Capítulo 03
Dirigindo
para o estoque, tenho que contar logo para Kate sobre Christian se oferecer
para tirar fotos para o artigo, pareço que estou nas nuvens lembrando, de
Christian e sua ultimas palavras. — “Oh,
Anastásia, estou feliz que foi você quem me entrevistou, e não a sua companheira
de quarto”. Ele gostou de me conhecer! E o destino
esta a meu favor, nos fez encontrarmos novamente tanta loja para ele ir, vem
logo a onde eu trabalho. Tomara que Kate não perceba como estou afetada com os
últimos acontecimentos, droga porque ela não atende o telefone. Não vejo a hora
de contar para Kate que consegui a foto que ela tanto queria, para o seu artigo
e não é um arquivo com uma fotografia dele, ele vai posar para ela. Kate
Karavan agora vocês esta me devendo dois favores ou eu que estou devendo a ela?
Me faço essa pergunta. Porque graças a Kate que eu e Christian nos conhecemos!
Finalmente ela atende o telefone.
Kate
está em êxtase. — Mas o que ele estava fazendo na Clayton? — Sua curiosidade
escoa pelo telefone. Tentando manter minha voz casual.
— Ele passou por aqui.
— Eu acho que isto é uma coincidência
enorme, Ana. Você não acha que ele estava ai para ver você?
Ela
especula. Meu coração bater forte com a possibilidade, mas a alegria dura
pouco. A triste e decepcionante realidade é maçante, ele esteve aqui a
negócios.
— Ele veio visitar a divisão de agricultura
da universidade. Ele está financiando algumas pesquisas, — eu murmuro.
— Oh sim. Ele deu ao
departamento uma doação de $2.5 milhões de Grant.
Uou.
— Como você sabe
disto?
— Ana, eu sou uma
jornalista, e eu escrevi um perfil sobre o cara. É meu trabalho saber disto.
— Ok, fique fria.
Então você quer as fotos?
— Claro que eu quero. A questão é quem vai
fazê-las e onde.
— Nós podemos perguntar-lhe onde. Ele disse
que vai ficar na área.
— Você pode contatá-lo?
— Eu tenho seu número de telefone celular.
Kate ofega.
— O mais rico, mais
esquivo, mais enigmático solteiro do Estado de Washington, apenas lhe deu seu
número de telefone celular.
— Ah… sim.
— Ana! Ele gosta de
você. Não há dúvida sobre isto. — Seu tom é enfático.
— Kate, ele está
apenas tentando ser agradável. — Mas mesmo quando eu digo as palavras, eu sei
que elas não são verdade.
— Christian Grey não é agradável. Ele é educado, talvez. E uma pequena voz sussurra silenciosa, talvez Kate esteja certa. Fico arrepiada com a ideia de que talvez, apenas talvez, ele possa gostar de mim. Afinal, ele disse que estava contente por Kate não ter feito à entrevista. Eu abraço a mim mesma com uma silenciosa alegria, balançando-me de um lado para outro, acolhendo a possibilidade de que ele possa gostar de mim por um breve momento. Kate me traz de volta para o agora.
— Eu não sei como
vamos conseguir fazer as fotos. Levi, o nosso fotógrafo regular, não pode. Ele
foi para casa em Idaho Falls pelo fim de semana. Ele vai ficar puto por perder
uma oportunidade para fotografar um dos principais empresários da América.
— Humm…
Que tal José?
—
Grande ideia! Você pergunta, ele faz qualquer coisa por você. Então chame Grey
e descubra onde ele nos encontrará. — Kate é irritantemente arrogante sobre
José.
— Eu acho que você deveria chamá-lo.
— Quem, José?— Kate ridiculariza.
— Não, Grey.
—Ana, você é a única que tem um
relacionamento.
—Relacionamento — Eu bufo para ela, minha voz
subindo várias oitavas. — Eu mal conheço o cara.
— Pelo menos você o conheceu, — ela diz
amargamente. — E ele parece querer conhecer você melhor. Ana, apenas ligue para
ele, — ela estala e desliga. Ela é tão mandona às vezes. Eu faço uma careta
para meu celular, mostrando minha língua para ele.
Eu estou deixando uma mensagem para José, quando Paul entra
na sala de estoque procurando por lixas.
— Nós estamos meio ocupados lá fora, Ana, —
ele diz sem animosidade.
— Sim, hum, desculpe, — eu murmuro,
voltando-me para sair.
— Então, como é que você conheceu Christian
Grey? — A voz de Paul tenta se mostrar indiferente, mas é pouco convincente.
— Eu tive que entrevistá-lo para nosso jornal
estudantil. Kate não estava bem. — Eu
encolho os ombros, tentando soar casual, mas também sou pouco convincente.
— Christian Grey na
Clayton. Vá entender, — Paul bufa, pasmo. Ele agita sua cabeça como se para
limpá-la. — E então, quer sair para beber ou algo assim hoje à noite?
Sempre que ele está em casa ele me convida para sair, e eu
sempre digo não. É um ritual. Eu nunca considerei uma boa ideia sair com o
irmão do chefe, e além disso, Paul é muito atraente como todo jovem americano
da casa ao lado, mas ele não é nenhum herói literário, nem esforçando muito
minha imaginação. Grey é? Meu subconsciente pergunta-me, sua sobrancelha
levantada no sentido figurado.
Eu o esbofeteio.
— Você não tem um
jantar de família ou algo assim com seu irmão?
— Isso é amanhã.
— Talvez alguma
outra hora, Paul. Eu preciso estudar hoje à noite. Eu tenho meus exames finais
na semana que vem.
— Ana, um dia destes,
você dirá sim, — ele sorri quando eu escapo para a loja.
Quando chego em casa, saiu do banho Kate me faz ligar para
José, ela esta com medo de perdermos a oportunidade de fotografar Christian
Grey.
— Oi, Ana!
— José esta podendo
falar?
— Para você sempre posso!
— Precisamos de um favor.
— Precisamos quem? E o que precisamos de quer?
— Que você use seus dotes fotográficos? Você
poderia fotografar um entrevistado da matéria do jornal do próximo número? —
Não quero dizer quem é para ele, tenho medo dele negar.
— Mas eu fotógrafo lugares, Ana, não pessoas,
— José geme.
— José, por favor? — Eu imploro. Segurando meu
celular, eu marcho pela sala de estar de nosso apartamento, desviando a vista
da janela para a luz noturna desvanecendo.
— Dê-me o telefone. — Kate agarra o telefone
de mim, lançando seu sedoso cabelo, loiro avermelhado acima de seu ombro.
— Escute aqui, José Rodriguez, se você quiser
que nosso jornal cubra a abertura de seu show, você vai fazer estas fotos para
nós amanhã, capriche! — Kate pode ser terrivelmente dura.
— Ótimo. Ana vai ligar de volta informando o
local e horário. Nós vemos você amanhã. — Ela fecha meu celular com um estalo.
—
Feito. Tudo que nós precisamos fazer agora é decidir onde e quando. Ligue para
ele. — Ela aponta o telefone para mim. Meu estômago revira.
— Ligue para Grey, agora!
Eu faço uma careta para ela, não posso deixar que ela perceba
que Grey me afeta, senão vem um interrogatório de como e o por quê? Tento
passar para ela que isso tudo é totalmente indiferente para mim, que tudo é por
ela e para ela, alcanço no meu bolso de trás o cartão de negócios dele. Eu tomo
uma profunda e firme respiração, tomara que eu consiga disfarçar o meu
nervosismo e com dedos trêmulos, eu disco o número.
Ele responde no segundo toque. Sua voz é tranquila e fria.
— Grey.
— Haa… Sr. Grey? É Anastásia Steele. — Eu não
reconheço minha própria voz, eu estou muito nervosa. Há uma breve pausa. Por
dentro eu estou tremendo.
—
Senhorita Steele. Como é bom ouvi-la. — Sua voz muda. Ele fica surpreso, eu
acho, e ele soa tão… morno, sedutor até. Minha respiração entala, e eu
ruborizo. De repente estou consciente de que Katherine Kavanagh está olhando
fixamente para mim, boquiaberta, e eu vou para a cozinha para evitar seu
minucioso olhar indesejável.
— Haa,
nós gostaríamos de fazer a sessão de fotos para o artigo. — Respire, Ana,
respire.
Meus pulmões absorvem uma respiração apressada. — Amanhã, se
estiver tudo bem. Onde seria conveniente para você, senhor?
Eu quase posso ouvir seu sorriso de esfinge pelo telefone.
— Eu vou estar no Heathman em Portland.
Digamos nove e meia, amanhã de manhã?
— Certo, nós veremos você lá. — Eu estou
irradiante e sem fôlego, como uma criança, não uma mulher adulta que pode votar
e beber legalmente no Estado de Washington.
