terça-feira, 15 de outubro de 2013

O começo de tudo

    
       Olá meninas, sou uma viciada na trilogia cinquenta tons, perdi a conta de quantas vezes eu li e reli a trilogia, as fancs e outras trilogias do mesmo assunto. Então de decidi me aventurar a escrever minha própria fic, vai ter muita coisa igual à trilogia, mas eu pretendo explorar todos os lados dos personagens e vou mudar algumas coisas que eu não gostei, pois eu sou uma romântica nata, pretendo colocar algumas eróticas, com o romantismo a mil. Espero que vocês gostem, eu pretendo atualizar os capítulos toda segunda feira, é claro se vocês gostarem da minha fic, conto com a ajuda de vocês.
 
TODOS OS LADOS  DOS  TONS
 
 
Sinopse
 
  Anastásia Steele é uma jovem romântica de vinte um anos, que vive escondendo sua beleza, pois ela quer ser vista como uma mulher inteligente e não um rostinho bonito. Tem medo relacionamentos, por nunca aceitar a separação da sua mãe com o seu pai adotivo. Não imagina entrevista que ela nem queria fazer com o jovem empresário Christian Grey, iria mudar sua visão sobre relacionamentos, vê neste homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Christian Grey de vinte sete anos, de sucesso conquistado com seus próprios méritos, se tornando o segundo home mais rico dos Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que algo neste homem enigmático que à trai não sabe como e nem o porque.
 
Capítulo 01
 
APRESENTAÇÃO, CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E PERFIL DOS PERSONAGENS DESTE CAPÍTULO.
 
Nome: Anastásia Rose Steele
Cor: Branca
Cabelos: Liso finos, mas com volume Castanhos escuro e super longo (na altura da bunda)
Olhos: Azuis (bem azuis)
Altura: 1,65
Corpo tipo Marilyn Monroe, ou seja, seios fartos, cintura fina e uma bunda avantajada.
 
Anastácia, filha única, conhecida pelos seus amigos é conhecida como Ana, pelo seu padrasto e sua mãe Ane, a não ser quando ela apronta, ai ela é Anastásia Rose Steele, mas isso aconteceu poucas vezes, só no meio de adolescência que a Ana, se revoltou com a sua mãe por não compreender e nem aceitar a separação, preferindo ir morar com o seu padrasto, que por sinal não gosta deste titulo para todos ele é o pai em todos os sentidos. Devido esse pequeno trauma ter visto o sofrimento do pai, vive em constante conflito com sigo mesma, sonha com um grande amor (como toda romântica), com que construa uma família feliz e bem estruturada e o que ela tinha antes da separação, mas tem medo relacionamentos devido a esse sofrimento. Sua família é de classe média, que tinha como prioridade o seus estudos. Acredita nas pessoas, ás vezes chega ser ingênua, tem colegas de longa data, mas amigos ela tem poucos, mas verdadeiros com que pode contar e vice versa.
 
 
Nome: Katherine Kavanagh
Cor: Branca
Cabelos : Cacheados (cachos largos , mas com pouco volume devido a textura dos fios serem fino de cor vermelho puxando para o tom dourado (ela é ruiva), o comprimento mediano  a baixo dos ombros, mas pouco a cima dos seios.
Olhos :Verdes
Alatura: 1,76
Corpo tipo Super modelos, ou seja, seios médios, cintura fina, mas não muito e  uma bunda não muito  grande mas bem definida.
 
Katherine Kavanagh, filha caçula de um grande empresário americano, apesar de todo mimo que uma única filha mulher e caçula tem, devido a isso ela tem a personalidade forte e faz de tudo para conseguir o que quer, nunca desiste ao primeiro não, apesar de todos os mimos de sua família, ela tem o pé no chão, gosta de conseguir as coisas pelos seus méritos e não por ser de uma família rica e de muitas posses financeiras e de prestigio e tradicional americana,  seus pais sempre ensinou que o importante é ser uma pessoa de caráter e ter respeito ao próximo independente de sua condição financeira.
 
 
 
 
Nome: Christian Gray
Cor: Branco
Cabelos: Cacheados (cachos largos a textura dos fios serem fino de cor castanhos vermelhados puxando para o tom dourado curto mas não muito.
Olhos :Azuis (acinzentados)
Alatura: 1,96
Corpo: Bem definido por anos de lutas marciais e exercícios diários, mas nada exagerado (simplesmente um “DEUS GREGO”).
 
Christian, o filho do meio de uma redomada médica e um famoso advogado, Christian é do seleto grupo dos cincos homens mais bem sucedidos dos Estados Unidos da América, conseguiu toda sua sem a ajuda dos seus pais adotivos, que o ama incondicionalmente, tem uma grande magoa de infância. Ama pilotar, planar e navegar. Ama musica e artes marciais, é ecológico. Totalmente controlador, tanto na vida pessoal como na vida profissional, gosta de todo tipo de tecnologia, mesmo com toda sua riqueza não é esbanjador e não gosta de eventos noturnos, só vai a este tipo de eventos quando é profissional ou beneficente. É um homem misterioso cativante e sabe usar o seu poder de sedução quando necessário.
 
 
 
Nome: Andreia Santiny
Cor: Parda
Cabelos : Estilo Chanel na altura dos ombros, louro com reflexos em dois tons mais claros.
Olhos :cor de mel
Alatura: 1,69
Corpo: Padrão americano, seios fartos e pouca bunda.
 
Andreia Santiny, é uma funcionária dedicada e eficiente, começou nas empresas Grey, através do programa de estágio depois passou para de trainee até que após terminar sua faculdade de secretariado, foi recrutada pelo próprio Christian para ser sua assistente pessoal. Andreia é de uma família muito simples, seu pai trabalhou em dois empregos para poder juntar dinheiro pra para pagar a faculdade a faculdade da filha, a mãe de Andreia após ficar grávida do segundo filho com uma filha já adolescente, para ajudar no orçamento familiar, vende cupcake, nas lanchonete próximo a sua casa, que deu a ideia foi sua filha, logo que ela engravidou, levando os cupcakes, para vender no colegial. Devido a sua beleza e simpatia, se tornou líder de torcida, para conseguir uma bolsa na faculdade, por mais que seu pai juntasse dinheiro para sua faculdade, ela queria que esse dinheiro fosse usado para uma casa nova para eles e uma para ela ou até mesmo pagar a faculdade do irmão. Como conseguiu bolsa na faculdade, por ser líder de torcida, para pagar seus livros e cursos, trabalhava como modelo fotográfico.
 
 
 
  Eu olho com frustração para mim mesma no espelho, sabe aqueles dias que você acorda e não tem vontade de sair da cama? E então hoje é um desses dias devido às provas finais fiquei até tarde estudando e terminando um projeto para entregar essa semana, maldita olheira, eu tive que pegar a maquiagem de Kate, para disfarçá-las, pois eu sou uso o básico de maquiagem, mas já a Kate tem uma maleta de maquiagem digna de uma profissional, ainda bem que fiz o meu tratamento de plástica capilar, que faço a cada três meses essa semana, não tenho muitas vaidades mas com o meu cabelo devido ele ser longo preciso ter um cuidado especial, mas eu gosto, vale a pena em um dia como hoje ele me faz me sentir linda, com cabelo esse cabelo me sinto uma modelo de comercial de xampu,  assim ele simplesmente se comporta melhor do que eu esperava, me da uma beleza que eu não tenho, basta da uma passada de leve de piastra só para dar uma ar de que fui ao cabeleireiro,  maldita Katherine Kavanagh por estar doente e me sujeitar a esta provação. Eu devia estar estudando para meus exames finais, que será na semana que vem, mas estou aqui tentando esconder essas olheiras até que elas se submetam, para que mesmo com maquiagem fique natural. Eu não devo dormir tão tarde. Eu não devo dormir tão tarde. Recitando esta ladainha várias vezes, eu tento, mais uma vez, após o corretivo correto deixa-las sob controle com maquiagem. Eu reviro meus olhos em exasperação e olho para a pálida menina de cabelos castanhos com olhos azuis muito grandes para seu rosto, olhando fixamente de volta para mim, e desisto, foi o mais natural que eu consegui odeio que a maquiagem que fica pesada e artificial. Minha única  é opção é colocar a base e terminar logo de me maquiar e  conter meu cabelo para que ele não fique caindo no meu rosto, coloco na bolsa um diadema   bem fininho caso sinta necessidade  e esperar que eu pareça meio apresentável.
Kate é minha companheira de quarto, e ela escolheu justamente hoje para sucumbir à gripe, esse essa entrevista não fosse tão importante para ela eu não iria, estou mentido para mim mesma faço tudo para e pelo meus amigos, e Kate é assim comigo também, parecemos duas irmãs uma cuidando da outra.
 
Kate
 
        Ai, que dor no corpo e frio muito frio mesmo, acho que estou com febre nunca me senti assim, vou me aconchegar no sofá, se eu não melhorar, quando Ana chega da entrevista vou pedir para ela me levar para o médico, vi quando ela entrou aqui no quarto para pegar a minha maleta de maquiagem. Ana deve esta uma fera comigo ela odeia esse tipo de coisa, só pedi mesmo porque estou muito mal e é muito importante para o jornal da faculdade, sem falar para a minha futura carreira de jornalista e ela sabe como foi difícil conseguir essa entrevista, nem falei com ela ainda que vou colocar o nome dela também no artigo, vou dar o dinheiro para ela e ela vai tem um bônus extra de crédito na matéria, talvez ela nem precise fazer a prova final, vai ser uma surpresa por ela esta fazendo este favor para mim.
 
