Christian
abriu a porta do passageiro do seu Audi SUV preto, para eu subir. É um carro
bem legal, olha que eu nem ligo para carro. Ele não mencionou a explosão de
paixão que eclodiu no elevador. Devo fazer isso? Deveríamos falar sobre o
assunto ou fingir que não aconteceu? Não pareceu real, meu adequado primeiro
beijo sem restrição. Com o passar do tempo, atribuí-o um caráter mítico como a
lenda do rei Artur ou a Cidade Perdida de Atlantis. Nunca aconteceu, nunca
existiu. Talvez eu tenha imaginado tudo. Não. Eu
toquei meus lábios, estavam inchados de seu beijo. Definitivamente,
aconteceu. Sou uma mulher mudada. Eu quero este homem, desesperadamente, e ele
me quer. Por que ele fica agindo como
nada estivesse acontecido, que raiva essa indiferença.
Olho-o.
Christian está como de costume: correto, educado e um pouco distante.Tão
confuso.
Ele
liga o motor e abandona sua vaga no estacionamento. Liga o leitor de MP3. O
interior do carro foi preenchido pela mais doce e mais mágica música que duas
mulheres cantavam. Uau... todos os meus sentidos estão em desordem, por isso
estou duplamente afetada. Enviou arrepios deliciosos a minha coluna vertebral.
Christian se dirigiu para SW Park Avenue, e guiou com uma fácil e preguiçosa
confiança.
—
O que estamos ouvindo? — Pergunto para quebrar o silencio.
—
É o Dueto das Flores de Delibes, da ópera Lakmé. Você gostou?
—
Christian, é maravilhoso.
—
É, não é?
Ele
sorriu enquanto olhava para mim. E por um momento aparentou sua idade, jovem,
despreocupado e bonito até perder o sentido. É esta a chave para chegar a ele?
A música? Sento-me e ouço as vozes angélicas, sussurrantes e sedutoras.
—
Pode voltar a tocá-la?
—
Claro.
Christian
apertou um botão, e a música voltou a me acariciar. Invadiu meus sentidos de
forma lenta, suave e doce.
—
Você gosta de música clássica? — Perguntei-lhe tentando descobrir algo de suas
preferências pessoais.
—
Meu gosto é eclético, Anastásia. De Thomas Talis a Kings of Leon. Depende de meu estado de ânimo. E o
seu?
—
O meu também. Embora não conheça o Thomas Talis. Voltou-se em minha direção, me olhou um
instante e voltou a fixar os olhos na estrada.
— Algum dia te mostrarei algo dele. É um compositor britânico
do século XVI. Música coral eclesiástica da época dos Tudor. —Ele sorriu-me.
— Parece muito esotérico, eu sei, mas é mágico, Anastásia.
Pressionou um botão e começou a soar os Kings of Leon. Este
eu conheço. "Sex on Fire." Muito oportuno. Repentinamente, o som de
um celular interrompeu a música. Christian apertou um botão do volante.
— Grey. — Respondeu bruscamente.
— Sr.Grey, sou Welch. Tenho a informação que pediu.
Uma voz áspera e imaterial chegou através dos alto-falantes.
— Bom. Mande-me por e-mail. Algo mais?
— Nada mais, senhor.
Apertou o botão, a chamada encerrou e voltou a tocar a
música. Nem adeus, nem obrigado. Estou tão feliz que eu nunca seriamente
considerei trabalhar para ele.
Estremeço sozinha só de pensar. É muito controlador e frio
com seus empregados. O telefone voltou a interromper a música.
— Grey.
— Mandou-lhe por e-mail uma informação confidencial, Sr.
Grey.
Era uma voz de mulher.
— Bom. Isso é tudo, Andrea.
— Tenha um bom dia, senhor.
Christian desligou ao pressionar um botão do volante. Logo
que a música recomeçou, o telefone voltou a tocar. Nisto consistia sua vida, em
constantes telefonemas irritantes?
— Grey. — Disse bruscamente.
— Olá, Christian. Relaxou?
— Olá, Eliot... Estou no viva voz e não estou sozinho no
carro.
Christian suspirou.
— Quem está contigo?
Christian balançou a cabeça.
— Anastásia Steele.
— Olá, Ana!
— Ana!
— Olá, Eliot.
— Falaram-me muito de ti. — Eliot Murmurou com voz rouca.
Christian franziu o cenho.
— Não acredite em uma palavra do que Kate te contou. — Eu digo, ele é tão diferente do Christian .
Eliot riu.
— Estou levando Anastásia para casa. — Christian disse usando
meu nome completo, parece que não quer
que eu e Eliot continuemos a nossa conversa. — Quer que te apanhe?
— Claro.
— Vejo você mais tarde.
Christian desligou o telefone e a música voltou a tocar.
— Por que você insiste em chamar-me Anastásia?
— Porque é seu nome.
— Prefiro Ana.
— De verdade?
Quase chegamos a minha casa. Não demoramos muito.
— Anastásia... — Disse-me pensativo.
Olhei-o com uma expressão má, mas ele não se importou.
— O que aconteceu no elevador... não voltará a acontecer.
Bom, a menos que seja premeditado. — Ele disse.
Parou o carro em frente a minha casa. Dei-me conta, de repente, que não me perguntou onde eu vivia. Já sabia. Claro que sabia onde vivo, pois me enviou os
livros. Como não o faria um caçador, com um rastreador de
celular e proprietário de um helicóptero?
Por que não vai voltar a me beijar? Faço um gesto de desgosto
ao pensar nisso. Não o entendo. Honestamente, seu sobrenome deveria ser
Enigmático, não Grey, parecia que ele tinha gostado do beijo, mas parece que eu
me enganei eu dou mesmo uma idiota. Ele saiu do carro, andando com facilidade,
suas pernas longas deram a volta com graça ao redor do carro para o meu lado a
fim de abrir a porta. Sempre é um perfeito cavalheiro, exceto, possivelmente, em
estranhos e preciosos momentos nos elevadores. Ruborizei-me e o pensamento que
eu tinha sido incapaz de tocar adentrou na minha mente. Queria deslizar meus
dedos por seu cabelo alvoroçado, mas não podia mover as mãos. Senti-me
frustrada ao lembrar.
— Gostei do que aconteceu no elevador. — Murmurei ao sair do
carro.
Não estou segura se ouvi um ofegar afogado, mas escolhi fazer
caso omisso e subi os degraus da entrada.
Kate e Eliot estavam sentados à mesa. Os livros de quatorze
mil dólares não estavam ali, felizmente. Tenho planos para eles. Kate mostrou
um sorriso ridículo e pouco habitual, e sua juba despenteada lhe dava um ar
muito sexy. Christian me seguiu até a sala de estar, e embora Kate sorrisse com
uma expressão de ter passado uma grande noite, o olhou com desconfiança.
— Olá, Ana.
Levantou-se para me abraçar e no momento que me separou um
pouco, me olhou de cima a baixo. Franziu o cenho e se voltou para Christian.
— Bom dia, Christian! — Disse-lhe em tom ligeiramente hostil.
— Senhorita Kavanagh — Respondeu em seu endurecido tom
formal.
— Christian, seu nome é Kate, — Eliot resmungou.
— Kate.
Christian assentiu com educação e encarou Eliot, que riu e se
levantou para também me abraçar.
— Olá, Ana.
Sorri e seus olhos azuis brilharam. Fiquei bem imediatamente.
É óbvio que não tinha nada a ver com Christian, mas, claro, são irmãos
adotivos.
— Olá, Eliot.
Sorri para ele e me dei conta de que mordia meus lábios.
— Eliot, temos que ir. — Christian disse em tom suave.
— Claro.
Virou-se para Kate, abraçou-a e lhe deu um interminável
beijo.
Jesus... Arrumem um quarto! Olhei para meus pés,
incômoda. Levantei a visão para Christian, que me olhava fixamente.
Sustentei-lhe o olhar. Por que não me beija assim? Eliot continuou beijando
Kate, empurrou-a para trás e a fez dobrar-se de forma tão teatral que o cabelo
dela quase toca o chão, que inveja boa, queria que Christian fosse assim comigo.
— Até mais, querida! — Disse-lhe sorridente.
Kate se derreteu. Nunca antes a tinha visto derretendo-se assim. Veio-me à cabeça as palavras "formosa" e "complacente". Kate, complacente. Eliot deve ser muito bom. Christian revirou os olhos e me olhou com expressão impenetrável, embora possivelmente a situação o divertisse um pouco. Apanhou uma mecha de meu cabelo que escapou do meu rabo de cavalo e o pôs atrás da orelha. Minha respiração entrecortou e ele inclinou minha cabeça com seus
dedos. Seus olhos se suavizaram e passou o polegar por meu
lábio inferior. O sangue queimou através das minhas veias. E imediatamente
retirou a mão.
— Até mais, querida. — Murmurou.
Não pude evitar rir, porque a frase não combinava com ele.
Mas embora saiba que está esquivando-se, aquelas palavras ficaram cravadas
dentro de mim.
— Passarei para te buscar as oito.
Deu meia volta, abriu a porta da frente e saiu para a
varanda. Eliot o seguiu até o carro, mas se voltou e lançou outro beijo para
Kate. Senti uma inesperada pontada de ciúmes.
— E então? — Kate perguntou-me com evidente curiosidade
enquanto os observamos subir no carro e afastar-se.
— Nada. — Respondi bruscamente, com a esperança de que isso a
impedisse de continuar com as perguntas.
Entramos em casa.
— Mas é evidente que sim! — Disse-me.
Não posso dissimular a inveja. Kate sempre consegue enredar
os homens. É irresistível, bonita, sexy, divertida, atrevida... Justamente o
contrário de mim. Mas o sorriso com o qual me respondeu é contagioso.
— Vou vê-lo novamente esta noite.
Aplaudiu e pulou como uma menina pequena. Não pode reprimir
seu entusiasmo e sua alegria, e eu não pude evitar me alegrar. Era interessante
ver Kate contente.
— Esta noite Christian vai levar-me a Seattle.
— A Seattle?
— Sim.
— E possivelmente ali...?
— Assim espero.
— Então você gosta dele, não é?
— Sim.
— Você gosta o suficiente para...?
— Sim.
Ergueu as sobrancelhas.
— Uau. Por fim Ana Steele se apaixona por um homem, e é
Christian Grey, o bonito e sexy multimilionário.
— Claro, claro, é apenas pelo dinheiro.
Sorri afetadamente até que ao final tivemos ambas, um ataque
de riso.
— Essa blusa é nova? — Perguntou-me.
Deixei que ela soubesse todos os detalhes desinteressantes
sobre a minha noite.
— Já te beijou? —Perguntou-me enquanto preparava um café.
Ruborizei-me.
— Uma vez.
— Uma vez! — Exclamou.
Assenti bastante envergonhada.
— É muito reservado.
Kate franziu o cenho.
— Que estranho.
— Não acredito, na verdade, que a palavra seja
"estranho".
— Temos que nos assegurar de que esta noite esteja
irresistível. —Disse-me muito decidida.
OH, não... Já vejo que vai ser um tempo perdido, humilhante e doloroso.
— Tenho que estar no trabalho em uma hora.
— Pode trabalhar nesse tempo. Vamos.
Kate segurou em minha da mão e me levou para casa.
Embora houvesse muito trabalho no Clayton's, as horas
passaram-se lentamente. Como estamos em plena temporada do verão, tenho que
passar duas horas repondo as estantes depois de ter fechado a loja. É um
trabalho mecânico que me deixava tempo para pensar. A verdade é que em todo o
dia não pude fazê-lo.
Seguindo os conselhos incansáveis e francamente impertinentes
de Kate, depilei minhas pernas, axilas e sobrancelhas, assim fiquei com a pele
toda irritada. Era uma experiência muito desagradável, mas Kate me assegurou
que era o que os homens esperavam nestas circunstâncias. Que mais esperará Christian?
Tenho que convencer Kate de que quero fazê-lo. Por alguma estranha razão, ela
não confiava nele, possivelmente porque fosse tão tenso e formal. Avisei-a que
não saberia dizer como, mas prometi que lhe enviaria uma mensagem assim que
chegasse a Seattle. Não falei nada sobre o helicóptero para que não
enlouquecesse.
Também havia a questão sobre José. Havia três mensagens e
sete chamadas perdidas suas no meu celular. Também ligou para casa, duas vezes.
Kate tem sido muito vaga a respeito de onde eu estou. Ele vai saber que ela me
encobre. Kate sempre era muito franca. Mas decidi deixá-lo sofrer um pouco.
Ainda estou zangada com ele.
Christian comentou algo sobre uns papéis, e não sei se estava
de brincadeira ou se ia ter que assinar algo. Desesperei-me por ter que andar
conjecturando todo o tempo. E para o cúmulo das desgraças, estou muito nervosa.
Hoje é o grande dia. Estou preparada por fim? Minha deusa interior me observava
golpeando impaciente o chão com um pé. Faz anos que está preparada, e está preparada
para algo com alguém como Christian Grey, embora ainda não entenda o que vê em
mim... a pacata Ana Steele... Não fazia sentido.
Era pontual, é obvio, e quando saí do Clayton's já me
esperava, apoiado na parte de trás do carro, ele esta lindo e sex sinto um
pouco de orgulho eu nunca tive alguém para me buscar no trabalho, sempre achei
romântico o namorado buscar a namorada na escola ou no trabalho, a pesar que
Christian não é meu namorado. Abriu a porta para mim e sorriu cordialmente.
— Boa tarde, senhorita Steele. — Disse-me.
— Sr. Grey.
Inclinei a cabeça educadamente e entrei no assento traseiro
do carro. Taylor estava sentado ao volante.
— Olá, Taylor, — Disse-lhe.
— Boa tarde, Srta. Steele. — Respondeu-me em tom educado e
profissional.
Christian entrou pela outra porta e brandamente me apertou a
mão. Um calafrio percorreu todo meu corpo.
— Como foi o trabalho? — Perguntou-me.
— Interminável. — Respondi-lhe com voz rouca, muito baixa e
cheia de desejo.
— Sim, o meu também, pareceu muito longo.
—O que tem feito? — Consegui perguntar.
— Andei com Eliot.
Seu polegar
acariciava meus dedos por trás. Meu coração deixou de bater e minha respiração
se acelerou. Como é possível que me afete tanto?
Apenas tocou uma
pequena parte de meu corpo, e meus hormônios dispararam.
O heliporto estava perto, assim, antes que me desse conta, já
havíamos chegado. Perguntei-me onde estaria o lendário helicóptero. Estamos em
uma zona da cidade repleta de edifícios, e até eu sei que os helicópteros
necessitam espaço para decolar e aterrissar. Taylor estacionou, saiu e abriu
minha porta. Em um momento, Christian estava ao meu lado e pegou minha mão
novamente.
