora. — entregando-a a ela.

Ela estreita os olhos para mim, apertados o suficiente para serem vendados com um fio dental, ao colocar sua calça.

Ela sai do quarto antes de mim, andando pela sala de estar, e abre a porta da frente para mim. Eu tenho uma sensação desconfortável de que algo está errado.

— Você está bem? — Eu me inclino para baixo acariciando seu lábio inferior.

— Sim, — responde ela baixinho, tristemente.

— Quarta-feira, — eu confirmo beijando-a suavemente. Mas, eu sinto que algo está errado. Eu quero que ela saiba que eu a quero, eu a desejo, eu preciso dela. Meu beijo cresce mais urgente, mais profundo e mais exigente. Minha respiração acelera, a dela correspondendo a minha. Uma vez que eu estou sem fôlego, eu desacelero, e coloco minha testa contra a dela. Estou completamente enfeitiçado, e confundido com ela, e eu não sei o que toma conta de mim quando estou perto dela.

— Anastásia, — eu sussurro. — o que você está fazendo comigo?

— O mesmo eu poderia dizer para você, — ela sussurra de volta. Eu beijo sua testa mais uma vez, e saio para o meu carro, olhando para trás de novo. Seu sorriso não atinge os olhos, manchado pela tristeza. Estou inquieto. Mas, deslizo no meu carro, e vou embora. Eu dirijo para fora do complexo de apartamentos de Anastásia com uma sensação desagradável apertando dentro de mim. Ela parecia desamparada. Ela estava infeliz com alguma coisa? É difícil dizer em relação a ela, porque ela não comunica seus sentimentos. Seu humor muda muito rápido do quente para o frio. Eu não posso entendê-la!

Ela precisa se comunicar mais comigo. Ela é tão mercurial, tornando-se assim difícil para mim entender. Ou é o meu próprio humor mercurial refletindo-se sobre ela?

Eu tive muitas mulheres antes, mas nunca tive de lidar com qualquer um de seus humores já que tinha total controle sobre elas. Quando elas não têm que pensar ou analisar e aceitam as decisões tomadas para elas, renunciam a seus humores. Uma vez que ela assine o contrato, eu posso fazer com que ela seja muito mais comunicativa. Mas eu amo a sua boca inteligente. Eu a amo do jeito que ela é. O jeito que ela me olha, o jeito que ela fala comigo, com suas expressões faciais, e sua atitude. E o jeito que ela me chutou fora! Ninguém, NINGUÉM tinha me chutado fora antes! Nunca! É tão malditamente excitante!

Se eu tivesse menos controle sobre meus próprios sentimentos, eu apenas retornaria e a reivindicaria novamente, mas eu tenho uma reunião na parte da manhã, e eu não posso perder o controle.

Mas, por que eu gosto tanto dela?! Quando eu não estou com ela, minha mente está completamente ocupada com ela como se ela estivesse presente. Quando eu tentei ficar longe dela, tentei não ter nenhum contato com ela, eu estava completamente infeliz, como se uma parte essencial de mim estivesse faltando. Eu dei-me cinco dias depois que eu a conheci, ainda que em cada esquina, eu a imaginava! Mesmo depois que eu comecei a persegui-la, eu tentei parar mais de uma vez, sabendo quem eu sou, conhecendo minhas próprias predileções. Sabendo como ela era inocente, eu tentei protegê-la de mim... No entanto, acho que é impossível ficar longe de sua sedução.

Quando não estou perto dela, eu sou miserável, mesquinho, nervoso e um ogro para todos ao meu redor. Deus sabe que eu tentei ficar longe! Eu tentei esquecê-la. No entanto, ela continuou me puxando como a lua puxa a maré. E quando estou perto dela, ela é como o sol, cativando com seu fascínio e sua gravidade. Quando eu a vejo, eu quero tocá-la. Quando eu toco mesmo as pontas dos seus dedos, ela me cativa e eu não sou nada, mas um brinquedo em suas mãos para ela fazer o que ela quiser. Se ela apenas soubesse! Estou torturado por saber que ela está lá fora, para que mais alguém a pegue, porque eu tenho esse medo terrível, de que ela pode escapar por entre meus dedos. Mas se ela assinar o contrato, será como se ela estivesse me dando sua palavra, sua palavra de compromisso, mesmo que não seja juridicamente vinculativa. Isto vai mostrar um compromisso entre nós. A única maneira que eu entendo, compreendo e sei lidar com isto. Não sei nenhuma outra maneira. Eu não sei nada além de controlar. É o que eu compreendo, o que me fez quem eu sou. Mas aqui está ela restringindo-me, obrigando-me, com apenas um de seus olhares... uma de suas palavras, que apenas colocada para fora limpa toda a merda. Ela é tanto exasperante quanto refrescante. Tanto veneno como antídoto, que eu tomo de bom grado ... Dor e prazer que eu entendo bem... Ninguém nunca me fez sentir desse jeito!

