Tudo está em
silêncio, as luzes estão apagadas. Estranho meu despertador não tocou, estou
muito cômoda e aquecida nesta cama. Que bom... Abro meus olhos, por um momento
estou tranquila e serena, desfrutando do ambiente, que não conheço, mas dormi
tão bem. A onde será que eu estou e como vim parar aqui? Que horas devem ser? Não
tenho nenhuma ideia de onde estou. O travesseiro da cama tem a forma de um sol
enorme. Parece-me estranhamente familiar. O quarto é grande e está luxuosamente
decorado em tons marrons, dourados e bege. Já a vi isso antes. Onde? Meu
ofuscado cérebro procura entre suas lembranças recentes. Droga! Não acredito a
onde estou. Estou no hotel, em Heathman... em uma suíte. Estive em uma parecida
junto com Kate. Esta parece maior. Oh, droga. Estou na suíte de Christian Grey.
Como cheguei até aqui?
Pouco a pouco, as
imagens fragmentadas da noite começam a me torturar. A bebedeira. — OH, não, a
bebedeira. A ligação. —OH, não, a ligação, meu vômito. — OH, não, eu vomitei...
José e depois Christian. OH, não. Morro de vergonha, quem inventou o álcool,
bem feito para você Ana ficar misturando bebidas diferentes e exagerando, nunca
fui tão irresponsável se José que é um grande amigo tentou se aproveitar da
situação o que faria um estranho, prmeira e última vez, vou ter uma conversar
séria com o José ele foi longe de mais. Não recordo como cheguei aqui. Estou
vestindo uma camiseta, o sutiã e a calcinha. Sem as meias três quartos e nem o
jeans. Droga. Tenho que achar logo a minha roupa e minha bolsa, aproveitar que
ele não esta aqui e vou embora e fazer de tudo para esquecer o que
aconteceu.
Observo uma mesinha
do quarto. Há um copo de suco de laranja e dois comprimidos. Ibuprofeno. Sua
obsessão por controle está em todos os lugares. Levanto-me da cama e tomo os
comprimidos. A verdade é que não me sinto tão mal, certamente estou muito
melhor do que mereço. O suco de laranja está delicioso. Tira-me a sede e me
refresca.
Ouço uns golpes na
porta, droga meu plano de ir embora de mansinho foi ralo a baixo. Meu coração
bate tão forte e minha voz quase não sai por minha boca, mas mesmo assim,
Christian abre a porta e entra, só tenho tempo de cobrir o meu corpo com edredom.
Ah,
ele estava fazendo exercício. Veste uma calça de moletom cinza que lhe cai
ligeiramente sobre os quadris e uma camiseta cinza de ginástica, empapada de
suor, assim como seu cabelo. Christian Grey estava suado. Como ele é e estar
sex, eu acho que ele percebeu. A ideia me parece estranha. Eu respiro
profundamente e fecho os olhos. Querendo sumir.
— Bom dia, Anastásia. Como se sente?
Como
ele queria que eu me sentisse, tendo pago tanto mico em uma única noite ainda
mais na frente dele.
— Melhor do que mereço — eu murmuro, por que
ele não me chama de Ana?
Levanto o olhar para ele. Ele deixa uma bolsa grande, de uma loja de roupas, em um divã e pega ambos os extremos da toalha que tem ao redor dos ombros. Seus impenetráveis olhos cinza me olham fixamente, parece que ele esta me
analisando.
Não tenho nem ideia do que está pensando, como sempre. Ele sabe esconder o que
pensa e o que sente.
— Como cheguei até aqui? — pergunto-lhe em
voz baixa, constrangida.
Ele
senta-se num lado da cama. Está tão perto de mim que poderia tocá-lo, poderia
cheirá-lo. Minha nossa... Suor, gel e Christian. Um coquetel embriagador, muito
melhor que as margaritas, agora sei por experiência.
— Depois que você desmaiou não quis pôr em
perigo o tapete de pele de meu carro te levando para a sua casa, assim te
trouxe para este local. — Respondeu-me sem se alterar, falando de um maneira
bem irônica.
— Você me colocou na cama?
— Sim. — ele respondeu-me impassível.
— Voltei a vomitar? —pergunto-lhe em voz mais
baixa. Diz que não por favor penso comigo mesma logo após eu perguntar.
— Não.
— Tirou-me a roupa? — eu sussurro.
— Sim. — Ele olha-me elevando uma sobrancelha
e me ponho mais vermelha que nunca.
— Não fizemos...? — Eu sussurro, com a boca
seca, de vergonha, mas não posso terminar a frase. Eu olho para as minhas mãos.
— Anastásia, você estava quase em coma.
Necrofilia não é a minha área. Eu gosto que minhas mulheres estejam conscientes
e sejam receptivas, — ele me responde secamente.
— Sinto muito.
Seus
lábios esboçam um sorriso zombador.
— Foi uma noite muito divertida. Demorarei
para esquecê-la.
Eu
também... OH, ele estava rindo de mim, e muito... Eu não lhe pedi que viesse me
buscar. Não entendo por que tenho que acabar me sentindo como a vilã do filme.
Que raiva quem ele pensa que é?
— Você foi ao meu encontro porque quis, eu te
liguei para te fazer uma pergunta e não tinha que seguir meu rastro, com algum
equipamento pertencente ao James Bond, que está desenvolvendo em sua companhia,
— eu digo bruscamente.
Ele
me olha fixamente, surpreso e, se eu não me equivoco, um pouco ofendido.
— Em
primeiro lugar, a tecnologia para localizar celulares está disponível na
internet. Em segundo lugar, minha empresa não investe em nenhum aparelho de
vigilância, nem os fabrica. E em terceiro lugar, se não tivesse ido te buscar,
certamente você teria despertado na cama do fotógrafo e, se não estou
esquecido, você não estava muito entusiasmada com os métodos dele de te
cortejar. — Ele disse de forma mordaz.
Métodos
de me cortejar! Levanto o olhar para Christian, que me olha fixamente com olhos
brilhantes, ofendidos. Eu tento morder meus lábios, mas não consigo reprimir a
risada.
— De
que texto medieval você tirou isso? Parece um cavaleiro andante, meu cavalheiro
o meu príncipe.
Vejo
que seu aborrecimento se vai. Seus olhos se adoçam, sua expressão se torna mais
cálida e em seus lábios parece esboçar um sorriso.
— Não
acho, Anastásia. Um cavaleiro negro, possivelmente. — Ele me diz com um sorriso
zombador. — Jantou ontem?
Seu
tom é acusador. Nego com a cabeça. Que grande pecado cometi agora, por que é
tão importante se eu comi ou não? Ele tem a mandíbula tensa, mas seu rosto
segue impassível.
— Tem que comer. Por isso você passou mal. De
verdade, é a primeira norma quando se bebe.
Passa
a mão pelo cabelo, mas agora está muito nervoso.
— Vai seguir brigando?
— Estou brigando?
— Acredito que sim.
— Tem sorte que só estou falando.
— O que quer dizer?
— Bom, se fosse minha, depois do que fez
ontem, não se sentaria durante uma semana. Não jantou, embebedou-se e se pôs em
perigo.
Ele
fecha os olhos. Por um instante o terror se reflete em seu rosto e ele
estremece. Quando abre os olhos, me olha fixamente.
— Não quero nem pensar no que poderia ter
acontecido.
Eu
o fito com uma expressão carrancuda. O que lhe passa? Porque se importa? Se eu
fosse dele... Bem, não sou. Embora possivelmente eu gostaria de ser. A ideia
abre caminho entre meu aborrecimento por suas palavras arrogantes. Ruborizo-me
por culpa de meu caprichoso subconsciente, que dá saltos de alegria com uma
saia havaiana vermelha, só de pensar que poderia ser dele, será que ele quer
que eu seja dele? Não posso deixar ele ficar com ar de mandão para cima de mim,
quem ele pensa que é.
— Não teria me acontecido nada. Estava com
Kate.
— E o fotógrafo? — pergunta-me bruscamente.
Mmm...
José. Se e contar a Kate ele será um homem morto!
— José simplesmente passou da conta.
Encolho meus ombros.
— Bem, na próxima vez que ele passar da
conta, alguém deveria lhe ensinar algumas maneiras.
— É
muito partidário da disciplina. — digo-lhe entre dentes.
— OH, Anastásia, não sabe o quanto. Fecha um
pouco os olhos e ri perversamente.
Deixa-me
desarmada. De repente, estou confusa e zangada, e ao mesmo tempo estou
contemplando seu precioso sorriso. Uau... Estou encantada, porque eu não estou
acostumada ao seu sorriso. Quase esqueço o que está me dizendo.