— Preparada? — Perguntou-me.
Assenti. Queria lhe dizer: "Para tudo", mas estava
muito nervosa para articular qualquer palavra.
— Taylor.
Fiz um gesto para o chofer, entramos no edifício e nos
dirigimos para os elevadores. Um elevador! A lembrança do beijo daquela manhã
voltou a me obcecar.
Não pensei em nada mais por todo o dia. Mesmo no Clayton's
não podia tirar tudo da cabeça. O Sr. Clayton precisou gritar comigo duas vezes
para que voltasse para a Terra. Dizer que estive distraída era pouco. Christian
me olhou com um ligeiro sorriso nos lábios. Ah! Ele também estava pensando no
mesmo.
— São apenas três andares. — disse-me com olhos divertidos.
Tenho certeza que tem telepatia. É horripilante.
Pretendi manter o rosto impassível quando entramos no
elevador. As portas se fecharam e aí está a estranha atração elétrica,
crepitando entre nós, apoderando-se de mim. Fechei os olhos em uma vã intenção
de dissipá-la. Ele apertou minha mão com força, e cinco segundos depois as
portas se abriram no terraço do edifício. E lá estava, um helicóptero branco
com as palavras GREY ENTERPRISES HOLDINGS, Inc. em cor azul e o logotipo da
empresa de outro lado. Certamente que isto é esbanjar os recursos da
empresa.
Ele me levou a um pequeno escritório onde um velho estava
sentado atrás da mesa.
— Aqui está seu plano de vôo, Sr. Grey. Revisamos tudo. Está
preparado, lhe esperando, senhor. Pode decolar quando quiser.
— Obrigado, Joe. — Respondeu-lhe Christian com um sorriso
quente.
Ora, alguém que merecia que Christian o tratasse com
educação. Possivelmente não trabalhava para ele. Observei o ancião assombrada.
— Vamos. — Disse-me Christian.
E nos dirigimos ao helicóptero. De perto era muito maior do
que pensava. Supunha que seria um modelo pequeno, para duas pessoas, mas
contava com, no mínimo, sete assentos. Christian abriu a porta e me indicou um
assento na frente.
— Sente-se. E não toque em nada. — Ordenou-me e subiu por
trás de mim.
Fechou a porta. Alegrei-me que toda a zona ao redor estivesse
iluminada, porque do contrário, nada se veria na cabine. Acomodei-me no assento
que me indicou e ele se inclinou para mim para me atar o cinto de segurança. É
um cinto de quatro pontos com todas as tiras se conectando a um fecho central.
Apertou tanto as duas tiras superiores, que eu não podia me mover.
Ele estava tão
próximo a mim, muito concentrado no que fazia. Se pudesse me inclinar um pouco
para frente, afundaria o nariz em seu cabelo. Cheirava a limpo, fresco, divino,
mas eu estava firmemente atada ao assento e não podia me mover. Levantou o
olhar para mim e sorriu, como se lhe divertisse essa brincadeira que apenas ele
entendesse. Seus olhos brilharam. Estava
tentadoramente perto. Contive a respiração enquanto me aperta
uma das tiras superiores.
— Está segura. Não pode escapar. — Sussurrou-me. — Respira,
Anastásia. — Acrescentou em tom doce.
Aproximou-se, acariciou meu rosto, correndo os dedos longos
até meu queixo, que pegou entre o polegar e o indicador. Inclinou-se para
frente e me deu um rápido e casto beijo. Fiquei impactada, me revolvendo por
dentro ante o excitante e inesperado contato de seus lábios.
— Eu gosto deste cinto. — Sussurrou-me.
O que?
Acomodou-se ao meu lado, atou-se ao seu assento e em seguida
começou um processo de verificar medidores, virar interruptores e apertar
botões do enorme gama de marcadores, luzes e botões na minha frente. Pequenas
esferas piscaram luzinhas, e todo o painel de comando estava iluminado.
— Ponha os fones de ouvido — Disse-me apontando uns fones na
minha frente.
Coloquei-os e o motor começou a girar. Era ensurdecedor. Ele
também colocou os fones e seguiu movendo as alavancas.
— Estou fazendo todas as comprovações prévias ao vôo.
Ouvi a imaterial voz de Christian pelos fones. Virou-se para
mim e sorriu.
— Sabe o que faz? — Perguntei-lhe.
Voltou-se para mim e sorriu.
— Fui piloto por quatro anos, Anastásia. Está a salvo comigo.
— Disse sorrindo-me de orelha a orelha. — Bom, ao menos enquanto estivermos
voando. — Acrescentou com uma piscadela.
Piscando... Christian!
— Pronta?
Concordei com os olhos muito abertos.
— De acordo, torre de controle. Aeroporto de Portland, aqui é
Charlie Tango Golfe – Golf Echo Hotel, preparado para decolar. Espero
confirmação, câmbio.
— Charlie Tango, adiante. Aqui é aeroporto de Portland,
avance por um-quatro-mil, direção zero-um-zero, câmbio.
— Entendido, torre, aqui Charlie Tango. Câmbio e desligo. Em
marcha. — Acrescentou dirigindo-se a mim.
O helicóptero se elevou pelos ares lenta e brandamente.
Portland desapareceu enquanto adentrávamos ao espaço aéreo,
embora meu estômago ficasse ancorado no Oregón. Uau! As luzes se reduziram até
converterem-se em uma ligeira piscada a nossos pés. É como olhar para o
exterior de um aquário. Uma vez no alto, a verdade é que não se vê nada. Está
tudo muito escuro. Nem sequer a lua iluminava um pouco nosso trajeto. Como
poderia ver por onde vamos?
— Inquietante, não é? — Christian disse-me pelos fones.
— Como sabe que vai na direção correta?
— Aqui. — Respondeu-me assinalando com seu comprido dedo um
indicador com uma bússola eletrônica. — É um Eurocopter EC135. Um dos mais
seguros. Está equipado para voar a noite. — Olhou-me e sorriu, — Em meu
edifício há um heliporto. Dirigimo-nos para lá.
Óbvio que em seu
edifício havia um heliporto. Senti-me totalmente por fora. As luzes do painel
de controle lhe iluminavam ligeiramente o rosto. Estava muito concentrado e não
deixava de controlar os diversos mostradores situados em frente a ele. Observo
seus traços com todos os detalhes. Tem um perfil muito
bonito, o nariz reto e a mandíbula quadrada. Eu gostaria de
deslizar a língua por sua mandíbula. Não se barbeou, e sua barba de dois dias
fez a perspectiva duplamente tentadora. Mmm...
Eu gostaria de sentir sua aspereza sob minha língua, meus
dedos, meu rosto.
— Quando voa de noite, não vê nada. Tem que confiar nos
aparelhos. — Disse interrompendo minha fantasia erótica.
— Quanto durará o vôo? — Consegui dizer, quase sem fôlego.
Não estava pensando em sexo, de jeito nenhum...
— Menos de uma hora... Temos o vento a favor.
Menos de uma hora para Seattle... Nada mal. Claro,
estávamos voando.
Eu tenho menos de uma hora antes da grande revelação. Sinto
todos os músculos da barriga contraídos. Tenho um grave problema com as
mariposas. Reproduzem-se em meu estômago. O que me terá preparado?
— Está bem, Anastásia?
— Sim.
Respondi-lhe com a máxima brevidade porque os nervos me
oprimiam. Acredito que sorriu, mas é difícil ter certeza na escuridão.
Christian acionou outro botão.
— Aeroporto de Portland, aqui Charlie Tango, em
um-quatro-mil, câmbio.
Trocava informação com o controle de tráfego aéreo. Soou-me
tudo muito profissional. Acredito que estamos passando do espaço aéreo de
Portland para o do aeroporto de Seattle.
— Entendido, Seattle, preparado, câmbio e desligo.
Apontou um pequeno ponto de luz à distância e disse:
— Olhe. Aquilo ali é Seattle.
Ele fica se exibindo, acho que ele deve fazer isso com todas
as mulheres, pensar nisso me da uma tristeza, eu sou muito ingênua mesmo,
pensar que sou especial para Christian Grey.
— Sempre impressiona assim às mulheres? "Venha dar uma
volta em meu helicóptero"? — Perguntei-lhe realmente interessada tenho que
saber logo isso.
— Nunca trouxe a uma mulher ao helicóptero, Anastásia. Também
isto é uma novidade. — Respondeu-me em tom tranquilo, embora sério.
Ora, não esperava esta resposta. Também uma novidade? Ah,
referia-se a dormir com uma mulher? Gosto de saber que sou a primeira vez
mulher a entrar no helicóptero dele, estou sorrindo por dentro
— Está impressionada?
— Sinto-me sobressaltada, Christian.
Sorriu.
— Sobressaltada?
Por um instante demonstrou ter sua idade.
Assenti.
— Faz tudo... tão bem.
— Obrigado, Srta. Steele — Disse-me educadamente.
Acredito que gostou de meu comentário, mas não estou segura.
Durante um momento atravessamos a escura noite em silêncio. O
ponto de luz de Seattle ficava cada vez maior.
— Torre de Seattle ao Charlie Tango. Plano de voo à Escala em
ordem. Adiante, por favor. Preparado. Câmbio.
— Aqui Charlie Tango, entendido, Seattle. Preparado, câmbio e
desligo.
— Está claro que você se diverte. — Murmurei.
— O que?
Encarou-me. A tênue luz dos instrumentos parecia zombador.
— Voar. — Respondi-lhe.
— Exige controle e concentração... como não iria me encantar?
Embora o que mais gosto é planejar.
— Planejar?
— Sim. Voo sem motor, para que me entenda. Planadores e
helicópteros. Piloto as duas coisas.
— Ah!
Passatempos caros. Lembrei-me que me disse isso na entrevista. Eu gosto de ler e
de vez em quando vou ao cinema. Nada de mais.
— Charlie Tango, adiante, por favor, câmbio.
A voz imaterial do controle de tráfego aéreo interrompeu
minhas fantasias. Christian respondia em um tom seguro de si mesmo.
Seattle estava cada vez mais perto. Agora estamos nos
subúrbios. Uau! Era absolutamente impressionante. Seattle de noite, do céu...
— É bonito, não é verdade? — Perguntou-me Christian em um
murmúrio.
Aquiesci entusiasmada. Parecia de outro mundo, irreal, e
sinto como se estivesse em um gigante estúdio de cinema, possivelmente no filme
favorito de José, Blade Runner.
A lembrança de José tentando me beijar me incomodava. Começo
a me sentir um pouco cruel por não ter respondido a suas chamadas. Tenho
certeza que pode esperar até a manhã.
— Chegaremos em alguns minutos. — Christian murmurou.
E de repente senti meus ouvidos zumbirem, o coração disparar
e a adrenalina percorrer meu corpo. Ele recomeçou a falar com o controle de
tráfego aéreo, mas já não o escutava. Acreditava que iria desmaiar. Meu destino
estava em suas mãos.
Voamos entre edifícios, e em frente a nós vi um arranha céu
com um heliporto no terraço. A palavra “Escala” estava pintada em branco no
topo do edifício. Estava cada vez mais perto, ia aumentando... como minha
ansiedade. Deus, eu esperava não decepcioná-lo.
Ele vai me achar desprovida de alguma forma. Gostaria que
tivesse atendido a Kate e tivesse posto um de seus vestidos, mas eu gostava de
meu jeans negro, e vestia uma camisa verde e uma jaqueta negra de Kate. Estava
bastante elegante. Agarrei-me à borda de meu assento cada vez com mais força.
I posso fazer isso, eu posso fazer isso, repetia-me como um mantra enquanto
nos aproximávamos do arranha céu.
O helicóptero reduziu a velocidade e ficou suspenso no ar.
Christian aterrissou na pista do terraço do edifício. Tinha um nó no estômago.
Não saberia dizer se eram nervos pelo que iria acontecer, ou alívio por termos
chegado vivos, ou medo que a coisa não acontecesse bem. Desligou o motor, e o
movimento e o ruído do rotor diminuiu até que, só o que se ouvia era o som da
minha respiração entrecortada. Christian retirou os fones e se inclinou para
tirar os meus.
— Chegamos. — Disse-me em voz baixa.
Seu olhar era
intenso, a metade na escuridão e a outra metade iluminada pelas luzes brancas
de aterrissagem. Uma metáfora muito adequada para Christian: o cavalheiro
escuro e o cavalheiro branco. Parecia tenso. Cerrou a mandíbula e entrecerrou
os olhos. Abriu seu cinto de segurança e se inclinou para abrir o meu. Seu
rosto estava a centímetros do meu.
— Não tem que fazer nada que não queira fazer. Você sabe, não
é?
Seu tom era muito sério, inclusive angustiado, e seus olhos,
ardentes. Pegou-me de surpresa.
— Nunca faria nada que não quisesse fazer, Christian.
E enquanto lhe dizia, sentia que não estava de todo
convencida, porque nestes momentos certamente faria algo pelo homem que estava
sentado ao meu lado. Mas minhas palavras funcionaram e Christian se acalmou.
Encarou-me um instante com cautela e logo, apesar de ser tão
alto, moveu-se com elegância até a porta do helicóptero e a abriu. Pulou,
esperou-me e agarrou minha mão para me ajudar a descer à pista. No terraço do
edifício havia muito vento e me punha nervosa o fato de estar em um espaço
aberto a uns trinta andares de altura. Christian passou o braço pela minha
cintura e me puxou firmemente contra ele.
— Vamos. — Gritou-me por cima do ruído do vento.
Arrastou-me até um elevador, digitou um número em um painel,
e a porta se abriu. No elevador, completamente revestido de espelhos, fazia
calor. Podia ver Christian em quantidade, para onde quer que eu olhasse, e a
coisa boa era que ele também podia ver várias de mim. Digitou outro código, e
as portas se fecharam e o elevador começou a descer.
Em poucos momentos estávamos em um vestíbulo totalmente
branco. No meio havia uma mesa redonda de madeira escura com um enorme buquê de
flores brancas. As paredes estavam cheias de quadros. Abriu uma porta dupla, e
o branco se prolongou por um amplo corredor que nos levou até a entrada de uma
sala palaciana. É o salão principal, de teto muito alto. Qualificá-lo de
"enorme" seria pouco. A parede do fundo era de cristal e dava em uma
sacada com uma magnífica vista da cidade.
À direita havia um imponente sofá em forma de “U” que
permitiam sentar-se comodamente dez pessoas. Frente a ele, uma lareira
ultramoderna de aço inoxidável... ou, possivelmente, de platina. O fogo aceso
iluminava brandamente. À esquerda, junto à entrada, estava a área da cozinha.
Toda branca, com as bancadas de madeira escura e um bar em que podiam sentar-se
seis pessoas.