Tentar detê-la é como tentar conter o vento, ou segurar algo com as mãos untadas. Isto me faz medo, porque isto pode fazê-la deslizar entre meus dedos. Eu morreria se eu a perdesse, se eu não a tivesse completamente ou se alguém colocasse uma reivindicação sobre ela! Eu posso me sentir dono dela, mas isso não significa possuí-la. Está além de qualquer tipo de propriedade. É fundir nossas almas, tornando-se uma, para nunca se separar novamente. Quando eu a vejo, eu vejo além de seu rosto. Eu vejo a profundidade de sua alma. Eu não tenho ninguém para comparar a ela, ou ao que eu sinto por ela, tão fervoroso é meu desejo por ela! Não é apenas luxúria, embora o bom Deus saiba que está sempre presente. É mais que isso. Eu me sinto vivo! Eu sinto que posso pegar qualquer coisa, enfrentar qualquer coisa, fazer qualquer coisa, conseguir qualquer coisa, embora completamente impotente, porque ela própria é uma maldita força de vida! Ela parece uma brisa de primavera, mas caramba! Ela é um furacão F5 na minha vida, causando estragos na minha alma já atormentada!

Eu tenho medo de que qualquer pequena coisa possa machucá-la. Como aquele quase violador que ela está permitindo que a chame, ou o irmão de seu chefe, como o branco no arroz, como se ele estivesse pronto para agarrá-la no balcão 7 da direita, entre os fios elétricos e os encanamentos, ou que ela bebesse sem limite, ou ela comesse um total de três bocados no decurso de dois dias! O pensamento dela se machucar, sem a minha proteção, está me enlouquecendo! Eu morreria! E muito menos ainda seria uma parte de um universo em que ela não existe; eu não gostaria de estar nele. Eu gostaria de estar onde quer que ela esteja! O que é que me faz desejá-la tanto? Sempre um prazer para mim própria, mas como parte de mim mesma , como meu próprio ser. Isso é exatamente o que eu sinto por Anastásia. Ela sou eu, não porque somos parecidos, mas porque ela é minha peça que faltava. A peça que me faz uma pessoa completa, fora de todos os meus fodidos cinquenta tons ... Ela é o que me completa! Até que ela entrasse com todo o seu um metro e setenta em minha vida, eu nunca soube que ela era o que estava faltando. Agora que eu a vi, agora que eu já a provei, a reivindiquei, fiz amor com ela, a fodi, não há saída, não há mais volta para mim. Perdê-la seria além da tortura para a minha alma já torturada.

Eu gostaria de saber o que ela queria! Eu gostaria que ela me falasse, se comunicasse comigo de forma mais explícita. Conseguir que ela fale comigo é como arrancar dentes dela. Eu tenho que usar todas as minhas habilidades para levá-la a se comunicar comigo. Eu tenho que ler sua linguagem corporal, suas expressões faciais, e combiná-las com suas palavras, e então eu tento dar sentido a elas, porque ela pode ser enigmática.

Com os pensamentos sobre ela nublando minha mente, eu me dirijo para o Hotel Heathman. O manobrista está esperando, pronto para estacionar o carro. Eu lanço minhas chaves para ele. Eu me encaminho para os elevadores para chegar a minha suíte, após a saudação do porteiro. Eu avanço e pressiono o botão de chamada do elevador. Quando a porta ‘ding’ aberta, eu entro, e aqui está ela de novo em minha mente! Eu fecho meus olhos até que o elevador chega ao meu andar, e eu não os abro até que o elevador ‘ding’ novamente.

Eu entro na minha suíte, e envio um texto rápido para Taylor, informando-o que estou de volta, e ele pode se retirar.

Ele envia um texto de volta: "Obrigado, senhor."

Eu vou para a geladeira e pego o vinho branco, e despejo em uma taça de cristal lapidado. Eu tomo um gole do vinho fresco, gelado, saboreando-o. Ele deixa um sabor agradável enquanto desce. Eu me encaminho para o meu laptop. Quero enviar-lhe uma mensagem, mas sem ser arrogante, apenas mostrando bastante interesse e escrevo a Anastásia uma mensagem:

_______________________________________________

De: Christian Grey

Assunto: Esta noite

Data: 23 de maio de 2011 23: 18

Para: Anastasia Steele

 

Querida Srta Steele

Estou ansioso para receber suas notas e contra propostas do contrato.

Até então, boa noite, baby.

 

Christian Grey

CEO, Grey EnterprisesHolding Inc.

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Eu inalo profundamente e caminho até o piano na suíte, para relaxar quando eu toco eu consigo ver as coisas com mais pessimismo. Toco ... Repetidamente... Até que eu me perco na peça.

Eu ouço o ding da minha mensagem de e-mail, enquanto eu estou perdido na peça, cerca de quinze minutos depois de eu enviar a mensagem para Anastásia. É melhor não ser ela! Era melhor ela estar dormindo. Ela tem que trabalhar amanhã! Ela precisa se manter saudável. Eu me encaminho para o laptop em poucos passos fáceis. Droga! É ela!

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De: Anastásia Steele

Data: 24 de maio de 2011 00:02

Para: Christian Grey

Assunto: Objeções

 

Querido senhor Grey

Aqui está minha lista de objeções. Espero que na quarta-feira possamos discutir com calma, durante o nosso jantar.