Ana
 
Vou vê se Kate esta melhor, essa gripe a pegou de cheio nunca há vi assim só uma coisa que a derrubasse iria fazer com que ela não pudesse comparecer a entrevista que ela agendou, com algum magnata mega industrial que eu nunca ouvi falar, para o jornal estudantil. Então eu tive que me voluntariar. Eu tenho exames finais para estudar, uma redação para terminar, e eu devia estar trabalhando esta tarde, mas não, hoje eu tenho que dirigir duzentos e sessenta e cinco quilômetros para o centro de Seattle a fim de encontrar o enigmático CEO1 da Grey Enterprises Holdings Inc. Como um empresário excepcional e benfeitor importante de nossa Universidade, seu tempo é extraordinariamente precioso, muito mais precioso que o meu, mas, ele concedeu a Kate uma entrevista. Um verdadeiro golpe de sorte, ela me disse. Maldita atividades extracurriculares dela.
Kate está encolhida no sofá na sala de estar.
          — Ana, eu sinto muito. Demorei nove meses para conseguir esta entrevista. Levará outros seis para reagendar, e nós duas vamos estar formadas até lá. Como editora, eu não posso estragar isto. Por favor, — Kate me implora em sua voz rouca, de garganta inflamada. Como ela faz isto? Mesmo doente ela parecia atrevida e magnífica, com cabelos ruivos dourados e olhos verdes brilhantes, embora agora avermelhados e com coriza nasal. Eu ignoro minha pontada de simpatia indesejada.
         — Claro que eu vou Kate. Você deve voltar para a cama. Você gostaria de um pouco de Nyquil ou Tylenol?  
         — Nyquil, por favor. Aqui estão às perguntas e meu mini-gravador. Apenas aperte gravar aqui. Faça anotações e eu transcreverei tudo.
         — Eu não sei nada sobre ele, — eu murmuro, tentando e falhando em suprimir meu pânico crescente.
         — As perguntas virão ao seu encontro. Vá. É uma longa viagem. Eu não quero que você se atrase.
         — Ok, eu estou indo. Volte para a cama. Eu fiz uma sopa para você aquecer mais tarde Eu olho para ela ternamente. __ Só por você, Kate, eu farei isto.
        — Eu sei. Em falar nisso você ta linda! Boa sorte. E obrigado Ana, como sempre, você é minha salvadora.  
        — Sei que você só ta falando isso, para me agradar, não precisa me paparicar, você já me convenceu já vou fazer a entrevista. Sei que estou apresentável, a única coisa que esta arrasando é o meu cabelo, se esse magnata gostar de cabelão, vai se arrepender por ter demorado a marcar a entrevista.
       — Deixa de ser boba Ana, VOCÊ ESTA LINDA!
Juntando minha mochila, eu sorrio ironicamente para ela, então me dirijo porta afora para o carro. Eu não posso acreditar que eu deixei Kate me convencer disto. Entretanto, Kate pode convencer qualquer um de qualquer coisa.
Ela vai ser uma jornalista excepcional. Ela é articulada, forte, persuasiva, argumentativa, bonita e ela é minha mais querida, querida amiga. Lembro quando ela começou com a ideia dessa entrevista.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Flashback a nove meses atrás
 
 
       Acorda Ana! Acorda dorminhoca, vamos vai.
       Me deixa dormir sua chata, se você não me deixar dormir, você vai ver só eu vou me vigar, me devolve o meu edredon que você puxou.
       Chata é você Ana, levanta o dia esta maravilhoso, eu para casa dos meus pais almoçar e passa o dia lá você que ir comigo? Vamos combinar a viagem que faremos após a nossa formatura, vem vai.
       Kate obrigada, mas vou ficar em casa não é sempre que consigo uma folga sábado e domingo, quero descançar e fazer alguma arrumções.
       Tudo bem você que sabe, já estava esquecendo te contar vou tentar entrevistar um grande bem feitor da nossa faculdade o multi milhonario  Christian Grey! Se eu conseguir será maravilhoso, tenho que consegir uma entrevista com ele, para minha futura carreira de jornalista seria tudo de bom! E ai Ana posso falar com os meus que você vai para Barramas com a gente?
         Não ensiste Kate, já te falei que o dinheiro que eu estou juntando é para compra minha vespinha e o dinheiro que o meu pai deixou de herança aplicado para quando eu terminasse a faculdade, vou comprar com você o nosso apartamento em Seatle, quando eu terminar o nosso curso, vou para Georgia fica uma temporada com a minha mãe, já que nas últimas férias passei com o meu pai.
        Você é quem sabe, os meus pais gostam muito de você e não seria nenhum encomodo para eles pagar tudo, sua passagem e sua hospedagem, você sabe que para eles você é da familia e sobre o apartamento não precisa ajudar em nada, meu pai iria comprar o apartamento de qualquer forma.
Levando da cama, corro em direção de Kate e do um abraço forte, estou quase chorando, Kate me ajudou muito a me adapitar aqui na faculdade.
        Ana para você vai me enforcar e não adianta que eu não vou chorar!!!!! Volta para sua cama enorme.
        Vai sua chata, você sabe que gosto de espaço, manda um beijo para o seus pais diz que estou com saudades e traz sobremesa para mim.
       Chata é você e não vou trazer nenhuma sobremesa, se você quizesse  sobremesavim comigo ao invés de ficar nessa cama, já vou tchau!
 
 
 
 
 
 
Flash on
 
As estradas estão limpas quando eu parto de Vancouver, com acesso a Washington em direção a Portland e a I-5. É cedo, e eu não tenho que estar em Seattle até às duas da tarde. Felizmente, Kate me emprestou seu desportivo Mercedes CLK. Eu não tenho certeza se Wanda, meu velho fusquinha conversível VW, não faria a jornada a tempo. Oh, o Merc. é uma diversão de dirigir, e as milhas escapam quando eu piso no pedal até o fundo.
Meu destino é a sede global da empresa do Sr. Grey.
 
Enquanto isso na sede das empresas Grey:
 
Andreia assistente do Sr º Grey
 
Hoje o dia parece que vai ser calmo, apesar da entrevista que o Srº Grey vai dar para Senhoria Kate, mesmo ele odiar dar entrevista, hoje pela manhã quando repassamos a agenda do dia, ele não mostrou nenhum tipo de mau humor, tenho que treinar a nova estagiária. Srª Kate deve chegar em breve, finalmente vou conhece-la pessoalmente, quando ela começou a ligar a seis meses atrás para marca entrevista, quando ela percebe que o Srº Grey não retornou ao seu primeiro pedido de entrevista, ligava a seis vezes por dia e nem assim ele cedeu, só há um mês quando ela se identificou com seu sobre nome ele concordou em marcar a entrevista. São nove e meia Minha Linha interna toca, deve ser para a senhorita Kate, que bom SrºGrey gosta de pontualidade. Droga recepcionista acaba de me avisar que esta na recepção é a senhorita Anastásia Steele por Katherine Kavanagh, vai entender a senhorita Kate em nenhum momento disse que quem iria fazer a entrevista seria outra pessoa, isso não é nada bom o Srº Grey não gosta de improviso, ele gosta de ter o controle de tudo, tomara que isso não torne o meu dia ruim.
 
Ana
Finalmente chego a onde vou passar por uma sessão de tortura tomara que o tempo passe logo. É um edifício comercial enorme de vinte andares, todo em vidro curvo e aço, uma estrutura arquitetônica fantástica, com Grey House3 escrito discretamente em aço acima das portas de vidro dianteiras. É uma e quarenta e cinco quando eu chego, estou tão aliviada de não estar atrasada quando eu entro na enorme, e francamente intimidante portaria de vidro e aço, em arenito branco.
Atrás do balcão de arenito sólido, uma muito atraente, adestrada, jovem loira sorri agradavelmente para mim. Ela está vestindo um terninho carvão e camisa branca, mais elegante que eu já vi. Ela parece imaculada.
        — Eu estou aqui para ver o Sr. Grey. Anastásia Steele por Katherine Kavanagh. As 10 :00 .
        — Com licença um momento, Senhorita Steele. A recepcionista me responde.
 