Junto à área da cozinha, em frente à parede de cristal, havia
uma mesa de jantar rodeada de dezesseis cadeiras. E no fundo havia um enorme
piano negro e resplandecente. Claro... certamente também tocava piano. Em todas
as paredes havia quadros de todo tipo e tamanho. Em realidade, o apartamento
parecia mais uma galeria que uma moradia.
— Dê-me a jaqueta? — Christian perguntou-me.
Nego com a cabeça. Ainda estava com frio da pista do
helicóptero.
— Quer tomar uma taça? — Perguntou-me.
Pisquei. Depois do que se passou ontem? Está de brincadeira
ou o que? Por um segundo pensei em lhe pedir uma marguerita, mas não me
atrevi.
— Eu tomarei uma taça de vinho branco. Você quer uma?
— Sim, obrigada. — Murmurei.
Sentia-me incômoda neste enorme salão. Aproximei-me da parede
de cristal e me dei conta de que a parte inferior do painel se abria a sacada
em forma de acordeão. Abaixo se via Seattle, iluminada e animada. Volto para a
área da cozinha, demorei uns segundos, porque estava muito longe da parede de
cristal, onde Christian abria um vinho. Retirou sua jaqueta.
— Acha que está bem um Pouily Fumei?
— Não tenho a menor ideia sobre vinhos, Christian. Estou
certa de que será perfeito.
Falei em voz baixa e entrecortada. Meu coração batia muito
depressa. Queria sair correndo. Isto era luxo de verdade, de uma riqueza
exagerada, tipo Bill Gates.
O que estava fazendo aqui? Sabia muito bem o que estava
fazendo aqui, logrou meu subconsciente. Sim, quero ir para cama com
Christian Grey.
— Toma. — Disse-me ao estender uma taça de vinho.
Até as taças são luxuosas, de cristais grossos e muito
modernos. Tomei um gole. O vinho era ligeiro, fresco e delicioso.
— Você está muito quieta, e nem mesmo está corada. A verdade
é que acredito que nunca te vi tão pálida, Anastásia. — Murmurou. — Está com
fome?
Neguei com a cabeça. Não de comida.
— Que casa tão grande.
— Grande?
— Grande.
— É grande. — Admitiu com um olhar divertido.
Tomei outro gole do vinho.
— Sabe tocar? — Perguntei-lhe apontando para o piano.
— Sim.
— Bem?
— Sim.
— Claro, como não. Há algo que não faça bem? — Ele não é
nenhum pouco humilde.
— Sim... umas duas ou três coisas.
Tomou um gole de vinho sem tirar os olhos de cima de mim.
Sinto que seu olhar me seguia quando me virei e olhei o imenso salão. Mas não
deveria chamar-lhe "salão".
Não é um salão, a não ser uma declaração de princípios.
— Quer te sentar?
Concordei com a cabeça. Agarrou minha mão e me levou ao
grande sofá de cor nata. Enquanto me sentava, assaltava-me a ideia de que
pareço Tess Durbeyfield observando a nova casa do notário Alec d'Urbervile. A
ideia me fez sorrir.
— O que te parece tão divertido?
Estava sentado ao meu lado, me olhando. Descansava a cabeça
sobre a mão direita e o cotovelo estava apoiado na parte de trás do sofá.
— Por que me deu de presente precisamente Tess, de
D'Urberville? — Perguntei-lhe.
Christian me olhou fixamente um momento. Acredito que lhe
surpreendeu minha pergunta.
— Bom, disse-me que gostava de Thomas Hardy.
— Só por isso?
Até eu sou consciente de que minha voz soava decepcionada.
Apertou os lábios.
— Pareceu-me apropriado. Eu poderia te empurrar para algum
ideal impossível, como Angel Clare, ou te corromper completamente, como Alec
d'Urbervile. — Murmurou.
Seus olhos brilharam impenetráveis e perigosos.
— Se apenas houver duas possibilidades, escolho a corrupção.
—sussurrei enquanto o encarava.
Meu subconsciente me observava assombrada. Christian ficou
boquiaberto, eu tenho que ser direta e dizer o que eu quero.
— Anastásia, deixa de morder o lábio, por favor.
Desconcentra-me. Não sabe o que diz.
— Por isso estou aqui.
Franziu o cenho.
— Sim. Desculpa-me um momento?
Desapareceu por uma grande porta no outro extremo do salão.
Voltou em dois minutos com uns papéis nas mãos.
—Isto é um acordo de confidencialidade. — Encolheu os ombros
e pareceu ligeiramente incômodo. — Meu advogado insistiu.
Estendeu-me os papéis. Fiquei totalmente perplexa.
— Se escolher a segunda opção, a corrupção, terá que
assiná-los.
— E se não quiser assinar nada?
— Então fica com os ideais de Angel Clare, bom, ao menos na
maior parte do livro.
— O que implica este acordo?
— Implica que não pode contar nada do que aconteça entre nós.
Nada a ninguém.
Observei-o sem dar crédito, por tudo nele tem que ser
diferente. Merda. Tem que ser ruim, ruim de verdade, e agora tenho muita
curiosidade por saber do que se trata.
— De acordo, assinarei.
Estendeu-me uma caneta.
— Nem sequer vai ler?
— Não.
Franziu o cenho.
— Anastásia, sempre deveria ler tudo o que assina. —
Arremeteu.
— Christian, o que não entende é que em nenhum caso falaria
sobre nós com ninguém. Nem sequer com Kate. Assim que dá no mesmo se assinar um
acordo ou não. Se for tão importante para ti ou para seu advogado... que é
óbvio que você falou de mim para ele, de acordo. Assinarei.
Observou-me fixamente e assentiu muito sério.
— Boa observação, Srta. Steele.
Assinei as duas cópias com um grandiloquente gesto e lhe
devolvi uma. Dobrei a outra, enfiei-a na minha bolsa e tomei um comprido gole
de vinho. Parecia muito mais valente do que em realidade me sentia.
— Quer dizer com isso que vais fazer amor comigo esta noite,
Christian? — Diz que sim, sim .Maldita seja! Acabei de dizer isso? Abri
ligeiramente a boca, mas em seguida se recompus.
— Não, Anastásia, não quer dizer isso. Em primeiro lugar, eu
não faço amor. Eu fodo... duro. Em segundo lugar, temos muito mais papelada que
arrumar. E em terceiro lugar, ainda não sabe do que se trata. Ainda poderia
sair correndo. Veem, quero te mostrar meu quarto de jogos.
Fiquei boquiaberta. Fodo duro! Minha mãe. Isso soa
tão... quente. Mas por que vamos ver um quarto de jogos? Estou perplexa.
— Quer jogar Xbox? — Perguntei-lhe.
Riu às gargalhadas.
— Não, Anastásia, nem
Xbox, nem PlayStation. Venha.
Levantou-se e me estendeu a mão. Deixei que me levasse de
volta para o corredor. À direita das portas duplas, de onde viemos havia outra
porta que dava a uma escada.
Subimos ao andar de cima e viramos à direita. Retirou uma
chave do bolsinho, virou a fechadura de outra porta e respirou fundo.
— Pode partir em qualquer momento. O helicóptero está
preparado para te levar aonde queira. Pode passar a noite aqui e partir amanhã
pela manhã. O que disser, para mim, estará bem.
— Abre a maldita porta de uma vez, Christian.
Abriu a porta e se afastou a um lado para que eu entrasse
primeiro. Voltei a olhá-lo. Queria saber o que havia ali dentro. Parei e
entrei.
E senti como se ele tivesse me transportado ao século XVI, à
época da Inquisição espanhola.
Puta merda.
Vesão Cristian
Eu abro a
porta do passageiro do SUV Audi preto, e deixo Anastásia entrar. Ela desliza
para dentro e eu fecho a porta, isso parece tão comum andar de carro com a
namorada, mas eu não namoro, mas me sinto bem em estar com ela. Eu vou para o
lado do motorista, abro a minha porta, entro e ligo o carro. Eu a vejo pela
minha visão periférica. Eu posso ver que uma miríade de emoções está passando
por seu rosto. Ela parece perdida. Por duas vezes ela parece que vai dizer
alguma coisa, mas ela para. Ela está afetada por nosso beijo. Isso não pode
acontecer novamente sem ter sido programado, por mais que tenha sido gostoso.
Perder o controle não está no meu vocabulário.
Eu
reverto para fora da vaga e saio do estacionamento. Eu coloco música. Começa a
tocar. Seus olhos brilham, e ela sorri para mim.
— O que estamos ouvindo, Christian? É maravilhoso!
— Sim, é. É uma peça da ópera Lakmé. — Eu digo a ela. Ela quer ouvi-la novamente, então eu coloco
o MP3 player no modo repeat. Ela me pergunta se eu gosto de música clássica, e
eu gosto, mas o meu gosto não se limita a elas.
—Meu gosto é eclético, Anastásia. Ele muda com o meu humor.
Clássico, moderno, música coral de igreja, Tudor, de tudo... o que melhor se
adequar ao meu humor no momento. E você?
—Eu também! —, ela é
efusiva.
Em
seguida, começa e ela ri, radiante com o reconhecimento. Meu celular toca, e eu
mudo meu humor e volto para o meu modo negócios. Eu pressiono o botão Bluetooth
do volante,
—Grey — Eu digo bruscamente. É Welch. Ele diz que tem
a informação que eu pedi. Isso seriam os detalhes do contrato que eu quero que Anastásia
leia e espero que concorde.
—Tudo bem. Mande por e-mail para mim. Se você não tiver nada
a acrescentar, — eu digo, consultando.
—Não, senhor. —, Ele
responde. Eu desligo o telefone e a música vem de volta. Ela me dá o seu olhar —você é tão mandão— que eu
começo a reconhecer. O telefone toca novamente, e desta vez é Andrea. —O NDA foi por e-mail para você, Sr. Grey—, ela me informa.
—Ótimo. Isso é tudo, Andrea. —
Eu digo e desligo. Assim que desligo, o telefone toca novamente, e
desta vez é meu irmão Elliot.
—Ei mano! Você transou na noite passada? — As vezes meu irmão sabe ser indiscreto, tenho que cortar
logo esse asunto.
—Olá para você também, Elliot. Você está no viva voz, e eu
não estou sozinho no carro, — eu deixo escapar
um suspiro exasperado.
—Quem está com você? —,
Pergunta ele, ora ele acha que eu sou ele, com quem mais eu poderia estar ?
Eu
digo-lhe que é Anastásia. Ele se alegra no telefone e cumprimenta Anastásia
como se ele a conhecesse toda a sua vida.
—Hey, Ana!
—Olá, Elliot—, ela
responde, timidamente.
—Kate falou-me muito sobre você, Ana! — Ele vibra e eu posso sentir seu sorriso no telefone. Não
estou gostando disso, ele esta muito assanhadinho.
—Espero que tenha falado tudo de bom, Elliot—, diz ela.
—Elliot, estou indo
deixar Anastásia na casa dela. Você precisa de uma carona? — Tenho que cortar logo isso.
—Sim!
—Eu vou ver você em breve, então —, eu digo, porque eu não quero que ele fique flertando com Anastásia.
Eu sinto uma pontada súbita de ciúmes.
Anastásia
me pergunta por que eu insisto em chamá-la pelo seu nome completo, do qual eu
gosto. Muito. Eu simplesmente digo-lhe que é porque é o nome dela. Ela diz que
prefere "Ana".
—Prefere? — Eu provoco. Ela
cora como se eu a tivesse acariciado. Mas minha mente está ocupada, tenho que
deixá-la saber que eu tenho regras. Quando eu chego mais perto de seu
apartamento viro para ela e digo:
—O que aconteceu no elevador não vai acontecer de novo sem
ter sido programado, Anastásia. — Ela tem que
saber que eu estou no controle e tudo é como eu quero. É claro que eu gostaria
de fazer muito mais do que isto, mas nos meus próprios termos. Muito, muito
mais que isto... Ela parece magoada e decepcionada. Chegamos ao seu
apartamento. Eu entro em uma vaga e estaciono o carro. Ela fica emburrada, em
silêncio. Um fluxo de rubor passa por ela. Ela parece envergonhada quando meus
olhos se estreitam para ela. O que eu pagaria para saber o que está acontecendo
em sua mente! Eu olho para ela com um sorriso lascivo e caminho para o lado da
porta do passageiro para abri-la para ela. Ela sai do carro e murmura:
—Eu realmente gostei da experiência do elevador.
Surpreendendo-me
e alterando minha respiração audivelmente. Ela me deixa ficar lá chocado e
imóvel por um minuto e com um olhar tímido de volta para mim, ela se afasta
para seu apartamento. Eu reorganizo minha mente para conectar meus pés com meu
cérebro e eu acelero para alcançá-la.
Entramos
em seu apartamento para encontrar sua colega de quarto e meu irmão, juntos,
parecendo muito familiares, sorrindo um para o outro como idiotas e todos
desarrumados. A colega de quarto me dá um olhar desconfiado de galinha mãe. Eu
aprovo o olhar de proteção que ela tem para Anastásia, mas esse comportamento
também vai de encontro a minha possessividade sobre Ana.
— Bom dia, Ana querida! —
Ela diz, e quando ela se vira para me dar sua saudação de bom dia, seu tom
esfria vários graus. Respondo com um cumprimento com a cabeça
— Srta Kavanagh,
— formalmente.
Meu
irmão, sempre como a borboleta social que é, repreende-me para que eu a chame —Kate —, então se vira para
Anastásia radiantemente brilhando —Oi Ana!
— E abraça-a, fazendo-me imediatamente ter ciúmes. Eu
vejo que Anastásia, desajeitadamente, tenta retornar seu abraço, enquanto eu
consigo um vislumbre dela mordendo o lábio. Isto faz coisas em mim,
especialmente quando ela está sendo quase apalpada pelo meu irmão, embora eu
saiba que não é isso que ele está fazendo. Eu ainda não gosto de sua
expansividade com ela, ele esta muito abusadinho para o meu gosto temos que ir
embora Kate não se importa com esse comportamento dele?
—É melhor irmos,
Elliot, — eu o apresso.
—Tudo bem—, ele diz, e
volta-se para a sua garota, e mergulha-a para baixo como se ele fosse Humphrey
Bogart em Casablanca, e lhe dá um beijo longo e demorado, que estranhamente me
incomoda, ao ver a ansiedade de Anastásia, enquanto ela está timidamente
olhando para mim através de seus longos cílios. Quando ele diz —Laters, baby—, sorrindo
para Kate, é a minha deixa para sair. Eu ando até Anastásia lentamente e coloco
uma mecha de seu cabelo atrás da orelha, tenho que deixa-la saber que não estou
tão indiferente a ela. Ela engasga com o contato, enquanto eu sinto a corrente
que flui entre nós, constantemente, outra vez. Eu quero pegá-la em meus braços,
e estou usando todo o meu autocontrole para não dar-lhe um beijo que ela não
vai esquecer e vai deixar seus lábios doloridos, lembrando-a de onde eu estive,
tomando posse dela. No entanto, eu só passo o meu polegar em seu lábio
inferior. A conexão, embora limitada, faz coisas em mim, me endurecendo. Eu não
vou beijá-la, porque se eu fizer, eu vou perder o controle.