 

Os números remetem às cláusulas:

2: Não tenho certeza que seja exclusivamente em MEU benefício, quer dizer, para que explore minha sensualidade e meus limites. Estou segura de que para isso, não necessitaria um contrato de dez páginas. Certamente é para SEU benefício.

4: Como sabe, só pratiquei sexo com você. Não tomo drogas e nunca fiz uma transfusão. Certamente estou mais que sã. E sobre você?

8: Posso rescindir o contrato a qualquer momento, se acreditar que não está cumprindo os limites acordados. Ok, isso me parece muito bem.

9: Devo obedecer você em tudo? Aceitar sua disciplina sem duvidar? Temos que conversar sobre isso.

11: Período de prova de um mês, não de três.

12: Não posso me comprometer todos os fins de semana. Tenho vida própria, e seguirei tendo. Possivelmente três de cada quatro?

15.2: Utilizar meu corpo da maneira que considere oportuna, no sexo ou em qualquer outro âmbito... Por favor, defina "em qualquer outro âmbito".

15.5: Toda a cláusula sobre a disciplina em geral. Não estou segura de que queira ser açoitada, surrada ou castigada fisicamente. Estou segura de que isto infringe as cláusulas 2-5. E além disso "por qualquer outra razão" é simplesmente mesquinho... e me disse que não era um sádico.

15.10: Como se me emprestar a alguém pudesse ser uma opção. Mas me alegro de que o deixe bem claro.

15.14: Sobre as normas, comento mais adiante.

15.19: Que problema há em que me toque sem sua permissão? Em qualquer caso, sabe que não o faço.

15.21: Disciplina: veja-se acima cláusula 15.5.

15.22: Não posso te olhar nos olhos? Por quê?

15.24: Por que não posso tocar em você?  

 

Normas:

 

Dormir: aceitarei seis horas.

Comida: não vou comer o que puser em uma lista. Ou a lista dos mantimentos se elimina, ou rompo o contrato.

Roupa: de acordo, contanto que só tenha que vestir a sua roupa quando estou com você... Ok.

Exercício: tínhamos ficado em três horas, mas segue pondo quatro.

 

Limites suaves:

 

Temos que passar por tudo isto? Não quero fisting de nenhum tipo. O que é a suspensão? Pinças genitais... deve estar de brincadeira.

Poderia me dizer quais são seus planos para quarta-feira? Eu trabalho até às cinco da tarde.

 

Boa noite.

 

Ana

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Oh meu Deus! Ela ficou acordada até tão tarde para escrever esta longa lista? Por que é tão longa? Por que ela tem problemas com tudo isso? Ela precisa ir para a cama. Eu tenho as regras para o seu benefício, e também para nosso prazer. Ela não deve estar de pé, ela deveria estar na cama e dormir já. Isto está em conflito direto com a regra do contrato para o sono. Ela precisa acordar cedo de manhã para o trabalho. Ela precisa ser advertida!

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De: Christian Grey

Assunto: Esta noite

Data: 23 de maio de 2011 00:08

Para: Anastasia Steele

 

Senhorita Steele

 

Esta é uma lista muito longa. Por que você ainda não foi para a cama?

Christian Grey

 

CEO, Grey Enterprises Holding Inc.

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Nem alguns minutos se passaram desde que eu enviei a minha mensagem, e ela digita uma outra em vez de ir para a cama! Ela deve realmente ser espancada por essa transgressão!

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De: Anastásia Steele

Data: 24 de maio de 2011 00:10  

Para: Christian Grey

Assunto: Queimando o óleo da meia-noite

 

Senhor:

Se não recordar mal, estava com esta lista quando sua obsessão por controle me interrompeu e me levou para a cama.

Boa noite.

 

Ana

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Meu rosto abre-se num sorriso de orelha a orelha enquanto meu coração amolece para ela. Ela fez de novo! Suas palavras só me encantam , me confundem, e ligam-me a ela. Escrevo-lhe uma resposta de imediato.

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De: Christian Grey

Data: 24 de maio de 2011 00:12

Para: Anastásia Steele

Assunto: Pare de queimar o óleo da meia-noite

 

ANASTÁSIA,VÁ PARA CAMA.

 

Christian Grey

CEO, Grey Participações e Empreendimentos Inc.
 

 

    Tome isso, Srta Steele, eu digo rindo de orelha a orelha, novamente. Eu deveria ir para a cama também. Eu tenho amanhã cedo uma reunião no café-da-manhã. Eu ando lentamente para o quarto, tirando minha camisa e calças, deixando apenas a boxer; vou ao banheiro escovar os dentes, lembrando a Srta. Steele usando minha escova-de-dentes, antes mesmo de me ter eu a ela, ela me queria, ela queria sentir o gosto da minha boca, fico feliz em pensar nisso, faço o mesmo que ela fez, este mesmo lugar, sentindo-a na minha boca. Seus lábios, os mamilos, seu corpo, seu sexo... Maldição, Anastásia! Eu não posso te esquecer por um minuto, no maldito banheiro, fazendo uma tarefa simples como escovar os dentes! Parece que ela decidiu me obedecer não mandou mas nenhuma mensagem.