 
Grey
Logo que eu libero Claude Bastille, da porta, ele se vira, e sorri: "Golf esta semana, Grey", diz ele, se valendo do fato de que ele pode me vencer no campo de golfe também. Ele é um dos melhores instrutores de MMA (N.T. artes marciais mistas) que há, e treina-me muito bem, aliás, como é sua obrigação, uma vez que eu lhe pago muito bem por suas aulas. Ele me detona sobre o tatame frequentemente, como é de se esperar, embora eu seja um adversário à altura. Ele é um antigo competidor olímpico. Eu tenho treinado com ele todos os dias nos últimos dois meses, já que eu tenho que esgotar toda a minha energia em excesso, mesmo treinando assim tão intensamente não estou conseguindo derrubá-lo no tatame, embora ele costumasse me detonar apenas cinco dias por semana até agora. Eu antes reservava os fins de semana para outros tipos de exercícios. Se eu pudesse derrubá-lo pelo menos uma ou duas vezes por semana, este seria o ponto alto dos meus dias. Acho que vou treinar com o Taylor também, para ver se consigo derrubá-lo.
Apesar de eu não gostar de golfe, é um jogo de empresários, e eu me esforço para fazer bem, e como acontece muitas vezes, negócios são fechados nos campos de golfe. Eu fecho a cara e olho para fora do meu escritório no vigésimo andar, pelas janelas panorâmicas. O tempo está cinza como o meu humor, intragável. Eu tenho tudo sob controle, mas minha existência tem sido uma existência monótona ultimamente. Eu não tive diversão nos últimos dois meses. Nenhum desafio excitante nem nada mais tem capturado meu interesse. Tudo está em ordem, e todos os meus assuntos sob controle.
O interfone zumbe. __Sim, Andrea?
      Sr. Grey, Srta Anastasia Steele pela Srta Katherine Kavanagh está aqui.  Eu odeio surpresas! Eu não deveria ter concordado em dar uma entrevista para a revista WSU, mas a Srta Kavanagh havia sido bastante persistente, e ela vem de uma família com cujo pai eu posso fazer negócios em troca deste favor. Mas alguém se apresenta em seu lugar? Eu sou petulante como uma criança ao falar com Andréa.   _Eu não estava esperando uma Srta Steele. Eu estava esperando Katherine Kavanagh!
    É a Srta Steele quem está aqui, senhor, diz ela.
    Eu resmungo: Muito bem! Mande-a entrar! Mas dentro de uma hora você nos interrompa dizendo que eu tenho alguma reunião, para que eu me livre logo dessa tortura.
   Sim senhor, ela responde.
Gosto muito do trabalho da Andreia, ela é muito dedicada e comprometida, conhece todos os setores a nossa empresa, devido ter começado como estagiaria.
 