—Laters baby—,
murmuro, copiando Elliot. Ela sorri.
—Eu vou buscá-la às oito. —
Lembrando a ela do nosso compromisso.Ela acena com a cabeça, e o idiota do meu
irmão Elliot sopra um beijo para Kate como um adolescente apaixonado. Eu posso
ver uma pontada de ciúme no rosto de Anastásia antes que ela vire as costas. Se
você concordar com meus termos, esta noite, você vai ter mais do que um beijo
profundo e gratificante, eu digo para ela silenciosamente. Aguarde... Só mais
um pouco... Eu advirto a mim mesmo.
Quando
Elliot e eu caminhamos para o meu carro, ele está sorrindo de orelha a orelha.
—Eu estou apaixonado, mano! Kate é incrível! Pela primeira vez na minha vida sinto que
alguém me completa e não tem joguinhos bobos entre nós — Diz ele. Concordo com a cabeça, sem me preocupar em
responder. Elliot, que dormiu com a maior parte de Seattle, apaixonado? Duro de
acreditar. Sem esperar a minha resposta, ele diz.
—Então? — Ele olha para mim
com um brilho questionador.
—Você fez sexo?
—Não! — Eu digo com
firmeza.
—Huh—, ele diz, — Eu pensei que você tinha me convencido de que não era gay
na noite passada! —, diz ele, sem vergonha.
—E eu não sou! Mas ela estava bêbada! Eu não me aproveito
das garotas que não estão conscientes. — Quem ele pensa que eu sou um
babaca!
Ele
sorri...
—Então, há esperança para vocês dois ainda?
—Talvez. Muito cedo para dizer.
—Eu ouvi dizer que você vai buscá-la às oito— ele sonda.
—Sim—, eu disse secamente.
—Você gosta dela? Eu nunca, nunca vi você com uma garota!
Você não podia tirar seus olhos de cima dela. E não pense que eu não percebi
que você repreendeu-me, com seu olhar fixo, quando eu dei-lhe um abraço—, ele sorri. Eu cerro os dentes. —Pare de ser um mano puritano! Eu aprovo! —
—Como se você tivesse opção—,
eu sorrio. Eu mudo o tópico sobre ele, —então,
como foi com a companheira de quarto?
— Deliciosa! Incrível! Linda! Estou namorado! Estou
apaixonado, — ele suspira com os olhos
brilhantes.
—Já? — Eu questiono cético.
—Bem, até agora, sim. Ninguém me cativou assim antes, não
posso deixar essa mulher sair da minha vida —
diz ele seriamente. Esses são os meus sentimentos exatos para Anastásia, mas eu
não digo nada. Elliot acrescenta: — Eu vou
vê-la de novo! — Meus pensamentos se dirigem a
Anastásia. Eu não posso esperar para a noite chegar. Chegamos de volta ao hotel
em silêncio, cada um perdido em seus próprios pensamentos.
Aproveito
que estou sozinho no quarto ligo para Gail, peço para ela fazer o jantar e
deixar tudo pronto, pois terei uma convidada peço também para ela providenciar
o chá preferido da Anastácia, espero que ela passe a noite comigo e deixar o
quarto pronto, quero que a noite seja perfeita que não de a chance de Anastácia
de e dizer não. Eu tenho um monte de trabalho para fazer, mas eu não estou com
vontade de fazer negócios hoje. Eu tenho que estar me movendo, estar ativo, se
eu quiser conseguir atravessar o dia. Eu envio um texto para meu braço direito
Ros, do que eu quero que ela conclua. Eu ligo para minha assistente Andrea, e
digo que ela não será capaz de encontrar-me durante todo o dia, e para segurar
as minhas mensagens. Elliot volta para o quarto, eu estou gostando dessa nossa aproximação.
—Quais são seus planos para o dia, mano? — Pergunto a Elliot.
—Na verdade não fiz nenhum plano. O que você tem em mente?
— Ele pergunta.
—Eu estava pensando em ir fazer uma caminhada na trilha de
Riverside.
—Claro, eu tô dentro! —,
ele disse. Vai ser uma longa espera, e eu quero minha mente ocupada, meu corpo
trabalhado, e com energia.
Voltamos
da caminhada cerca de seis horas. Eu tomo um banho. Após Elliot ficar pronto,
nós dois vamos comer alguma coisa. Quando acabamos voltamos para o meu quarto. Eu
vou buscar Anastásia muito em breve.
—Você vai voltar para Seattle? — Pergunto a Elliot. Ele ri,
—Querendo se livrar de mim rápido? Mas, na verdade, sim, eu
preciso voltar aos negócios. Não hoje é sábado, é dia de ficar com a namorada,
quero ficar todo minuto que possível com a minha garota, ainda mais que vamos
ter a casa só para gente.
Eu
concordo.
—Você está muito tenso, mano! Certifique-se de fazer sexo
hoje à noite! Ele vai soltar você. — Ele me dá
o seu maior sorriso. Se ele soubesse; mas não é assunto seu. Elliot recolhe
suas poucas coisas do meu quarto de hotel, e eu aperto sua mão, dizendo: —
Obrigado, cara, por me trazer roupas e ir para a
caminhada comigo! Quer uma carona para casa de Kate? —, eu digo.
— A qualquer hora, mano! Valeu a pena a viagem! —Querendo se livrar de mim rápido? Mas, na verdade, sim, eu
preciso voltar aos negócios. Não hoje que é sábado é dia de ficar com a
namorada, quero ficar todo minuto que possível com a minha garota, ainda mais
que vamos ter a casa só para gente.
—Você está muito tenso, mano! Certifique-se de fazer sexo
hoje à noite! Ele vai soltar você. — Ele da o seu
maior sorriso.
— Obrigado, cara, por me trazer roupas e ir para a caminhada
comigo! Quer uma carona para casa de Kate? — Eu agradeço e pergunto
a ele.
— A qualquer hora, mano! Valeu a pena a viagem! Não vou em
casa só para pegar umas mudas de roupas e
arrumar — Ele me diz parecendo um
menino e não para de sorri.
— Outra coisa Christian sei que se conselho
fosse bom não se dava se vendia, mas você é meu irmão você não que só não tem
conquistar só a Ana tem que conquistar os amigos dela também, eu senti o clima
negativo entre você e Kate, eu não fui simpático com a sua Ana, só para te irritar deu para perceber
que a Ana é um doce de pessoas, mas ela tem que gosta de mim, por que senão o
meu namoro não vai para frete, Kate me falou que ela duas são muito unidas como
duas irmãs, pensa nisso e o principal Kate é minha namorada sua futura cunhada.
Ele não sabe o que
pretendo com Ana, então talvez isso não seja necessário, a não ser que o meu
poder de convencimento não convença ela ai eu vou ter que seguir o conselho de
Elliot. Ele da seu sorriso de menino e me soca no ombro e parte para Seattle.
Taylor e
eu iremos pegar Anastásia no trabalho e nos dirigir para o heliporto. Chegamos
cedo ao Clayton e esperamos que ela termine seu trabalho. Ela emerge pelas
portas duplas de correr alguns minutos depois das oito horas. Assim que ela
sai, eu saio do carro, e ando até ela calmamente, sorrindo calorosamente. Ela
está de tirar o fôlego em seus jeans negros de corte baixo e camisa de cor
clara. Tão simples, mas tão sedutora.
— Boa noite, Srta Steele, —
Eu respiro suavemente.
—Sr. Grey , — ela responde
educadamente, balançando a cabeça. Eu abro a porta do banco de trás do carro e
a deixo subir. Ela cumprimenta educadamente Taylor, e Taylor responde de forma
igual. Subo pelo outro lado do SUV, ao lado dela e seguro sua mão, dando-lhe um
aperto suave. Eu sinto o choque da corrente que passa através de nós, e eu sei
que ela sente a mesma coisa que eu. Eu sinto sua temperatura corporal subir. Eu
pergunto-lhe como foi seu dia de trabalho.
—Muito longo—, responde
ela, com uma voz rouca, quase baixa demais para ouvir.
—Foi um dia muito longo para mim também —, eu digo a sério, sem ser capaz de me segurar. Ela mal
consegue respirar ao me perguntar sobre o que eu fiz durante o dia, tentando se
distrair do meu olhar intenso, e eu digo a ela que eu fui fazer uma caminhada
com Elliot, enquanto acaricio apenas os nós dos seus dedos, certificando-me de
não tocar em nenhum outro lugar, aumentando sua ansiedade e conhecendo muito
bem os efeitos sensuais disto. Eu sinto sua pulsação acelerando, sua respiração
aguda e profunda. Quando chegamos ao heliporto, Taylor estaciona o carro, e eu
saio para abrir sua porta. Ela segura a minha mão estendida.
—Pronta? — Eu pergunto, e
ela balança a cabeça confirmando, incapaz de articular qualquer palavra,
enquanto parece tanto excitada quanto nervosa. Taylor se afasta com o carro,
enquanto eu pego sua mão e me encaminho para o elevador para chegar até o
heliporto. Enquanto esperamos o elevador, as lembranças desta manhã vêm à tona,
o ar se carrega entre nós, enquanto o choque de eletricidade mantem uma
corrente constante através de nossas mãos unidas. A porta do elevador “ding”,
e nós entramos. Minha respiração acelera recordando esta manhã e sabendo muito
bem o quanto ela gostou. Acho um pequeno sorriso rastejando em meus lábios,
enquanto nosso olhar bloqueia. Gostaria de fodê-la aqui, mas eu consigo me
conter.
—São apenas três andares, —
Eu respiro com a voz rouca, vendo o desejo nos olhos dela. Muito em breve o
elevador “ding” novamente e estamos na cobertura no teto do terceiro
andar. Eu vou até o escritório no local para garantir que todas as verificações
pré-voo estão concluídas. O velho Joe está sentado à mesa, e me informa que
todas elas foram concluídas. Agradeço a ele, e dou-lhe um sorriso caloroso. Anastásia
parece surpresa com esta pequena troca, olhando curiosa.
—Vamos —, eu digo nos
encaminhando para Charlie Tango, com o nome da empresa impresso em azul na
lateral: Grey Enterprises Holdings Inc. Eu abro a porta, e indico o assento a Anastásia
e ordeno a ela — Sente-se, e não toque em nada
. — Eu volto para o meu lugar de piloto. Eu me
viro em direção a Anastásia e a prendo no cinto de quatro pontos. Eu aperto
ambas as tiras e sinto uma enorme satisfação, e fico incrivelmente excitado
vendo ela toda amarrada. Eu estou muito perto dela quando eu inalo e bebo seu
perfume. Ele é tudo, baunilha, ar livre, e mulher. Ela me olha curiosa. Eu ergo
os olhos e sorrio para ela com a paixão aquecendo meu olhar. Ela fecha os olhos
deixando escapar debilmente seu desejo , esquecendo de respirar.
— Agora você está segura, não pode fugir—, eu sussurro no seu ouvido. Ela para de respirar, mais uma
vez, depois de obter um vislumbre de meu olhar apaixonado.
— Respire, Anastásia —, eu
digo baixinho, tocando e acariciando seu rosto. Eu quero continuar, mas eu só
pressiono um beijo suave em seus lábios deliciosos.
—Eu gosto deste cinto —, eu
sussurro, e ela me olha confusa. Espero que ela vá gostar também. Vou descobrir
hoje à noite.
Aponto
para os fones e lhe digo para colocá-los durante o voo. Eu refaço todas as
verificações pré-voo, acerto a decolagem com a torre de controle aéreo, e
decolo em direção a Seattle. Eu percebo Anastásia um pouco nervosa, e ela me
olha com seus grandes olhos azuis questionando:
—Você sabe o que está fazendo, Christian? — Ela pergunta.
Eu
sorrio. —
Eu sou piloto totalmente qualificado há quatro anos.
Você está segura comigo, Anastásia —, digo
acrescentando, — pelo menos enquanto nós
estamos voando, — e eu pisco para ela,
brincando. O sorriso que ela me dá é deslumbrante, de tirar o fôlego.
Ela
pergunta-me quanto tempo levaremos para chegar a Seattle. Eu digo a ela que
cerca de uma hora. Ela parece aliviada. Ela está preocupada com a segurança do voo
à noite. Eu digo a ela que estamos voando em um Eurocopter EC135, um dos mais
seguros da sua classe, que está equipado para voo noturno.
— Há um heliporto no prédio onde eu moro, que é para onde
estamos indo —, eu digo.
—É claro, que há—, murmura,
em voz baixa, quase decepcionada, triste, sua reação me surpreendendo. Por que
ela achou isso aborrecido? Ela olha para mim de lado, tentando memorizar meu
rosto como se ela não fosse olhar para ele por muito tempo e ela quisesse
recordá-lo. Há nostalgia em seus olhos, desejo também. O pensamento disto e as
possibilidades me deixam satisfeito, feliz. Dirijo-me a ela e pergunto: —
Você está bem, Anastásia?
Sua
resposta é curta e cortada, — sim —. Eu aponto para ela a silhueta de Seattle, emergindo, na
noite.
— Você sempre impressiona as mulheres dessa maneira, com seu
helicóptero? — Ela pergunta. Ah, isso é o que
a está incomodando, ela sente ciúme de mim, mesmo antes de termos alguma coisa.
Embora sua pergunta me faça parar. Eu nunca realmente trouxe qualquer mulher no
meu helicóptero, ela é a primeira, como ela foi a primeira mulher com quem eu
já dormi ou tive na minha própria cama.
— Não. Eu nunca
tinha trazido uma garota ao Charlie Tango antes. Meu helicóptero, eu quero
dizer. Você está experimentando outro primeiro comigo Anastásia—, respondo, olhando para ela com um renovado sentido de
admiração.
— Você está impressionada? —
Eu me vejo perguntando.
— Christian, eu estou surpreendida. Na verdade, espantada!
— Ela responde.
— Espantada! —Eu quero saber
mais. Ela tem a minha atenção, e suas palavras são como ladainha.
— Sim —, ela suspira: —
Você é incrivelmente capaz... assim... muito
competente, " ela respira.
Eu estou
muito encantado por sua resposta, e encontro-me dizendo: — Bem, obrigado Srta Steele. Nosso objetivo é agradar, —
e não posso deixar de dar-lhe o meu estúpido sorriso
adolescente, meu plano esta funcionando. Ela parece feliz. Ela observa que eu
gosto de voar.
— Sim —, eu digo a ela, — imensamente.
Porque é preciso muita concentração e controle para voar... Como eu poderia não
amar isto? — Mas então eu digo a ela que eu
acho planar ainda melhor.