Balançando a cabeça, eu caminho para minha cama. Eu pego meu iPod, conecto os fones de ouvido para os meus ouvidos começarem a ouvir Puccini "O Mio Babbino Caro" Eu olho para o teto como se ele estivesse guardando os segredos do universo, e meu apego a Anastásia. Eu lentamente fecho os olhos pensando nela.

 

 

 

 

Versão Kate

 

Estou saindo da redação do jornal, a minha ultima edição ficou maravilhosa, vai entrar para entrar para história da faculdade, estou muito orgulhosa tenho que agradecer a Ana, é eu estou devendo muito a ela, minha amiga-irmã graças a ela minha entrevista que vai ficar na história e o  meu Elliot,não fazia ideia que eu iria encontrar o amor, quando penso nisso fico nas nuvens, chego ao shopping, lembro da minha tarde maravilhosa com meu lindo. Decido mandar um sms para ele.

 

*Meu lindo, sempre estou pensando em vc, ainda mais agora

que estou no shopping, lembrando da nossa tarde maravilhosa!

Bjs, sds .*

 

Não assinei, vamos ver se ele vai saber se a sms é realmente meu. Após uns segundos o meu celular vibra e escuto o som de sms, quando olho fico rindo com uma boba, é do meu lindo ele soube que o sms é meu.

 

*Minha Kate, vc também não sai dos meus pensamentos, espero que não tenha ido trocar os biquines, por nada indecente! Ainda não desisti das burcas! Só eu posso ver o esse corpo maravilhoso!!!!! Sou seu lindo? Também a nossa tarde, a primeira de muitas !

           Bjs, sds*

 

Respondo logo:

 

*Vc é meu lindo, lindo! Não precisa se preocupar não vim trocar nada, vim comprar o que deixei de comprar ontem, pois queria aproveitar mais vc, hum essa ideia da burca esta me dando algumas ideias! Vc só quer ver o meu corpo? Que pena pensei que vc queria mais que ver! Já que vc só quer só ver!

           Bjs, sds*

 

 Anexo uma foto do meu arquivo e mando o sms. Entro na minha loja de departamentos preferida compro mais velas para massagens, iguais as que a Ana me deu e eu usei naquela noite maravilhosa, meu celular toca novamente, olho e vejo que é do meu lindo.

 

*Minha Kate, agora mais que nunca vou querer comprar uma burca para vc!!!, assim como vc quero me aproveitar de vc, de todas maneiras possíveis e imaginarias, amei a foto, não desfile muito por ai, já te falei que sou possessivo?!!!

           Bjs, sds*

 

Leio o sms, com um sorriso que vai de orelha a orelha, como eu estou feliz!!! Me sentindo uma adolescente digito a resposta.

 

*Meu lindo, compra logo essa burca! Quero ser aproveitada logo!!! Então para de mandar sms, para eu acabar de fazer minhas compras e parar de desfilar!!!

Da sua Kate

           Bjs, sds*

 

Saio da loja e vou para a loja a onde costumo comprar meus itens preferidos de banho, compro tudo com minha fragrância preferida de rosas vermelha, compro três kits completos ( sabonete liquido e barra, xampu, condicionador, creme de pentear, hidratante e sais de banho), dois para ficar em casa e um para eu levar para a viagem, no dia da formatura vou aproveitar, para dizer aos meus pais que não vou ficar o tempo que nós havíamos combinado, na verdade eu queria não ir o que eu estou tendo com meu lindo, lindo, esta tão bom, será que vai esta assim quando eu voltar? Vai sim, não sou uma pessoa insegura, mas o que estou sentindo por ele é tão novo, tão diferente. Espero que eles entendam. Mais um sms!

 

*Obedecendo minha mandona, mando esse último sms, para dizer que não vejo a hora de  tê-la em minha casa, não me responda senão não vou conseguir te obedecer!

Também seu!!!

           Bjs, sds*

 

Mandona mesmo, ainda bem que ele sabe, lembro que esse fim de semana vou passar na casa dele, compro um kit extra e uma nécessaire, para esse poder levar para esse fim de semana,  quando eu chegar em casa vou ter que separar algumas roupas que vou usar na casa dele, antes de embrulhar as coisas da mudança, antes de ir embora compro mais dois kits completos e uma nécessaire, para dar para Ana, afinal de contas ele merece, vou para casa cheia de bolsas. Quando estou saindo do carro vejo uma moça abrindo a porta parece com a Ana, quase deixo as compras caírem quando vejo que é mesmo que é ela.

Ana Steele com tênis de corrida?! — Eu digo.

 

Ela apenas acena para mim, mas não para ela me conhece bem sabe que eu iria questiona-la, por ela ter ido fazer exercícios eu nem me lembrava que ela tinha tênis de corrida!  Assim que chego em casa, vou tomar meu banho para estrear meus kits novos, começo a separa minha roupa para o fim de semana, isso me faz lembrar do meu lindo, ligo para ele que atende no primeiro toque.

 

 Espero que você esta me ligando da sua casa, e não adianta me chamar de meu lindo.  Eliot diz em tom de brincadeira.