— Eu espero ansiosamente por isto, Senhorita
Steele. — Eu visualizo o brilho perverso em seus olhos cinza. Como ele
consegue fazer com que sete pequenas palavras, garantam tantas promessas
tentadoras? Eu desligo. Ele que realmente me ver! Se for um sonho não me
acorde. Kate está na cozinha, e ela está olhando fixamente para mim com um
olhar de completa e total consternação em seu rosto.
— Anastásia Rose Steele. Você gosta dele! Eu
nunca vi ou ouvi você tão, tão… afetada por alguém antes. Você está realmente
corada.
— Oh
Kate, você sabe que eu ruborizo o tempo todo. É quase uma profissão. Não seja
tão ridícula, — eu saio dessa rapidamente. Ela pisca para mim com surpresa, eu
raramente fico com raiva, e se fico, rapidamente eu deixo para lá.
— Eu
apenas o acho… intimidante, isto é todo.
—
Heathman, nada mal, — Kate murmura. — Eu darei um telefonema para o gerente e
negociarei um espaço para as fotos.
— Eu vou fazer o jantar. Depois eu preciso
estudar. — Eu não posso esconder minha irritação com ela, quando eu abro um dos
armários para fazer o jantar, amo cozinhar tomara que me faça relaxar um pouco,
eu estou inquieta, só em pensar em ver aqueles olhos cinza novamente. Está
noite, não paro de me mover e dar voltas e voltas na cama. Sonhando com aqueles
olhos, macacões, pernas longas, dedos longos, e um local muito escuro e
inexplorado. Eu desperto duas vezes na noite, meu coração batendo muito rápido.
Oh, se não conseguir dormir, amanha vou estar com uma cara estupenda, eu
me repreendo. Eu esmurro meu travesseiro e tento me ajeitar.
O Heathman está situado no coração do centro da cidade de
Portland. Seu impressionante edifício de pedras marrom foi concluído bem antes
da crise da década de 20. José, Travis e eu estamos viajando no meu Fusca, e
Kate está em seu CLK, uma vez que não cabemos todos em meu carro. Travis é
amigo e gopher de José, e eu estou aqui para ajudar com a iluminação. Kate
conseguiu adquirir o uso de um quarto livre de encargos, pela manhã no
Heathman, em troca de um crédito no artigo. Quando ela explica na recepção, que
estamos aqui para fotografar o CEO Christian Grey, nós somos imediatamente
conduzidos para uma suíte. Apenas uma suíte de tamanho regular, no entanto, já
que aparentemente o Sr. Grey está ocupando a maior do edifício. Um executivo de
marketing muito interessado nos mostra à suíte, ele é extremamente jovem e está
muito nervoso por alguma razão.
Eu suspeito que seja a beleza de Kate e seu ar autoritário
que o desarmou, porque ele faz o que ela quer. Os quartos são elegantes,
discretos, e opulentamente mobiliado.
São nove horas. Nós temos meia hora para nos instalar. Kate
vai de um lado para o outro.
— José, eu acho que
nós vamos fotografar contra aquela parede, você concorda? — Ela não espera por
sua resposta. — Travis, limpe as cadeiras. Ana, você pode pedir ao serviço de
quarto para trazer algumas bebidas? E deixe Grey saber onde estamos.
Sim, Senhora. Ela é tão dominadora. Eu desvio meu olhar, mas faço o que
me é pedido.
Meia hora mais tarde, Christian Grey entra em nossa suíte.
Puta merda! Ele está vestindo uma camisa branca, aberta no colarinho, e
calças de flanela cinza que pendem de seus quadris. Seus cabelos incontroláveis
ainda estão úmidos do banho. Minha boca fica seca só ao olhar para ele… ele é
tão estupidamente quente. Grey entra na suíte acompanhado de um homem
que aparenta ter seus trinta e poucos anos, com um corte militar, com um
acentuado terno escuro e gravata, que fica em silencio no canto. Seus olhos cor
de avelã nos observa impassível.
— Senhorita Steele, nos encontramos novamente.
— Grey estende a mão, e eu a agito, piscando rapidamente.
Oh cara… ele realmente é bastante… uau. Quando eu toco em sua
mão, eu sinto aquela deliciosa corrente atravessando-me diretamente, iluminando-me,
fazendo-me ruborizar, e eu tenho certeza que minha respiração irregular deve
ser audível.
— Sr. Grey, esta é Katherine Kavanagh, — eu
murmuro, acenando com uma mão em direção a Kate que avança, olhando-o
diretamente nos olhos.
— A tenaz senhorita Kavanagh. Como vai? — Ele
lhe dá um pequeno sorriso, olhando genuinamente divertido. — Eu acredito que
você está se sentindo melhor? Anastásia disse que você estava indisposta na
semana passada.
— Eu estou bem, obrigada, Sr. Grey. — Ela
agita sua mão com firmeza, sem pestanejar.
Eu me lembro de que Kate esteve nas melhores escolas
particulares de Washington. Sua família tem dinheiro, e ela cresceu confiante e
segura de seu lugar no mundo. Ela não engole nenhum desaforo. Eu a admiro.
— Obrigada por ter
tempo para fazer isto. — Ela lhe dá um educado, sorriso profissional.
— É um prazer, —
ele responde, voltando seu olhar cinza para mim, e eu ruborizo novamente.
Maldição.
— Este é José
Rodriguez, nosso fotógrafo, — eu digo, sorrindo para José, que sorri com
carinho de volta para mim. Seus olhos são frios quando ele olha de mim para
Grey.
— Sr.
Grey,— ele movimenta a cabeça.
— Sr.
Rodriguez, — A expressão de Grey muda completamente quando ele avalia José.
— Onde você me quer? — Grey pergunta a ele.
Seu tom soa vagamente ameaçador. Mas Katherine não está disposta a deixar José
executar um show.
— Sr.
Grey, se você puder se sentar aqui, por favor? Tenha cuidado com os cabos de
iluminação. E depois, nós vamos fazer algumas de pé também. — Ela o direciona
para uma cadeira instalada contra a parede.
Travis liga as luzes, momentaneamente ofuscando Grey, e
murmura uma desculpa.
Então, Travis e eu recuamos e assistimos como José passa a
tirar fotos. Ele tira várias fotos apoiadas, pedindo para Grey virar-se de um
jeito, de outro, mover seu braço, então, abaixá-lo novamente. Movendo o tripé,
José tira muitas outras, enquanto Grey se senta e posa, pacientemente e
naturalmente por mais ou menos vinte minutos. Meu desejo se realizou: Eu posso
ficar aqui de pé e admirar Grey bem de perto, olho cada parte dele, com essa
roupa que deixa ele muito quente, tudo nele é perfeito, deve ter a unha
encravada, só pode, ele tem que ter uma imperfeição. Duas vezes nossos olhos se
fitam, sinto que o seu olhar me deixa nua, fico sem graça ai meu Deus será que
ele percebe o quanto eu estou me deliciando com o seu corpo maravilhoso? Eu
tenho que afastar o meu para longe de seu olhar nublado.
— Já é
o suficiente sentando. — Katherine comanda novamente. — De pé, Sr. Grey? — Ela
pergunta.
Ele se levanta, e Travis corre para remover a cadeira. O
dispositivo da Nikon de José começa a clicar novamente.
— Eu
acho que temos o suficiente, — José anuncia cinco minutos mais tarde.
Há não já tão rápido, tenho a sensação que José percebeu que
eu estava fazendo e quer acabar com o meu deleite, ficar admirando esse Deus
Grego é tão bom, como ditado diz “tudo que é bom duro pouco”, aproveito para
observar Kate e Grey, será que um se interessou um pelo outro? Se isso acontecer eu vou ter conviver com
Kate e o homem que realmente mexeu comigo até agora, em clima de romance e
tendo que tornar uma “amiguinha do
casal”, esse pensamento me causa um calafrio, para o meu alivio o olhar
entre os dois é totalmente
— Ótimo, — diz Kate. — Obrigada novamente,
Sr. Grey. — Ela o cumprimento, assim como José.
— Eu
espero ansiosamente ler o artigo, Senhorita Kavanagh, — Grey murmura, e se vira
para mim, aguardando à porta. — Você me poderia acompanhar Senhorita Steele? —
Ele pergunta.
— Claro, — eu digo, completamente arrebatada,
penso comigo acompanho você em qualquer lugar. Eu olho ansiosamente para Kate,
que encolhe os ombros para mim. Eu noto que José está carrancudo atrás dela.
— Bom
dia para vocês todos, — diz Grey enquanto ele abre a porta, abrindo caminho
para me permitir sair primeiro.
Que inferno… o que é isto? O que ele quer? Eu paro no corredor
do hotel, remexendo-me nervosamente quando Grey sai do quarto, seguido pelo
Senhor “Corte de Recruta” em seu terno acentuado.
— Eu ligo para você, Taylor, — ele murmura
para o “Corte de Recruta”. Taylor caminha pelo corredor abaixo, e Grey vira seu
olhar cinzento queimando para mim. Merda… eu fiz algo errado?