Seattle
parece absolutamente deslumbrante na luz da noite, e eu vejo em seu olhar, que
ela acha romântico, apesar de eu ter uma agulhada dentro de mim me lembrando de
que eu não faço romance.
Eu voo
através de edifícios altos me encaminhando para o Escala. Poucos minutos
depois, pairo e aterrisso no telhado do Escala, meu prédio.
— Chegamos —, eu digo
baixinho. Neste pequeno espaço fechado, o ar está intenso entre nós. Ela parece
excitada, nervosa, tímida e com a respiração irregular me fazendo mais desejoso
por ela. Eu me aproximo e retiro seus fones. Eu desato meu cinto de segurança,
e solto o dela. Minha excitação e desejo por ela são difíceis de conter. Eu
aperto minha mandíbula e meus olhos se estreitam em um esforço para conter
minhas emoções em relação a ela. Eu a quero, mas eu quero protegê-la também.
— Você não tem que fazer nada que não queira fazer. Você sabe
disso, certo, Anastasia? — Eu digo com fervor. Por um lado eu estou
desesperado para ela dizer não e sair, porque Deus sabe que eu não vou
conseguir. Eu estou viciado nela, ela me enfeitiçou com todo o seu ser. Se
apenas ela soubesse o quanto eu a desejo... Eu não posso manter o querer e o
desejo que eu tenho por ela fora da minha voz ou de meus olhos. Ela fala
calmamente e com convicção:
— Eu nunca faria nada que eu não quisesse fazer, Christian.
— Concordo com
a cabeça, e respiro um suspiro interior de alívio e de felicidade ela também
quer estar comigo, digo: — tudo bem —, suavemente e quase inaudível. Eu ainda olho para ela
cautelosamente, dividido entre mantê-la aqui, e não deixá-la ir embora, e
levá-la de volta para Portland, e deixá-la com a sua inocência intacta e
ignorante do meu mundo escuro. Mas, até então, eu nunca tinha desejado alguém
tanto quanto eu a desejo neste momento! Ela tira o meu fôlego. Ela olha para
mim com determinação e esperançosos olhos azuis, que rompem com o último pedaço
de toda minha resistência e eu derreto.
Abro a
porta e saio. Eu ando rapidamente para o lado dela, e abro sua porta envolvendo
meus braços firmemente ao redor dela puxando-a para baixo do helicóptero e
apertada contra mim. Há muito vento no telhado, e eu tenho que gritar para ser
ouvido: —
Venha! —, digo. O
vento é forte, e eu a arrasto para o elevador, e marco meu andar no teclado. A
porta se abre e eu a puxo para dentro. Uma vez no elevador, eu coloco o código
para o meu apartamento. Ela olha para as paredes espelhadas do elevador olhando
para o nosso reflexo infinito com admiração e reverência.
O
elevador leva um curto período de tempo para alcançar a minha cobertura e a
porta se abre. Entramos no meu hall de entrada todo branco, adornado com uma
mesa de madeira escura, com flores frescas, fazendo um grande contraste. Minha
seleção de pinturas requintadas da Madonna com a criança decora as paredes. Ela
olha para elas como fez com a pintura na parede do meu escritório em sua
primeira visita para me entrevistar. Eu abro as portas duplas e entro na sala
principal que é mais uma exposição do que uma sala de estar comum. As paredes
são de altura dupla e todas brancas, com as paredes de vidro exteriores
permitindo a entrada para uma ampla varanda, com vista para o espetacular
horizonte da cidade de Seattle.
Eu tenho
um sofá em forma de U, de grandes dimensões, na sala principal aberta de frente
para a cozinha. A lareira também está iluminada dando uma sensação de ambiente
sensual e quente.
— Posso pegar seu casaco, Anastásia? — Eu peço baixinho. Ela nega com a cabeça, ela ainda parece
com frio. Eu quero aquecê-la, mas eu me desvio do tema perguntando se ela
gostaria de um drinque. Ela parece tanto confusa como divertida. Eu levanto as
sobrancelhas ligeiramente e digo a ela que eu vou tomar um vinho branco, e
pergunto se ela gostaria de se juntar a mim.
— Sim, por favor, — ela
responde, timidamente. Eu digo a ela a minha escolha de vinho branco, e
pergunto se ela ficaria bem com essa escolha.
— Christian, eu não sei nada sobre vinhos. O que quer que
você esteja bebendo seria ótimo, — diz ela,
hesitante. Ela é inocente e inexperiente em todos os sentidos, a minha
consciência me diz. Concordo com a cabeça, e lhe sirvo uma taça. Ela está muito
quieta. Ela está tendo outros pensamentos? Uma parte de mim gostaria que ela
estivesse, e a outra parte a deseja mais do que tudo. Mas eu tenho que
perguntar-lhe, pois isso tem que ser a sua escolha.
— Você está muito quieta, Anastásia, pálida de fato. Você
está bem? Com fome? — Pergunto sondando.
Ela
balança a cabeça negativamente.
—Este lugar é muito grande, Christian. Muito grande —, ela observa distraidamente.
— Grande? —Eu me divirto. —
Sim, muito —, ela
responde. Quando ela percebe o piano ela me pergunta se eu toco.
— Sim, eu toco —, eu
respondo meu olhar fixo sobre ela como um falcão. Eu estou com intenção e
desejo, e enamorado dela. Desta inocente garota bonita, que é pouco consciente
de sua própria sedução.
— Existe alguma coisa que você não pode fazer? —
, Comenta quase triste, como se eu fosse inacessível.
— Poucas coisas... —, digo. —
Você gostaria de se sentar Anastásia? — Eu pergunto-lhe convidando-a para o sofá. Ela senta-se e
com diversão, ela sorri. Estou curioso para saber o que está acontecendo em sua
mente neste minuto. Ela está tão fechada para mim. Eu trabalho duro para ler
sua linguagem corporal. Ela é diferente de qualquer pessoa que eu conheci.
— O que divertiu você, Ana? — Eu observo calmamente sentado perto dela,
perto o suficiente para tocar. Eu sento apoiando-me em meus cotovelos atrás de
mim.
"Por
que você me deu o livro de Tess of the D'Urbervilles, Christian?", Ela
pergunta intensamente. Ela é difícil de analisar e sua pergunta me pega de
surpresa.
— Aproveitei que você gostava de Hardy e que eu lhe devia um
aviso sobre mim mesmo. Essa foi a única maneira que eu pude pensar. Tanto
para prendê-la a um ideal impossível como Angel Clare, ou a uma degradação
completa como Alec D'Urberville, — murmuro lentamente, meu olhar cintilando com o
meu desejo interior carregado de sensualidade sombria.
Darcy e
Elizabeth, cena de dança e música
— Se você está me oferecendo apenas duas opções , Christian,
eu tomarei a degradação —, ela sussurra para
mim, mordendo o lábio e me chocando completamente. Suas palavras e a visão dela
com o lábio preso nos dentes corta minha respiração e eu tenho que tomar uma
inspiração audível para recuperar meus sentidos, ela passa sua inocência, mas
ao mesmo tempo sempre esta me surpreendendo com as suas tiradas audaciosas,
sempre flertando comigo e mordendo esse lábio que me excita instantaneamente. Ela
me deixa em admiração completa diante dela. Eu balanço minha cabeça e falo
intensamente, —Por favor, pare de morder seu
lábio, Anastásia! Isto me distrai completamente. Você não tem ideia do que você
está realmente pedindo aqui, eu digo ainda esperando que ela diga que não.
— Eu estou aqui, não estou? —,
Diz ela determinada.
— Sim, você está —, eu digo
incapaz de resistir mais a ela e aponto-lhe meu dedo, — você poderia esperar um minuto, por favor? — Eu digo desculpando-me. Ela fez sua escolha, e eu já estou
em suas mãos. Eu vou para o meu escritório e imprimo o Acordo de Não Divulgação
(NDA) que minha assistente Andrea me enviou por email anteriormente. Eu volto
para a sala de estar com o documento, e o entrego a ela, dizendo: — Ana, este é um NDA, um acordo de não divulgação. Tendo em
vista quem eu sou, o meu advogado insiste em tê-lo assinado. — Eu olho para ela determinado, e digo-lhe: — se você estiver indo para a degradação, você precisa
assinar isso.
— E se eu não quiser assinar? — Ela me enfrenta.
— Isso seria ótimo —, eu
digo percebendo uma pontinha de decepção em minha voz, mas eu me seguro e
acrescento, — nesse caso, vão ser os altos
ideais de Angel Clare, e a maior parte do livro para você.
— Para que é esse
NDA? Eu acho que eu não sei o que significa. — Ela
me pergunta.
— Simplesmente significa que você não pode falar sobre mim e
você e o que acontecer entre nós, para ninguém, sobre nada. Nunca. De modo
algum... — Eu digo com clareza. Uma gama de emoções cruza
seu rosto: um olhar de incredulidade, surpresa, medo, e, finalmente, a
curiosidade.
— Tudo bem, eu vou assinar —,
diz ela e estende a mão para receber a caneta de mim. Eu estendo a caneta para
ela sem conseguir esconder dela o meu rosto surpreso.
— Você não vai ler primeiro? — Pergunto chocado.
— Não —, ela diz
determinada.
— Por que não? — Eu pergunto. Eu sinto desejo de repreendê-la,
esta não é uma boa prática, se ela fica assinando papéis sem ler, — Anastásia, você deve sempre ler o que você assina!
— Bem, — diz ela exasperada,—
claramente Christian, este pedaço de papel —, segurando o NDA em sua mão como um pedaço indesejado de
acessório do qual se quer ficar livre, — significa mais
para você e seu advogado – com quem, aparentemente, você falou acerca de mim
– do que para mim. Eu não tinha a intenção de divulgar “nós" a
ninguém, de qualquer maneira. Então, assinar este pedaço de papel dizendo que
eu não vou falar sobre nós dois é um ponto discutível. Eu não vou falar! Nem
mesmo a minha melhor amiga, Kate —, afirma,
desarmando-me completamente.
— Ponto bem defendido, Anastásia —, eu digo completamente fascinado.
Ela
assina o seu nome nas linhas pontilhadas de uma forma exagerada, me devolve o
NDA, e toma um gole grande da taça de vinho quase a esvaziando toda. Vejo que
ela está tentando reunir coragem e finalmente fala o que está pensando:
— Uma vez que eu assinei o NDA, isto significa que você vai
fazer amor comigo esta noite, Christian? —,
Ela pergunta e imediatamente parece arrependida e ruborizada. Meu queixo cai,
aberto, completamente chocado com suas palavras. Ela consegue me chocar! Eu,
Christian Grey, que não sou surpreendido facilmente, fico chocado com as
palavras desta garota inocente! Mas eu retomo meus sentidos e respondo.
— Não, Anastásia, não. Deixe-me esclarecer uma coisa. Eu não
faço amor. Nunca. Nunca fiz. Eu fodo... duro. Além disso, você terá que assinar
mais papelada, e além do mais, você ainda não sabe em que está se metendo. —
Eu olho para ela. — Quando você souber, eu tenho medo que você vai
correr para o mais longe possível de mim. Então, eu tenho que chegar ao ponto e
mostrar o que eu quero dizer. Venha. Veja a minha Sala de Jogos. — Eu digo, finalmente determinado a deixar as fichas caírem
onde elas puderem.
— Sala de Jogos? Vamos jogar Wii, ou Xbox? — Ela me pergunta surpresa, e eu não posso me impedir de
deixar escapar uma risada. Isso é a coisa mais distante da minha mente.
— Não, Ana. Nenhuma dessas coisas. Venha e veja, — eu digo e gentilmente agarro a mão dela e a levo pelo
corredor para o andar de cima, onde está localizada minha Sala de jogos. Eu
levo minha chave da Sala de Jogos, que sempre permanece trancada. Eu tomo uma
respiração profunda, e lhe dou um último aviso,
— Você
ainda pode ir embora, Anastásia. Se assim desejar, posso enviar-lhe onde quer
que você queira ir, o meu helicóptero está em standby; ou passar a noite e ir
para casa de manhã. O que quer que você decida está bem. — Ela me dá um
olhar exasperado, e me repreende: — Ah, apenas cale a boca e abra a maldita
porta, Christian! — Desarmando-me completamente e me deixando sem fôlego. Eu
abro a porta e a deixo entrar.
Versão José
Assim que eu acordei
enviei uma mensagem para Ana, mas ela não responde acho que ela ainda esta
dormindo ou ela ta muito braba, tomara que eu não tenha posto tudo a perder,
vou para o meu Studio preparar a minha exposição e espairecer a mente, tenho
que separar as fotos para minha exposição ainda bem que tenho isso para ocupar
a minha mente. Ligo para o celular da Ana mas ela não me atende, não estou
gostando disso poxa ela não pode fazer isso com a nossa amizade, por mais que
eu tenha avançado o sinal ela tem que entender que fiz isso porque eu gosto
dela, que quero ser mais que seu amigo! Ligo para casa dela, mas Kate que
atende e diz que Ana não esta, sei que ela esta mentindo, será que a Ana disse
a ela o que aconteceu? Acho que não senão ela me daria o maior sermão, ela já
não gosta muito de mim, na verdade ela só é super protetora com a amiga. Mando
mais três mensagens para Ana, ligo mais cinco vezes e nada, vou dar um tempo
mais para raiva da Ana passar.
Versão Kate
Que homem é esse?
Acho que foi o celular dele que tocou, será que era a namorada dele? Não creio
nisso tomara que eu esteja enganada, estamos deitados em conchinha, nós corpos
se encham tão bem em todos os sentidos, acho que nunca senti tanto prazer como
senti com ele e como eu gritei será que deixei a Ana dormir? Meu Deus Ana
esqueci completamente dela, Christian disse que traria ela ontem para casa, não
sei por que eu não confio muito nele, como ele apareceu lá? Ana não disse que ia chamar ele, pelo menos
ele levou o Elliot para mim, ele da uma fungada no meu pescoço me arrepia
imediatamente.
— Kate eu também te
quero mais, mas preciso recuperar minhas energias! Estou com fome de comida.
Dou uma gargalhada e
digo
— Eu também estou com
fome, então reze para Ana já de acordado, não estar chateada com o barulho que
nós fizemos ter preparado e ter
preparado o nosso café, pois aqui em
casa ela que cuida da nossa alimentação eu sou uma negação na cozinha.
— Eu sabia! Você
tinha que ter um defeito, estava muito bom para ser verdade, era pedir demais,
ter uma namorada bonita, inteligente, gostosa e boa de cama, tinha que faltar
alguma coisa.
Meu Deus parece que o
mundo parou ele disse mesmo namorada, então
isso quer dizer que ele não tem ninguém, melhor ainda ele me chama de namorada,
viro para ele beijo e digo.