— Vou tomar banho. Se você não preferir
tomar banho primeiro...
Ele
inclina a cabeça, ainda sorrindo. Meu coração bate acelerado e o cérebro se
nega a fazer as conexões oportunas para que eu respire. Seu sorriso se faz mais
amplo. Aproxima-se de mim, inclina-se e me passa o polegar pelo rosto e pelo
lábio inferior.
— Respire, Anastásia, — sussurra-me. E logo
se levanta e se afasta. —Em quinze minutos trarão o café da manhã. Deve estar
morta de fome. Ele entra no banheiro e fecha a porta.
Solto o ar que estava
segurando. Por que é tão alucinantemente atraente? Por que meche tanto comigo? O
pior de tudo ele sabe que tem efeito sobre mim. Agora mesmo, me meteria na
ducha com ele. Nunca havia sentido algo assim por alguém. Ele ativou meus
hormônios. Arde-me a pele por onde ele passou seu dedo. Uma incômoda e dolorosa
sensação me faz retorcer. Não entendo
esta
reação. Mmm... Desejo. É desejo. Assim se sente alguém quando se deseja.
Deixo-me
cair sobre os travesseiros suaves de plumas. Se fosse minha... Ai, o que
estaria disposta a fazer para ser dele? É o único homem que conseguiu acelerar
o sangue em minhas veias. Mas também me põe os nervos em pé. É difícil,
complexo e pouco claro. De repente, me rechaça, mais tarde, me manda livros que
valem quatorze mil dólares, depois me segue no bar como se fosse um
perseguidor. E no fim de tudo, passei a noite na suíte de seu hotel e me sinto
segura. Protegida. É tão bom essa sensação de proteção, Christian Grey o meu
salvador, quando eu ver o José ele vai ver só por mais que ele estivesse
interessado em mim ele jamais poderia ser aproveitar de mim.
Preocupo
lhe o suficiente para que venha me resgatar, de algo que equivocadamente
acreditou que fosse perigoso. E ainda é um cavaleiro. É um cavaleiro branco,
com armadura brilhante, resplandecente. Um herói romântico. Sir Gawain ou sir
Lancelot. Saio de sua cama e procuro freneticamente meu jeans. Abro a porta do
banheiro e aparece ele, molhado e resplandecente por causa da ducha, ainda sem
se barbear, com uma toalha ao redor da cintura, eu acho que ele fez isso de
propósito, ali estou eu... De calcinhas, gostaria de estar vestida, ou ir até
ele e arrancar essa tolha e fazer tudo o que não fizemos a noite, tenho que parar com esses pensamento
como desejo este homem como nunca pensei em desejar, agora aqui estou eu olhando-o
boquiaberta e me sentindo muito incômoda. Surpreende-lhe que eu esteja em pé.
— Se está procurando seu jeans, mandei-o à
lavanderia. — Ele me fala com um olhar impenetrável. — Estava salpicado de
vômito.
— Ah. — Fico vermelha. Por que diabos,
tenho sempre que sentir-me tão deslocada?
— Mandei Taylor
comprar outro e umas sapatilhas esportes. Estão nessa bolsa.
Roupa nova. Isso era realmente inesperado.
—Bom... Vou tomar
banho, — eu murmuro. —Obrigada. — Que outra coisa posso dizer? Pego a bolsa e
entro correndo no banheiro para me afastar da perturbadora proximidade de
Christian nu. David de Michelangelo não é nada, comparado com ele. O banheiro
está branco de vapor. Dispo-me e entro rapidamente na ducha, impaciente por sentir
o jorro de água quente sobre meu corpo, que delicia amo banho quente, bem
quente mesmo, não costumo larvar os meu cabelos com água quente, mas eu preciso
entrar nessa ducha de corpo e alma, tudo isso esta sendo muito intenso.
Levanto a cara para a desejada corrente. Desejo
Christian Grey. Desejo-o desesperadamente. É sincero. Pela primeira vez em
minha vida quero ir para cama com um homem. Quero sentir suas mãos e sua boca
em meu corpo. Ele me disse que gosta que suas mulheres estejam conscientes. Então
certamente ele se deita com mulheres. Mas não tentou me beijar, como Paul e
José. Não o entendo. Deseja-me? Não quis me beijar na semana passada.
Pareço-lhe repulsiva? Mas estou aqui, ele me trouxe. Não entendo seu jogo. O
que pensa? Dormi em sua cama a noite toda, parece-me meio doido. Tire suas
conclusões, Ana. Meu subconsciente aparece com
sua feia e insidiosa cara. Não dou a mínima importância. A água quente me
relaxa. Mmm... Poderia ficar debaixo do jato, neste banheiro, para sempre. Pego
o gel, que cheira a Christian. É um aroma delicioso. Esfrego todo o meu corpo,
imaginando que é ele quem o faz, que ele esfrega este gel pelo meu corpo, pelos
seios, pela barriga e entre as
coxas,
com suas mãos, com seus dedos longos. Minha nossa. Meu coração dispara. E é uma
sensação muito... muito prazerosa.
Ele
bate na porta e levo um susto.
—
Chegou o café da manhã.
—
Va... valeu, — o susto me arrancou cruelmente de meu sonho erótico.
Saio
da ducha e pego duas toalhas. Com uma envolvo o cabelo ao estilo Carmen
Miranda, e com a outra me seco a toda pressa evitando a prazerosa sensação da
toalha esfregando minha pele hipersensível. Abro a bolsa. Taylor me comprou não
só um jeans, mas também uma camisa azul céu, meias três quartos e roupas
íntimas. Minha Nossa!
Sutiã
e calcinha limpos... Descrevê-los de maneira mundana, não lhes faz justiça. São
de uma marca de lingerie europeia de luxo, com desenho delicioso. Renda e seda
azul celeste. Uau. Fico impressionada e um pouco intimidada. E, além disso, é
exatamente do meu tamanho. Com certeza. Ruborizo-me pensando no rapaz, em uma
loja de lingerie, comprando estes objetos. Pergunto-me a que outras coisas ele
se dedica em suas horas de trabalho. Visto-me rapidamente. O resto da roupa
também fica perfeito. Seco o cabelo com a toalha e tento desesperadamente
controlá-lo, mas, como sempre, nega-se a colaborar. Minha única opção é fazer
um acréscimo,
mas não tenho secador de cabelo. Devo ter algo na bolsa, mas onde está? Respiro
fundo. Chegou o momento de enfrentar o senhor Perturbador. Alivia-me encontrar
o quarto vazio. Procuro rapidamente minha bolsa, mas não está por aqui. Volto a
respirar fundo e vou à sala de estar da suíte. É enorme. Há uma luxuosa zona
para sentar-se, cheia de sofás e grandes almofadas, uma sofisticada mesinha com
uma pilha grande de livros ilustrados, uma zona de estudo com o último modelo
de computador e uma enorme televisão de plasma na parede. Christian está
sentado à mesa de jantar, no outro extremo da sala, lendo o jornal. A sala é
mais ou menos do tamanho de uma quadra de tênis. Não que eu jogue tênis, mas
fui ver Kate jogar, várias vezes. Kate!
— Merda, Kate! — digo com voz rouca.
Christian eleva os olhos para mim.
— Ela sabe que está aqui e que está viva.
— Como ela sabe? Você não tem o telefone dela. — Pergunto e afirmo.
— Como Elliot não
voltou para o hotel deduzi que ele só pode estar com ela em tão mandei uma mensagem pelo Eliot,
avisando que você estava comigo sã e salva. — Ele diz com certa ironia.
OH, não. Recordo de sua ardente dança ontem, tirando proveito
de todos os seus movimentos, exclusivamente, para seduzir o irmão de Christian
Grey, nada menos. O que vai pensar sobre eu estar aqui? Nunca passei uma noite
fora de casa. Está ainda com o Eliot. Ela só fez algo assim duas vezes, e nas
duas vezes, foi meio doido para mim aguentar o espantoso pijama cor de rosa
durante uma semana, quando terminaram. Ela vai pensar que eu também me enrolei
com Christian, o que será que tem os Greys? Como são adotados deve ser a água
ou algum feitiço.
Christian me olha impaciente. Veste uma camisa branca de
linho, com o peito e os punhos desabotoados.
— Sente-se. — ordena,
assinalando para a mesa.
Cruzo a sala e me sento na frente dele, como me indicou. A
mesa está cheia de comida.
— Não sabia do que
você gosta, assim pedi um pouco de tudo.