— Gostaria de saber se você se juntaria a mim
para o café da manhã.
Meu coração dispara em minha boca. Um encontro? Christian
Grey está me convidando para um encontro, sinto como o mudo tivesse parado
naquele momento, será que ele esta interessado em mim? Eu me pergunto querendo
que a resposta fosse sim, mas um homem como ele iria querer o que com uma
simples estudante de literatura? Ele deve querer somente uma diversão. Ele
está perguntando se você quer um café. Talvez ele pense que você não acordou
ainda, ou na sua luta contra a fome do mundo deve achar que você deve se tornar
uma das suas causas humanitárias, meu subconsciente resmunga para mim em um
humor irônico novamente. Eu limpo minha garganta tentando controlar meus nervos,
para dar uma desculpa para sair dessa situação.
— Eu
tenho que levar todo mundo para casa, — eu murmuro, me desculpando, torcendo
minhas mãos e os dedos na minha frente.
—
TAYLOR, — ele chama, fazendo-me saltar. Taylor, que tinha retrocedido pelo
corredor abaixo, se vira e volta em direção a nós.
—
Eles vão para a universidade? — Grey pergunta, sua voz suave e inquiridora. Eu
movimento a cabeça, muito atordoada para falar.
—
Taylor pode levá-los. Ele é meu motorista. Nós temos um grande 4x4 aqui, então
ele poderá levar o equipamento também.
— Sr.
Grey? — Taylor pergunta quando ele nos alcança, permanecendo distante.
— Por
favor, você pode conduzir o fotógrafo, seu assistente, e a Senhorita Kavanagh
para casa?
— Certamente, senhor, — Taylor responde.
— Pronto. Agora você pode juntar-se a mim
para o café? — Grey sorri como se tivesse concluído um negócio.
Eu olho feio para ele, será que ele não aceita um não, mas
vamos que onde isso vai dar, mas não vou deixar ele dizer o que deve ser feito,
vai ser da minha maneira.
— Aah, Sr. Grey, é, isto realmente… olhe,
Taylor não tem que levá-los para casa. — Eu lanço um breve olhar para Taylor,
que permanece estoicamente impassível. — Eu trocarei de veículo com Kate, se
você me der um momento.
Grey sorri deslumbrante, desprotegido, natural, exibindo
todos os seus dentes, um sorriso glorioso. Oh meu Deus… e ele abre a
porta da suíte para que eu possa entrar. Eu passo ao redor dele para entrar no
quarto, encontrando Katherine em uma profunda discussão com José.
— Ana, eu acho que ele definitivamente gosta
de você, — ela diz sem qualquer preâmbulo. José me olha com desaprovação. — Mas
eu não confio nele, — ela adiciona. Eu levanto minha mão na esperança de que
ela pare de falar. Por algum milagre, ela o faz.
— Kate,
se você levar o fusca, eu posso levar seu carro?
— Por quê?
— Christian Grey me convidou para tomar café
com ele.
Ela fica boquiaberta. Kate emudece! Eu saboreio o momento.
Ela me agarra pelo braço e me arrasta para o quarto que fica fora da sala de
estar da suíte.
— Ana, há algo sobre ele. — Seu tom é cheio
de advertência. — Ele é magnífico, eu concordo, mas eu acho que ele é perigoso.
Especialmente para alguém como você.
— O
que você quer dizer, com alguém como eu? — Eu exijo, afrontada.
— Uma
inocente como você, Ana. Você sabe o que eu quero dizer, — ela fala um pouco
irritada. Eu ruborizo.
—
Kate, é apenas um café. Eu estou começando meus exames finais esta semana, e eu
preciso estudar então eu não vou demorar muito.
Ela franze seus lábios como se considerando meu pedido.
Finalmente, ela pesca as chaves do carro do bolso e entrega-as para mim. Eu
entrego as minhas.
— Eu vejo você mais tarde. Não demore muito,
ou eu vou enviar uma busca e salvamento.
— Obrigada. — Eu a abraço.
Eu saio da suíte para encontrar Christian Grey esperando,
encostado contra a parede, parecendo com um modelo em uma pose para alguma
brilhante revista top de linha.
— Ok,
vamos tomar café, — eu murmuro, ruborizando como uma beterraba vermelha.
Ele sorri.
—
Depois de você, Senhorita Steele. — Ele se ergue, levantando a mão para que eu
vá primeiro.
Eu faço meu caminho pelo corredor abaixo, meus joelhos
trêmulos, meu estômago cheio de borboletas,em um ritmo dramático desigual. Eu
vou tomar um café com Christian Grey... e eu odeio café.
Nós caminhamos juntos pelo largo corredor do hotel para os
elevadores. O que eu devo dizer a ele? Minha mente de repente paralisa
com apreensão. Sobre o que nós vamos conversar?
O que na Terra eu tenho em comum com ele? Sua voz suave e
morna me surpreende de meu devaneio.
— Quanto tempo você e Katherine Kavanagh se
conhecem?
Oh, uma pergunta fácil para começar.
— Desde nosso primeiro ano. Ela é uma boa
amiga.
— Humm, — ele responde, reservado. O que ele
está pensando?
Nos elevadores, ele aperta o botão de chamada, e a campainha
toca quase que imediatamente. As portas deslizam abertas, revelando um jovem
casal em um amasso apaixonado do lado de dentro. Surpresos e envergonhados,
eles se separam, olhando culpados em todas as direções, menos na nossa. Grey e
eu entramos no elevador.
Eu estou lutando para manter uma expressão séria, então eu
olho para o chão, sentindo minhas bochechas ficando vermelhas. Quando eu espio
para Grey através de meus cílios, ele tem a sugestão de um sorriso em seus
lábios, mas é muito difícil de dizer. O jovem casal não diz nada, e nós
viajamos até o andar térreo em um silêncio constrangedor. Nós nem sequer temos
uma inútil música ambiente para nos distrair.
As portas abrem e, para minha surpresa, Grey toma minha mão,
apertando-a com seus dedos longos e frios. Eu sinto o choque correr por mim, e
meus já rápidos batimentos aceleram. Quando ele me leva para fora do elevador,
nós podemos ouvir as risadinhas suprimidas do casal que estoura atrás de nós.
Grey sorri.
— O
que tem os elevadores? — Ele murmura.
Nós cruzamos o extenso saguão movimentado do hotel, em
direção à entrada, mas, Grey evita a porta giratória e, eu me pergunto se isto
é porque ele teria que largar minha mão.
Do lado de fora, está um ameno domingo de maio. O sol está
brilhando e o tráfico está limpo. Grey vira à esquerda e anda até a esquina,
onde nós paramos, esperando pelas luzes de pedestres do cruzamento mudar. Ele
ainda está segurando minha mão, gosto dele segurando a minha mão. Eu estou
na rua, e Christian Grey está segurando minha mão. Ninguém jamais segurou
minha mão. Eu me sinto tonta, e eu estou formigando por toda parte. Eu tento
sufocar o ridículo sorriso que ameaça repartir meu rosto em dois. Tente
ficar fria, Ana, meu subconsciente implora. O homem verde aparece, e nós
andamos novamente.
Nós caminhamos quatro quarteirões, antes de alcançarmos a
Cafeteria de Portland, onde Grey me libera para segurar a porta aberta, para
que eu possa entrar.
— Por que você não
escolhe uma mesa, enquanto eu pego as bebidas. O que você gostaria? — Ele
pergunta, cortês como sempre.
— Eu quero… um,
English Breakfast tea,.
Ele levanta suas sobrancelhas.
— Café não?
— Eu não gosto de café.
Ele sorri.
— Ok, chá em saquinho. Açúcar?
Por um momento, eu fico atordoada, pensando que está me
chamando carinhosamente, mas felizmente meu subconsciente entra em ação com
lábios franzidos. Não, estúpida, se você quer açúcar?
— Não
obrigada. — Eu olho para baixo para meus dedos atados.
—
Alguma coisa para comer?
— Não
obrigada. — Eu sacudo minha cabeça, estou tão nervosa e quando fico assim a
primeira coisa que acontece comigo é perder o apetite. Ele anda para o balcão.
Eu disfarçadamente olho para ele sob meus cílios, enquanto
ele está na fila de espera para ser servido. Eu poderia observá-lo o dia todo…
ele é alto, de ombros largos, esbelto e a forma como suas calças pendem de seus
quadris… Oh meu Deus. Algumas vezes ele corre seus longos e graciosos
dedos por seus agora, cabelos secos, mas ainda desordenado. Humm… eu
gostaria de fazer isto. O pensamento vem espontaneamente em minha mente, e
meu rosto incendeia. Eu mordo meu lábio e olho para minhas mãos novamente, não
gostando para onde meus pensamentos rebeldes estão se dirigindo.
— Um
centavo por seus pensamentos? — Grey está de volta, assustando-me.