— Repete
— Repeti o que Kate
— O que você disse ?
— Que você é bonita
...
— Não! — Eu nem deixo
ele terminar de falar — Quer dizer que sou sua namorada?!
—É claro, você acha
que depois dessa noite a forma que nós combinamos eu iria deixar você sair da
minha vida? Ai meu Deus você tem alguém? Se você tiver pode mandá-lo passear
que agora você é minha! A não ser que para você não tenha sido assim como foi
para mim.
Abraço ele forte,
para tranquilizá-lo ainda bem que ele também se sentiu a mesma coisa eu.
Ficamos frente a frente um olhando para outro. Eu começo a falar é bom termos
essa conversa logo.
— Deixa de ser bobo!
É claro que eu não tenho ninguém eu não iria para cama se tivesse alguém, eu
que estava como medo da sua namorada esta te enviando mensagem — sinto que ele
relaxou — Sabe Elliot estou cansada desses joguinhos de relacionamento e com
você eu senti que com você eu posso ser eu mesma. — Falo isso para ele saber
que eu quero sinceridade em nosso relacionamento. Ele tira uma mexa de cabelo
do meu rosto e começa falar
—Ainda bem Kate é
isso que eu quero, que você seja você eu também estou cansado desses joguinhos
bobos, por incrível que pareça eu conversei isso com o meu irmão, que estava de
saco cheio disso que queria algo mais que ser o troféu Grey. Mas como eu disse
quero que você seja você dentro e fora da cama, eu não quero joguinhos de
relacionamentos, mas gosto de outros tipos de jogos se é que você me entende.
— Como você me diz
isso e não quer que eu fique excitada? Então Elliot Grey eu sou sua namorada e
para sua informação assim como você não gosto de joguinhos de relacionamento,
mas também gosto de certos joguinhos entre quatro paredes vale tudo desde que
seja consensual. — Digo com toda sinceridade e vejo o mesmo nos olhos dele.
— Então minha namorada,
vamos comer logo para recuperarmos nossas energias para gastarmos ela
novamente.
Como ele é lindo e
agora ele é meu, ele faz a menção de se levantar — Não, fica ta bom você aqui
na cama. — Digo tentando segurar ele mas foi em vão ele se levantou, pior ele
se levantou se exibindo para mim fico olhando para ele e faço biquinho ele
continua sua exibição ao se vestir.
— Que namorada eu fui
arrumar, ainda é dengosa, vamos levanta eu preciso comer e ver quem me ligou.
— Ta bom! Mas vou
logo avisando se for mulher que te ligou ou mandou recado Elliot Grey, você é
um homem morto, pois sou muito ciumenta o que é meu é meu, esta ouvindo?!
— Obrigado pelo
aviso, minha ciumenta quanto a isso pode ficar tranquila eu tenho certeza que
não é de mulher nenhuma, — ele diz isso pegando o celular e dando um rizinho e
volta a falar — É do Christian vamos ter que ir para cozinha, Ana dormiu com
ele no hotel.
—Como assim? Ana
nunca dormiu fora de casa? Não estou gostando disso! — Digo me levantando e
colocando o meu roby, ele me abraça e da um beijo casto tipo para me acamar.
— Calma baby, isso
tudo é por causa do café da manhã, nós podemos preparar alguma coisa ou ir a
uma cafeteria.
Ele realmente é um
fofo e esta tentando me acalmar. Ai eu começo a me explicar.
—Não é isso, ela
ontem não parecia estar bem e eu pensei que ela estava em casa, eu sei que
Christian é seu irmão, mas sei lá tem alguma coisa nele que me preocupa, Ana é
muito doce e ingênua. Eu cuido dela e ela cuida de mim.
— Kate meu irmão não
é nenhum bicho papão, ele sempre foi fechado tem uma mania de super proteção,
a nossa irmã que o diga, as vezes até
comigo ele é assim parece eu ele é o mais velho e que eu sou irmão do meio.
—Então você é o mais velho,
desculpa vai é como eu te disse eu cuido da Ana e ela cuida de mim, ela é a
como se fosse minha irmã caçula e eu sou a irmã que ela não teve. — Não quero
que ele fique chateado comigo afinal Christian é irmão dele, eles parecem que
se dão super bem.
— Quer dizer que Ana
cuida de você, isso é um aviso é?
— É! Então é bom você
cuidar muito bem de mim mesmo depois não diga que eu não avisei Ana é boazinha,
mas quando é para me defender é uma verdadeira Leoa e é bom você avisar a seu
irmão se ele fizer alguma coisa com a minha irmãzinha ele vai se ver comigo,
não melhor não deixa que eu aviso.
— Ta bom! Vou lembrar
do seu aviso, mas você pode ficar tranquila eu não vou fazer você sofrer e para
você ficar mais calma vou ligar para o Christian e depois vamos prepara o nosso
café.
Antes que eu pudesse
falar alguma coisa ele já esta e arrastando para cozinha e pegando o telefone
para ligar para o Christian. Após o primeiro toque escuto pois Elliot coloca no
viva voz, acho que ele fez isso para eu ver que ele jamais vai esconder alguma
coisa de mim.
— Grey.
— Olá, Christian. Relaxou? —Elliot pergunta, acho que ele
pensa que Ana é igual a mim que me deixo levar pelo desejo, Ana é toda
romântica.
— Olá, Eliot... Estou no viva voz e não estou sozinho no
carro. — Ao responder isso Christian para o Elliot, sinto que ele de certa
forma que proteger Ana, gosto disso, mas mesmo assim na primeira oportunidade
eu daria o meu aviso.
— Quem está contigo?
— Anastásia Steele. — Não sei porque o Christian insiste em
chamar Ana pelo nome completo, ele não sabe a encrenca que esta se metendo, Ana
não gosta de que chame ela pelo nome completo .
— Olá, Ana! — Elliot é todo expansível.
— Olá, Eliot. — Sinto que Ana Esta sem graça.
— Falaram-me muito de ti. — Elliot diz olhando para mim e
rindo.
— Não acredite em uma palavra do que Kate te contou. — Ana
responde rindo.
Eliot riu, também.
— Estou levando Anastásia para casa. — Christian corta logo a
conversar de Elliot e Ana, será que ele esta com ciúme do irmão, mesmo sabendo
que ele passou a noite comigo, será que Elliot seria tão galinha assim? — Quer que te apanhe? Christian conclui, faço sinal
de negativo para ele, mas foi em vão.
— Claro. — Elliot responde para minha tristeza, eu queria que
ele passasse o dia inteiro comigo Ana vai trabalhar eu vou ficar sozinha em
casa. Podíamos fazer um programinha de namorados. Christian desliga o telefone.
— Posso saber por que a senhorita esta com essa carinha meu
triste?
— Já que você é meu namorado, pensei que você fosse passar o
dia comigo, para fazermos programa de namorados, poxa eu vou passar o dia
inteiro sozinha em casa. — Antes mesmo que eu termine de reclamar ele me puxa
para os seus braços e me beija, me abraça forte e enfia cabeça no meu pescoço
me cheira forte e diz.
—A minha menina gulosa, gosto de saber que você e quer tanto
o quanto eu te quero, mas eu tive uma ideia melhor, vou agora com o meu irmão
pego minhas coisas no hotel vou a Seattle e volto correndo para ficar com você,
fico até segunda ou domingo, agora me diz a onde estão as coisas para fazer um
café da manhã para minha garota gulosa, para tomarmos um banho, pois daqui a
pouco meu irmão vem me buscar.
Volto logo a sorrir, tomará que ele fique a até segunda,
mostro a onde esta tudo para o nosso café, ele faz tudo rápido, quando me dou
uma olhada já esta quase tudo pronto. Abraço ele por traz e digo
— Hum, bonito, gostoso, bom de cama e ainda sabe cozinhar! O
que mais eu poderia pedir a Deus! Eu estou me perguntando qual será o seu
defeito Elliot Grey? — Ele nem sabe que faz o meu tipo de homem, alto com cabelo
no peito e pelo que eu vi ele é carinhoso.
— Minha linda tenho muitos defeitos, mas tomara que você
demore muito para descobri-los, agora vai tomar seu banho enquanto arrumo a
mesa.
Dou um beijo nas costas dele e mostro a ele a onde estão as
coisas para que ele possa arrumar a nossa mesa e vou para o banheiro tomar
banho super feliz, eu estou namorando, chega de pijama de coelhinho! Assim que
eu entro no chuveiro, sinto sua mão no meu corpo e escuto sua voz.
— Só de imaginar você tomando banho, fiquei cheio de tesão,
então decidi me juntar a você.
Assim que ele fala isso, me viro e começamos a nossa dança de
corpos, pena que teve que ser rápido, a final Ana e Christian e já estão a
caminho, pego uma roupa de ficar em casa, enquanto vejo ele se arrumar.
— Deixa eu sair daqui, ficar vendo você se vestir é uma
tortura e um desperdício, prefiro você
nu. — Digo para rindo.
— A minha gulosa é bom você me deixar me arrumar eu também
quero mais você, porém não quero assustar nem meu irmão e nem a Ana— Ele me diz
rindo enquanto se veste. Vou para sala a mesa esta linda e farta café completo,
suco de laranja, ovos com bacon, panquecas, ceral, leite café e chocolate ainda
tem xarope de maplle e calda de chocolate, ainda bem que eu tenho um bom
metabolismo que tendo a Ana e ele cozinhando para mim, eu iria perder a formar
rapidinho, tiro os livros que o Christian para Ana e coloco no quarto dele.
Quando volto para sala vejo me namorado lindo já todo pronto na mesa, me
esperando para tomarmos o nosso café.
— Já que você fez esse café maravilhoso, só me resta te
servir o que o meu cozinheiro deseja comer? — Digo já indo em direção a ele
para servi-lo. Mas ele me puxa para sentar em seu colo e diz.
— Obrigado pelo elogio, mas eu que vou servi-la.
—Já que você insiste eu quero um pouco de tudo, estou
morrendo de fome e preciso repor a minhas energias!
— Você é mesmo desse planeta? Uma mulher que come e não faz
aquela linha que vive de dieta, — ele fala preparando o meu prato com todas as
gostosuras que ele havia preparado.
Assim que ele me da o prato, começo a devorar esta um manjar
dos Deuses.
— Gente isso ta muito bom !!! Você é dono de algum
restaurante? Você é pareô a pareô com a Ana
—Não meu amor sou engenheiro e tenho uma grande construtora,
cozinhar para mim é um hobby, Mia que despertou o meu lado de Chefe de cozinha.
Mia, quem é Mia? Que mulher é essa que ele fez questão de
aprender a cozinhar, não estou gostando disso e ele fala isso com a maior
naturalidade, será que ele esqueceu que eu disse que era ciumenta? Acho que ele
caiu em si, poe a sua mão no meu queixo e vira o meu rosto para ele e me
pergunta.
— Ei que rostinho é esse de ira?
—Você ainda me pergunta? Fala de uma tal de Mia e que até
aprendeu a cozinhar para ela você quer que eu fique como?
— Que lindo, você é mesmo ciumenta eu pensei que você estava
brincando, eu ter que aprender a lidar com uma namorada possessiva, agora tira
essa carinha de emburrada, que por sinal é linda. Mia é minha irmã caçula que
quando eu fui morar sozinho ela estava começando a entrar nesse mundo da
gastronomia então ela não deixou eu viver a base de comida industrializada, foi
nessa época que eu e ela ficamos mais próximos, pois antes ela só queria do
Christian.
Relaxei imediatamente, saber que bom saber Mia é a irmã e uma
ex.Dou um beijinho nele e falo para ele
— Muito bem e para o seu bem a Mia e sua irmã. — Começamos a
rir juntos, nesse momento Ana e Christian chegam. Quando vejo minha amiga não
consigo esconder a minha felicidade.
— Olá, Ana. — Comprimento minha amiga, mas quando
falo com ela olho com desconfiança para o Christian. Vou em direção a ela para abraça-la assim que terminamos o
nosso abraço olho para ela de cima a baixo. Vejo que ela não esta com a mesma
de ontem, por que será. Franzo o cenho e me volto para o Christian.
—
Bom dia, Christian! — Falo por pura obrigação e em tom ligeiramente hostil. Ele
tem que saber que eu desconfio dele.
—
Senhorita Kavanagh — Acho que ele percebeu que ele não me desce pois ele me
chama pelo nome completo com seu endurecido tom formal.
—
Christian, seu nome é Kate, — Elliot resmungou.
Bem
como namorado faz, tomando partido ao meu favor!
— Kate. — Elliot
repete.
Christian
assentiu com educação e encarou Elliot, que riu e nem deu importância ao olhar
do irmão, Elliot se levanta e vai em direção a Ana para também me abraçá-la.
—
Olá, Ana. — Ele com ela.
—
Olá, Eliot. — Ana sorri para ele e morde os lábios.
—
Elliot, temos que ir. — Christian disse em tom suave.
—
Claro.
Elliot
vira para mim eu o abraço e lhe dou um interminável beijo. Quero aproveitar
cada momento com meu namorado. Ele parece que gostou também tanto que
corresponde ao meu beijo me vira para trás e a fez dobrar-me de forma tão
teatral que o cabelo dela quase toca o chão. E se despede de mim dizendo, todo
sorridente.
—
Até mais, querida!
Ai
meu Deus nem parece que eu já tive um namorado, estou toda me derretendo para
Elliot. Fico vendo Christian se despedir Ana é só sorriso, não vejo a cora de
enche-la de perguntas, ouço ele dizer que virá busca-la as oito, não sei
não. Eu e Ana vamos para varanda do
nosso apartamento para ver os nosso homens indo embora, Christian vai na frente
e o meu lindo o segue, mas Eliot se volta e lançou outro beijo para mim. Depois que vemos o carro subindo a rua e
sumindo do nosso campo de visão. Me viro para Ana e pergunto.
—
E então?
—
Nada. — Ela me responde bruscamente, se ela pensa que isso vai impedir de continuar com as perguntas.
Entramos
em casa.
—
Ana desembucha.
—
Vou vê-lo novamente esta noite.
Minha
amiga esta apaixonada e como boa amiga tenho que apoia-la, aplaudo e pulou como
uma menina pequena. Ela fica tão entusiasmada quanto eu e vejo alegria, acho que
ela ficou aliviada ao ver que fiquei contente e estou dando apoio a ela. Tanto
que ela começa a me falar os planos deles.
—
Esta noite Christian vai levar-me a Seattle.
—
A Seattle?
—
Sim.
—
E possivelmente ali...?
—
Assim espero.
—
Então você gosta dele, não é?
—
Sim.
—
Você gosta o suficiente para...?
—
Sim.
Ergueu
as sobrancelhas.
—
Uau. Por fim Ana Steele se apaixona por um homem, e é Christian Grey, o bonito
e sexy multimilionário.