Dedica-me um meio sorriso, como desculpa.
— É um esbanjador, —
murmuro atrapalhada pela quantidade de pratos, embora tenha fome.
— Eu sou, — diz em tom
culpado.
Opto por panquecas, xarope de maple syrup, ovos mexidos e bacon. Christian tenta ocultar um sorriso,
enquanto volta o olhar a sua panqueca. A comida está deliciosa.
— Chá? — ele pergunta-me.
— Sim, por favor.
Estende um pequeno bule cheio de água quente, na xícara há
uma saquinho do Twinings English Breakfast. Ele lembrou-se do chá que eu gosto.
—Tem o cabelo muito molhado.
— Não encontrei o secador, — sussurro incômoda. Não o
procurei.
Christian aperta os lábios, mas não diz nada.
— Obrigada pela roupa.
— É um prazer,
Anastásia. Esta cor te cai muito bem.
Ruborizo-me e olho fixamente para meus dedos.
— Sabe? Deveria
aprender a receber galanteios, — ele me diz em tom fustigante.
— Quanto foi essas
roupas? Quero dar o dinheiro pela roupa.
Ele me olha como se estivesse ofendendo-o. Sigo falando.
— Já me deste os
livros, que não posso aceitar, é obvio. Mas a roupa... Por favor, me deixe que
lhe pague isso, — digo tentando convencê-lo com um sorriso.
— Anastásia, eu posso fazer isso, acredite.
— Não se trata disso. Por que teria que comprar esta roupa?
— Porque posso.
Seus olhos despedem um sorriso malicioso.
— O fato de que possa não implica que deva, — respondo
tranquilamente.
Ele me olha elevando uma sobrancelha, com olhos brilhantes, e
de repente me dá a sensação de que estamos falando de outra coisa, mas não sei
do que. E isso me recorda...
— Por que me mandou os livros, Christian? — pergunto-lhe em
tom suave, eu preciso saber. Deixa os talheres e me olha fixamente, com uma
insondável emoção ardendo em seus olhos. Maldito seja... Ele me seca a boca.
— Bom, quando o ciclista quase te atropelou... e eu te
segurava em meus braços e me olhava me dizendo: "me beije, me beije,
Christian"... Ele encolhe os ombros. — Bom, acreditei que te devia uma
desculpa e uma advertência. — passou uma mão pelo cabelo. — Anastásia, eu não
sou um homem de flores e corações. Não me interessam as histórias de amor. Meus
gostos são muito peculiares. Deveria te manter afastada de mim. — Fecha os
olhos, como se negasse a aceitá-lo. — Mas há algo em ti que me impede de me
afastar. Suponho que já o tinha imaginado.
De repente, já não sinto fome. Não pode afastar-se de mim! Não
posso perder essa oportunidade.
— Pois não te afaste — eu sussurro.
Ele ficou boquiaberto e com os olhos nos pratos.
— Não sabe o que diz.
— Pois me explique isso.
Olhamo-nos fixamente. Nenhum dos dois toca na comida.
— Então, sei que sai com mulheres... — digo-lhe.
Seus olhos brilham divertidos.
— Sim, Anastásia, saio com mulheres. — Ele faz uma pausa para
que assimile a informação e de novo me ruborizo. Tornou-se a romper o filtro
que separa meu cérebro da boca. Não posso acreditar que disse algo assim em voz
alta. — Que planos tem para os próximos dias? — Ele me pergunta em tom suave.
— Hoje trabalho, a partir do meio-dia. Que horas são? —
exclamo assustada, ele me tirar tanto da minha zona de conforto que esqueço de
tudo, até que eu tenho que trabalhar .
— Pouco mais de dez horas. Tem tempo de sobra. E amanhã?
Colocou os cotovelos sobre a mesa e apoiou o queixo em seus compridos e finos
dedos.
— Kate e eu vamos começar a empacotar. Mudamos para Seattle
no próximo fim de semana, e eu trabalho no Clayton's toda esta semana.
— Já têm casa em Seattle?
— Sim.
— Onde?
— Não recordo o endereço. No distrito de Pike Market.
— Não é longe de minha casa, — diz sorrindo. — E no que vais
trabalhar em Seattle?
Onde quer chegar com todas estas perguntas? O santo
inquisidor Christian Grey é quase tão pesado como a Santa inquisidora Katherine
Kavanagh.
— Mandei meu curriculum para vários lugares para fazer
estágio. Ainda espero resposta.
— E a minha empresa, como te comentei?
Ruborizo-me... Claro que não.
— Bom... não.
— O que tem de ruim com minha empresa?
— Sua empresa ou sua "companhia"? — pergunto-lhe
com uma risada maliciosa.
— Está rindo de mim, senhorita Steele?
Inclina a cabeça e acredito que parece divertido, mas é
difícil sabê-lo. Ruborizo e desvio meu olhar para meu café da manhã. Não posso
olhá-lo nos olhos quando fala nesse tom.
— Eu gostaria de
morder esse lábio — sussurra perturbadoramente
Não estou consciente de que estou mordendo meu lábio
inferior. Depois de um leve susto, fico boquiaberta. É a coisa mais sexy que me
disse. Meu coração pulsa a toda velocidade e acredito que estou ofegando. Meu
Deus! Estou tremendo, totalmente perdida e meio doida. Mexo-me na cadeira e
procuro seu impenetrável olhar.
— Por
que não o faz? — o desafio em voz baixa. Tomara que ele aceite o meu desafio.
—
Porque não vou te tocar, Anastásia... não até que tenha seu consentimento por
escrito — diz-me esboçando um ligeiro sorriso.
O quê? Ele quer me enlouquecer, uma hora
ele quer morder o meu lábio e quando eu o desafio ele vem com essa.
— O que quer dizer?
— Exatamente o que
falei. — Sussurra e move a cabeça divertido, mas também impaciente.
— Tenho que lhe
mostrar isso Anastásia. A que hora sai do trabalho esta tarde?
— Às oito.
— Bem, poderíamos ir
jantar na minha casa em Seattle, esta noite ou no sábado que vem, onde lhe
explicaria isso. Você decide.
— Por que não me pode
dizer isso agora?
— Porque estou
desfrutando o meu café da manhã e de sua companhia. Quando você souber,
certamente não quererá voltar a me ver.
— O que significa
tudo isto? Trafica com meninos de algum recôndido fundão do mundo para
prostituí-los? Faz parte de alguma perigosa gangue mafiosa?
Isso explicaria por que é tão rico. É profundamente
religioso? É impotente? Seguro que não... poderia me demonstrar isso agora
mesmo. Incomodo-me pensando em todas as possibilidades. Isto não leva a nenhuma
parte. Eu gostaria de resolver o enigma de Christian Grey, o quanto antes. Se
isso implicar que seu segredo é tão grave que não vou querer voltar ou ter nada
com ele, então, a verdade será um alívio. Não te engane!, grita o meu subconsciente.
Terá que ser algo muito mau para que saia correndo.
— Esta noite.
— Esta noite.
Levanta uma sobrancelha.
— Como Eva, quer
provar quanto antes o fruto da árvore da ciência.
Solta uma risada maliciosa.
— Está rindo de mim,
senhor Grey? — pergunto-lhe em tom suave.
Olha-me apertando os olhos e saca seu BlackBerry. Tecla um
número.
— Taylor, vou
necessitar do Charlie Tango.
Charlie Tango! Quem é esse?
— Desde Portland. A... digamos às oito e meia... Não, fica na
escala... Toda a noite.
Toda a noite!
— Sim. Até amanhã pela
manhã. Pilotarei de Portland a Seattle.
Pilotará?
— Piloto disponível ás
dez e meia.
Deixa o telefone na mesa. Nem por favor, nem obrigado. Como
ele é prepotente.
— As pessoas sempre
fazem o que lhes manda?
— Eles devem fazê-lo,
se não quiserem perder seu trabalho, — ele responde-me inexpressivo.
— E se não trabalharem para ti?
— Bom, posso ser
muito convincente, Anastásia. Deveria terminar o café da manhã. Logo a levarei
para casa. Passarei para te buscar pelo Clayton's as oito, quando sair.
Voaremos à Seattle.
— Voaremos?
— Sim. Tenho um
helicóptero.
Olho para ele boquiaberta. Segunda entrevista com o
misterioso Christian Grey. De um café a um passeio em helicóptero. Uau.
— Iremos a Seattle de helicóptero?
— Sim.
— Por quê?
Ele sorri perversamente.
— Porque posso. Termine o café da manhã.