 Meu lindo sim, liguei do meu celular só para ver o que você iria dizer, é bom saber que você é tão possessivo quanto eu, então quando eu fizer o mesmo você vai me entender, sim estou em casa, com muita saudade de você, já comprou a minha burca? Eu digo.

  Você não esta acreditando que eu sou possessivo, sobre a burca é surpresa, queria que você estivesse aqui.   Quando ele diz isso eu me derreto toda

— Eu também, não sei se vou aguentar até sábado, o que você fez comigo? Eu falo, o que eu constatei dês do primeiro dia que dormir com ele.

 Eu me apaixonei por você e quem disse que só vamos nos ver no sábado?Eu nunca disse isso — Elliot diz, fazendo o meu coração derreter.

— É que você não falou nada, eu não queria parecer o tipo de namorada grudenta, mas já que você que vamos nos ver antes do fim de semana, fico muito feliz — Digo com toda sinceridade.

— Eu jamais vou achar quer você grudenta e nós já conversamos sobre a base do nosso relacionamento é a sinceridade, se você quiser me ver fale que quer me ver ou ver venha me ver. Elliot fala muito chateado.

Cadê o meu namorado lindo, lindo? Eu sei, mas eu quero estar com você o tempo todo e você tem a sua vida e eu não quero que você enjoe de mim.Digo me explicando.

Eu estou aqui e muito feliz em saber que você quer sempre esta comigo, eu também quero estar sempre com você, você faz parte da minha vida e mesmo se fosse possível eu não enjoaria de você, pois eu não consigo ver minha vida sem você Elliot diz todo apaixonado, fazendo o meu coração derreter.

Eu me sinto assim também, meu lindo, por mais que seja pouco tempo o que temos e nos conhecemos é tudo tão intenso, sinto que é tão verdadeiro, vamos parar se não eu não vou conseguir começar a arrumar as coisas para o nosso fim de semana e para minha mudança Eu falo, digo tentando encerrar a nossa conversar, apesar que eu não estou com a mínima vontade.

Hum gostei de saber que você esta arrumando as coisas para nosso fim de semana e sobre a sua mudança eu vou te ajudar é só me dizer como vai ser, como já falei que sou obediente, vou desligar estou com muito a sua falta Elliot diz

Você sabe como fazer uma namorada feliz, namorada toda boba porque o namorado vai ajudar na mudança desligando e também sentido sua falta, beijos em todo esse corpo maravilhoso que é só meu. Desligo toda boba.

 

Continuo a arrumar as coisas para o fim de semana, vou levar uma camisola simples, nada sensual quero mais quero mais que sexo em meu relacionamento com Elliot, quando estou esvaziando a bolsa das compras Ana chega, da sua corrida e vai logo para o quarto. Assim que termino de arrumar as coisas do fim de semana a campainha toca.  Para o meu espanto é o senhor estranho, não sei o que Ana viu nesse cara! Estreito meus olhos para ele, ele tem que saber que eu não vou muito com a cara dele. O meu cumprimento mostra o quanto eu to de olho nele.

 Grey — Eu  de cumprimento.

Srta. Kavanagh, ele diz brevemente.

Estou aqui para ver Anastásia, ele  diz  explicando a sua presença, só poderia ser pelos meus lindos olhos não seria.

Ela está no quarto , eu digo e abro mais a porta para me deixar ele entrar. Ele tem as chaves do carro na mão, torcendo-as em um gesto nervoso. Ele  anda lentamente para a porta do quarto da Ana.

Eu estou na sala separando as minhas coisas da Ana, quando dou por mim vejo o senhor todo estranho seminu e me surpreendo. O meu olhar se estreita que negocio é esse dele ficar desfilando assim, por mais que eu seja amiga da Ana, tenho que descobrir se Elliot tem essa mania se tiver vou cortar ligeirinho, até que ele não é de se jogar fora mas eu sou mais o meu lindo. Ana deve estar se divertindo é estranho ver a Ana com um homem dento do quarto. Mas ele não deixa transparecer nada.

Oi, Kate, ele  diz, Você tem algum vinho na casa?

Ela olha surpresa, mas acena com a cabeça,

Sim, nós devemos ter um pouco de vinho branco na geladeira.

Gelo? , ele  pergunta,

O congelador tem uma máquina de gelo automática, eu sorrio para ele, hum vou querer detalhes Ana não escapa, mas volto para a minha tarefa. Quando escuto o telefone tocando.

 

Quem perturba? Eu digo

— Namorado morrendo de saudade, mas já que eu estou perturbando vou desligar— Elliot diz

Só em ouvir a voz do meu lindo me derreto logo, vou andando para o meu quarto fecho a porta.

— Não!!! Você nunca perturba, eu não sabia que esse numero é seu numero e deixa de ser bobo, eu também estou com saudade. Então esse numero da sua casa? Vou salvar. Digo, já salvando o numero.

— É sim, você sempre é assim espirituosa no telefone? — Ele diz.

—Você é a primeira pessoa que diz isso, mas eu acho que o momento que eu estou vivendo, terminando a faculdade, mudança de casa, viagem. — Me arrependo imediatamente assim que eu falo.

— Nem fale dessa viagem, você sozinha com biquines minúsculos no Caribe, não me agrada nada— Ele fala todo irritado.