—
Claro, claro, é apenas pelo dinheiro.
Sorri
afetadamente até que ao final tivemos ambas, um ataque de riso.
Sei
que minha amiga não esta nem ai para o dinheiro dele, ela só quer realmente ele,
ai eu lembro da roupa. Eu pergunto.
—
Essa blusa é nova?
Ela
me deixa que eu soubesse todos os detalhes sobre a noite, mas sinto que ela
esta me escondendo algo, não aguento e pergunto
—
Já te beijou?
Ela fica logo
vermelha e me responde.
— Uma vez.
— Uma vez! —
Exclamo, só ainda bem que Elliot não é igual a ele .
— É muito
reservado. — Ana me responde meio envergonhada.
Franzo o cenho,
e digo.
— Que estranho.
— Não acredito,
na verdade, que a palavra seja "estranho".
Ela realmente
esta apaixonada, já defende ele. Então vou ajuda-la em tudo para ele também se
apaixone por ela e que essa noite não passe em branco, ele não vai resistir.
— Temos que nos
assegurar de que esta noite esteja irresistível. —Digo para ela muito decidida.
Ela me olha meio assustada e me responde.
— Tenho que
estar no trabalho em uma hora.
—
Pode trabalhar nesse tempo. Vamos. —Digo já puxando ela para a minha suíte É o
tempo suficiente para montarmos um salão express.
Ana
vai para o trabalho, eu esqueci de conversar com Ana sobre José, alguma coisa ele
aprontou ele ligou varias vezes e ela não quis atender pediu até para inventar
desculpa para ele, José ai se você aprontou com ela é comigo que você vai se
vê. Vou da uma de MARIA e arrumar casa para passa o tempo, após que acabar tomo
o meu banho, como eu queria Elliot aqui, estou com saudade dele, estou me
sentindo só vou começar a rascunhar o meu discurso da formatura, para passar o
tempo, quando o meu telefone toca eu não reconheço o numero.
— Quem perturba? Eu
atendo.
— Seu namorado que já
esta cheio de saudades.
—Eu também estou
morrendo de saudades, queria você aqui estou me sentindo tão só.
—Minha querida eu não
vou demorar, só vou pegar as minhas coisas e volto já, você gosta de comida
japonesa?
— Amo!
—Então te pego em
casa para irmos ao restaurante de comida japonesa e depois vou querer uma
sobremesa Kate em casa.
—Hum amei a ideia,
então vem logo. — Isso me uma grande ideia.
—Tchau
baby, ansioso para comer minha sobremesa.
Assim
que ele desliga me arrumo e vou ao Shopping fazer umas compras, compro algumas
coisas para decoração, vou até um restaurante japonês que eu gosto muito, encomendo
uma arca com 10 sashimis de salmão, 6 niguiris de salmão 4, niguiris de
camarão, 6 uramakis skin , 8 hossomakis de salmão, 6 hot rolls
de salmão e 4 sushis
Califórnia, encomendo também os molhos, saque, os pasteis japoneses e também
umas bananas carameladas que eu amo. Assim que eu chego em casa arrumo tudo,
ainda bem que nós tínhamos esse kit de comida japonesa em casa, coloco as luminárias
pela casa espalho umas velas, assim que termino a decoração a comida chega, vou
tomar meu banho e me arrumar, ai ficou lindo espero que ele goste da surpresa
deixei minha sala bem no
estilo japonês na mesa de centro coloquei a enorme arca com delicias japonesa, a
garrafa de saque copos quadrados de bebida japonesa, quero que ele se sinta em um restaurante japonês. Sem conta que
também me transformei em uma queixa, com um hobby japonês vermelho de seda, os
cabelos presos em coque no alto da cabeça, presos com dois palitos japoneses com
alguns fios soltos formando alguns cachos fininhos, até me maquiei como uma
queixa. Parece que ele adivinhou assim que faço o ultimo retoque ouço o
interfone tocar.
—
Namorado apaixonado aqui em baixo.
—Sobe, namorada ansiosa
aguarda.
Assim
que abro a porta, sorrindo de orelha a orelha vejo meu lindo quando ele me vê fica
paralisado. E diz.
—Uau!
—Espero que tenha
gostado.
—Se
eu gostei! Gostar é pouco.
Vou
logo puxando ele para dentro do apartamento para ver como ficou tudo e para eu ver como ele reage a decoração.
—Não
sei cozinhar, mas sei encomendar ótimas comidas e ótimos cenários. — Eu digo
toda orgulhosa.
—Minha
queixa, você sempre me surpreendo, agora vamos logo comer por mais que eu goste
de comida japonesa o que eu mesmo é comer a sobremesa.
Versão Elliot
Que noite mágica! Como não encontrei essa mulher antes? Estamos
deitados em conchinha, nós corpos se encham tão bem em todos os sentidos, acho
que nunca senti tanto prazer como senti com ela, ainda bem que Ana ligo para o
meu irmão, graças a ela eu conheci Kate. E Christian e Ana? Será que eles estão
aqui? Afinal ele disse que traria ela ontem para casa. Eu não queria sair dessa
cama esse momento com Kate, parece pura magia dou fungada no pescoço dela,
quero me embriagar com o aroma dela, assim que eu faço isso ela se arrepia imediatamente. Essa mulher foi feita
para mim.
— Kate eu também te
quero mais, mas preciso recuperar minhas energias! Estou com fome de comida.
Ela da uma gargalhada
e me diz.
— Eu também estou com
fome, então reze para Ana já de acordado, não estar chateada com o barulho que
nós fizemos ter preparado e ter preparado o nosso café, pois aqui em casa ela
que cuida da nossa alimentação eu sou uma negação na cozinha.
— Eu sabia! Você
tinha que ter um defeito, estava muito bom para ser verdade, era pedir demais,
ter uma namorada bonita, inteligente, gostosa e boa de cama, tinha que faltar
alguma coisa. — Assim que eu termino de falar ela me olha atônita. Merda será
que ela tem namorado ou um ficante, não pode ser se tiver eu vou lutar por ela.
Ai ela se vira para mim, quando eu penso que ela vai me dizer se tem alguém me
beija e pede.
— Repete
— Repeti o que Kate —
Não entendi. O que? Por que? E para que ela quer que eu repeta alguma coisa?
— O que você disse?
— Que você é bonita
... — Ela nem deixa eu terminar de falar
— Não! Quer dizer que sou sua namorada?!
—É claro, você acha
que depois dessa noite a forma que nós combinamos eu iria deixar você sair da
minha vida? Ai meu Deus você tem alguém? Se você tiver pode mandá-lo passear
que agora você é minha! A não ser que para você não tenha sido assim como foi
para mim. — Estou um pouco tenso. Acho que ela percebe, pois me abraça forte, sinto
que ela fez isso para me tranquilizar acho que ela também se sentiu a mesma
coisa eu. Ficamos frente a frente um olhando para outro. Volto a ficar tenso
Acho que ela vai me dizer que tem algué.Ela começa a falar.
— Deixa de ser bobo!
É claro que eu não tenho ninguém eu não iria para cama se tivesse alguém, eu
que estava como medo da sua namorada esta te enviando mensagem.
Eu relaxo
imediatamente ela não tem ninguém, não tinha agora ela me tem Kate é minha. Ela
continua a falar.
— Sabe Elliot estou cansada desses joguinhos
de relacionamento e com você eu senti que com você eu posso ser eu mesma.
Que bom ouvir isso
ela quer sinceridade em nosso relacionamento. Olho para ela tiro uma mexa de
cabelo do meu rosto e começo falar.
—Ainda bem Kate é
isso que eu quero que você seja você, eu também estou cansado desses joguinhos
bobos, por incrível que pareça eu conversei isso com o meu irmão, que estava de
saco cheio disso que queria algo mais que ser o troféu Grey. Mas como eu disse
quero que você seja você dentro e fora da cama, eu não quero joguinhos de
relacionamentos, mas gosto de outros tipos de jogos se é que você me entende. —
Tenho que deixa-la saber que gosto de variar no sexo e que gostei do
comportamento dela essa noite, gosto de mulher sem pudor na cama, que fora do
quarto é sempre uma dama uma Lady, mas entre quatro paredes é uma lady, mas
também é safada uma safada é uma puta,
sabe o que quer ou não quer e que tenha personalidade.
— Como você me diz
isso e não quer que eu fique excitada? Então Elliot Grey eu sou sua namorada e
para sua informação assim como você não gosto de joguinhos de relacionamento,
mas também gosto de certos joguinhos entre quatro paredes vale tudo desde que
seja consensual.
Acho que eu ganhei na loteria olho bem nos olhos dela e só vejo
sinceridade espero que ela consiga ver isso nos meus olhos também.
— Então minha
namorada, vamos comer logo para recuperarmos nossas energias para gastarmos ela
novamente. — Quando faço menção em me levantar.
— Não, fica ta bom
você aqui na cama. — Ela diz tentando me segurar.
Mas como sou mais forte,
sua intenção de segurar foi em vão, eu me levanto, aproveito para me exibir,
quero saber sua reação ao meu físico, gosto da sua reação ela me olhando e faz biquinho
que me faz derreter, mas eu contino a minha
exibição ao me vestir, quero que ela sinta
desejo pelo meu corpo como sinto pelo corpo dela.
— Que namorada eu fui
arrumar, ainda é dengosa, vamos levanta eu preciso comer e ver quem me ligou.
— Ta bom! Mas vou
logo avisando se for mulher que te ligou ou mandou recado Elliot Grey, você é
um homem morto, pois sou muito ciumenta o que é meu é meu, esta ouvindo?!
— Obrigado pelo
aviso, minha ciumenta quanto a isso pode ficar tranquila eu tenho certeza que
não é de mulher nenhuma, — quero que ela saiba que eu não estou envolvido com
ninguém, ela tem que sentir segura em nossa relação. Aproveito para ver quem me
ligou pego o celular, foi Christian que ligou para avisar que Anastácia esta
com ele, eu que sempre pensei que ele fosse gay ele é um conquistador não pude
conter o meu um rizinho, como ele pede para eu avisar a Kate, — É do Christian
vamos ter que ir para cozinha, Ana dormiu com ele no hotel.
—Como assim? Ana
nunca dormiu fora de casa? Não estou gostando disso!
Kate fala levando e
vestindo o seu roby, ela esta irritada até parece que Ana é filha dela e que
aprontou alguma coisa errada eu a abraço e dou um beijo casto tipo para acama-la
e faço uma brincadeira para aliviar o clima.
— Calma baby, isso
tudo é por causa do café da manhã, nós podemos preparar alguma coisa ou ir a
uma cafeteria.
—Não é isso, ela
ontem não parecia estar bem e eu pensei que ela estava em casa, eu sei que
Christian é seu irmão, mas sei lá tem alguma coisa nele que me preocupa, Ana é
muito doce e ingênua. Eu cuido dela e ela cuida de mim.
Por mais que o meu
irmão pareça uma pessoa fria, ele é a pessoa mais super protetora que eu conheço.
Uma coisa que nós temos entre os Greys é o censo de um defender o outro, ela
tem que saber que ele jamais faria mal a amiga dela.
— Kate meu irmão não
é nenhum bicho papão, ele sempre foi fechado tem uma mania de super proteção,
a nossa irmã que o diga, as vezes até
comigo ele é assim parece eu ele é o mais velho e que eu sou irmão do meio.
—Então você é o mais
velho, desculpa vai é como eu te disse eu cuido da Ana e ela cuida de mim, ela
é a como se fosse minha irmã caçula e eu sou a irmã que ela não teve.
Ela percebeu que eu
não gostei, sei que ela só esta querendo proteger a amiga e me avisando que a
Ana faria o mesmo em relação a ela, que ela duas são mais que colegas de
apartamento ela são como irmãs.
— Quer dizer que Ana
cuida de você, isso é um aviso é?
— É! Então é bom você
cuidar muito bem de mim mesmo depois não diga que eu não avisei Ana é boazinha,
mas quando é para me defender é uma verdadeira Leoa e é bom você avisar a seu
irmão se ele fizer alguma coisa com a minha irmãzinha ele vai se ver comigo,
não melhor não deixa que eu aviso.
Há baby eu chamais
vou algo para magoar você, então não vou conhecer esse lado leoa da Ana, penso
comigo. Não posso deixar isso só no meu pensamento tenho que deixa-la saber.
— Ta bom! Vou lembrar
do seu aviso, mas você pode ficar tranquila eu não vou fazer você sofrer e para
você ficar mais calma vou ligar para o Christian e depois vamos prepara o nosso
café.
Vou para cozinha
arrastando ela comigo e aproveito para ligar,
para o meu irmão para dar retorno para ele e para ela ficar mais
tranquila deixo e telefone no viva voz e não quero que eu estou escondendo
alguma coisa dela. Após o primeiro toque.
— Grey.
— Olá, Christian. Relaxou? — Eu pergunto, pois sinto sua voz
um pouco tensa .
— Olá, Eliot... Estou no viva voz e não estou sozinho no
carro.
Christian é mesmo protetor não quer deixar a garota dele
constrangida. Sei que ele esta com Ana mas pergunto para tranquilizar minha
garota.
— Quem está contigo?
— Anastásia Steele.
O meu irmão sempre parecendo ser mais velho que realmente é
não pode só chama-la de Ana.
— Olá, Ana! — Falo com a Ana eu tenho que dar bem com ela
pois sei que a opinião dela é muito importante para Kate, mas também não posso
perder a oportunidade de irritar o meu irmão tento ser o mais expansível,
possível.
— Olá, Elliot. — Ela me responde graça.
— Falaram-me muito de ti.
— Não acredite em uma palavra do que Kate te contou. — Ana me
responde rindo.
Eu riu, também.
— Estou levando Anastásia para casa.
Christian corta logo a conversar entre mim e Ana, consegui
irrita-lo quando ele chegarem aqui vou provoca-lo mais.
— Quer que te apanhe? Christian
conclui.
Antes de responder vejo Kate fazendo sinal de negativo para
mim, mas eu ignoro, quero pegar a minhas coisas no hotel ir para casa pegar o
meu carro e voltar correndo, para passar o final de semana todo namorando.
— Claro. — Eu respondo sinto que ela ficou triste. Christian
desliga o telefone.
— Posso saber por que a senhorita esta com essa carinha meu
triste?
— Já que você é meu namorado, pensei que você fosse passar o
dia comigo, para fazermos programa de namorados, poxa eu vou passar o dia
inteiro sozinha em casa.
Nem deixo ela terminar de reclamar, puxo para os meus braços
e a beijo, abraçado-a forte e enfiando
cabeça no seu pescoço cheirando-a forte. É maravilhoso quando desejar alguém e
esse sentimento ser recíproco.