Ana
 A recepcionista arqueia sua sobrancelha ligeiramente quando eu permaneço conscientemente diante dela. Ainda bem que estou com o meu sobre tudo que me deixa mais arrumada, vesti minha única saia, minhas comportadas botas pretas até os joelhos e um suéter azul. Para mim, isto é inteligente, não gasto com roupa, meu dinheiro é para os meus livros e para as minhas economias. Eu dou uma ultima mexida nos meus cabelos, dou uma jogada para o lado, para que a recepcionista sinta que me intimida.
      — Senhorita Kavanagh que era esperada. Por favor, registre-se aqui, ao lado aonde esta o nome dela senhorita Steele, depois a senhorita irá até o último elevador à direita, pressione para o vigésimo andar. Ela sorri amavelmente para mim, divertida, sem dúvida, quando eu me registro.
Ela me dá um crachá de segurança que tem VISITANTE muito firmemente estampado na frente. Eu não posso evitar meu sorriso. Certamente é óbvio que eu estou só de visita. Eu não encaixo aqui mesmo.
          Nada muda, eu interiormente suspiro. Agradecendo a ela, eu caminho para o banco de elevadores passando os dois homens da segurança que estão muito mais bem vestidos do que eu estou em seus ternos pretos bem cortados.
          O elevador me leva rapidamente com máxima velocidade para o vigésimo andar. As portas deslizam abrindo, e eu estou em outra grande entrada, mais uma vez toda em vidro, aço e arenito branco. Eu sou confrontada por outra mesa de arenito e outra jovem loira vestida impecavelmente em preto e branco, que levanta para me saudar.
         — Senhorita Steele, você poderia esperar aqui, por favor? — Ela aponta para uma área acomodada por cadeiras de couro branco.
              Atrás das cadeiras de couro está uma espaçosa sala de reunião envidraçada, cercada por uma mesa de madeira escura, igualmente espaçosa e pelo menos vinte cadeiras harmonizadas ao redor dela. Além disto, tinha uma janela do chão ao teto com uma visão do horizonte de Seattle, que mostrava a cidade em direção ao Sound. É uma vista deslumbrante, e eu fico momentaneamente paralisada pela visão. Uau.
               Eu me sento, pesco as perguntas de minha mochila, e dou uma repassada nelas, amaldiçoando interiormente Kate por não me fornecer uma breve biografia. Eu não conheço nada sobre este homem que estou para entrevistar. Tinha que ter estudado alguma coisa sobre esse magnata. Que ele não seja pedante. Ele pode ter noventa anos ou pode ter trinta. A incerteza está me irritando, e meus nervos ressurgem, fazendo com que eu fique incomodada. Eu nunca fico confortável com uma entrevista em pessoa, preferindo o anonimato de uma discussão de grupo onde eu posso me sentar imperceptivelmente na parte de trás da sala. Para ser honesta, eu prefiro minha própria companhia, lendo um romance clássico britânico, enrolada em uma cadeira na biblioteca do campus ou até mesmo no meu quarto aonde eu poderia esta nesse exato momento. Não sentada se contorcendo nervosamente em um colossal edifício de vidro e pedra.
      Eu reviro meus olhos para mim mesma. Mantenha o controle, Steele. A julgar pelo edifício, que é muito clínico e moderno, eu imagino que Grey está em seus quarenta: em forma, bronzeado, e de cabelos loiros para combinar com o resto do pessoal.
      Outra elegante, impecavelmente vestida loira sai de uma grande porta à direita. O que é isso tudo com as loiras imaculadas? É como Stepford aqui, deve ser um pré requisito para trabalhar aqui. Respirando fundo, eu me levanto. — Senhorita Steele? — A mais recente loira pergunta.
      — Sim, — eu coaxo, e clareio minha garganta. — Sim. — Agora, isto soou mais confiante.
     — O Sr. Grey irá recebê-la em um momento. Eu posso pegar seu casaco?
     — Oh, por favor. — Eu luto para tirar o sobre tudo.
     — Já foi oferecida a você alguma bebida?
     — Hum, não. — Oh Deus, a Loira Número Um está em problemas?
A Loira Número Dois franziu o cenho e olhou a jovem na escrivaninha.
     — Você gostaria de um chá, café, água? — Ela pergunta, voltando sua atenção para mim.
    — Um copo de água. Obrigada, — eu murmuro.
    — Olivia, por favor, vá buscar para Senhorita Steele um copo de água. — A voz dela é grave. Olivia foge imediatamente e se apressa para uma porta no outro lado do saguão.
   — Minhas desculpas, Senhorita Steele, Olivia é nossa nova estagiária. Por favor, sente-se. O Sr. Grey levará mais cinco minutos.
Olivia retorna com um copo de água gelada.
   — Aqui está, Senhorita Steele.
   — Obrigada.
      A Loira Número Dois marcha para a grande escrivaninha, seus saltos clicando e ecoando no chão de arenito. Ela se senta, e ambas continuam seu trabalho.
    Talvez o Sr. Grey insista que todos os seus empregados sejam loiros. Eu me pergunto ociosamente se isto é legal, quando a porta do escritório abre e um alto, elegantemente vestido, atraente homem Afro-Americano com curtos dreads sai. Eu definitivamente vesti as roupas erradas.
    Ele se vira e diz pela porta. — Golfe, esta semana, Grey.
    Eu não ouço a resposta. Ele vira-se, me vê, e sorri, seus olhos escuros enrugando nos cantos. Olivia salta e chama o elevador. Ela parece se destacar em pular de sua cadeira. Ela está mais nervosa que eu!
    — Boa tarde, senhoras, — ele diz enquanto parte pela porta deslizante.
    — O Sr. Grey verá você agora, Senhorita Steele. Siga-me, — A Loira Numero Dois diz.
        Eu estou bastante tremula tentando suprimir meus nervos. Juntando minha mochila, eu abandono meu copo de água e faço meu caminho para a porta parcialmente aberta.
      — Você não precisa bater, apenas entre. — Ela amavelmente sorri.
Eu empurro a porta aberta e cambaleio, viro o pé e caio de cabeça dentro do escritório, droga de pé pequeno, vivo virando o pé, se não tivesse e bota provavelmente teria torcido! Eu estou em minhas mãos e de joelhos na porta de entrada do escritório do Sr. Grey, e mãos gentis estão ao meu redor me ajudando a levantar. Eu estou tão envergonhada, maldita falta de jeito. Eu tenho que lançar meu olhar para cima. Puta que pariu, ele é tão jovem.
     — Senhorita Kavanagh. — Ele estende uma mão com longos dedos para mim, uma vez que eu fico de pé. — Eu sou Christian Grey. Você está bem? Você gostaria de se sentar?
Tão jovem, e atraente, muito atraente. Ele é alto, vestido em um fino terno cinza, camisa branca e gravata preta, com incontroláveis cabelos cor de cobre e intensos, luminosos olhos cinza claro que me observam astutamente e entra em mim de uma forma, que eu nunca achei que seria possível. Leva um momento para eu encontrar minha voz.
    — Hum hum. Perfeitamente — eu murmuro. Se este cara está acima dos trinta então eu sou o tio Macaco. Em uma confusão, eu coloco minha mão na dele e nós levamos um choque. Quando nossos dedos se tocam, eu sinto um estimulante e estranho calafrio, correndo através de mim. Eu retiro minha mão apressadamente, envergonhada. Deve ser estática. Eu pisco rapidamente, minhas pálpebras harmonizando minha frequência cardíaca, que coisa mais estranha, já estava nervosa agora então queria que o chão se abrisse um buraco para que eu pudesse entrar e sumir .
     — A Senhorita Kavanagh está indisposta, então ela me enviou. Eu espero que você não se importe, Sr. Greydigo logo que me levanto.
     — E você é? Sua voz é morna, possivelmente divertida, mas é difícil dizer por sua expressão impassível. Ele parece ligeiramente interessado, mas acima de tudo, educado.
    — Anastásia Steele. Eu estudo Literatura inglesa com Kate, hum… Katherine… hum… Senhorita Kavanagh do Estado de Washington.
   — Entendo. Ele simplesmente diz.
Eu penso ver um fantasma de um sorriso em sua expressão, mas eu não estou certa ou se e fruto meu nervosismo.
   — Você gostaria de se sentar? Ele acena em direção a um sofá de couro branco em forma de L.
Seu escritório é muito grande para um homem só. Na frente das janelas que vão do chão ao teto, há uma enorme escrivaninha moderna de madeira escura, que seis pessoas poderiam comer confortavelmente ao redor. Combinando a mesa de café com o sofá. Todo o resto é branco, teto, pisos e paredes, exceto, a parede perto da porta, onde estava um mosaico pendurado de pequenas pinturas, trinta e seis delas dispostas em um quadrado. Elas são primorosas, uma série de objetos mundanos esquecidos, pintados com tal detalhe preciso que eles parecem com fotografias. Exibidos juntos, eles são de tirar o fôlego, esses quadro chegam a me tranquilizar um pouco.
   — Um artista local. Trouton, — Grey diz quando ele pega meu olhar.
   — Elas são adoráveis. Elevando o ordinário para o extraordinário.
Eu murmuro distraída, tanto por ele como pelas pinturas. Ele vira sua cabeça para um lado e me fixa atentamente.
    — Eu concordo plenamente, Senhorita Steele. Ele responde, sua voz suave e por alguma razão inexplicável eu me encontro corando.
Além das pinturas, o resto do escritório era frio, limpo e clínico. Eu me pergunto se isto reflete a personalidade do Adônis, que afunda graciosamente em uma das cadeiras de couro branco á minha frente. Eu agito minha cabeça, transtornada com a direção de meus pensamentos, e recupero as perguntas de Kate da minha mochila, aproveito para pegar o diadema coloco, na tentativa de me acalmar. Em seguida, eu instalo o mini gravador e sou toda dedos e polegares, o deixando cair uma segunda vez na mesa de café à minha frente, droga mil vezes. O Sr. Grey não diz nada, esperando pacientemente “eu espero” enquanto eu me torno cada vez mais envergonhada e frustrada, quando Kate falou desse gravador não pensei que seria tão difícil de usar ou é efeito do meu nervosismo? Quando eu tomo coragem para olhá-lo, ele está me observando, uma mão relaxada em seu colo e a outra embaixo de seu queixo e arrastando o seu longo dedo indicador através de seus lábios. Eu acho que ele está tentando conter um sorriso.
      — Desculpe-me, — eu gaguejo. — Eu não estou acostumada a isto.
      — Leve o tempo que você precisar, Senhorita Steele, — ele diz.
      — Você se importa se eu gravar suas respostas?
      — Depois que você teve tantas dificuldades para instalar o gravador, agora que você me pergunta?
Eu coro. Ele está tirando sarro de mim? Eu espero. Eu pisco para ele, sem saber o que dizer, e acho que ele fica com pena de mim porque ele cede.
      — Não, eu não me importo.
      — Será que Kate, eu quero dizer, a Senhorita Kavanagh, explicou para o que é a entrevista?
      — Sim. Para aparecer na edição de graduação do jornal estudantil quando eu outorgar o diploma na cerimônia de graduação deste ano. Oh! Isto é novidade para mim, e eu estou temporariamente preocupada pelo pensamento de que alguém não muito mais velho do que eu, Ok, talvez uns seis anos mais ou menos, e ok, mega- bem sucedido, mas, ainda assim, vai me apresentar em minha licenciatura. Eu franzo a testa, arrastando minha teimosa atenção de volta à tarefa à mão.
     — Bem, — eu engulo nervosamente. — Eu tenho algumas perguntas, Sr. Grey. — Eu aliso um cacho perdido de cabelo atrás de minha orelha.
    — Eu achei que você teria, — ele diz, impassível. Ele está rindo de mim. Minhas bochechas esquentam com a percepção, e eu me sento reta e enquadro meus ombros em uma tentativa de parecer mais alta e mais intimidante. Apertando o botão iniciar do gravador, eu tento parecer profissional.
    — Você é muito jovem para ter acumulado tal império. Há que você deve seu sucesso? — Eu olho para ele. Seu sorriso é arrependido, mas ele parece vagamente desapontado.
    — Negócios é tudo sobre pessoas, Senhorita Steele e eu sou muito bom em julgar as pessoas. Eu sei como elas marcam, o que as faz florescer, o que não faz, o que as inspira, e como incentivá-las. Eu emprego um time excepcional, e eu os recompenso bem. — Ele pausa e me fixa com seu olhar cinza. — Minha convicção é de alcançar o sucesso em qualquer esquema, alguém tem que se fazer mestre deste esquema, conhecê-lo de dentro para fora, saber todos os detalhes. Eu trabalho duro, muito duro para fazer isto. Eu tomo decisões baseadas em lógica e fatos. Eu tenho um instinto natural que pode localizar e nutrir uma boa ideia sólida e boas pessoas. O resultado final é sempre estabelecido para as boas pessoas.
    — Talvez você seja apenas sortudo. — Isto não está na lista de Kate, mas ele é tão arrogante, isso me irrita. Seus olhos chamejam momentaneamente em surpresa.
    — Eu não acredito em sorte ou azar, Senhorita Steele. Quanto mais duro eu trabalho mais sorte eu pareço ter. Realmente é tudo sobre ter as pessoas certas em seu time e dirigindo suas energias neste sentido. Eu acho que foi Harvey Firestone quem disse “o crescimento e desenvolvimento das pessoas é a maior vocação de liderança.
    — Você soa como um maníaco por controle. — As palavras saíram de minha boca antes que eu possa detê-las.
   — Oh, eu exerço controle em todas as coisas, Senhorita Steele, — ele diz sem rastro de humor em seu sorriso. Eu olho para ele, e ele segura o meu olhar continuamente, impassível. Meu batimento cardíaco acelera, e meu rosto fica corado novamente.