Eu fico roxa. Eu estava apenas pensando em correr meus
dedos por seus cabelos e perguntando-me se pareceria suave ao toque. Eu
balanço minha cabeça. Ele está carregando uma bandeja, que ele coloca sobre a
pequena mesa redonda de carvalho envernizada. Ele me entrega uma xícara e um
pires, um pequeno bule, e um pratinho contendo um solitário saquinho de chá impresso
“Twinings English Breakfast”, meu favorito. Ele carrega um café que ostenta um
maravilhoso padrão de folhas impresso no leite. Como eles fazem isto? Eu
me pergunto à toa. Ele também comprou um bolinho de mirtilo para si mesmo.
Pondo de lado a bandeja, ele se senta do meu lado oposto e cruza suas longas
pernas. Ele parece tão confortável, tão à vontade com seu corpo, eu o invejo. E
aqui estou eu, toda desengonçada e descoordenada, incapaz de conseguir ir de A
até B sem cair de cara no chão.
— Seus pensamentos? — Ele solicita.
— Este é meu chá favorito. — Minha voz é
calma, ofegante. Eu simplesmente não posso acreditar que eu estou sentada em
frente a Christian Grey, em uma cafeteria em Portland. Ele franze a testa. Ele
sabe que eu estou escondendo algo. Eu coloco o saquinho de chá no bule e quase
que imediatamente o pesco novamente com minha colher de chá. Quando eu coloco o
saquinho usado de volta no pratinho, ele dobra sua cabeça olhando pra mim
interrogativamente.
— Eu gosto de meu chá preto e fraco, — eu
murmuro como uma explicação.
—
Entendo. Ele é seu namorado?
Uou… O que?
— Quem?
— O fotógrafo. José
Rodriguez.
Eu rio nervosa, mas curiosa. O que deu a ele aquela
impressão?
— Não.
José é um bom amigo, apenas isto. Por que você pensou que ele fosse meu
namorado?
— O
modo como você sorriu para ele, e ele para você. — Seu olhar cinza mantém o
meu. Ele é tão enervante. Eu quero desviar o olhar, mas eu estou presa,
encantada.
— Ele é mais como da família, — eu sussurro.
Grey acena ligeiramente com a cabeça, aparentemente
satisfeito com a minha resposta, e eu olho para baixo para seu bolinho de
mirtilo. Seus longos dedos habilmente descascam o papel, e eu assisto
fascinada.
— Você quer um? — Ele pergunta, e aquele
secreto sorriso divertido, está de volta.
— Não obrigada. — Eu franzo a testa e olho
para baixo, para minhas mãos novamente.
— E o garoto que eu conheci ontem na loja.
Ele não é seu namorado?
— Não. Paul é apenas um amigo. Eu disse a
você ontem. — Oh, isto está ficando ridículo. — Por que você pergunta?
— Você parece ficar nervosa ao redor dos
homens.
Puta merda, isto é pessoal. Eu fico nervosa apenas ao seu
redor, Grey.
— Eu
acho você intimidante. — Eu fico escarlate, mas mentalmente eu dou tapinhas em
minhas costas pela minha franqueza, e olho para minhas mãos novamente. Eu ouço
seu profundo suspiro.
— Você deve me achar intimidante, — ele acena
concordando. — Você é muito honesta. Por favor, não olhe para baixo. Eu gosto
de ver seu rosto.
Oh. Eu olho para ele, e ele me dá um sorriso encorajador, mas
irônico.
— Isto me dá algum tipo de pista do que você
pode estar pensando, — ele inspira. — Você é um mistério, Senhorita Steele.
Misteriosa? Eu?
— Não
existe nada misterioso em mim.
— Eu penso que você é muito autossuficiente, —
ele murmura.
Eu sou? Uau… como vou administrar isto? Isto é
desconcertante. Eu, autossuficiente? De jeito nenhum, respondo mentalmente.
— Exceto quando você ruboriza, claro, o que
acontece frequentemente. Eu só gostaria de saber por que você estava corada. —
Ele joga um pequeno pedaço de bolinho em sua boca, que boca! Deve ser maravilhosa,
começa a mastigá-lo lentamente, nunca pensei que mastigar poderia ser tão sexy,
não só a boca é sexy tudo nele é sexy , sem tirar seus olhos de mim. Como se
fosse uma sugestão, e eu me ruborizamos. Merda!
— Você sempre faz este tipo de observações
pessoais?
— Eu não percebi que fosse. Eu ofendi você? —
Ele parece surpreso.
— Não, — eu respondo honestamente.
—
Bom.
— Mas você é muito arrogante, — eu retalio
calmamente.
Ele levanta as sobrancelhas e, se não me engano, ele ruboriza
ligeiramente também.
— Eu estou
acostumado a fazer as coisas do meu jeito, Anastásia, — ele murmura. — Com
todas as coisas.
— Eu não duvido disso. Por que você não me
pediu para chamá-lo por seu primeiro nome? — Eu fico surpresa por minha
audácia. Por que esta conversa se tornou tão séria? Isto não está indo do modo
como eu pensei que fosse. Eu não posso acreditar que eu estou me sentindo tão
antagônica com ele.
É como se ele estivesse tentando me advertir.
— As únicas pessoas que usam meu nome de
batismo são a minha família e alguns amigos íntimos. Este é o modo que eu
gosto.
Oh. Ele ainda não disse, “Chame-me Christian”. Ele é um
maníaco por controle, não existe nenhuma outra explicação, e parte de mim está
pensando que, talvez, teria sido melhor se Kate o entrevistasse. Dois maníacos
por controle, juntos. Mais claro que ela é quase loira, loira morango, como
todas as mulheres em seu escritório. E ela é bonita, meu subconsciente
me lembra. Eu não gosto da ideia de Christian e Kate. Eu tomo um gole de meu
chá, e Grey come outro pequeno pedaço de seu bolinho.
— Você
é filha única? — Ele pergunta.
Uou… ele continua a mudar de direção.
— Sim.
—
Fale-me sobre seus pais.
Por que ele quer saber disto? É tão enfadonho.
—
Minha mãe vive na Geórgia com seu novo marido Bob. Meu padrasto vive em
Montesano.
— Seu
pai?
— Meu
pai morreu quando eu era um bebê.
— Eu
sinto muito, — ele murmura e um incomodado olhar fugaz, atravessa seu rosto.
— Eu
não me lembro dele.
— E sua
mãe se casou de novo?
Eu bufo, gosto de falar sobre isso.
— Você pode dizer isto.
Ele franze a testa para mim.
— Você não está indo
muito longe, não é? — Ele diz secamente, coçando seu queixo, como se estivesse
pensamento profundamente.
— Nem você.
— Você já me
entrevistou uma vez, e eu me lembro de algumas questões bastante
comprometedoras. — Ele sorri afetuosamente para mim.
Puta merda. Ele está lembrando a pergunta do “gay”. Mais uma vez, eu fico
mortificada. Daqui a anos, eu sei, vou precisar de terapia intensiva para não
sentir vergonha toda vez que eu recordar este momento. Eu começo a murmurar
sobre minha mãe, qualquer coisa para bloquear esta memória.
—
Minha mãe é maravilhosa. Ela é uma romântica incurável. Ela atualmente está
casada com seu quarto marido.
Christian levanta as sobrancelhas em surpresa.
— Eu
sinto falta dela, — eu continuo. — Ela tem Bob agora. Eu só espero que ele
possa vigiá-la e juntar os pedaços, quando seus esquemas desmiolados não saírem
como planejado. — Eu ternamente sorrio. Eu não vejo minha mãe por um longo
tempo. Christian observa-me atentamente, tomando goles ocasionais de seu café.
Eu realmente não devia olhar para sua boca. É inquietante. Aqueles lábios.
—
Você se entende com seu padrasto?
—
Claro. Eu cresci com ele. Ele é o único pai que eu conheci. Ele sempre fez
questão de deixar bem claro o seu amor de pai, nunca gostou que eu falasse ou
apresenta como o meu padrasto.
— E
como ele é?
— Ray? Ele é… reservado.
— Só
isto? — Grey pergunta, surpreso.
Eu encolho os ombros. O que este homem espera? A história da
minha vida?
— Reservado como sua enteada, — Grey sugere de
imediato.
Eu me abstenho afastando meu olhar dele.
— Ele
gosta de futebol, especialmente futebol europeu, e de boliche, e pesca com
mosca, e fazer móveis. Ele é um carpinteiro. Ex- fuzileiro. — Eu suspiro.
— Você viveu com ele?
— Sim. Minha mãe encontrou o Terceiro Marido,
quando eu tinha quinze anos. Eu fiquei com Ray.
Ele franze a testa como se não entendesse.
— Você não quis viver com sua mãe? — Ele
pergunta.
Eu ruborizo. Isto não é realmente de sua conta.
— Terceiro Marido vivia no Texas. Minha casa
estava em Montesano. E você sabe... minha mãe era recém- casada. — Eu paro não
gosto de falar nesse assunto, só me traz lembranças ruins. Minha mãe nunca
falou sobre o ser terceiro marido. Onde Grey está querendo ir com isso? Isto
não é de sua conta. Dois podem jogar este jogo.