—A minha menina gulosa, gosto de saber que você e quer tanto
o quanto eu te quero, mas eu tive uma ideia melhor, vou agora com o meu irmão
pego minhas coisas no hotel vou a Seattle e volto correndo para ficar com você
e fico até segunda ou domingo, agora me diz a onde estão as coisas para fazer
um café da manhã para minha garota gulosa, para tomarmos um banho, pois daqui a
pouco meu irmão vem me buscar.
— Imediatamente ela volta a sorrir, parecendo uma menininha que acabou de ganhar
um doce, me mostrando onde esta tudo para o nosso café, quando estou terminando
ela me abraça e me diz.
— Hum, bonito, gostoso, bom de cama e ainda sabe cozinhar! O
que mais eu poderia pedir a Deus! Eu estou me perguntando qual será o seu
defeito Elliot Grey?
Ela me acha gostoso e bom e cama, então o meu corpo faz o
mesmo efeito nela que o dela sobre mim e que ela gostou da noite de ontem, sou
o homem mais feliz do mundo meu ego esta nas alturas, nunca tive problema com a
minha auto estima, mas com Kate tenho a necessidade de saber se tudo que eu
sinto por ela é recíproco.
— Minha linda eu tenho muitos defeitos, mas tomara que você
demore muito para descobri-los, agora vai tomar seu banho enquanto arrumo a
mesa.
Ela me beija as minhas costas e me mostra a onde estão as
coisas para que eu possa arrumar a nossa mesa e vai para o banheiro tomar banho,
enquanto eu arrumo a mesa começo a imaginar ela tomando banho o meu pau fica
logo duro arrumo tudo e vou encontra-la no banho! Chego no banheiro ela esta
entrando no chuveiro, que mulher gostosa e toda minha, falo.
— Só de imaginar você tomando banho, fiquei cheio de tesão,
então decidi me juntar a você.
— Ela se
vira e começamos a nossa dança de corpos, pena que teve que ser rápido, a final
Ana e Christian e já estão a caminho, ela me observa enquanto eu me arrumo. Ela
me diz saindo do quarto que me prefere nu, como isso me exercita. Digo para ela
rindo.
— A minha gulosa é bom você me deixar me arrumar eu também
quero mais você, porém não quero assustar nem meu irmão e nem a Ana. Ela sai do
quarto da Ana e vem em direção à mesa.
— Já que você fez esse café maravilhoso, só me resta te
servir o que o meu cozinheiro deseja comer?
Ela diz vim em minha direção, para me servir. Mas eu a puxo
para ela sentar em meu colo e digo.
— Obrigado pelo elogio, mas eu que vou servi-la.
—Já que você insiste eu quero um pouco de tudo, estou
morrendo de fome e preciso repor a minhas energias!
— Você é mesmo desse planeta? Uma mulher que come e não faz
aquela linha que vive de dieta, — preparo o prato dela todas as gostosuras do
nosso café. Assim que eu dou o prato, para ela começa a devorar como fosse os
ltimos dos alimentos do mundo.
— Gente isso ta muito bom !!! Você é dono de algum
restaurante? Você é pareô a pareô com a Ana
—Não meu amor sou engenheiro e tenho uma grande construtora,
cozinhar para mim é um hobby, Mia que despertou o meu lado de Chefe de cozinha.
— How, how, ponho a sua mão no queixo dela e viro o rosto dela para ficarmos
olho a olho e pergunto.
— Ei que rostinho é esse de ira?
—Você ainda me pergunta? Fala de uma tal de Mia e que até
aprendeu a cozinhar para ela você quer que eu fique como?
Ela é ciumenta mesmo, já tive outras namoradas ciumentas, mas
ela não é ciumenta ela tem um sentimento de posse sobre mim que eu gosto.
— Que lindo, você é mesmo ciumenta eu pensei que você estava
brincando, eu ter que aprender a lidar com uma namorada possessiva, agora tira
essa carinha de emburrada, que por sinal é linda. Mia é minha irmã caçula que
quando eu fui morar sozinho ela estava começando a entrar nesse mundo da
gastronomia ela não deixou eu viver a
base de comida industrializada, foi nessa época que eu e ela ficamos mais próximos,
pois antes ela só queria saber do Christian. — Ela me beija e diz.
— Muito bem e para o seu bem a Mia e sua irmã. — Começamos a
rir juntos, nesse momento Ana e Christian chegam.
— Olá, Ana. — Kate cumprimenta a amiga, ela da um
olhar mortal de desconfiança para o Christian. E vai em direção a Ana e a abarca
amiga assim que terminam
o abraço da uma olhada de cima a baixo, para ver se a amiga esta inteira. Depois
se vira para o Christian, tipo como se fosse uma obrigação com hostilidade.
—
Bom dia, Christian!
—
Senhorita Kavanagh — Acho que ele percebeu o tom e o jeito dela.
—
Christian, seu nome é Kate, — Eu resmungou. Ele tem que ver que não pode tratar
minha namorada desse jeito.
— Kate. — Eu repito.
Christian
assentiu com educação e me encarou, eu sorrio e nem deu importância ao olhar do
irmão, me levanto e vou em direção a Ana
para também me abraçá-la, para um namoro dar
certo temos que conquistar os amigos da namorada antes de conquistar a
namorada, tenho que ensinar isso ao meu irmão.
—
Olá, Ana. — Falo com a Ana.
—
Olá, Eliot. — Ana sorri para mim e morde os lábios.
—
Elliot, temos que ir. — Christian disse em tom suave.
—
Claro. — Respondo ao meu irmão, sinto que ele esta com ciúme de mim com a
garota dele.
Eu
me viro para minha namorada ela me abraça e me da um interminável beijo. Que
beijo delicioso logo correspondo ao beijo dela e faço clássica posse de beijo
de cinema virando-a para trás e a fazendo - a dobrar que o cabelo dela quase
toca o chão. Tenho que ensinar ao me irmão como se beija uma mulher. Me se
despedeço, todo sorridente.
—
Até mais, querida!
Minha
garota fica toda derretida, parece que o meu irmão vai sair com a garota dele
hoje eu e minha namorada vamos passar mais uma noite sozinhos, só de pensar não
passar logo o tempo, meu irmão vai na frente e eu o sigo, olho para trás e vejo
as nossas meninas na varanda, então me viro e lanço outro beijo para Kate.
Eu e
Christian caminhamos para o carro dele eu estou sorrindo de orelha a orelha. Não
me contenho e começo a falar.
—Eu estou apaixonado, mano! Kate é incrível! Pela primeira vez na minha vida sinto que
alguém me completa e não tem joguinhos bobos entre nós — Sinto que meu irmão não esta me dando muito crédito devido
ao meu passado amoroso, ele concorda com a cabeça, enquanto falo ele não faz
nenhum comentário, tenho que matar minha curiosidade, já que ao contrario do
que nós pensávamos ele não é gay e nem celibatário. Pergunto logo
—Então? — Olha para ele com
um brilho questionador.
—Você fez sexo?
—Não! — Ele diz com
firmeza.
—Huh .— Será que ele
realmente é o que nós pensávamos só é amiguinho da Ana — Eu pensei que você tinha me convencido de que não era gay
na noite passada! — Digo, sem vergonha.
—E eu não sou! Mas ela estava bêbada! Eu não me aproveito
das garotas que não estão conscientes. — Quem ele pensa que eu sou um
babaca!
Eu sorrio...
—Então, há esperança para vocês dois ainda? — Eu digo
—Talvez. Muito cedo para dizer.
—Eu ouvi dizer que você vai buscá-la às oito — eu sondo.
—Sim —, ele me disse secamente.
—Você gosta dela? Eu nunca, nunca vi você com uma garota!
Você não podia tirar seus olhos de cima dela. E não pense que eu não percebi
que você repreendeu-me, com seu olhar fixo, quando eu dei-lhe um abraço —,Pergunto a ele sorrindo. Ele me cerra os dentes. — Pare de ser um mano puritano! Eu aprovo! — Falo para ele.
—Como se você tivesse opção —,
ele diz sorrindo para mim e me pergunta.
— Então, como foi
com a companheira de quarto da Anastácia?
— Deliciosa! Incrível! Linda! Estou namorado! Estou
apaixonado, — digo suspirando.
—Já? — Ele questiona meio cético.
—Bem, até agora, sim. Ninguém me cativou assim antes, não
posso deixar essa mulher sair da minha vida —
digo para ele seriamente e acrescento: — Eu
vou vê-la de novo! — Chegamos de volta ao
hotel em silêncio, cada um perdido em seus próprios pensamentos. Vou para o meu
quarto e só penso em Kate. Volto para o quarto do meu irmão, eu acho que ele
esta gostando da nossa aproximação eu estou gostando muito, não vou mais deixar
ele se isolar como vinha fazendo.
—Quais são seus planos para o dia, mano? — Ele me pergunta.
—Na verdade não fiz nenhum plano. O que você tem em mente?
— Respondo e já perguntando a ele.
—Eu estava pensando em ir fazer uma caminhada na trilha de
Riverside.
—Claro, eu tô dentro! —, Respondo
a ele e vai ser bom para conversarmos mais tenho que da uns toques para ele.
Voltamos
da caminhada cerca de seis horas. Eu tomo um banho me arrumo e volto para o
quarto de Christian, nós dois comemos alguma coisa, aproveito para dar um toque
para ele.
—Você vai voltar para Seattle? — Ele me pergunta.
Eu rio e
pergunto,
—Querendo se livrar de mim rápido? Mas, na verdade, sim, eu
preciso voltar aos negócios. Não hoje que é sábado é dia de ficar com a
namorada, quero ficar todo minuto que possível com a minha garota, ainda mais
que vamos ter a casa só para gente.
—Você está muito tenso, mano! Certifique-se de fazer sexo
hoje à noite! Ele vai soltar você. — Eu dou a
ele meu maior sorriso.
— Obrigado, cara, por me trazer roupas e ir para a caminhada
comigo! Quer uma carona para casa de Kate? — Ele me agradece e
me pergunta.
— A qualquer hora, mano! Valeu a pena a viagem! Não vou em
casa só para pegar umas mudas de roupas e
arrumar — Digo a ele, estou
parecendo um menino eu não paro de sorri.
— Outra coisa Christian sei que se conselho
fosse bom não se dava se vendia, mas você é meu irmão você não que só não tem
conquistar só a Ana tem que conquistar os amigos dela também, eu senti o clima
negativo entre você e Kate, eu não fui simpático com a sua Ana, só para te irritar deu para perceber
que a Ana é um doce de pessoas, mas ela tem que gosta de mim, por que senão o
meu namoro não vai para frete, Kate me falou que ela duas são muito unidas como
duas irmãs, pensa nisso e o principal Kate é minha namorada sua futura cunhada.
— Sei que consegui me fazer entende, pois ele ficou pensativo. Dei o meu sorriso de menino e soquei, ele no ombro e parto para
Seattle.No meio do caminho o meu telefone toca, atendo através do Bluetooth.
— Elliot
— Ainda ta vivo? Pelo
menos lembra que ainda tem mãe?
Xi é minha mãe, pelo
jeito ela esta chateada.
— Mãe não fala assim
a senhora sabe que eu te amo.
—Sei, tenho três
filhos que não estão nem ai para mim.
— Mãe deixa de ser
boba, a senhora sabe que mora no meu coração e no de Mia e Christian, também
por que tão carente?
— Você é um cara de
pau, por que então vocês não me ligam?
— Mãe desculpa e fui
para Portland ficar um pouco com Christian...
—Jura você e
Christian viajando juntos, então você esta perdoado sabe como esse jeito do
Christian ficar meio distante de nós me incomoda as vezes parece que ele tem
uns quarenta anos .
Ela nem deixou eu
terminar de falar e foi falando.
— Eu sei mãe, mas
agora vai ser diferente, foi muito bom e eu acho que ele gostou também a
senhora vai ver muita coisa vai ser diferente.
— Meu filho você não
tem ideia como estou feliz, vamos almoçar amanhã eu você seu irmão e seu pai,
temos que combinar alguma coisa para volta da sua irmã.
— Mãe eu adoraria,
mas eu vou passar o fim de semana em Portland, mas que tal almoçarmos na
segunda?
—Poxa, só vou deixar
passar que pelo jeito você esta levando a sério passar mais tempo com seu irmão,
por isso, eu vou te perdoou então ta segunda.
— Mãe, mãe, mãe, só
eu vou esta em Portland Christian vai esta em Seattle.
—Hum quem é essa
mulher? Que fez você arrastar seu irmão para Portland, me diz anda.
— Poxa mãe para sua
informação foi o meu irmão que me arrastou para fora de Seattle, só por isso eu
não vou te dizer nada, só que a senhora terá grandes surpresas tanto da minha
parte como do mano.
— Elliot pode parando
com isso, o que vocês estão aprontando?
—Mãe não adianta não
vou falar nada, tenho que desligar tchau te amo.
Desligo sem da chance
para ela me contestar, estou com saudade da minha namorada.
— Quem perturba?
Ela atende.
— Seu namorado que já
esta cheio de saudades.
—Eu também estou
morrendo de saudades, queria você aqui estou me sentindo tão só.
—Minha querida eu não
vou demorar, só vou pegar as minhas coisas e volto já, você gosta de comida
japonesa?
— Amo!
—Então te pego em
casa para irmos ao restaurante de comida japonesa e depois vou querer uma
sobremesa Kate em casa.
—Hum amei a ideia,
então vem logo.
—Tchau baby, ansioso
para comer minha sobremesa.
Desligo e me sinto
como um adolescente que mulher incrível. Chego em casa tomo um banho rápido pego
umas roupas e o meu tablet, apesar que eu tenho quase certeza que não vou usar
é mais para o caso tenha alguma emergência no trabalho e vou logo ao encontro
da minha namorada. Toco a interfone.
— Namorado apaixonado
aqui em baixo.
—Sobe, namorada ansiosa
aguarda.
Quando ela abre a
porta fico paralisado.
—Uau! — Foi só o que
eu consegui falar.
—Espero que tenha
gostado.
—Se eu gostei! Gostar
é pouco. — Ela foi me puxando para dentro do apartamento que estava todo
decorado, no estilo japonês na mesa de centro da sala tinha uma enorme arca com
delicias japonesa, uma garrafa de saque copos quadrados de bebida japonesa, me
senti em um restaurante japonês. Sem contar ela estava parecendo uma queixa,
com um hobby japonês vermelho de seda, os cabelos presos em coque no alto da
cabeça, presos com dois palitos japoneses com alguns fios soltos formando
alguns cachos fininhos, ela até se maquiou como uma queixa.
—Não sei cozinhar,
mas sei encomendar ótimas comidas e montar ótimos cenários. — Ela me diz toda
orgulhosa.
—Minha queixa, você sempre
me surpreendo, agora vamos logo comer por mais que eu goste de comida japonesa
o que eu mesmo é comer a sobremesa.
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