Por que ele tem tal efeito irritante sobre mim? Sua beleza opressiva talvez? O modo como seus olhos brilham para mim? O modo como ele acaricia com o dedo indicador seu lábio inferior? Eu gostaria que ele parasse de fazer isto.           
    Além disso, o imenso poder é adquirido assegurando-se em seus devaneios secretos, que você nasceu para controlar as coisas, — ele continua, sua voz suave.
   — Você sente que tem imenso poder? — Maníaco por controle.
   — Eu emprego mais de quarenta mil pessoas, Senhorita Steele. Isso me dá certo sentido de responsabilidade.... poder, se assim prefere. Se decidisse que já não me interesso mais pelos negócios de telecomunicações e vendesse tudo, vinte mil pessoas teriam grandes dificuldades em pagar suas hipotecas no final do mês então.
Minha boca abriu. Eu estou espantada pela sua falta de humildade com a sua prepotência .
     — Você não tem um conselho ao qual responder? Eu pergunto, repugnada.
     — Eu possuo a minha empresa. Eu não tenho que responder para um conselho. — Ele levanta uma sobrancelha para mim.
Eu ruborizo. Claro, eu saberia disto se eu tivesse feito alguma pesquisa. Mas puta merda, ele é tão arrogante. Eu mudo de rumo.
    — E você tem algum interesse fora de seu trabalho?
    — Eu tenho interesses variados, Senhorita Steele. — A sombra de um sorriso toca seus lábios. — Muito variado. — E por alguma razão, eu estou confusa e inflamada por seu olhar firme. Seus olhos estão iluminados com algum pensamento mau.
  — Mas se você trabalha tão duro, o que você faz para relaxar?
  — Relaxar? — Ele sorri, revelando dentes brancos perfeitos.
Eu paro de respirar. Ele realmente é lindo. Ninguém devia ser tão bonito.
 — Bem, para “relaxar” como você diz, eu velejo, eu vôo, eu desfruto de várias atividades físicas.
Ele desloca-se em sua cadeira. — Eu sou um homem muito rico, Senhorita Steele e tenho passatempos caros e absorventes.
Eu olho depressa as perguntas de Kate, querendo sair deste assunto.
        — Você investe em fabricação. Por que, especificamente? — Eu pergunto. Por que ele me faz tão desconfortável?
       — Eu gosto de construir coisas. Eu gosto de saber como as coisas funcionam: o que torna as coisas marcantes, como construir e destruir. E eu tenho um amor por navios. O que eu posso dizer?
      — Isso soa como seu coração falando, em lugar da lógica e fatos.
Ele faz trejeitos com a boca, e olha de forma avaliadora para mim.
     — Possivelmente. Embora existem pessoas que diriam que eu não tenho coração.
    — Por que eles diriam isto?
    — Porque eles me conhecem bem. — Seu lábio enrola em um sorriso irônico. — Seus amigos dizem que você é fácil de conhecer? — E eu lamento a pergunta assim que eu falo. Não está na lista de Kate.
    — Eu sou uma pessoa muito privada, Senhorita Steele. Eu percorro um caminho longo para proteger minha privacidade. Eu não costumo dar entrevistas, — ele vagueia.
   — Por que você concordou em fazer esta aqui?
   — Porque eu sou um benfeitor da Universidade, e para todos os efeitos, eu não consegui tirar a Senhorita Kavanagh de minhas costas. Ela insistiu e insistiu com meu pessoal de Relações Públicas, e eu admiro esse tipo de tenacidade.
Eu sei o quanto Kate pode ser tenaz. É por isso que eu estou sentada aqui me contorcendo desconfortavelmente, sob o seu olhar penetrante, quando eu tinha que estar estudando para meus exames.
    — Você também investe em tecnologias agrícolas. Por que você está interessado nesta área?
    — Nós não podemos comer dinheiro, Senhorita Steele, e existem muitas pessoas neste planeta que não tem o suficiente para comer.
    — Isso soa muito filantrópico. É algo que você sente apaixonadamente? Alimentar os pobres do mundo?
Ele encolhe os ombros, muito reservado.
   — É um negócios astuto, — ele murmura, entretanto eu penso que ele não está sendo sincero. Isso não faz sentido, alimentar os pobres do mundo? Eu não posso ver os benefícios financeiros disto, só a virtude do ideal. Eu olho para a próxima pergunta, confusa por sua atitude.
   — Você tem uma filosofia? Nesse caso, qual é?
   — Eu não tenho uma filosofia como essa. Talvez um princípio do orientador Carnegie: “Um homem que adquire a habilidade de tomar posse completa de sua própria mente, pode tomar posse de qualquer outra coisa a que ele por justiça tem direito”. Eu sou muito peculiar, impulsivo. Eu gosto de controlar, a mim mesmo e aqueles ao meu redor.
   — Então você quer possuir coisas? — Você é um maníaco por controle.
  — Eu quero merecer possuí-las, mas sim, no resultado final, eu quero.
  — Você soa como o consumidor irrevogável.
  — Eu sou. — Ele sorri, mas o sorriso não toca seus olhos. Novamente isto está em conflito com alguém que quer alimentar o mundo, então eu não posso evitar pensar que nós estamos conversando sobre outra coisa, mas eu estou absolutamente confusa sobre o que é isto. Eu engulo em seco. A temperatura na sala está subindo ou talvez seja apenas eu. Eu só quero que esta entrevista termine. Seguramente Kate tem material suficiente agora? Eu olho para a próxima pergunta.
        — Você foi adotado. Até que ponto você acha que isto formou o que você  é? — Oh, isto é pessoal. Eu fico olhando para ele, esperando que ele não se ofenda. Sua testa enruga. — Eu não tenho como saber.
Meu interesse é despertado.
      — Que idade
      — Esta é uma questão de registro público, Senhorita Steele. — Seu tom é duro. Eu ruborizo, novamente. Merda, bem feito para você que nem deu uma pesquisa sobre o seu entrevistado .
Também não devo me culpar tanto, se eu soubesse que eu faria esta entrevista, eu teria feito algumas pesquisas, tenho que tentar ficar firme.
Eu continuo depressa.
     — Você teve que sacrificar uma vida familiar por seu trabalho.
     — Isto não é uma pergunta. — Ele é conciso.
     — Desculpe. — Eu me contorço, e ele me faz sentir como uma criança errante. Eu tento novamente. — Você teve que sacrificar uma vida em família por seu trabalho?
     — Eu tenho uma família. Eu tenho um irmão e uma irmã e pais amorosos. Eu não estou interessado em estender minha família além disto.
     — Você é gay, Sr. Grey?
Ele inala bruscamente, e eu me encolho, mortificada. Merda. Por que eu não empreguei algum tipo de filtro antes de eu ler em voz alta a pergunta? Como eu posso dizer a ele que eu estou só lendo as perguntas?
Maldita Kate e sua curiosidade, vou mata-la!
     — Não Anastásia, eu não sou. — Ele levanta suas sobrancelhas, um brilho frio em seus olhos. Ele não parece contente, mas gosto de ouvir sua resposta, não tenho nada contra os gays, até tenho um amigo e vários colegas gays, mas seria um desperdício esse homem ser gay.
     — Eu peço desculpas. Isto está hum… escrito aqui. — É a primeira vez que ele disse meu nome. Meu batimento cardíaco acelera, e minhas bochechas estão aquecendo novamente. Nervosamente, eu volto a ajeitar o diadema, mas dessa vez deixo uns fios soltos, caso que continue nervosa para me acalmar eu posso coloca-los atrás da minha orelha.
Ele dobra sua cabeça para um lado.
      — Estas não suas próprias perguntas?
O sangue drena de minha cabeça. Oh não.
     — Éee… não. Kate, a Srta. Kavanagh, ela compilou as perguntas.
     — Vocês são colegas no jornal estudantil? — Oh Merda. Eu não tenho nada a ver com o jornal estudantil. É a atividade extracurricular dela, não minha. Meu rosto está em chamas.
    — Não. Ela é minha companheira de quarto.
Ele esfrega seu queixo em deliberação calma, seus olhos cinza me avaliando.
    — Você se voluntariou para fazer esta entrevista? — Ele pergunta, sua voz mortalmente calma.
Espere, quem deveria estar entrevistando quem? Seus olhos queimam em cima de mim, e eu sou obrigada a responder com a verdade.
    — Eu fui sorteada. Ela não está bem. — Minha voz é fraca e apologética.
     — Isso explica muita coisa. Há uma batida na porta, e a loira Numero Dois entra.— Sr. Grey, perdoe-me por interromper, mas sua próxima reunião será em dois minutos.
   — Nós não terminamos aqui, Andrea. Por favor, cancele minha próxima reunião.
Andrea fica boquiaberta, sem saber o que falar. Ela parece perdida. Ele vira a cabeça lentamente para encará-la e levanta sua sobrancelha. Ela ruboriza escarlate. Oh bem. Ainda bem que eu não sou a única.
    — Muito bem, Sr. Grey, — ela murmura, depois saí. Ele franze a testa, e volta sua atenção para mim.
    — Onde nós estávamos Senhorita Steele?
Oh, nós voltamos a “Srta. Steele” agora.
   — Por favor, não gostaria de atrapalhar suas obrigações.
   — Eu quero saber sobre você. Eu acho que isto é justo. — Seus olhos cinza estão acesos de curiosidade. Duas vezes merda. Onde ele está indo com isto? Ele coloca seus cotovelos nos braços da cadeira e coloca seus dedos na frente de sua boca. Sua boca tão… dispersiva. Eu engulo seco.
   — Não existe muito para saber, — eu digo, ruborizando novamente.
   — Quais são seus planos depois que você se formar?
Eu encolho os ombros, seu interesse me desconcerta. Ir para Seattle com Kate, achar um lugar, achar um emprego. Eu realmente não pensei além do meus exames finais.
    — Eu não fiz quaisquer planos, Sr. Grey. Eu só preciso passar nos meus exames finais.
Para o qual eu devia estar estudando no momento, em lugar de me sentar em seu palaciano ostentoso, seu escritório estéril, sentindo-me desconfortável sob seu penetrante olhar.
    — Nós temos um excelente programa de estágio aqui, — ele diz calmamente. Eu levanto minhas sobrancelhas em surpresa. Ele está me oferecendo um emprego?
    — Oh. Eu vou pensar nisto, — eu murmuro, completamente confusa. — Ainda que eu não tenha certeza se me encaixaria aqui. — Oh não. Eu estou refletindo em voz alta novamente.
   — Por que você diz isto? — Ele dobra sua cabeça para um lado, intrigado, uma sugestão de um sorriso toca seus lábios.
      — É óbvio, não é? — Eu não tenho coordenação, sou desleixada, não sou loira e não tem corpo e nem rosto modelo.
      — Não para mim, — ele murmura. Seu olhar é intenso, todo o humor tinha desaparecido, e estranhos músculos profundos em minha barriga apertam de repente. Eu desvio meus olhos do seu olhar minucioso e olho cegamente para baixo em meus dedos atados. O que está acontecendo? Eu tenho que sair, agora. Eu me inclino para frente para recuperar o gravador.
      — Você gostaria que eu mostrasse ao redor? — Ele pergunta.
      — Eu estou certa que você está extremamente ocupado, Sr. Grey, e eu tenho uma longa viagem.
       — Você vai dirigindo de volta para a WSU7 em Vancouver? — Ele soa surpreso, ansioso até. Ele olha para fora da janela. Está começado a chover.     
       — Bem, é melhor você dirigir com cuidado.  Seu tom é severo, autoritário. Por que ele deveria se importar?
      — Você conseguiu tudo o que precisa? — Ele adiciona.  
      — Sim senhor.
 Eu respondo, embalando o gravador em minha mochila. Seus olhos se estreitam, como estivesse pensando. Assim como eu ele deve estar dando graças a Deus.
     — Obrigada pela entrevista, Sr. Grey.
     — O prazer foi todo meu, — ele diz, cortês como sempre.
Quando eu me ergo, ele se levanta e estende sua mão.
     — Até a próxima, Senhorita Steele.
E isso soa como um desafio, ou uma ameaça, eu não estou certa de qual. Eu franzo a testa. Quando será que nós vamos encontrarmos novamente? Eu aperto sua mão mais uma vez, surpresa que esta estranha corrente entre nós ainda está lá. Deve ser meus nervos.
     — Sr. Grey. — Despeço-me dele com um movimento de cabeça.
Ele se dirige a porta com graça e agilidade. E abre a porta totalmente.
   — Só assegurando que você passe pela porta, Senhorita Steele. — Ele me dá um pequeno sorriso.
Obviamente, ele está referindo-se a minha entrada nada elegante, mais cedo em seu escritório. Eu coro.
    — Muito amável de sua parte, Sr. Grey, — lhe digo bruscamente.
Seu sorriso se alarga. Eu estou contente que você me ache divertida, eu penso furiosa interiormente, caminhando para o hall de entrada. Eu fico surpresa quando ele me segue. Tanto Andrea, quanto Olivia me olham, igualmente surpresas.
     — Você tem um casaco? — Grey pergunta.
     — Sim. — Olivia salta e recupera meu sobre tudo, que Grey tira dela antes que ela possa dar para mim. Ele a segura e me sentindo ridiculamente tímida, eu coloco os ombros nela.
Grey coloca suas mãos por um momento em meus ombros. Eu ofego com o contato. Se ele nota minha reação, ele não dá pistas. Seu longo dedo indicador pressiona o botão chamando o elevador, e nós permanecemos esperando, eu sem jeito, e ele sereno e frio.
As portas se abrem, e eu me apresso desesperada para escapar. Eu realmente preciso sair daqui. Quando eu viro para olhá-lo, ele está debruçando contra a entrada ao lado do elevador com uma mão na parede. Ele é realmente muito, muito bonito. Seus flamejantes olhos cinza olhando para mim. Desconcerta-me.
     — Anastásia, — ele diz como uma despedida.
     — Christian, — eu respondo. E misericordiosamente, as portas fecham.
 