Como vou comer agora? Vou a Seattle de helicóptero com
Christian Grey. E quer me morder o lábio... Estremeço só de pensar.
— Coma, — ele diz bruscamente. — Anastásia, não suporto jogar
comida fora... Coma.
— Não posso comer tudo isto, — digo olhando o que ficou na
mesa.
— Coma o que há em seu prato. Se ontem tivesse comido como
devido, não estaria aqui e eu não teria que mostrar minhas cartas tão cedo.
Aperta os lábios. Parece zangado.
Franzo o cenho e miro a comida que há em meu prato, já fria.
Estou muito nervosa para comer, Christian. Você não entende? Explica meu
subconsciente. Mas sou muito covarde para dizê-lo em voz alta, sobretudo,
quando parece tão áspero. Mmm... como um menino pequeno. A ideia me parece
divertida.
— O que parece tão
engraçado? — pergunta-me.
Como não me atrevo a dizer-lhe, não levanto os olhos do
prato. Enquanto eu como a última parte da panqueca, elevo o olhar. Observa-me
com olhos escrutinadores.
— Boa garota. Levarei você para casa assim que tenha secado o
cabelo. Não quero que fique doente.
Suas palavras têm um pouco de promessa implícita. O que quer
dizer? Levanto-me da mesa. Por um segundo me pergunto se deveria lhe pedir
permissão, mas descarto a ideia. Parece-me que abriria um precedente perigoso.
Dirijo-me a seu quarto, mas uma ideia me detém.
— Onde dormiu?
Viro-me para olhá-lo. Está ainda sentado à mesa de jantar.
Não vejo mantas nem lençóis pela sala. Possivelmente já os tenha recolhido.
— Em minha cama, — responde-me, de novo, com olhar
impassível.
— OH. —Ele dormiu comigo, cada vez mais ele me surpreende!
Penso comigo.
—Sim, para mim também foi uma novidade, — Ele diz sorrindo.
—Dormir com uma mulher... sem sexo.
— Sim, "sexo", — digo e ruborizo, é obvio.
—Não, — responde-me movendo a cabeça e franzindo o cenho,
como se acabasse de recordar algo desagradável. — Sinceramente, só dormir com
uma mulher.
Agarra o jornal e segue lendo.
Que significa isso? Alguma vez dormiu com uma mulher? É
virgem? Duvido, de verdade. Fico olhando-o sem acreditar nisso. É a pessoa mais
enigmática que já conheci. Dei-me conta de que dormi com Christian Grey. Quanto
teria dado para estar consciente e vê-lo dormir? Vê-lo vulnerável. Custa-me
imaginá-lo. Bom, supõe-se que o descobrirei esta mesma noite.
Já no quarto, procuro em uma cômoda e encontro o secador.
Seco o cabelo como posso, lhe dando forma com os dedos. Não vejo a hora de
cortar esse cabelo, logo depois da formatura. Quando terminei, vou ao banheiro.
Quero escovar os dentes. Vejo a escova de Christian. Seria como colocar ele na
boca. Mmm... Olho rapidamente para a porta do banheiro... me sentindo culpada.
Está úmida. Deve tê-la utilizado. Agarro-a toda pressa, coloco pasta de dente e me escovo
rapidamente. Sinto-me como uma garota má. Resulta muito emocionante.
Recolho a camiseta, o sutiã e a calcinha de
ontem, meto-os na bolsa que me trouxe Taylor e volto para a sala de estar a
procurar da bolsa e da jaqueta. Para minha grande alegria, tenho um elástico de
cabelo na bolsa. Christian me observa com expressão impenetrável enquanto me
arrumo. Noto como seus
olhos me seguem enquanto me espera que eu termine. Está
falando com alguém no seu celular.
— Querem dois...? Quanto vai custar...? Bem, e que medidas de
segurança temos ali...? Irã pelo Suez...? Ben Suam é seguro...? E quando a
Darfur...? De acordo, adiante. Mantenha-me informado de como vão às coisas.
— Está pronta? — ele pergunta-me.
Confirmo. Pergunto-me sobre o que era a conversa. Pega uma
jaqueta azul marinho, agarra as chaves do carro e se dirige à porta.
— Você primeiro, senhorita Steele, — murmura me abrindo a
porta.
Tem um aspecto elegante, embora informal. Ele sempre fala
para eu ir na frente, será que é só cavalheirismo?
Fico olhando-o por um segundo mais. E pensando que dormi com
ele esta noite, e que, fora às tequilas e o vômito, continua aqui. Não só isso,
mas além disso quer me levar a Seattle. Por que a mim? Não o entendo. Cruzo a
porta recordando suas palavras: "Há algo em ti...". Bom, o sentimento
é mútuo, senhor Grey, e quero descobrir qual é seu segredo.
Percorremos o caminho em silencio até o elevador. Enquanto
esperamos, levanto um instante à cabeça para ele, que está me olhando. Sorrio e
ele franze os lábios.
Chega o elevador e entramos. Estamos sozinhos. De repente,
por alguma inexplicável razão, provavelmente por estar tão perto em um lugar
tão reduzido, a atmosfera entre nós muda e se carrega de elétrica e excitante
antecipação. Acelera-me a respiração e o coração dispara. Ele olha um pouco
para mim, com olhos totalmente impenetráveis. Olha-me o lábio.
— Merda a papelada. Encosta-se em mim e me empurra contra a
parede do elevador. Antes que me dê conta, me sujeita os dois pulsos com uma
mão, levanta-os acima da minha cabeça e me imobiliza contra a parede com os
quadris. Minha mãe. Com a outra mão me agarra pelo cabelo, puxa-o para baixo
para me levantar o rosto e cola seus lábios aos meus. Quase me faz mal. Gemo o
que lhe permite aproveitar a ocasião para colocar a língua e me percorrer a
boca com perita perícia. Nunca me beijaram assim. Minha língua acaricia
timidamente a sua e se une a uma lenta e erótica dança de sensações, de
sacudidas e empurradas. Levanta a mão e me agarra a mandíbula para que não me
mova. Estou indefesa, com as mãos unidas acima da cabeça, o rosto preso e seus
quadris me imobilizando.
Sinto sua ereção contra meu ventre. Meu deus...
Deseja-me. Christian Grey, o deus grego, deseja-me, e eu o desejo, aqui...
Agora, no elevador, ele não é tão imune a mim, como eu pensava.
— É... tão... doce, —
ele murmura
—
É... tão... doce, — ele murmura entrecortadamente.
O
elevador se detém, abre-se a porta, e em um abrir e fechar de olhos me solta e
se separa de mim. Três homens trajados de ternos nos olham e entram
sorridentes. Pulsa-me o coração a toda pressa. Sinto-me como se tivesse subido
correndo por um grande morro. Quero me inclinar e me sujeitar às risadas, mas
seria muito óbvio.
Eu o olho. Parece
absolutamente tranquilo, como se tivesse estado fazendo palavras cruzadas do
Seattle Time. Que injusto. Não o afeta o mínimo a minha presença? Olha-me de
esguelha e deixa escapar um ligeiro suspiro. Valeu, afeta-o, acho que estou nas
nuvens e a pequena deusa que levo dentro de mim,
sacode
os quadris e dança um SAMBA para celebrar a vitória. Os homens de negócios
descem no primeiro andar.
—
Você escovou os dentes — ele fala me olhando fixamente.
—
Usei sua escova.
Seus
lábios esboçam um meio sorriso.
—
Ai, Anastásia Steele, o que vou fazer contigo?
As
portas se abrem no vestíbulo, agarra-me a mão e sai comigo.
— O que terão os
elevadores? — ele murmura para si mesmo, cruzando o vestíbulo em grandes
pernadas. Luto por manter seu passo, porque todo meu raciocínio ficou
esparramado pelo chão e as paredes do elevador número 3 do hotel Heathman.
Versão
Grey
Depois de
malhar colocar toda a energia para fora, nunca malhei tanto que parece uma
eternidade, o tempo que eu fiquei longe dela, vou com assim eu volto para a
minha suíte estou ansioso para vê-la, mas antes ligo para suíte do meu irmão depois
do terceiro toque e nada, depois que eu vi na pista de dança ontem deduzo que
ele deve estar com a Srta Karavanh, então mando uma mensagem para ele.
Bato na
porta do meu quarto antes de entrar será que ela estar dormindo? Não quero
fazê-la se sentir desconfortável. Para minha alegria ela está acordada, e seus
olhos me olham e analisam. Quando seus olhos permanecem sobre as manchas de
suor de minhas calças de treino, sua respiração fica ofegante, e esta reação
faz algo para mim, e eu me sinto endurecer.