—Ei, meu lindo, lindo, eu vou esta com os meus pais e morrendo de saudade de você,  meu lindo, você não ligou pra ficarmos brigando — Digo para acabar com esse clima ruim.

— Você tem razão, desculpas é que quando lembro dessa viagem, parece que eu paro de pensar, eu liguei para dizer que estou com saudades e que queria estar como você. —

Ele diz se desculpando.

—Estou gostando de saber que eu sou a única a sentir saudades, por causa de você também não estou muito animada com a viagem, eu vou ter uma semana cheia de coisas pra fazer, mas mesmo assim eu quero ver você gostaria de ver você — Digo, ouço barulho na sala, estranho pensei que Christian fosse dormir aqui.

— Eu também vou ter uma semana tumultuada, mas você pode ter certeza que vamos nos ver muito em breve. — Ele fala com animação.

—Oba! Assim eu fico mais animada para uma semana tão agitada! Meu lindo tenho que desligar! — Eu falo, já que ouvi a porta, por que será que eles saíram? Mas Ana não veio falar comigo.

— É assim então, eu ligo para você porque eu estou sentindo sua falta você me dispensa, magoou! — Ele diz parece chateado.

— Meu lindo é que eu vou ver se a Ana e seu irmão saíram, eu ouvi barulho na sala. — Digo, para ele não ficar chateado.

— Ta bom só, por isso, beijos. — Meu lindo desliga.

Pego o meu hobby, as vezes é só uma impressão minha, vou pra sala, esta tudo tranquilo vou até o quarto da Ana e bato suavemente na porta tomara que eu não atrapalhe em nada, parece até ironia eu sozinha e Ana talvez esteja com o namorado no quarto.

— Ana? — eu  sussurro. Ana abre a porta, olho para a minha amiga e ela ta chorando o que será que esse babaca andou fazendo? Abraço minha amiga.

— O que está errado? O que lhe fez esse bastardo repulsivo?

— Oh, Kate, nada que eu não quisesse que me fizesse.

Eu a levo até a cama e nos sentamos.

— Você está com o cabelo horrível.

Ela ri.

— O sexo foi bom, não foi terrível em nada.

Quando um dia pensei ouvir isso, da Ana, sorri.

— Melhor. Por que você está chorando? Você nunca chora. — Pego escova na mesa em frente, sento atrás dela, e muito devagar escovo o cabelo para tirar os nós.

— Eu só não acho que nosso relacionamento está indo a lugar nenhum. — Minha amiga fala com tristeza.

— Você não disse que ia vê-lo só na quarta-feira?

— Sim, foi o que combinamos.

— E por que ele apareceu hoje por aqui?

— Porque lhe mandei um e-mail.

— Pedindo para que ele viesse?

— Não, lhe dizendo que não queria voltar a vê-lo.

— E ele veio até aqui? Ana, você é genial.

— A verdade é que era uma brincadeira.

— Oh, agora sim não estou entendendo nada.

Ana explica essência do meu e-mail.

— Pensou que responderia por email.

— Sim.

— Mas isso fez com que ele viesse aqui.

— Sim.

— Eu diria que ele está completamente apaixonado por você.

Ana franze o cenho. Como não acreditasse no que eu em que eu estou dizendo.

— Ele veio só para foder-me, isso é tudo.

— Quem disse que o romantismo tinha morrido? — eu murmuro horrorizada. Quem diria que a Ana me deixaria horrorizada.

— Ele utiliza o sexo como uma arma.

— Fode você para submetê-la? – Idiota é claro que ele faz isso, ele tem mais experiência que ela, não gosto disso sacudo a cabeça com desaprovação. Ela pisca rapidamente para mim, rubor se espalhando pelo rosto dela. Percebo que acertei na mosca.

— Ana, não a entendo, e você faz amor com ele?

— Não, Kate, não fazemos amor... fodemos... como diz Christian. Ele não está interessado em amor.

— Sabia que havia algo estranho nele.Tem problema em assumir compromisso— . Ela concorda, parece que quer me contar algo, mas não pode, isso tudo ta muito estranho, vou ter ma conversar muito sério com esse babaca.

— Eu acho que é uma situação bastante esmagadora, — Ana murmura. E me pergunta sobre Elliot. Só em ouvir o nome do meu lindo, fico radiante.

— Ele virá cedo no sábado para nos ajudar na mudança. — Abraço a escova com força contra o meu peito. Ana se vira pra mim e me abraça.

— Ah, quase tinha me esquecimento. Seu pai ligou quando estava... bem, ocupada. Parece que Bob teve um pequeno acidente, não foi nada grave assim,  ele não poderá vir à entrega do diploma. Mas sua mãe vai vir só para ver você receber o diploma e vai logo embora, mas o seu pai estará aqui na quinta-feira logo cedo. Ele quer que você ligue para ele.

— Oh... minha mãe não me ligaria para me dizer isso. O Bob está bem?

— Sim. Ligue para ela de manhã. Agora é tarde.

— Obrigada, Kate. Já estou bem, agora. Amanhã ligarei também para o Ray. Acredito que vou-me deitar. —

Olho para minha amiga e sorrio, mas deixo claro com o meu olhar que eu estou preocupada com ela e saio do quarto dela e vou direto para o meu, deito minha cama ainda esta com cheiro do meu lindo.