— Fale-me sobre seus
pais, — eu pergunto.
Ele encolhe os ombros.
— Meu papai é um advogado, minha mãe é
pediatra. Eles vivem em Seattle.
Oh… ele teve uma educação cara. E eu me pergunto sobre um
casal bem sucedido que adota três crianças, e uma delas se transforma em um
belo homem que assume o mundo dos negócios e o conquista sozinho. O que o levou
a ser deste modo? Seus pais devem estar orgulhosos.
— O que
seus irmãos fazem?
— Elliot está na construção, e minha irmã mais
nova está em Paris, estudando arte culinária com algum renomado chefe de
cozinha francês. — Seus olhos nublam com irritação. Ele não quer falar sobre
sua família ou ele mesmo.
— Eu ouvi dizer que Paris é adorável, — eu
murmuro. Por que ele não quer conversar sobre sua família? É porque ele é
adotado?
— É
bonita. Você já esteve lá? — Ele pergunta, sua irritação esquecida.
— Eu
nunca deixei o continente dos EUA. — Então, agora nós voltamos para
banalidades. O que ele está escondendo?
— Você gostaria de ir?
— Para Paris? — Eu bufo. Isto me desequilibra,
quem não gostaria de ir para Paris? — É claro, — eu concedo. — Mas é a
Inglaterra que eu realmente gostaria de visitar.
Ele dobra sua cabeça para um lado, correndo seu dedo
indicador por seu lábio inferior… oh meu.
— Por quê?
Eu pisco rapidamente. Concentre-se, Steele.
— É a casa de Shakespeare, Austen, as
irmãs de Brontë, Thomas Hardy. Eu gostaria de ver os lugares que inspiraram
estas pessoas a escrever livros tão maravilhosos.
Toda esta conversa de grandes nomes literários, faz-me
lembrar de que eu devia estar estudando. Eu olhar para meu relógio.
— É melhor eu ir. Eu tenho que estudar.
— Para seus exames?
— Sim. Eles começam na terça-feira.
—
Onde está o carro da senhorita Kavanagh?
— No estacionamento do hotel.
— Eu vou levá-la de volta.
— Obrigado pelo chá, Sr. Grey.
Ele sorri com seu estranho sorriso “eu tenho um grande
segredo”.
—
Você é bem-vinda, Anastásia. O prazer é todo meu. Venha, — ele comanda, e
segura minha mão com a sua. Eu seguro-a, confusa, e o sigo para fora da
cafeteria.
Nós andamos de volta para o hotel, e eu gostaria de dizer que
estamos em um silêncio sociável. Ele pelo menos parece em sua habitual
tranquilidade, introspectivo. Quanto a mim, estou desesperadamente tentando
avaliar como foi nosso café da manhã. Eu sinto como se eu tivesse sido
entrevistada para uma posição, mas não estou certa para que.
— Você sempre usa calça jeans? — Ele
pergunta inesperadamente.
— Geralmente.
Ele movimenta a cabeça. Nós voltamos ao cruzamento, do outro
lado da estrada do hotel. Minha mente está se recuperando. Que pergunta
estranha… E estou ciente que nosso tempo juntos é limitado. É isto. Isto é
tudo, e eu estraguei tudo completamente, eu sei. Talvez ele tenha alguém.
— Você tem uma namorada? — Eu deixo
escapar. Puta merda, eu acabei de dizer isto em voz alta?
Seus lábios dão um meio sorriso, e ele olha para mim.
— Não, Anastásia. Eu não sou do tipo que
namora, — ele suavemente diz.
Oh… o que isso quer dizer? Ele é gay? Oh, talvez ele
seja, merda! Ele deve ter mentido para mim em sua entrevista. E por um momento,
eu acho que ele vai seguir com alguma explicação, alguma pista para esta
declaração enigmática, mas ele não o faz. Eu tenho que ir. Eu tenho que tentar
organizar meus pensamentos. Eu tenho que ficar longe dele. Eu caminho adiante,
e tropeço, tropeço de cabeça na calçada.
—
Merda, Ana! — Grey grita.
Ele puxa a minha mão com tanta força, que eu caio para trás
contra ele, enquanto um ciclista que passa a toda velocidade, quase me
acertando, indo pelo caminho errado nesta rua de mão única.
Tudo acontece tão rápido, que em um minuto estou caindo, no
próximo eu estou em seus braços, e ele está me segurando firmemente contra seu
tórax. Eu inalo seu cheiro limpo, cheiro vital. Ele cheira a roupa limpa e
fresca, e a algum sabonete caro. Oh meu Deus, é inebriante. Eu inalo
profundamente.
— Você está bem? — Ele sussurra. Ele está com
um braço ao meu redor, apertando-me junto a ele, enquanto os dedos de sua outra
mão, suavemente rastreia meu rosto sondando, examinando-me. Seu polegar escova
meu lábio inferior e eu ouço sua respiração ofegante. Ele está olhando
fixamente em meus olhos, e eu seguro seu ansioso olhar, queimando por um
momento ou talvez para sempre… mas eventualmente, minha atenção é atraída para
sua bonita boca. Oh meu Deus. E pela primeira vez em meus vinte e um
anos, eu quero ser beijada. Eu quero sentir sua boca na minha.
Que
droga! Beije-me! Eu imploro, mas não me movo. Eu estou paralisada por causa de
uma necessidade estranha, desconhecida, completamente cativada por ele. Eu
estou olhando fixamente para a boca perfeitamente esculpida de Christian Grey,
hipnotizada e ele está olhando para mim, seu olhar encoberto, seus olhos
escurecidos.
Ele
respira mais rápido que o habitual, eu parei completamente de respirar. Eu
estou em seus braços.
Beije-me,
por favor. Ele fecha
seus olhos, respira fundo e sacode brevemente sua cabeça como se respondesse
minha pergunta muda. Quando ele abre seus olhos novamente, é com algum novo
propósito, uma vontade de aço.
— Anastásia, você deveria me evitar. Eu não
sou homem para você... — ele sussurra.
O
quê? De onde veio isso? Seguramente, eu é quem deveria decidir. Eu franzo minha
testa para ele e balanço minha cabeça diante da rejeição.
— Respire, Anastásia, respire. Eu vou ficar
ao seu lado e irei te soltar agora
— ele quietamente diz e se afasta
suavemente.
A
adrenalina corre por meu corpo, não sei se por causa do ciclista ou da
proximidade inebriante de Christian, mas estou fraca e arrepiada. NÃO! Minha
mente grita quando ele se afasta e sinto-me roubada. Ele tem suas mãos em meus
ombros, segurando-me o comprimento de um braço, analisando minhas reações
cuidadosamente. E a única coisa que eu posso pensar é que eu queria ter sido
beijada fiz isto, malditamente óbvio e ele não quis. Ele não me quer. Ele
realmente não me quer. Eu realmente estraguei o café da manhã.
— Estou bem. — eu respiro, achando minha
voz. — Obrigada, — eu murmuro cheia de humilhação. Como eu podia ter
interpretado mal a situação entre nós? Eu preciso me afastar dele.
— Pelo que? — Ele franze a testa. Suas mãos
não saem de mim.
— Por me salvar. — eu sussurro.
— Aquele idiota estava indo na direção
errada. Eu estou contente que eu estava aqui. Eu estremeço só de pensar no que
poderia ter acontecido com você. Você quer vir e se sentar no hotel um pouco? —
Ele me solta, suas mãos ao seu lado e eu na sua frente me sento uma idiota.
Com
uma sacudida, procuro clarear minha cabeça. Eu só quero ir embora. Todas as
minhas esperanças inarticuladas foram esmagadas. Ele não me quer. O que eu
estava pensando? Eu brigo comigo mesma. O quê Christian Grey poderia querer
comigo? Meu subconsciente zomba de mim. Eu me abraço e me viro em direção à
rua e noto com alívio que o homenzinho verde do sinal de trânsito apareceu.
Rapidamente atravesso a rua, consciente de que Christian Grey está logo atrás
de mim. Fora do hotel, eu giro brevemente para enfrentá-lo, mas não posso olhar
em seus olhos.
— Obrigada pelo chá e por ter concordado com as fotos. — eu
murmuro.
— Anastásia… eu… —
Ele para e a angústia em sua voz exige minha atenção, então eu o olho, de má
vontade. Seus olhos cinzas são como o deserto, enquanto ele corre a mão pelo
cabelo. Ele parece destruído, frustrado e todo o seu controle evaporou.
— O quê, Christian?
— Eu fico irritada porque ele não fala.
— Nada.
É claro que não é nada, eu praticamente me joguei para
beija-lo e ele nem ai, que vergonha.Eu só quero ir embora. Eu preciso levar meu
frágil e ferido orgulho para longe e de alguma maneira curá-lo.