— Bom dia, Anastásia,
— eu digo, — Como você se sente? —
— Melhor do que eu
mereço — ,
ela sussurra timidamente, em seguida, olha para mim com seus brilhantes olhos
azuis. Ainda bem que ela tem consciência que aconteceu ontem foi totalmente uma
irresponsabilidade. Enquanto eu tiro a
toalha do meu pescoço, ela olha para mim atentamente e pergunta:
— Como eu cheguei aqui? Eu me aproximo da cama e me sento na
beirada. Estou perto o suficiente para tocá-la, mas eu não vou. Eu não quero
dizer a ela que eu quis olhar para ela a noite para poder decidir se ela é o
que eu quero. Eu opto por uma explicação mais leve.
—
Depois que você desmaiou não quis pôr em perigo o tapete de pele de meu carro
te levando para a sua casa. — Respondo sem se alterar..
. — Eu a trouxe aqui em vez de sua casa.
Estava mais perto, — eu digo passivamente.
Ela morde
o lábio suspendendo minha respiração, quando ela faz isso, realmente mexe
comigo .
. — Você colocou-me na cama? Ela pergunta, ela realmente esta
curiosa, será que ela gostou ? Anastácia você não imagina como eu cuidaria de
você.
—Sim —, eu digo com a minha cara de paisagem.
—E me despiu?
—, Diz ela em um sussurro quase inaudível mastigando
aquele lábio novamente.
—Sim, digo olhando
para seus lábios, ela não faz ideia como foi maravilhoso dela em minha cama.
—E, nós ... uhm? — Ela
arqueou as sobrancelhas, e ficou vermelha antes de baixar seu olhar.
—Não, Anastásia. Você estava completamente desmaiada. Eu não
curto necrofilia. Eu gosto das minhas mulheres completamente receptivas, e
conscientes, — eu digo secamente. Como ela
pode pensar que eu seria capaz de me aproveitar dela.
Ela fica
vermelha quando a compreensão passa por seu rosto. Isso mesmo. Eu sou muito
direto!
—Mas foi uma experiência muito interessante ter você na
minha cama. —
—Você dormiu ao meu lado? —
—É a minha cama—, eu
digo ironicamente, ela queria que eu dormisse a onde? No chão é claro que eu
poderia dormi no sofá, mas eu precisaver dormir ao lado dela, não sei que magia
é essa.
—Foi um deleite e eu não vou esquecer por algum tempo—, eu digo. Por um longo tempo...
Ela
questiona-me sobre minhas tendências de perseguidor, como ela chama. Embora ela
soe como repreendendo, ela parece satisfeita.
—Você devia estar feliz por eu perseguir você, porque senão
em vez de aqui, você teria acordado ao lado do fotógrafo, que estava querendo
você ontem à noite, de fato e contra a sua vontade, —, eu digo
lembrando, nada satisfeito, e minha raiva subindo novamente contra o filho da
puta.
—Você soa como um cavaleiro branco da corte—, diz ela. Sua observação incorreta me derruba, e me leva
de volta às minhas preocupações. Quão pouco você me conhece. Não há nenhuma luz
sobre mim, baby. É tudo escuro e fodido.
—Anastásia, não há nada de cavalheiro branco em mim —, digo, — talvez um
cavaleiro negro. — Ela olha incrédula. Dou-lhe um sorriso amargo.
É muito cedo para falar sobre a minha alma escura, ou mesmo sobre a falta dela.
Eu mudo de assunto.
—Você comeu na noite passada? — Eu a questiono. Ela balança a cabeça negativamente. Eu
estou chocado, ela não tem a mínima noção o mal que faz ao corpo beber sem
comer nada.
—Anastásia, foi por
isso que você ficou profundamente mal na noite passada! Você deve sempre comer,
especialmente se você pretende beber! — Eu
reclamo exasperado com ela. Ela recua, mas responde.
—Você vai continuar me repreendendo esta manhã? —
—Estou repreendendo você? —
—Você com certeza parece estar—, diz ela com petulância.
Bom, eu
acho que minhas mãos estão se contraindo, eu tenho que usar o meu autocontrole.
— Fique feliz que isto é tudo que eu estou fazendo. Se você
fosse minha, você não poderia se sentar, por uma semana, depois do que fez
ontem! —
—O que eu fiz? —, Ela
franze a testa em retorno. — O que você tem
com isso, afinal? Quem te pediu para pular dentro e me salvar? —
Sua
resposta me é estranhamente dolorosa, outro sentimento com que eu não estou
familiarizado, ela realmente não tem noção do perigo que ela se expos.
—Você se comportou mal. Você não comeu, você bebeu demais, e
ficou doente, e poderia ter sido estuprada por quem você chama seu amigo. Você
se colocou em posição de se machucar! — Ela
abaixa o olhar novamente decepcionada.
—José é meu amigo, ele não teria me machucado. Talvez ele
acabou saindo da linha por beber demais. —
—Talvez ele deveria aprender a ter boas maneiras! — Eu mal me contenho e ela ainda chama esse idiota de amigo.
— Talvez eu deveria ensinar-lhe uma lição que ele nunca vai
esquecer! Ela olha para mim e bloqueia o olhar comigo.
—Você é muito disciplinador, Sr. Grey—, ela despeja. Baby, você não tem ideia! Eu sorrio.
—Oh, Ana, se você soubesse o quanto! — Meu sorriso fica maior. Às vezes, ela vê através de mim.
Levanto-me e caminho em direção ao banheiro.
— Eu vou tomar banho agora, a menos que você queira ir
primeiro... — ofereço. Ela suspira e prende a
respiração. Meu corpo responde a ela como o metal ao ímã. Eu ando em direção a
ela e gentilmente puxo seu lábio inferior para fora do alcance de seus dentes.
Meu polegar roça sobre o lábio inferior enquanto o choque da corrente passa
entre nós em um fluxo constante. Eu quero deitá-la e transar com ela, aqui e
agora!
Em vez
disso eu digo, —Respire, baby! — E libero
seu rosto. Eu sinto seu olhar colado atrás de mim quando eu me movo para o
banheiro. Eu estou fisgado.
Eu tomo uma ducha tão
rapidamente quanto eu posso para não perder um minuto com ela. Eu tomo o mais
rápido banho de minha história pessoal, e saio calmamente com uma toalha
enrolada na cintura, quero me exibir para ela quero seduzi-la. Ela está fora da
cama, olhando ao redor. Seu queixo cai quando ela me vê, mas, por outro lado, o
mesmo acontece com o meu ao vê-la, tão perto de estar nua. Uma inocente mulher
de tirar o fôlego, que é muito inconsciente de sua própria beleza. Ela está
paralisada ainda em seu lugar. Eu digo a ela que seus jeans estavam sujos com
seu vômito, e apontei para as roupas limpas que eu tinha dito a Taylor para
comprar para ela esta manhã. Seus olhos brilham, e tentando me esconder seu
olhar, ela murmura — Vou tomar ... uhm.. aquela ducha agora. — E caminha para o
banheiro. Eu me visto com minha calça e a camisa de linho branco. Eu levo meu
jornal para ler na mesa enquanto espero a comida chegar. Dez minutos mais
tarde, há uma batida na porta. Serviço de quarto. Eu deixo o garçom colocar a
comida na mesa de jantar. Depois de dispensá-lo, eu vou para a porta do
banheiro e bato, avisando a Anastásia que a
comida
está aqui. Ela gagueja um — tudo bem —, me fazendo sorrir. Ela fica muito desconfortável junto
aos homens. Muito inexperiente. De alguma forma, isso me deixa satisfeito.
Quando ela sai do banheiro, ela está de tirar o fôlego, inocente, mas me faz
franzir a testa quando eu vejo seu cabelo molhado, será que ela não vê que pode
ficar gripada. Eu tenho essa urgência protetora de mantê-la segura até de si
mesma.
—Você não secou o
cabelo! — Eu reclamo com ela.
—Eu não vi o
secador de cabelo —, ela murmura. Eu estreito
meus olhos. Ela não é minha... Ela não é minha... Ela não é minha... Eu me
repreendo. Ainda não... Mas eu gostaria que ela fosse, gostei da cor da roupa
que ela da usando combina com ela, deixa ela mais bonita.
—Você fica estonteante com esta cor—, eu me vejo dizendo, incapaz de afastar meu olhar de cima
dela. Ela cora.
—Obrigada pelas
roupas Christian—, diz ela mordendo o lábio
novamente.
—Eu vou pagar a
você por elas. — Ela me diz, por que ela quer
sempre me desafiar?