 

 

 

Versão Elliot

 

Eu estou em meu escritório finalizando alguns assuntos, do nada me pego pensando em Kate na surpresa que eu quero fazer pra ela, no presente de formatura no nosso fim de semana começo a fazer a lista de tudo que tenho que providenciar, tanto pra surpresa como para o fim de semana, as vezes me pergunto será que ela pensa em mim, da mesmas da mesma forma que eu penso nela, será que eu não estou me precipitando em relação a ela ou relação a nós dois? Eu me pergunto, nisso o meu celular toca da o sinal de mensagem, me tirando dos meus pensamentos.

 

*Meu lindo, sempre estou pensando em vc, ainda mais agora

que estou no shopping, lembrando da nossa tarde maravilhosa!

Bjs, sds .*

 

Não acredito parece que ela esta lendo os meus pensamentos, meu Deus será que ela é como minha irmã que adora um shopping, eu não creio só deve ser uma brincadeira do destino e por que? Ela não fez isso tudo comigo ontem, será que ela foi trocar os biquines por micro biquines? Como um sms pode me deixar tão feliz? Acho que estou me tornando um maricas, esse sms diz tanto diz que eu sou dela e o fato de não ter assinatura mostra que ela também tem as mesmas inseguranças que eu, começo a digitar a minha resposta e mostrar a ela que estou nessa relação pra valer e ela também é minha. Leio o que eu digitei

 

*Minha Kate, vc também não sai dos meus pensamentos, espero que não tenha ido trocar os biquines, por nada indecente! Ainda não desisti das burcas! Só eu posso ver o esse corpo maravilhoso!!!!! Sou seu lindo? Também a nossa tarde, a primeira de muitas !

           Bjs, sds*

 

Envio, quando penso em escrever a minha lista de afazeres recebo a resposta dela, só sorriso:

 

*Vc é meu lindo, lindo! Não precisa se preocupar não vim trocar nada, vim comprar o que deixei de comprar ontem, pois queria aproveitar mais vc, hum essa ideia da burca esta me dando algumas ideias! Vc só quer ver o meu corpo? Que pena pensei que vc queria mais que ver! Já que vc só quer só ver!

           Bjs, sds*

 

Salvo a foto dela e coloco como papel de parede no meu celular e começo a digitar a resposta. Envio.

 

*Minha Kate, agora mais que nunca vou querer comprar uma burca para vc!!!, assim como vc quero me aproveitar de vc, de todas maneiras possíveis e imaginarias, amei a foto, não desfile muito por ai, já te falei que sou possessivo?!!!

           Bjs, sds*

 

Gente  o que essa mulher estar fazendo comigo não consigo me concentrar para fazer uma simples lista. Vem logo a resposta do meu sms.

 

*Meu lindo, compra logo essa burca! Quero ser aproveitada logo!!! Então para de mandar sms, para eu acabar de fazer minhas compras e parar de desfilar!!!

Da sua Kate

           Bjs, sds*

 

Como ela quer que eu pare se ela fica me provocando,  nunca pensei em me envolver com uma mulher como Kate, mandona determinada, começo a escrever minha resposta.

 

*Obedecendo minha mandona, mando esse último sms, para dizer que não vejo a hora de  tê-la em minha casa, não me responda senão não vou conseguir te obedecer!

Também seu!!!

           Bjs, sds*

 

Pronto envio, começo finalmente começo a fazer a minha lista, assim que terminar vou ao shopping, assim que termino de arrumar a minha mesa e pegar a minha mochila o meu celular toca, quando que e minha amada, assim eu poder saber se corro o risco de encontra-la no shopping, atendo no primeiro toque.

 

 Espero que você esta me ligando da sua casa, e não adianta me chamar de meu lindo.  Digo brincando, mas querendo descobrir a onde ela estar.

 Meu lindo sim, liguei do meu celular só para ver o que você iria dizer, é bom saber que você é tão possessivo quanto eu, então quando eu fizer o mesmo você vai me entender, sim estou em casa, com muita saudade de você, já comprou a minha burca?  Ela me responde. Ela não esta levando fé que sou pocessivo.

  Você não esta acreditando que eu sou possessivo, sobre a burca é surpresa, queria que você estivesse aqui.   Deixo ela pensar que eu estou em casa, mas ao mesmo tempo imagino ela aqui no meu escritório.

— Eu também, não sei se vou aguentar até sábado, o que você fez comigo? Ela diz sinto um pouco de tristeza em sua voz.

  Eu me apaixonei por você e quem disse que só vamos nos ver no sábado?Eu nunca disse isso Falo deixo bem claro o que sinto por ela, sem revelar os meus planos.

— É que você não falou nada, eu não queria parecer o tipo de namorada grudenta, mas já que você que vamos nos ver antes do fim de semana, fico muito feliz Ela diz, percebo que ela estar sendo sincera.

Mas fico chateado, a onde ela não entendeu que eu não quero esse tipo de joguinhos  na nossa relação.