Andreia
 
Essa jovem deve ser uma ótima reporte ou a conversa dela deve ser maravilhosa, quando fui interromper como Srº Christian solicitou, disse para eu não atrapalhar, o pior de tudo agiu como eu tivesse cometido um erro. Será que ele esta interessado nela? Chegou até acompanha-la e fez questão de colocar o sobre tudo nela! Não ele é gay, pelo menos é o que todos acham nesses anos todos que trabalho nas empresas Grey nunca vi ele com namoradas nem em eventos da empresa ele sempre vai desacompanhado.
 
 
Grey
 
 
      
Bem, bem... Srta. Kavanagh não está disponível. Eu conheço seu pai, dono da Kavanagh Media. Nós fizemos negócios juntos, e ele parece um operador sagaz e um ser humano racional. Esta entrevista é um favor a ele, é sempre bom ter uma carta manga, uma vez que quero tirar proveito disso quando for conveniente e eu sei muito bem como tirar proveito de algo, quando eu quero. E eu tenho que admitir que eu esteja vagamente curioso sobre sua filha, interessado em saber se a maçã caiu longe da árvore.
Uma comoção na porta me coloca de pé, enquanto um redemoinho de cabelos
longos castanhos e membros pálidos, mergulha de cabeça em meu escritório. Reviro os olhos e reprimo o meu aborrecimento natural frente à falta de jeito, como bom cavalheiro que sou apresso-me para a jovem que foi parar em suas mãos e joelhos no chão. Segurando seus finos ombros, a ajudo a ficar de pé.
Brilhantes olhos azuis, um tom de azuis profundos e bem intensos, mesmo envergonhados, encontram os meus, colocando fim às minhas preocupações. Eles são os mais extraordinários olhos azuis que eu já vi em toda minha vida, fico até na duvida se são reais ou lentes, mesmo assim são tão inocente e, por um momento terrível, eu acho que ela pode ver através de mim. Eu sinto... exposto. O pensamento é enervante o que me irrita. Ela tem um rosto pequeno, e doce que cora agora, um pálido inocente rosa. Eu me pergunto brevemente se toda a pele dela é tão... perfeita, e como ficaria rosa e quente por um açoite. Foda-se. Eu paro meus pensamentos retrógrados, alarmados com a sua direção. O que diabos você está pensando, Grey? Esta menina é muito jovem. Ela ofega e eu quase reviro os olhos de novo. Sim, sim, baby, é apenas um rosto, a beleza é apenas superficial. Eu quero dissipar minha hostilidade, admirando o olhar destes grandes olhos azuis.
Hora do show, Grey. Vamos nos divertir.
     — Srta. Kavanagh? — Eu sou Christian Grey. — Você está bem? — Gostaria de se sentar?
Ela cora novamente. No comando, mais uma vez, eu a estudo. Ela é bastante
atraente, de uma maneira estranha, pequena, pálida, com um cabelo marrom  enorme. Morena. Sim, ela é atraente. Eu estendendo a minha mão, e ela gagueja o início de um pedido de desculpas mortificado e coloca sua pequena mão na minha. Sua pele é fria e macia, mas seu aperto de mão surpreendentemente firme.
      — A Srta. Kavanagh está indisposta, então ela me enviou. Espero que não se importe, Sr. Grey.
Sua voz é calma, com uma musicalidade hesitante, ela e pisca de forma irregular, longos cílios tremulando sobre aqueles grandes olhos azuis.
Incapaz de manter a diversão em minha voz enquanto me lembro de sua nada
elegante entrada em meu escritório, eu pergunto quem é ela, enquanto ela se senta e coloca o cabelo de lado e Poe um arco, deixando seus olhos ainda mais expostos.
      —Sou Anastasia Steele. Estudo literatura inglesa com Kate... digo... Katherine... hum... Srta. Kavanagh, em Washington.
Uma garota nervosa, do tipo tímida, apaixonada pelos livros? É o que parece. Terrivelmente vestida, escondendo seu corpo embaixo de um suéter sem forma e uma saia reta marrom. Cristo, ela não tem nenhuma noção de moda? Ela olha nervosa ao redor do meu escritório, em todo lugar, menos para mim, uma ironia divertida.
Como essa jovem mulher quer ser jornalista? Ela não tem sequer um osso firme em seu corpo. Ela é encantadoramente nervosa, mansa, suave... Submissa. Eu balanço minha cabeça, assustado pela direção que meus inapropriados pensamentos estão tomando.
Murmurando por educação, peço que sente, logo percebo sua perspicaz avaliação pelas pinturas do meu escritório. Antes que eu possa me deter, me vejo lhe explicando. — Um artista local. Trouton.
      — São muito bonitos. Elevam o ordinário ao extraordinário. Ela diz sonhadoramente, perdida no esquisito e fino das minhas pinturas, gosto do comentário dela e a forma que observar os meus quadros. Seu perfil é delicado, nariz arrebitado, lábios suaves e carnudos, e em suas palavras estão refletidos meus pensamentos. “O ordinário a categoria do extraordinário.”
    — É uma observação inteligente. Srta. Steele. Eu murmuro concordando e vejo o vermelho aparecer lentamente de novo em sua pele. Enquanto me sento em frente a ela, eu trato de reprimir meus pensamentos.
Ela procura uma amassada folha de papel e um gravador em sua bolsa. Um
gravador? Isso não funciona com fita para VHS, ela não conhece MP3 ou graavdor digital? Cristo... é toda desajeitada, deixando a maldita coisa cair duas vezes em minha mesa para café Bauhaus. Ela obviamente nunca fez isto antes, mas por alguma razão que não entendo, acho divertido. Normalmente esse tipo desajeitado me irrita até a merda, mas agora escondo meu sorriso atrás do meu dedo indicador e resisto a necessidade de arrumar para ela, esse jeito dela até me encanta. Enquanto fica mais nervosa, me ocorre que eu poderia melhorar a velocidade de seus movimentos com um chicote. Habilmente utilizado pode fazer com que os mais assustados se ajoelhem. A ideia errada faz com que eu me mova em minha cadeira. Ela me olha de lado e morde seu lábio inferior. Que merda! Como não notei essa boca antes?
      — Desculpa. Eu nunca usei isso.
Isto eu percebi, baby, meu pensamento é irônico, mas neste momento eu não me importo,porque não consigo tirar meus olhos de sua boca.
    — Gaste o tempo que precisar, Srta. Steele.
E preciso de outro momento para ordenar meus pensamentos desobedientes. Grey... pare com isso agora.
     — Se importa se eu gravar suas respostas? Pergunta, seu rosto ingênuo e em expectativa.
Quero rir. Oh, obrigada Cristo.
    — E me pergunta agora, depois de todo o trabalho que teve com o gravador?
Ela pisca, seus olhos grandes e perdidos por um instante, e sinto uma desconhecida pontada de culpa. Deixe de ser um merda, Grey.
    — Não, não me importo. Eu murmuro, sem querer ser responsável por essa
expressão.
    — Kate explicou... digo... a Srta. Kavanagh para onde é essa entrevista?
    — Sim, para a última edição da revista da faculdade, porque eu vou entregar os diplomas na cerimônia de graduação deste ano. Porque diabos aceitei fazer isso, eu não sei. Sam minha “relações públicas” me disse que seria uma honra, e o departamento de meio ambiente de ciência de Vancouver necessitava da publicidade a fim de atrair financiamentos adicionais para igualar o patrocínio que lhes dei.
Srta. Steele pisca, estes grandes olhos azuis mais uma vez, como se minhas
palavras a surpreendessem e merda, olha me desaprovando! Não fez nenhuma pesquisa a fundo para esta entrevista? Ela deveria saber isto. A ideia esfria meu sangue. Não é agradável, não é o que eu esperava dela ou de qualquer outro que eu confiasse meu tempo.
      — Bem, tenho algumas perguntas, Sr. Grey.
Ela coloca uma mecha de cabelo que o arco não prendeu atrás da orelha, distraindo minha raiva.
     — É o que pensei. Eu murmuro secamente. É o mínimo que se espera quando alguém nos entrevistar. Vamos fazê-la se contorcer. Ela o faz, e logo se recompõe, sentando-se direita e elevando seus pequenos ombros. Inclinando-se, pressiona o botão do gravador, e franze a testa quando baixa os olhos para a folha amassada.
     — Você é muito jovem para ter criado este império. A que deve este sucesso?
Oh cristo! Com certeza pode fazer melhor que isso. Que merda de pergunta chata. Uso de novo minha usual resposta sobre ter pessoas excepcionais trabalhando comigo por todos os Estados Unidos. Gente em quem confio, na medida em que não confio em ninguém, e pago bem, bla bla bla... mas a Srta. Steele, a simples resposta é que sou um gênio no que faço. Para mim é como derrubar uma árvore. Comprando empresas em crise e com má administração e arrumando-as, ou se estão quebrando, vendendo seus bens por um preço melhor. É uma simples questão de saber a diferença entre estes dois e sempre
reduzir as pessoas de cargo. Para triunfar nos negócios é preciso de pessoas boas e posso julgar uma pessoa, melhor que a maioria.
     — Talvez só tenha tido sorte.Ela diz em voz baixa.
Sorte? Um calafrio de novo corre por mim. Sorte? Não há nem uma merda de sorte em volta disso, Srta. Steele. Ela permanece humilde e tranquila, mas esta pergunta? Nunca ninguém me perguntou se tive sorte. Trabalho duro, sobre as pessoas que trabalham pra mim, vigio de perto, trato de adivinhar se algo falta, e se não estão a altura, demito sem piedade. Isso é o que eu faço, e faço bem. Não tem nada a ver com sorte! Bela merda. Mostrando
meu conhecimento, cito as palavras do meu empresário americano favorito.
     — Você parece um maníaco por controle.Ela diz, e está perfeitamente séria.
Que demônios? Talvez estes simples olhos podem ver através de mim. Controle é meu segundo nome. A fulmino com o olhar.
    — Oh, eu controlo tudo, Srta. Steele.
Penso o quanto eu gostaria de exercê-lo sobre você, aqui e agora.
Seus olhos abrem mais. Este atrativo corar se estende pelo seu rosto mais uma vez e ela morde seu lábio de novo. Desvio, tratando de tirar minha concentração de sua boca.
    — Além do mais, você mesmo disse, em seu intimo, que nasceu para exercer o controle e isso lhe concede um imenso poder.
    — Sente que possui um imenso poder? Ela pergunta em um tom suave, mas levanta um pouco a sobrancelha, revelando a censura em seus olhos. Minha raiva cresce. Está deliberadamente tentando me estimular? São suas perguntas, suas atitudes ou o fatode que a acho atraente o que me embebeda?
      — Eu tenho mais de quarenta mil empregados, Srta. Steele. Isso me dá certo sentido de responsabilidade... poder, se assim prefere. Se eu disser que não me interesso mais pelo negócio de telecomunicações e vendesse tudo, vinte mil pessoas passariam apuros para pagar a hipoteca em pouco mais de um mês.
Sua boca cai aberta. Assim eu gosto mais. Bingo, Srta. Steele! Sinto meu equilíbrio voltar.
     — Não tem uma diretoria para a qual responder?
     — Sou dono da minha companhia. Não respondo a uma diretoria, eu respondo bruscamente. Ela deveria saber isso. Levanto uma sobrancelha questionando.
    — E tem algum outro interesse além do trabalho?  Ela continua rapidamente,
corretamente medindo minha reação. Ela sabe que estou nervoso e por alguma
inexplicável razão, isso mexe comigo.
     — Meus interesses são muito diversos, Srta. Steele. Muito diversos.
 Eu sorrio. Imagens dela em uma variedade de posições no meu quarto de jogos passam pela minha mente: acorrentada na cruz, braços e pernas estendidos no poste, estendida sobre o banco de açoites. Fodendo, fico imaginando como ela deve ser na cama, essas tímidas entre quatro paredes ficam sem limites, para o prazer, inferno! Até onde isso vai? E está aqui, corando de novo. É como um mecanismo de defesa. Calma, Grey.
     — Mas se trabalha tão duro, o que faz para relaxar?Ela pergunta.
     — Relaxar? Sorrio, essas palavras saindo de sua boca inteligente soam estranhas. Além do mais, quanto tempo tenho para ficar tranquilo? Não tem ideia de quantas companhias eu controlo? Mas me olha com estes ingênuos olhos azuis, e para minha surpresa me encontro considerando sua pergunta. O que faço para relaxar? Navegar, voar, fuder... provar os limites de pequenas mulheres com o cabelo marrom como ela, e levá-las ao inferno... O pensamento faz com que eu me mova na cadeira, mas respondo suavemente, omitindo minhas duas atividades favoritas.
     — Investe na manufatura. Por que, especificamente?Sua pergunta me arrasta rudemente para o presente.
    — Eu gosto de construir coisas. Eu gosto de saber como funcionam as coisas, o que as movimenta, como construir e desconstruí-las. Adoro os barcos. O que posso dizer?  — Eles distribuem comida ao redor do planeta... tomando os bens de quem tem, para quem não tem e assim outra vez. O que eu não deveria gostar?
 