Eu franzo
a testa. Eu não quero ser pago por elas! Eu posso pagar por elas. Eu sinto como
se eu devesse cuidar dela.
—Você deve
aprender a ser grata e aceitar presentes, Anastácia—, eu digo a ela com firmeza.
—Eu não posso, veja
só, você me deu alguns livros muito caros —,
diz ela, acrescentando rapidamente, — que
pretendo devolver é claro, mas roupas,Eu deveria pagar por elas. Eu sei que não
posso pagar pelos livros, mas eu posso pagar pelas roupas. — ela diz
—Eu posso me permitir dar-lhes, Anastásia! Você não precisa pagar por elas, — eu digo a esta teimosa garota bonita diante de mim.
—Eu sei que você pode Christian. Esse não é o ponto. Eu me
sentiria melhor se eu pagasse, isso é tudo —,
ela olha para os dedos, como se algumas respostas estivessem escritas sobre
eles. Ela, então, levanta o olhar para mim e pergunta: —Por que você me deu aqueles livros, Christian? —
Eu fecho
meus olhos por um instante, e exalo. Quando eu os abro novamente, eu digo, — porque eu senti que você precisava de um aviso. Quando eu
estava segurando você, você olhou para mim pedindo-me para beijá-la, — eu disse passando minhas mãos pelo meu cabelo em um gesto
nervoso. Eu senti uma falta de palavras pela primeira vez em um longo tempo,
mas arrumei meus pensamentos e continuei —olha,
eu não sou o tipo de cara corações e flores. Eu não sou assim. Meus gostos são
muito singulares. Você deve ficar longe de mim, se você sabe o que é bom para
você. Ainda que Deus sabe, eu não consigo ficar longe de você ... — Eu olho para ela
esperando que ela não fique longe, que ela não de ouvidos ao meu aviso e
esperando que ela fique, numa mistura confusa de emoções. Eu fecho meus olhos
para espantar este maldito sentimento. Eu não sou bom em sentimentos, e se eu
soubesse o que é bom para mim, eu iria ficar longe dela também! Sua proximidade
é fascinante, sedutora, atraindo-me como uma correnteza da qual não pode
escapar. Como uma mariposa para a chama. Como se sua alma estivesse chamando a
minha, como se tivesse perdido sua metade e a buscasse para se completar. Mesmo
quando eu fecho meus olhos, eu a sinto.
— Então não se
afaste de mim... — Ela sussurra
Será que eu ouvi isso
mesmo? Ela não quer que eu fique longe dela?!
Será que ela me quer como eu a quero ou ela esta apena brincando comigo.
Será que
devo dar
ouvidos ao seu pedido? Eu sinto que eu devo a ela a proteção contra meus
Cinquenta Tons de fodido; eu não quero vê-la machucada. Ela é muito inocente.
Como nenhuma outra que eu conheci, eu conheci muitas. Eu fecho meus olhos
novamente.
— Anastásia, você não sabe o que você está pedindo! — Tendo adverti-la mais uma vez
— Pois me explique
isso! — Ela me
encorajou, ela também não quer desistir de mim, por mais que eu tente afasta-la
de mim. Me pego novamente em uma confusão interna, mesmo achando eu ache isso
ruim, pois tenho medo de machuca-la, fico imensamente feliz sabendo ela me quer.
Ficamos um olhando o outro fixamente sem tocar em nossos pratos.
— Então você sai com
mulheres—, ela sussurra. Isso traz-me de volta dos
meus devaneios, ela quer saber se saio com mulheres ou então ela pensa que eu
sou celibatário, já que já disse a ela que não sou gay, no dia que nos
conhecemos, por mais que ela não seja a única a pensar isso, acho engraçado,
por isso que ela não tem medo de mim, meus olhos escurecem com a paixão por
ela, e o desejo aumenta. Dou-lhe um sorriso lascivo.
— Sim, Anastásia,
saio com mulheres— eu digo divertido,
deixo ela pensar no que acabei de dizer e qual a reação dela, parece que ela se
arrependeu do que ela disse.
Sinto o
fôlego dela carregado de desejo e eu posso ouvir o seu batimento cardíaco, como
as asas de um beija-flor esvoaçante tentando escapar de seu peito. Isto faz
coisas no meu corpo, fervendo o meu sangue. Eu apenas não posso deixá-la ir
agora. Contra ventos e marés. Eu tenho que tentar! Eu tomo a minha decisão.
— Quais são os seus planos para os próximos dias? — Pergunto com meus olhos escurecidos de desejo, quero saber
os seus próximos passos.
Ela lembra
que tem que trabalhar e pergunta assustada pela hora, me diz que ela vai ter
estas no trabalho depois do meio-dia. Eu a tranquilizo dizendo que ainda temos
tempo
— E amanhã? — Pergunto-me
inclinando-me para frente.
— Kate e eu devemos começar a embalagem porque nós estamos
nos mudando para Seattle. —
— Você já casa em Seattle? — Que bom vou tê-la na
mesma cidade que eu.
— Sim, em algum lugar em Pike Market District. — Eu sorrio satisfeito. Ela vai ficar muito perto de mim,
isso esta melhor do eu poderia querer. Digo a ela que é perto da minha casa e
pergunto se ela já tem um emprego.
— Eu me inscrevi para estágios e eu estou esperando as
respostas. —
— Você se inscreveu para a minha companhia? — Eu pergunto.
— Não, eu não me inscrevi—,
ela gagueja.
Por que
ela não se escreveu, o que ela pensa da minha empresa?
— Qual é o problema com a minha Companhia? — Eu penso em voz alta.
Ela
sorri, maliciosamente e me pergunta
—Sua companhia ou sua Companhia? —
Deus, eu
gosto dela! Ela tem uma boca inteligente, como nenhuma outra. É uma lufada de
ar fresco. Ela não tem medo de falar o que ela pensa.
— Você está rindo de mim, Steele? — Eu pergunto-lhe devasso. Ela recupera o fôlego fica
vermelha e morde o lábio. Eu não aguento mais, como esse simples gesto meche
comigo.
—Deus! Como eu gostaria de morder este lábio! — eu rosno. Sua boca se abre enquanto ela suspira de desejo,
se contorcendo. Eu gosto de sua resposta. Aposto que ela está molhada. O
pensamento me faz desejoso, mas não tanto quanto com o que ela me desafia a
fazer em seguida,
—Por que não o faz então? —
Eu tomo
minha decisão. Eu não posso ficar longe dela, mas ela ainda precisa saber meus
termos, tudo tem que estar a minha maneira.
—Porque eu não vou tocar em você até eu ter o seu consentimento
por escrito, Anastásia —, eu digo sorrindo.
—O que você quer dizer? — Ela me pergunta um poço
assustada.
—É exatamente o que eu falei. — Eu preciso do seu consentimento por escrito antes de eu
tocar nela. Eu tenho que lhe explicar.
— A que horas você sai do trabalho? — Eu pergunto.
— As oito —. Ela responde:
Digo a
ela que eu poderia levá-la para Seattle esta noite ou no sábado da próxima
semana que vem para esclarecê-la.
—Porque você não pode me dizer agora? — Ela pergunta.
—Porque estou desfrutando o meu café da manhã e de
sua companhia. Quando você souber, certamente não quererá voltar a me ver. —
Ela
parece confusa como eu esperava que estivesse, quero poder aproveitar cada
segundo ao lado dela, eu sei que quando ela não quiser mais me ver será
definitivo. Um monte de emoções passam
por seu rosto, mas finalmente ela olha resoluta.
— Esta noite, — diz ela determinada.
Por mais
que eu tivesse a esperança dela dizer hoje, sua determinação me surpreende.
Acabo dizendo
em voz alta que ela é como Eva, que quer logo experimentar da arvore do conhecimento,
essa curiosidade dela me faz rir maliciosamente.
Ela percebe
e me pergunta em tom suave se estou rindo dela. Nem respondo esse tom de voz
dela me seduz ainda mais, tenho que ter logo essa mulher, pego o BlackBerry ligo para o
Taylor e digo a ele tudo que eu vou precisar do Charle Tango e passo todos os
detalhes, Taylor é muito mais que chefe da minha segurança e meu braço direito
e esquerdo, posso contar com ele para algo pequeno ou grande. Eu consigo um piloto de plantão para Charlie Tango, pois eu
tenho uma impressão de que ela pode não concordar com o que eu tenho em mente
para ela, e neste caso, ela pode querer voltar para casa e para meu
desapontamento, isso seria o fim do nosso breve encontro. Mas eu estou
realmente esperando que não seja assim.