— Boa sorte em seus
exames, — ele murmura.
Huh? Isto é por que ele parece tão desolado? Este é o seu
grande fora? Desejar-me sorte em meus exames?
— Obrigada. — Eu não
posso disfarçar o sarcasmo em minha voz. —Adeus, Sr. Grey. — Eu giro nos meus
saltos, fico vagamente espantada quando não tropeço, e sem dar a ele um segundo
olhar, eu desapareço em direção à garagem subterrânea.
Uma vez na escuridão do concreto frio da garagem, iluminada
com sua luz fluorescente e deserta, eu me debruço contra a parede e ponho minha
cabeça em minhas mãos. O que eu estava pensando? Indesejada e sem permissão
sinto as lágrimas chegarem. Por que eu estou chorando? Eu afundo no chão, brava
comigo por esta reação insensata. Apoio-me em meus joelhos e me fecho ainda
mais em mim mesma. Eu desejo sumir. Talvez esta dor absurda possa ficar menor
ainda se eu sumir.
Coloco minha cabeça sobre meus joelhos e eu deixo as lágrimas
irracionais caírem desenfreadas. Eu estou chorando por algo que nunca tive. Que
ridículo. Lamentando por algo que nunca... – minhas esperanças esmigalhadas,
meus sonhos despedaçados e minhas expectativas frustradas.
Eu nunca fui rejeitada. Certo…eu sempre fui a última a ser escolhida
no basquete ou no vôlei – mas eu entendi que – correr e fazer qualquer outra
coisa ao mesmo tempo, como saltar ou lançar uma bola não é minha praia. Eu sou
uma negação em qualquer campo esportivo.
Romanticamente, no entanto, eu nunca me expus. Uma vida
inteira de inseguranças.
Eu sou muito pálida, muito fraca, muito desprezível, sem
coordenação, minha lista longa de culpas continuam. Então eu sempre tenho sido
aquela que repelia os admiradores. Houve aquele sujeito em minha classe de
química que gostou de mim, mas ninguém nunca havia despertado meu interesse –
ninguém exceto o maldito Christian Grey. Talvez eu deva ser mais amável com
caras como Paul Clayton e José Rodriguez, no entanto eu acredito que por nenhum
deles teria chorado num canto escuro.
Talvez tudo o que eu necessite seja dar um bom grito.
Pare! Pare Agora! - Meu subconsciente está metaforicamente
gritando comigo, braços dobrados, apoiando-se em uma perna e batendo seu pé em
frustração. Entre o carro, vá para casa, vá estudar. Esqueça ele… Agora! E pare
como toda essa porcaria de auto-piedade. Eu respiro bem fundo e levanto. Componha-se
Steele. Eu vou para o carro de Kate, enxugando minhas lágrimas ao mesmo
tempo. Eu não irei mais pensar nele, fui uma idiota em acreditar que Christian
Grey poderia esta interessado em mim. Eu simplesmente posso encarar este
incidente como uma experiência e me concentrar nos meus exames. Isso me faz
lembrar um passado que eu quero esquecer.
Versão Grey
Fico
me deliciando ao me lembrar do rosto dela ao dizer que gostei dela ter ido me
entrevistar, valeu a pena ter vindo até aqui, sinto que ela também é afetada
por mim, será que ela vai querer o que eu quero para nós? Mas somente se ela
quiser isto. Ela é jovem demais para o que eu tenho em mente para ela. Ela
parece muito inexperiente. Porque ela não liga? Se ela não ligar será que eu
devo seguir adiante com isso? Inferno!
Eu decido responder alguns e-mails, mas eu não paro em Anastácia, se ela não
ligar vou desistir dela e parar de agir como um adolescente, não gosto de não
ter o controle dos acontecimentos, quando meu telefone toca. Eu não reconheço o
número. Quem diabos será? Eu estou de mau humor. Eu atendo secamente:
— Grey.
Um
tímido, nervoso e rouco som respondem. —Uhmm ...
Sr. Grey? — É Anastásia
Steele, finalmente ela me ligou. Meu
coração salta por um segundo, e depois recomeça a bater e eu me encontro
respondendo com um tom rouco, mas suave, é ela me ligando acabou a minha agonia
tenho que disfarçar toda a minha ansiedade que eu estava enquanto ela não me
ligava!
—Srta. Steele. Como é bom ouvir você. — Quero que ela saiba que eu gostei dela ter ligado. Eu quase
pensei que ela não fosse ligar. Estou aliviado. Eu escuto sua respiração
ofegante. Sinto-me exultante por ter esse efeito sobre ela. Eu estou sorrindo
como um idiota volto a sentir aquela sensação de voltar a adolescência. Eu digo
a ela que eu vou ficar no Heathman em Portland e decidimos fazer as fotos às
nove e meia da manhã seguinte. Quando ela diz —
Ok, vemos você lá,
— toda ofegante e animada, eu sinto meus olhos se estreitarem e
estou incapaz de esperar até amanhã, —
Estou impaciente por isto, Srta. Steele, — Eu digo jogando o laço da
sedução. Meu subconsciente diz —você vai
ser minha! —
A espera
pela manhã seguinte é repleta de sonhos eróticos com Anastásia com meias de
seda e algemada, seus olhos azuis ansiosos. — Anastásia —, eu
sussurro, seu nome uma prece em meus lábios. — Christian —, ela
responde, a voz dela é o suficiente para me fazer perder a cabeça. Eu acordo
suado com o seu nome em meus lábios. Eu coloco meu braço sobre meus olhos,
depois os retiro, inquieto, olhando para o teto. Poderia qualquer outro nome
ter o mesmo efeito em mim como Janet, ou Mary, ou Angie? Acho que não. Anastásia.
O nome é uma carícia em meus lábios, é mágico, vivo. Eu estou atraído,
encantado, em seu poder, por que ela tem esse poder sobre mim?.
Levanto-me
e vou para a academia novamente para exercitar-me para passar o tempo. Depois
do meu treino, eu tomo um longo banho e coloco minha camisa branca com o
colarinho aberto, e minha calça de flanela cinza, minha marca registrada,
pendurada baixa em meus quadris, normalmente não me preocupo em vestir de
maneira sexy, quero estar quente para Anastácia quero que ela me deseje assim
como eu a desejo. Eu tomo meu café da manhã rapidamente, não como muito, pois
pretendo convidá-la para tomar um café, para poder conhecê-la melhor para ver
como vou fazer para ela aceitar o que eu tenho para oferecer para ela, deixo o
meu cabelo à sua própria vontade, deixando-o molhado. Ela me chama para me
avisar que eles estão ocupando outra suíte no hotel para as fotos. Taylor
espera na porta.
O meu
olhar procura-a assim que eu entro na suíte. Lá, ela está de jeans de cintura
baixa envolvendo suavemente suas curvas, que não vejo a hora de ter minhas mãos
sobre essas curvas, bem com uma blusa branca mostrando lindamente suas formas.
Sinto sua respiração se alterar quando seu olhar capta o meu, e ela me dá uma
discreta olhada, mas sinto que esse olhar me devora, imagino logo o meu corpo
sobre o dela, fico logo com pau duro, tenho que disfarçar e vou em direção a
ela.
—Srta. Steele nos
encontramos de novo, — eu digo estendendo
minha mão para receber sua pequena mão pálida. Com o seu toque eu sinto o mesmo
choque palpável de eletricidade entre nós, e eu sei que ela sente isso também,
porque seu piscar aumenta rapidamente. Ela está corando e sua respiração fica
irregular. Ela recolhe a mão muito rapidamente e apresenta sua colega de quarto
que é como eu esperava, sem nenhuma dúvida, segura de si, dominadora. Como eu,
ainda bem que ela não pode ir fazer a entrevista.
—A insistente
senhorita Kavanagh. Como vai você? — Eu digo,
e em pensamento agradeço minhas estrelas da sorte de que foi Anastásia que
veio, e não ela. Ela é bonita o suficiente, mas eu não gostaria dela nem um
pouco.
Anastásia
então apresenta o fotógrafo dizendo: — Este é José
Rodriguez, nosso fotógrafo. — Ela sorri para
ele amorosamente e ele se vira para ela, raiva crescendo dentro de mim. Este filho
da puta é o namorado dela? Eu não creio nisso! Espero que não, mas tem uma
cumplicidade entre eles e eu não gosto nada.
—Sr. Grey, — o filho
da puta cumprimenta.
—Sr. Rodriguez, —
eu digo glacialmente. Prepara-se para uma disputa porque Anastácia
é minha, penso ao responder. Quero que ele sinta que eu não gosto dele. Pergunto
a ele a onde ele quer que eu fique para as fotos. Eu sento e poso para a sessão
de fotos o tempo todo olhando e me fixando em Anastásia, pois nesse tempo todo
posando estou posando estou pensando nela, em variadas posições eu fazendo ela,
sentir o prazer que já mais sentir com qualquer outro homem. Sinto-me como
estivesse em uma sessão de tortura, só esta valendo a pena por estar admirando
Anastácia o melhor momento foi quando os nossos olhos se encontraram por duas
vezes, sinto como ela tivesse me devorando eu respondo ao seu olhar devorando
ela com o meu. Ela desvia, não fuja só estou aqui por você Eu tenho que
descobrir se algum desses dois filhos da puta que eu conheci nos últimos dois
dias é seu namorado. Ambos estavam possessivos em relação a ela...