    — Isso soa como um coração falando, e faz a lógica dos negócios.
Coração? Eu? Oh não, baby. Meu coração foi atacado selvagemente muito antes do reconhecimento, faz muito tempo.
     — Possivelmente, ainda que muita gente diga que não tenho coração.
     — Por que diriam isto?
     — Porque me conhecem bem. Lhe dou um pequeno sorriso irônico. Na verdade, ninguém me conhece tão bem, talvez Elena. Eu me pergunto o que ela faria da Srta. Steele aqui. A garota é um monte de contradições: tímida, inquieta, obviamente brilhante e excitante como o inferno. Sim, está bem, admito. Ela é uma pequena presa atraente.
Faz a seguinte pergunta de memória.
    — Seus amigos diriam que é fácil te conhecer?
    — Sou uma pessoa muito reservada, Srta. Steele. Faço muitas coisas para proteger minha privacidade. Normalmente não dou entrevistas. — Fazendo o que faço, vivendo a vida que escolhi, necessito da minha privacidade.
    — Por que aceitou dar esta?
    — Porque sou benfeitor da universidade, e depois de tantas tentativas, não podia desfazer da Srta. Kavanagh. Ela insistiu e insistiu e o pessoal de RP aceitou. E admiro essa insistência.
Mas me alegro de que seja você quem veio, não ela.
     — Também investe em tecnologia da agricultura. Por que está interessado nessa área?
    — Porque não podemos comer dinheiro, Srta. Steele, e há muitas pessoas neste planeta que não tem o suficiente para comer. — Olho para ela, com o rosto impassível.
— Isso soa muito filantrópico. É algo que sente necessidade? Alimentar os pobres do mundo?
 Ela me considera com uma expressão excêntrica como se fosse uma espécie
de estranho para ela, mas não há maneira de querer me olhar com estes grandes olhos azuis, não dentro da minha alma escura. Isto não é uma área aberta a discussão. Nunca.
     — É um negócio bom. Eu me encolho, fingindo aborrecimento, e imagino morder essa sua boca inteligente para me distrair de todos os pensamentos sobre a fome.
Sim, essa boca necessita de educação. Agora este pensamento está aparecendo e me deixo imaginar sobre seus joelhos a minha frente.
    — Tem uma filosofia? Se sim, qual é? Ela pergunta de cabeça, outra vez.
    — Não tenho uma filosofia. Talvez um principio que me guia, Carnegie: “Um
homem que adquire a capacidade de tomar plena decisão de sua própria mente, pode possuir qualquer coisa sobre o que tem direito”. Sou muito singular. Eu gosto do controle... de mim mesmo e dos que estão ao meu redor.
   — Então, quer possuir as coisas? Seus olhos crescem
Sim, baby. Você, em primeiro lugar.
     — Quero merecer possuí-las, mas sim, essencialmente quero.
     — Soa como um consumidor compulsivo.
Sua voz tem um tom de desaprovação, me enfurecendo de novo. Soa como uma garota rica, que teve tudo o que queria, mas quando olho a sua roupa, ela está vestida pelo Walmart, ou Old Navy, eu sei que não. Ela não cresceu em uma família rica. Eu realmente, poderia cuidar dela.
Merda. De onde merda vem isso? Ainda que agora considero, necessito uma nova Sub. Passaram, o que, dois meses desde Susannah? E aqui estou eu, salivando por uma garota de cabelo marrom. Eu tento um sorriso e estou de acordo com ela. Nada mal com o consumismo... Depois de tudo, faço o que quero com a economia americada.
    — Você foi adotado. Quanto acha que isso formou quem você é hoje?
Que merda tem a ver isso com o preço do azeite? Franzo a testa. Que pergunta ridícula. Se eu tivesse ficado com a puta viciada em crack, provavelmente estaria morto. A deixo esperando por uma resposta, tratando de manter o nível da minha voz, mas ela me empurra, exigindo saber quantos anos tinha quando fui adotado. Caralho, Grey!
      — Isto é material público, Srta. Steele.
 Minha voz é áspera. Ela deveria saber essa merda. Agora parece arrependida. Bom.
    — Teve que sacrificar sua vida familiar pelo trabalho.
    — Isso não é uma pergunta. — Cuspo.
Ela gagueja de novo e morde o maldito lábio. Mas tem a graça de desculpar-se.
    — Teve que sacrificar uma vida familiar pelo seu trabalho?
O que eu quero com uma família de merda?
    — Eu tenho uma família. Eu tenho um irmão, uma irmã e dois pais carinhosos.
Não estou interessado em ampliar minha família.
   — Você é gay, Sr. Grey?
Que merda. Não posso acreditar que ela tenha dito isso em voz alta. A pergunta não pronunciada que minha própria família não se atreve a perguntar, para o meu sossego. Como ela se atreve! Tenho que lutar contra o impulso de arrastá-la de sua cadeira, incliná-la sobre os joelhos e açoitá-la até tirar toda merda dela, e depois fodê-la em meu escritório, com suas mãos amarradas com força atrás de suas costas. Isso responderia sua pergunta. Quão desafiadora é essa mulher? Respiro profundamente e me tranquilizo. Para meu prazer vingativo, ela parece muito envergonhada por sua própria pergunta.
     — Não, Anastasia, não sou. Levanto minhas sobrancelhas, mas mantenho minha expressão impassível. Anastasia. É um nome encantador. Eu gosto da forma que minha língua o envolve.
      — Me desculpe. Está,... escrito aqui.  Nervosa, tira coloca o arco em seu cabelo.
Ela não conhece suas próprias perguntas? Talvez não sejam dela. Eu pergunto e ela fica pálida. Merda, ela é realmente atraente, de uma forma, de uma forma sobrenatural. Eu até diria que é bonita.
     — Er... não... Kate... Srta. Kavanagh... Ela fez as perguntas.
     — São colegas do jornal estudantil?
     — Não, moramos juntas.
Não me assusto que esteja em todas as partes. Eu passo a mão em minha barba, pensando se lhe darei um mal momento.
     — Se ofereceu para fazer esta entrevista?
Eu pergunto e sou recompensado com seu olhar de submissa: olhos grandes, nervosos pela minha reação. Eu gosto do efeito que tenho sobre ela.
     — Não tive opção. Ela não está bem.
Disse suavemente
     — Isso explica muitas coisas.
Batem na porta e Andrea aparece, eu disse que era para ela aparecer depois de uma hora o que ela esta fazendo agora que estava ficando bom, será que já se passou uma hora, a companhia dela é tão boa que nem sinto a hora passar, quero ficar mais com ela.
    — Sr. Grey, me desculpe por interromper, mas sua próxima reunião é em dois minutos.
    —Não terminamos aqui, Andrea. Por favor, cancele meu próximo compromisso.
Andrea assente, me olhando boquiaberta. Olho para ela. Fora! Agora! Estou ocupado com a pequena Srta. Steele aqui. Andrea se assusta, mas logo se recupera.
    — Muito bem, Sr. Grey, — ela diz, e girando sobre seus saltos, nos deixa.
Volto minha atenção de novo para a intrigante e frustrante criatura em meu sofá.
   — Onde estávamos, Srta. Steele?
   — Por favor, não me deixe interromper nada.
Oh, não, baby. É minha vez agora. Eu quero saber se há algum segredo para descobrir por trás destes lindos olhos.
   — Eu quero saber sobre você. Acho que é justo...
Enquanto me inclino para trás e pressiono meus dedos contra meus lábios, seus olhos se movem rápido até minha boca, e respira. Oh, sim... o efeito normal. E é gratificante saber que não é completamente
inconsciente dos meus encantos.
    — Não há muito a saber.
Ela diz, voltando a corar. Estou a intimidando. Bom.
    — Quais são seus planos para depois da formatura?
Ela se encolhe.
    — Não fiz nenhum plano, Sr. Grey. Só preciso passar nos exames finais.
    — Temos um excelente programa de estágios aqui.
Merda. O que me fez dizer isso? Estou rompendo a regra de ouro: nunca jamais tenha sexo com o pessoal. Mas Grey, não está transando com esta garota. Ela cora, surpresa e seus dentes mordem de novo seu lábio. Por que isso é tão excitante?
    