Vejo que
ela observa, depois que eu desligo o telefone. Ela diz.
— As pessoas
sempre fazem o que lhes manda?
— Eles devem
fazê-lo, se não quiserem perder seu trabalho, — ele responde-me inexpressivo.
— E se não
trabalharem para ti? —
— Bom, posso
ser muito convincente, Anastásia. Deveria terminar o café da manhã. Logo a
levarei para casa. Passarei para te buscar pelo Clayton's as oito, quando sair.
Voaremos à Seattle. — Espero que meu convencimento funcione com ela.
— Voaremos? — Ela me pergunta
— Sim. Tenho um
helicóptero. —
Vejo que ela
fica impressionada ao saber que tenho um helicóptero, gosto de impressioná-la.
— Iremos a
Seattle de helicóptero? — Ela me pergunta
— Sim.
— Por quê? —
Ela me pergunta
— Porque posso.
Termine o café da manhã. — Digo sorrindo ela tem que saber que eu que mando. Vejo ela é incapaz de terminar sua comida,
seja por nervosismo, ou excitação.
— Coma, — digo
meio irritado — Anastásia, não suporto jogar comida fora... Coma. Mas eu ainda
tenho um problema com comida desperdiçada
— Não posso
comer tudo isto, — Ela diz olhando para o que ficou na mesa.
— Coma o que há
em seu prato. Se ontem tivesse comido como devido, não estaria aqui e eu não
teria que mostrar minhas cartas tão cedo. — Digo a ela mostrando a ela que não
gostei da atitude dela de não se alimentar e fazer uso de bebida alcoólica, se
ela não tivesse feito isso, eu teria mais tempo para planejar um mondo de
conquista-la de uma maneira que seria impossível para ela recusar a minha
proposta do que eu tenho para ela, agora estou tendo que fazer tudo sem
planejamento eu estou com medo de dela sair correndo.
Ela fica olhando para
mim, enquanto come acaba rindo de alguma coisa, quando pergunto a ela de que
ela não responde, quando vejo que ela finalmente comeu tudo que estava em seu
prato, elogio e peço para secar o cabelo, pois não quero que ela fique doente,
assim que ela terminar poderei leva-la para casa. Quando terminamos de comer, ela vai o quarto
para secar o cabelo e terminar de se arrumar. Ela olha em volta do quarto, me
pergunta a onde eu dormi, digo que em minha casa, ela fica surpresa, digo para
ela que para mim também foi uma novidade dormir com uma mulher, ela pensa que
foi novidade dormir sem sexo, mas digo a ela que foi uma novidade dormir com
uma mulher que é novidade, quando Ela surge quando eu estou no telefone. Eu desligo,
pergunto se ela esta pronta, ela diz que sim com a cabeça, pego minha jaqueta e
a chave do carro e faço sinal para ela ir na frente, não posso perder a
oportunidade de ver e admirar esse corpo que me seduz, em poucos minutos, e eu
pego a mão dela para sair. Há alguma coisa nela que está me atraindo. Quando
ela está perto de mim eu posso sentir a eletricidade no ar. Eu,
impacientemente, pressiono o botão de chamada do elevador. Em um minuto ou
dois, ele ‘ding’ aberto. Entramos no elevador, e o ar está ainda mais
elétrico e a corrente está pulsando entre nós. Ela sente isso também. Ela morde
o lábio. Nosso olhar bloqueia, mariposa para a chama. Chamas da paixão revolvem
minhas entranhas, sinto-me endurecendo.
— Oh!
Foda-se a papelada! — Eu rosno, e avanço para ela, eu preciso experimentar essa
boca, empurrando-a para a parede do elevador, segurando com uma das mãos suas
mãos acima de sua cabeça, enquanto eu a mantenho segura com o meu corpo,
pressionando-a contra a parede, imobilizando sua cabeça com minha outra mão,
enquanto minha boca explora a dela, nossas línguas se encontram de uma forma
mágica o nosso beijo combina. Como é doce esta exploração! Ela geme em minha
boca, enquanto nossas línguas iniciam um tango próprio, dançando e explorando,
e beijando. Ela me quer e eu quero a ela, tenho vontade de comer ela nesse
elevador, mas volto a minha razão, no final do beijo sinto gosto de menta!
— Você.
É. A. Coisa. Mais. Doce. Que. Eu. Já. Encontrei!
eu me
vejo enunciando o meu pensamento em voz alta. Quase perco minha razão
suficientemente para fodê-la no elevador, quando ele de repente ‘ding’ e
para em um dos andares para entrarem três empresários. Nós nos separamos, e eu
ponho a minha cara de paisagem enquanto ela tem a aparência despenteada e cheia
de desejo ainda. Eu a olho com minha visão periférica, enquanto lentamente vou
exalando essa energia sexual reprimida, antes de chegarmos ao térreo tinha que
matar minha curiosidade, eu chego mais próximo dela olho fixamente para ela e
afirmo.
— Você escovou
os dentes
— Usei sua
escova. — Ela me diz com um olhar de menina arteira.
Eu dou um meio
sorriso, para ela essa mulher sempre me surpreendendo, como eu gostaria de por
em pratica o que eu quero fazer com ela.
— Ai, Anastásia
Steele, o que vou fazer contigo?
Os
empresários sorriem quando saímos do elevador no primeiro andar, enquanto eu
pego sua mão, e murmuro para mim mesmo:
— O que há com os elevadores!
Essa
mulher esta mexendo tanto comigo, ela é uma figura. Saímos do hotel. Eu estou
em suas mãos. Se ela soubesse! De repente eu me sinto contente com ela ao meu
lado. Eu tenho apenas 27 anos, e pela primeira vez, com Anastásia, sinto-me
jovem. Nós somos jovens!
Versão
José
Acordo, com uma baita dor de cabeça, boca
amarga uma baita ressaca, tenho que ligar para Ana, será que ela ainda vai
querer falar comigo? Droga! Não era assim que eu pensei que seria, eu agora no
meu planejamento estaria lembrando da noite em que eu teria conquistado a minha
Ana, teríamos passado a noite toda dançando e nos beijando teria deixado ela em
casa e mandaria m belo buquê de rosas para ela, para quando acordasse ela
soubesse o quanto romântico eu poderia ser, agora eu estou aqui com uma baita
ressaca e me sentindo a pior das pessoas. Será que coloquei tudo a perder? Será
que eu tinha que esperar mais? Porque esse Christian Grey tinha que entrar em
nossas vidas, isso tudo graças a Kate até indiretamente ela me atrapalha, mas
eu não vou desistir da Ana. Ela é o meu sonho me apaixonei, por ela farei de
tudo para conquista-la não é qualquer um que acaba de chegar, que vai tirar ela
de mim achando só porque ele tem dinheiro, mas esse ele for por esse lado vai
se dar mal Ana não é dessas, isso me tranquiliza.
Como será que ela esta? Ela não esta
acostumada com bebida, tomara que esteja bem, só sei que ele saiu com ela do
bar tomara que não tenha rolado nada entre eles. Vou tomar logo um remédio para
ressaca, para poder ir na casa dela e pedir desculpas, não melhor eu ligar para
ela antes não sei o grau da raiva que ela deve estar de mim, por telefone vai
ser mais fácil, Ana é um doce, mas quando ela esta com raiva sai de baixo. Tomo
o remédio e acabo pegando no sono novamente.
Versão
Kate
Que
barulho é esse acho que é o meu celular, abro os meus olhos lentamente, vejo
aquele braço e pernas me envolvendo, sorrio a noite passada não foi um sonho
foi tudo real, que homem é esse que sexo maravilhoso! Não quero mexer, não
quero acorda-lo é tão bom estar na cama com Elliot Grey, como será quando ele
acordar? Não vou fazer joguinhos vou ser eu mesma e deixar rolar. Então ele se
mexer e sinto sua ereção, logo fico excitada tenho uma ideia vou descendo de
vagarzinho até o abdome que por sinal é maravilhoso, vou beijando bem
sutilmente até chegar ao pau dele que por sinal esta bem duro, só de ver fico
toda molhada, lembro como ele me chupou na noite passada como ele faz tudo
gostoso tenho que retribuir. Começo a beijar em torno da virilha dele depois
vou até saco dele abocanho enquanto masturbo ele depois vou para o pau e começo a chupar, que delicia nesse momento ele
acorda e escuto a sua voz.
— Kate! Que maneira
maravilhosa de acordar!