Cerca de trinta minutos depois, está feito, e
dizemos nossas gentilezas um ao outro, eu e Kavanagh está feito, acabou
finalmente vou dar inicio ao meu plano para em conhecer ela melhor e quem são
esse dois babacas e a importância que cada um tem na vida da Anastácia não
posso perder a oportunidade de ficar mais tempo com essa mulher que não sai da
minha mente e descobrir qual desse babacas que eu conheci será o meu concorrente,
eu viro para Anastásia perguntando: —
Você me acompanharia, Srta. Steele? —
— Claro, ela diz ansiosamente, enquanto sua amiga olha com suspeita
e o porra do fotógrafo, carrancudo. Um alarma para namorado toca na minha
cabeça. Eu tenho que descobrir. Eu não “compartilho". Ela tem que ser
minha.
Eu abro a porta e deixo-a sair.
— Você se juntaria a mim para o café esta manhã? — Eu mantenho a esperança fora do meu olhar, mas, eu
posso sentir o seu batimento cardíaco aumentando e seu rosto ficando rosa. Sim,
baby, isto é um encontro. Orgulhoso de mim mesmo. Você venha querida. Ela
me diz desapontada que ela tem que levar todos para casa. Oh, eu tenho como
resolver, baby!
— TAYLOR! —
— Por favor, leve
a senhorita Kavanagh, o fotógrafo, seu assistente e seu equipamento para onde
precisem ir — Então eu viro para ela e digo: —
Viu, resolvido! —
— Oh, Taylor não
precisa fazer isto, Sr. Grey. Eu posso trocar de carro com Kate. — Ela volta para a suíte; hum ela que vir, fico feliz em perceber
que ela também quer ficar comigo, após uma pequena discussão com sua amiga, ela
retorna.
— Ok, vamos
tomar café,— diz ela ficando vermelho escarlate. Sua cor me
faz sorrir como o gato Cheshire. (N.T. O gato da Alice no País das
Maravilhas)
— Depois de você, Senhorita Steele. — Digo a
ela erguendo a mão para que ela vá primeiro, tenho que admirá-la sem que ela
perceba. Tenho que puxar um assunto mesmo que sejam banalidades então pergunto.
— Quanto tempo você e Katherine Kavanagh se conhecem?
— Desde nosso primeiro ano. Ela é uma boa
amiga. Ela responde.
— Humm, — eu respondo reservado, é amiga
dela a muito tempo então, será que ela pode influenciar –lá quanto a mim e ao
que eu tenho a propor a ela. No caminho para os
elevadores. Eu aperto o botão para chamar o elevador. Quando a porta se abre,
dentro tem um casal que se devora um ao outro com os olhos, e só tem olhos um
para o outro. O que há com os elevadores? Anastásia está corada e envergonhada.
Eu mantenho o meu olhar sobre ela, observando a bela cor vermelha se espalhar
pelo seu rosto tímido de novo, enquanto eu mal consigo segurar meu sorriso. Eu
gostaria de esta te agarrando assim e depois te fuder até você ficar sem
fôlego, penso e dou um risonho para ela. Com um ‘ding’ o elevador chega ao primeiro
andar, eu agarro a mão de Anastásia, parecemos dois namorados de mãos dadas, eu
nunca andei de mão dada com nenhuma mulher, gosto da minha mão na dela, nunca
senti isso antes tudo em relação a ela ta sendo tudo novo para mim, ela em
nenhum momento tentou tirar a mão eu gosto disso isso me assusta, pois eu não
tenho controle e controle para mim é minha filosofia de vida, saímos do
elevador. Nós ouvimos a risada do casal atrás de nós, enquanto eu murmuro.
— O que há com os elevadores? —
Atravessamos
a rua para uma cafeteria, sua mão na minha, com o choque de eletricidade
constante entre nós. Eu a deixo escolher uma mesa e pergunto o que ela gostaria,
ela diz que gostaria de um chá. Pergunto se ela quer doce, digo fazendo duplo
sentido, , para que ela perceba que eu a acho doce.
—Chá, com o
envelope fora— ela diz, surpreendendo-me.
Então, sem café. Desculpando-se ela indica que não é fã de café. Quando eu vou
para pegar as bebidas e algo para comer, eu a vejo olhando para mim
sub-repticiamente, e, ocasionalmente, mordendo os lábios, quando ela faz isso
sinto o meu libido fica em alerta. Quando eu volto para a mesa, ela baixa o seu
olhar para seus dedos entrelaçados, corando. Eu gostaria de saber por que ela
está corando. Por mim, eu espero.
—Um centavo por
seus pensamentos?, digo.
Ela fica
totalmente vermelha, como a bandeira chinesa. Deus! O que eu gostaria de
fazer com você para saber o que você está pensando! Coloco a bandeja na mesa
que ela escolheu e estico as pernas sob a mesa, sentado em frente a ela para
ver seu lindo rosto tímido melhor. Eu tento persuadi-la:
— O que você está
pensando? —
Ela não
está soltando nada. —Este é o meu tipo favorito de chá, eu gosto de preto e
fraco—, diz ela. Eu tenho que ir direto ao
ponto e tirar-me da miséria, porque eu não posso suportar mais.
—Entendo. — Eu digo: Vou direto ao que esta me incomodando e
pergunto
—Ele é seu
namorado, o fotógrafo José Rodriguez? —
—Não —, ela solta, — ele é
apenas um bom amigo. Na verdade mais como família —
—Entendo, —
eu a interrompo, — e o garoto da loja? — Eu cheguei ao ponto.
—Não, ele não é.
Eu lhe disse ontem —, diz ela. Eu dou um
suspiro interior de alívio e com uma alegria, ela não é de ninguém, por enquanto
pois muito em breve ela será minha.
—Por que você
pergunta? —, Ela me questiona.
—Você fica nervosa
perto de homens—, observo. Ela olha para seus
dedos entrelaçados novamente, ruborizada mais uma vez.
—Eu só acho você
intimidante,— ela confessa, apesar de eu
perceber que ela disse sem pensar, porque ela cora por toda parte até a linha
dos cabelos, mas não antes de eu tomar uma ingestão aguda de ar. Eu devo
afetá-la, o pensamento me agrada, e eu não posso deixar de sorrir.
—Eu sou intimidante, mas, por favor, não olhe para baixo. Eu gosto
de ver o seu rosto, — eu digo e penso, o
quanto eu quero beijar essa sua boca
que você esteve mordendo. Ela levanta os olhos.
—Eu quero saber
o que você está pensando. Você é misteriosa, Anastásia.
Ela
parece perplexa.
Eu digo a
ela que quando ela cora, eu sei que ela está pensando em algo, mas eu não sei o
que exatamente. Ela me pergunta se eu sempre faço observações pessoais. Eu não
sabia que eu fazia. Ela não esteve fazendo observações pessoais sobre mim na
última semana? Ela me choca dizendo que eu sou autoritário. Como você está
certa, baby!
—Eu sempre consigo o que eu quero Anastásia, — eu digo a ela, — em
tudo E vou conseguir você também, você vai ser minha efetivamente em todos os sentidos,
penso.
Eu quero
saber mais sobre ela, e pergunto-lhe sobre sua família. Ela me pergunta sobre a
minha, mas eu estou mais disposto a conhecê-la. Mas ela não está informando
muito. Quando eu digo a ela que minha irmã Mia está em Paris, ela diz com nostalgia,
— Eu ouvi dizer que Paris é adorável, — e eu digo a ela que é linda, e pergunto se ela já foi. Ela
nunca deixou o país. Me da uma vontade de leva-la para conhecer o mundo.
Pergunto-lhe
se ela gostaria de ir visitar. Ela se ilumina, e diz: —Paris? Claro. Mas, é a Inglaterra que eu realmente gostaria
de visitar. — Eu aposto que posso adivinhar o porquê.
Meu dedo indicador roça meu lábio inferior, enquanto ela parece que está mal
conseguindo impedir-se de ofegar. —Por quê?
— Eu a instigo.
—Austen,
Brönte, Shakespeare, Hardy. Eu gostaria de ver os lugares que inspiraram meus
autores favoritos, — ela diz, sem pestanejar.
Corações e flores como eu suspeitava. Ela olha para o relógio. Ela quer ir para
estudar para seus exames finais. Eu ofereço-me para levá-la até o carro da
Srta. Kavanagh. Ela me agradece pelo chá. Ah, o prazer é todo meu, eu sorrio.