— Oh. Tomarei nota disso.Ela murmura. Depois, em ultimo momento diz,  — estou certa de que não me encaixo aqui.
Por que diabos não? O que há de errado com a minha companhia?
     — Por que diz isso? — Eu pergunto.
     — Bem, é óbvio, não?
     — Não para mim.
 Sua resposta me confunde.
Ela está nervosa de novo quando pega o gravador. Merda, ela está indo embora.Mentalmente, eu corro meus horários para esta tarde... não há nada que vá me entreter.
    — Gostaria que te mostrasse o prédio?
    — Estou certa de que está muito ocupado, Sr. Grey, e tenho uma longa viagem.
     — Você vai dirigindo de volta a WSU em Vancouver? Eu olho pela janela. É um inferno de uma umidade, e está chovendo. Merda. Ela não deveria estar dirigindo com este tempo, mas eu não posso proibi-la. O pensamento me irrita, porque tenho essa vontade de cuidar dela de protegê-la isso esta me intrigando.
    — Bem, é melhor você dirigir com cuidado.Minha voz é mais severa do que eu pretendia.
Ela guarda o gravador. Ela quer sair do meu escritório e, por alguma razão que não Posso explicar, não quero que ela vá.
     — Conseguiu tudo que precisava? Eu pergunto em uma clara tentativa de prolongar sua visita.
    — Sim, senhor.
Ela disse lentamente.
Sua resposta me deixa tonto, a forma como soam essas palavras, saindo dessa boca inteligente, e rapidamente eu imagino essa boca a minha disposição, e chamando.
   — Obriga pela entrevista, Sr. Grey.
   — O prazer foi meu.
Eu respondo sinceramente, porque não fico fascinado por alguém há muito tempo. O pensamento é inquietante.
Ela para e estendo minha mão, impaciente para tocá-la.
    — Até a próxima vez, Srta. Steele. Minha voz é baixa e ela leva sua pequena mão até a minha. Sim, eu quero açoitar e foder esta garota em meu quarto de jogos. Tê-la amarrada e esperando... necessitando-me, confiando em mim. Eu respiro. Isso não vai acontecer, Grey.
     — Sr. Grey.Ela assente e tira rápido a mão... muito rápido.
Merda, não posso deixar que ela vá embora assim. É óbvio que ela está
desesperada para ir. A irritação e inspiração me golpeiam simultaneamente quando a vejo porta a fora.
    — Só me assegurando que passe pela porta, Srta. Steele.
Ela cora saindo, sua deliciosa bochecha rosada.
    — Muita consideração sua, Sr. Grey. — Ela sorri.
Srta. Steele tem dentes! Sorrio por trás dela quando sai e a sigo em sua caminhada.
Tanto Andrea quando Olivia levantam o olhar com surpresa. Sim, sim. Só estou vendo esta garota ir embora.
    — Trouxe casaco? Eu pergunto.
    — Sim.
Franzo a testa para Olivia, que imediatamente salta para pegar a jaqueta.
Segurando-o, olho para que ela saia. Jesus, Olivia é chata... girando ao meu redor o tempo todo.
Hmm. Sobre tudo é do Walmart. Srta. Anastasia deveria estar melhor vestida, por que será que ela não se incomoda com seus trajes? Me pergunto, a seguro para ela e coloco sobre seus pequenos ombros, toco a pele de sua nuca. Ela fica quieta diante do contato e empalidece. Sim! Ela está afetada por mim. Saber disso é imensamente agradável. Caminhando até o elevador, pressiono o botão para chamá-lo enquanto ela está parada, inquieta ao meu lado, aproveita para fechar o sobre tudo, fica até mais elegante, mas eu acho que ela fez isso para tentar se acalmar. Oh, eu posso acalmar seus nevos, baby.
A porta se abre e ela se joga lá dentro, logo se vira para me enfrentar.
    — Anastásia. Murmuro, dizendo adeus.
    — Christian.
Ela sussurra. E as portas do elevador se fecham, deixando meu nome solto no ar, som estranho, desconhecido, mas atraente como o inferno. Bem, foda-se. O que foi isso?
Eu preciso saber mais sobre esta garota.
      — Andréa, — eu falo enquanto caminho de volta para o escritório.
      — Coloque-me em contato com Welch, agora. Enquanto me sento no escritório e espero a chamada, olho as pinturas na parede e as palavras da Srta. Steele voltam para mim “Elevando o ordinário ao extraordinário”. Ela facilmente poderia estar descrevendo a si mesmo.
Meu telefone chama.
      — Eu estou com Sr. Welch na linha para você.
      — Passe.
      — Sim, senhor.
      — Welch, eu preciso de uma investigação a fundo, de antecedentes para mim, não deixe passar nada, quero saber tudo, tudo mesmo.
     Sim, senhor. Nome?
     Anastasia Steele. Eu preciso disso, o mais rápido possível
     —Sim, senhor. Eu desligo. Agora eu espero. Eu odeio esperar. Eu tenho que me dar tempo para ver se eu ainda a quero em um par de dias. Ela é muito jovem, e parece muito inexperiente, mas que divertido ia ser ensiná-la! Eu odeio esperar. Tomara que Welch consiga rastrear tudo sobre essa mulher que parecer ler minha alma e que ela não seja comprometida, mas também ser for, não tem problema, eu gosto de conquistar o que eu quero e quanto mais difícil melhor mais prazerosa será a vitória.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Enquanto isso em casa Kate
 
 
      Hum! Essa sopa da Ana esta uma delicia, me faz eu até me sentir melhor, ainda bem que ela sabe e gosta de cozinhar, prefiro mil vezes cuidar da arrumação da nossa casa que cozinhar.
       Tomara que tudo tenha ocorrido tudo bem, na entrevista Ana é uma amiga de verdade, amiga não já é uma irmã, tenho que convencê-la que ela não precisa pagar nada pelo nosso outro apartamento, depois desses anos todo não conseguiria viver sem ela e meu pai já vai comprar uma apartamento mesmo, tenho que fazer de tudo para que ela se livre daquela banheira que ela chama de carro.
 
 

 
 


 

Um comentário:

  1. OLÁ CIDA ESTOU AMANDO SUA VERSÃO É TUDO DE BOM CONTINUE E NÃO DESISTA COMO VC TAMBÉM SOU UMA VICIADA EM 50 TONS

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