Hum ele
esta gostando, começo a brincar com a minha língua na cabeça do pau e fico
masturbando ele uma hora lento outra ora rápido sinto ele se contorcer, volto a
chupar vou fundo estilo garganta profunda como ele é grande e grosso as vezes
me engasgo e começo a chupar como ele fosse um sorvete.
—Para, por favor, eu
vou gozar nessa boca maravilhosa, Kate eu não to aguentando mais!
Me sinto
a mais poderosa das mulheres não me importo quero dar prazer a ele como ele me
deu na noite passada, continuo a minha investida chupo e faço carinhos nas
bolas dele e no períneo.
— Kate! Assim você
vai me matar, estou usando todo o meu autocontrole.
Olho para ele de rabo
de olho e dou um risinho, e dou minha chupada fatal e pressiono o períneo, ele
goza majestosamente em minha boca, não me faço de rogada engulo tudo, sei que
homem gosta disso e também acho isso bem sex. Enquanto ele esta tendo os
últimos espasmos dou último beijo sento na cama mostrando bem o meu corpo e dou
um sorriso travesso e passo a língua nos meu lábios, para mostrar a ele como o
pau dele é gostoso.
— Minha garota
travessa, adorei ser acordado dessa maneira, olha que eu posso me acostumar! — Ele
me diz já me puxando para os seus braços.
— Você é forte, —
Digo assim que ele envolve seu corpo no meu, como nossos corpos se encaixa,
quando dou por mim sua mão esta no meu das minhas coxas.
— Hum, me chupar te
deixou toda molhadinha é quero te dar o mesmo prazer.
Nem bem ele termina
de falar, já sinto sua mão no ponto mais sensível do meio da minha pernas,
beija o meu pescoço e vai descendo até os meus seios, começa a me masturbar e
tocar em meu clitóris, ele morde o meu seio de uma maneira que eu gozo e grito
como uma daquelas atrizes de filme pornô, só faz aumentar a sensibilidade e começo a sentir que vou
gozar novamente, ele começa a tocar o meu clitóris, ui como ele sabe usar a mão
, que eu não me aguento e eu começo a gozar por ele esta tocando no meu
clitóris, ai ele enfia primeiro um dedo dentro de mim depois dois ai ele
alcança o meu ponto G.
— Elliot !!!! — Grito
o nome dele.
Ele esta estimulando o meu
clitóris com uma mão outra hora chupando soprando e com a outra ele esta
estimulando o meu ponto G, nem sei como ele ficou de
joelhos, estou
perdendo os sentidos e gozo de uma maneira que eu nunca gozei na mão de um
homem, sinto minha pernas tremer não tenho forças, estou mais molhada que o
normal, quando penso em que estou me recuperando e me penetra forte e duro,
como eu gosto disso.
— Kate como você é
apertada e gostosa podia passar o dia inteiro te fudendo.
— Então fode! Fode
assim bem duro bem e forte Elliot, isso me deixa fraca .
Como esse homem me
come gostoso, parece que minha buceta tem fome do pau dele, fico rebolando
embaixo do corpo dele, como me sinto plena com ele, quando me dou conta estou
gozando novamente, levanto os meus quadris e envolvo minhas pernas em torno
dele, ele da mais duas estocadas e goza, mas não sai de dentro de mim, gosto
disso fica parecendo que ele me quer mais. Ficamos ali curtindo o momento.
Versão
Elliot
Kate isso
não para, quando abro o meus olhos sinto Kate com boca no meu pau, eu que
pensei que estava sonhando que estava comendo ela, para minha surpresa é ela
que esta me fudendo com a boca, como ela chupa gostoso, essa mulher é toda
gostosa, que delicia de boca de língua, uma hora ela chupa o meu saco enquanto
me masturba ele depois volta para o meu pau e depois vai para o meu pau e começa
a chupar, que delicia nesse momento deixo ela saber que estou gostando.
— Kate! Que maneira
maravilhosa de acordar!
Quando
ela começa a brincar com a língua na cabeça do meu pau e me masturbando ao
mesmo tempo uma hora lento outra ora rápido sinto que estou quase gozando me
contorço e começo a usar o meu autocontrole para me segurar não quero que isso
termine esta muito bom, ai ela volta a me chupar só que agora ela vai fundo
estilo garganta profunda, ela consegue fazer garganta profunda! Como eu não
encontrei essa mulher antes! Ela começa a me chupar me saboreando o meu pau fosse
um sorvete. Já não posso mais me segurar
—Para, por favor, eu
vou gozar nessa boca maravilhosa, Kate eu não to aguentando mais!
Parece
que as minhas palavras a incentivou mais ela não para, chupa e faz carinhos nas
minhas bolas e no meu períneo. Já não da mais não tem auto controle que
aguente.
— Kate! Assim você
vai me matar, estou usando todo o meu autocontrole.
O mulher safada
quando eu termino de falar ela me olha de rabo de olho e da um risinho arteiro e da uma chupada fatal e
pressiono o períneo, ai eu não aguento mais, gozo, gozo muito na boca da minha safadinha, ela continua com a
boca no meu engolindo toda a minha porra. Ainda sentido últimos espasmos sinto
ela beijando e lambendo o meu pau deixando todo limpinho, quando abro os meu
olhos após a ter um dos melhores boquete da minha vida acho que foi o melhor, olho para ela esta sentada na cama mostrando esse corpo maravilhoso e me
dando um sorriso travesso e passando a
língua nos meu lábios, que já me deixa louco de tesão, ela esta tipo me dizendo
que eu sou gostoso. Eu tenho que ela
saber que eu gostei de tudo que ela fez e como ela é e o seu jeito.
— Minha garota travessa eu adorei,
ser acordado dessa maneira, olha que eu posso me acostumar! — Digo e a puxo
para os seus braços, tenho que ter minha
garota em meus braços,
aperto ela e sinto seu cheiro maravilhoso eu estou inebriado com essa mulher.
— Você é forte — Ela diz ao sentir o meu
aperto, quando o meu corpo se alinha ao dela, me impressiono como os nossos
corpos tem um encaixe perfeito, começo a caricia-la quando chego no caminho da
felicidade que fica no meio das coxas dela sinto que ela esta toda molhada,
fico feliz em saber que ao me dar prazer ela também sentiu.
—
Hum, me chupar te deixou toda molhadinha é quero te dar o mesmo prazer. — Digo
já colocando uma das minhas mãos em ação no ponto mais sensível do meio das pernas,
começo a beijar o pescoço dela, desço beijando até os seios, começo a masturba-la
e tocar em seu clitóris, fazendo isso eu mordo um seio dela, consigo fazer ela gozar
ela grita, que é o mais puro êxtase, me faz sentir homem mais realizado por saber
satisfazer sua mulher, como eu gosto da maneira que ela é receptiva como ela
demonstra o que ela sente, sento em cima dos meus joelhos ficando do lado dela
para poder usar as duas mãos e a boca, quero que ela também um prazer que nunca
tenha sentido antes, começo fazendo carinho em seu clitóris ela esta tão
sensível que começa a gozar, eu enfio primeiro um dedo dentro dela, depois dois
, para poder achar o ponto G, dela ela esta tão excitada que acho logo, quando
começo a tocar o ponto G.
— Elliot !!!!
Ela grita o meu nome,
isso baby, sou eu que estou fazendo você gozar e vou fazer você me querer e sua
cama todos os dias começo a estimular o clitóris com uma mão outra hora
chupando soprando e com a outra mão eu estimulo o ponto G, estou sentado em meus joelhos ao lado
desse corpo que a gora se contorce de prazer é maravilhoso ver Kate sentindo
prazer, começo a ficar co o pau duro tenho que voltar estar dentro dessa mulher,
assim que ela goza eu a penetro forte e duro, que delicia esta dentro dela.
— Kate como você é apertada e gostosa
podia passar o dia inteiro te fudendo. — Como a buceta dela envolve o eu pau de
uma maneira maravilhosa, não quero que isso acabe.
— Então fode, fode
assim bem duro bem forte Elliot, isso me deixa fraca.
Quando ela diz isso,
me leva a loucura, parece que ela também tem a mesma fome de mim como eu tenho
dela, que mulher gostosa, quando ela rebolar embaixo do meu corpo, começo a
sentir a buceta me dela e apertar mais, como é bom sentir ela gozar, como me
sinto completo com ela, sinto que ela esta gozando novamente, Kate levanta os quadris
e envolve as minhas pernas em torno do meu corpo, isso e faz desabar dou mais
duas estocadas e gozo, mas não quero sair de dentro dela, gosto de estar a onde
estou, mais quero mais Kate. Ficamos ali curtindo o momento.
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