— Eu jamais vou achar quer você grudenta e nós já conversamos sobre a base do nosso relacionamento é a sinceridade, se você quiser me ver fale que quer me ver ou ver venha me ver.  Digo e deixo transparecer minha chateação.

Cadê o meu namorado lindo, lindo? Eu sei, mas eu quero estar com você o tempo todo e você tem a sua vida e eu não quero que você enjoe de mim.Ela me responde se explicando.

Pronto transformar a minha chateação em felicidade, também não posso ser tão ranzinza.

Eu estou aqui e muito feliz em saber que você quer sempre esta comigo, eu também quero estar sempre com você, você faz parte da minha vida e mesmo se fosse possível eu não enjoaria de você, pois eu não consigo ver minha vida sem você Digo e deixo claro a importância que ela tem, em minha vida a pesar do pouco tempo que estamos juntos.

Eu me sinto assim também, meu lindo, por mais que seja pouco tempo o que temos e nos conhecemos é tudo tão intenso, sinto que é tão verdadeiro, vamos parar se não eu não vou conseguir começar a arrumar as coisas para o nosso fim de semana e para minha mudança Ela diz finalizando a nossa conversa.

Ainda bem que ela que ela me lembrou da mudança dela, vamos poder nos ver mais.

Hum gostei de saber que você esta arrumando as coisas para nosso fim de semana e sobre a sua mudança eu vou te ajudar é só me dizer como vai ser, como já falei que sou obediente, vou desligar estou com muito a sua falta Digo e mostro a ela que sou um namorado prestativo.

Você sabe como fazer uma namorada feliz, namorada toda boba porque o namorado vai ajudar na mudança desligando e também sentido sua falta, beijos em todo esse corpo maravilhoso que é só meu. Ela finaliza a ligação.

Fico rindo a toa e imaginado minha namorada beijando todo o meu corpo, agora que eu tenho certeza que não vou encontra-la vou para o shopping para começar a minha surpresa.

Estou deitado em minha cama, querendo Kate estivesse comigo decido ligar pra ela, será que ela já esta deitada?

 

Quem perturba? Escuto a voz da minha Kate.

— Namorado morrendo de saudade, mas já que eu estou perturbando vou desligar— Falo.

— Não!!! Você nunca perturba, eu não sabia que esse numero é seu numero e deixa de ser bobo, eu também estou com saudade. Então esse numero da sua casa? Vou salvar. Ela praticamente grita.

— É sim, você sempre é assim espirituosa no telefone? — Eu pergunto.

—Você é a primeira pessoa que diz isso, mas eu acho que o momento que eu estou vivendo, terminando a faculdade, mudança de casa, viagem. — Ela responde.

— Nem fale dessa viagem, você sozinha com biquines minúsculos no Caribe, não me agrada nada— Só de lembrar dessa viagem fico irritado.

—Ei, meu lindo, lindo, eu vou esta com os meus pais e morrendo de saudade de você,  meu lindo, você não ligou pra ficarmos brigando — Ela diz tentando amenizar o clima entre a gente.

— Você tem razão, desculpas é que quando lembro dessa viagem, parece que eu paro de pensar, eu liguei para dizer que estou com saudades e que queria estar como você. —

Falo me desculpando.

—Estou gostando de saber que eu sou a única a sentir saudades, por causa de você também não estou muito animada com a viagem, eu vou ter uma semana cheia de coisas pra fazer, mas mesmo assim eu quero ver você gostaria de ver você — Ela responde.

— Eu também vou ter uma semana tumultuada, mas você pode ter certeza que vamos nos ver muito em breve. — Eu falo todo animado, gosto de saber que ela também faz planos em relação a nós dois.

—Oba! Assim eu fico mais animada para uma semana tão agitada! Meu lindo tenho que desligar! — Ela diz me dispensando.

— É assim então, eu ligo para você porque eu estou sentindo sua falta você me dispensa, magoou! — Falo mostrando o meu despontamento.

— Meu lindo é que eu vou ver se a Ana e seu irmão saíram, eu ouvi barulho na sala. — Ela me diz explicando.

— Ta bom só, por isso, beijos. — Desligo, Christian deve estar mesmo apaixonado, acho que já vi de tudo na vida, fico deitado pensando nas coisas que tenho que fazer acabo pegando no sono.

 

 

Versão Taylor

 

Estou em meu quarto, vendo o que tenho que fazer amanhã. Quando o telefone do quarto toca, atendo é o senhor Grey.

Taylor!

Sim, senhor, respondo ao primeiro toque.

Eu estou indo para o apartamento da Srta. Steele, o senhor Grey me informa, ele parece um pouco nervoso e desliga o telefone, isso me deixa apreensivo, será que aconteceu algo com a Srª.Steele?

Vou para o quarto do senhor Grey, senti o seu nervosismo. Fico preocupado, esse não é o tom de voz dele.

Está tudo bem, senhor? Ela está bem?  Eu pergunto

Ele responde.

Sim.  

Ele pega o carro, não gosto muito preferiria ter levado ele, mas acho que ele quis dirigir para diminuir o nervosismo, vou ficar a espera dele espero que não seja nada, só seja coisas de casal é muito estranho vê-lo assim.