Eu estendo minha mão para ela, e ela automaticamente a segura, mais uma vez a
corrente fluindo entre nós. Nós dois caminhamos de volta para o hotel, ambos
perdidos em pensamentos. Eu amo o jeito que a bunda dela fica naquelas calças
de brim, e sem pensar eu pergunto-lhe: —Você
sempre usa jeans? —
—Na maior parte
do tempo. — Ela responde confusa. Combina com
ela. Muito, muito bem. Enquanto vamos a pé até o estacionamento, ela deixa
escapar: —Você tem namorada? — Toda ruborizada, porque eu acho que ela falou o que ela
pensou, em voz alta. Bom também desperto interesse sobre ela. Dou-lhe um meio
sorriso, quer saber se eu já tenho dona, ninguém me tem querida eu que costumo
ter, como vou ter você.
—Não, Anastásia.
Eu não sou do tipo que tem namorada,
— eu respondo suavemente.
Ela está
confusa, é claro. Um pensamento lampeja por seu rosto sem palavras. Ela tem um
olhar decepcionado no rosto e tenta deixar minha mão, mas eu não deixo, caminhando
na frente e tropeçando na rua. Encontro-me, gritando:
—Merda, Ana!
— Enquanto eu agarro sua mão para mantê-la na
vertical, um ciclista quase bate nela, e eu a puxo para o meu corpo tão perto
quanto possível. Eu a sinto inalando meu cheiro enquanto eu sinto uma brisa de
seu cheiro suave, feminino, de seu cabelo e sua pele. Eu fecho meus olhos
momentaneamente e sussurro em seu ouvido, —Você
está bem? — segurando suas costas com uma mão,
e tentando ter certeza que ela está bem e não tem arranhões, acaricio seu rosto
com a outra. Eu aliso seu lábio inferior com o polegar enquanto um arrepio
percorre meu corpo. Sua respiração está suspensa. Nós bloqueamos os olhares, e
ela está olhando atentamente para mim, seu corpo e olhar estão dizendo "me
beije”.
Ela é
adorável, e eu estou lutando contra mim mesmo para controlar o meu instinto de
puxá-la os centímetros restantes e beijá-la. Eu brevemente fecho meus olhos, e
quando eu os abro estou determinado. Ela é muito jovem, muito inocente, muito
linda. Ela não é para o meu mundo. Se eu beija-la sei que perderei o pouco
controle que estou tendo em relação a ela e não é esse tipo de relação que eu
quero ter com ela.
—Você deveria ficar longe de mim, Anastásia. Eu não
sou o homem certo para você, — eu
sussurro. O rosto dela desaba como se eu tivesse batido nela... forte. É melhor
que ela pense que é rejeição do que vê-la machucada depois.
—Respire, Anastásia,
ok? Vou colocá-la de pé, e deixá-la andar. —
Ela tem decepção, e dor no rosto. Ela abre os olhos azuis tão grandes quanto
possível, para não deixar as lágrimas que estão se juntando escapar.
—Eu estou bem,
ela diz, — Obrigada, Sr. Grey.
—Por quê?
—Por me salvar—, diz ela, quase em lágrimas. Estou furioso com o filho da
puta que quase passou por cima dela. —Foi
culpa daquele idiota, não sua! Você quer que eu te leve para o saguão do hotel
e sente com você? —
—Eu estou bem,— ela diz com a voz embargada. —Obrigado por fazer a sessão de fotos—, diz ela, num último esforço, tentando não chorar. Ela não
me quer mais perto dela e nem que eu a ajude. Eu estou lutando com algumas
emoções estranhas. Eu quase desisti, e tentei me explicar para ela, dizendo que
eu sou um cara fodido, e que o que ela iria ter de mim iria fazê-la infeliz.
Ela é o tipo de garota corações e flores, e o ‘Cinquenta Tons Fodidos Christian
Grey’ não faz isso.
—Anastásia...
Eu.. Eu paro, com a batalha interna rugindo dentro de mim, querendo ela, mas
não querendo magoá-la. Estou dividido. Eu não posso suportar a dor em seu
rosto.
—O que, Christian?
—, Ela se endireita, meu nome uma oração em sua
língua, com um tom de raiva, como quisesse me bater com as palavras. Não, eu
não posso fazer isso com ela, não gosto de saber que ela tem raiva de mim. Eu
tomo uma pequena inspiração e digo: — Boa
sorte com seus exames, — confundindo-a.
—Obrigada!, —Diz ela com desprezo, como dissesse o que você tem haver
com isso, quase em lágrimas, e se afasta de mim. A última coisa que eu a vejo
fazer é enxugar as lágrimas perdidas de seu rosto enquanto eu me chuto por
dentro.
Porra!
Porra! Porra! Ela não vai
mais querer me ver, qualquer chance que eu teria com ela ACABOU!
Eu volto
para o hotel. Tenho vontade de me socar! Coloquei tudo a perder! Eu tenho que
socar algo, alguém, alguma coisa... Eu estou cheio de emoções com que eu não
estou familiarizado. Eu não posso tirar seu rosto de minha mente. O olhar... A
mágoa... Porra! É tudo culpa minha... Eu não sou o tipo que tem namorada e ela
não é o tipo de garota que faria o que eu quero! Estou numa merda de dilema e
eu tenho um desejo desconhecido, alguma atração por ela, e eu não quero
magoá-la, ela não vai querer me ver. Ela vai se machucar. Ela é muito inocente.
Não vai funcionar com ela! A batalha em minha cabeça ruge. Como é que eu sei
que não vai funcionar se eu não tentar?
Foda-se
isto! Eu vou dar a mim mesmo mais um outro dia. Ver se consigo resolver isso na
minha cabeça. Porra! Eu preciso de um
treino sério. Amanhã.
Vou esperar até amanhã.
Eu não posso tirar
seu rosto da minha cabeça. O olhar aniquilado que ela tinha, e o desgosto que
foi exibido em seu rosto, como se tivesse uma morte na família. Eu não posso
pegar de volta o que eu disse. É para seu próprio bem. Ela é muito inocente.
Muito doce. E também merecedora de algo além do que eu posso oferecer a ela.
Mas, então, sua presença me puxa para ela. Eu estou dilacerado por dentro com
este furacão de emoções. Eu simplesmente não posso apresentá-la ao meu mundo
escuro! Ela merece melhor, ela precisa de alguém para arrebatá-la do chão,
dar-lhe ‘corações e flores’ como é claramente o que ela deseja. Mas, então,
esta ideia de alguém a tocando me mata por dentro! Voltou para o meu quarto
dilacerado.
Paul.
Cadê a Ana, depois que
deixei ela atendendo o Srº Grey, não há vi mais, ele é muito antipático, será
que ele esta a fim dela? Tenho que descobrir, vim na esperança de conhecê-la a
sair comigo, toda vez que venho aqui é sempre a mesma coisa eu a convido para
sair e ela sempre diz não, mas pretendo vencê-la pelo cansaço, ela é uma menina
legal, minha família ia gostar de me ver
namorando ela, apesar que eu não sei se isso iria acabar em namoro, finalmente
a encontro no estoque, falando com sua amiga sobre o Grey, acho que ela esta
interessada nele, isso me incomoda mais que eu imaginava. Quando percebo isso,
sou um pouco grosso com ela deixando claro que todos estamos, ali para
trabalhar e não ficar de conversa no estoque, aproveito que ela ficou sem graça
pergunto a onde ela conheceu o Grey, ela diz que teve entrevistá-lo, para o
jornal da faculdade acho que ela sente algo em relação a ele, pois ela tenta
parecer casual deixo ela saber que achei estranho ele esta na nossa loja. Aproveito para chama-la para sair, como
sempre faço, mas ela usa a desculpa do jantar em família, logo falo que o
jantar será no dia seguinte, para ver se a convenço, mas não adianta de nada
ela usa a desculpa que tem que estudar, eu deixo claro que não desistir.
Kate
Não da para acreditar
Ana conseguiu que Christian posasse para umas fotos para nossa matéria, ela
cada vez mais merece o dinheiro que eu vou dar a ela, droga porque o fotografo
do jornal tinha que ficar doente logo agora, ainda bem
que
Ana lembrou que temos o José, ele nem pode pensar em não aceitar, não vejo a hora
da Ana chegar, para saber todos os detalhes estou em puro êxtase estou achando
isso muito estranho, será que Christian gosta da Ana? Agora mais que nunca
tenho que conhecer pessoalmente esse homem, pois eu tenho que proteger a minha
amiga ela é muito ingênua, para ele dar o celular dele para ela alguma coisa ele
quer com ela. Quando Ana chega, faço ela logo ligar para José, para ver se ele
pode fazer as fotos, quando sinto que ele esta pensando em recusar, deixo bem
claro se ele quiser que o nosso jornal de cobertura e uma nota sobre a
exposição ele terá que tirar essas fotos e que elas deveram ficar muito bem
feitas. Logo que resolvo as coisas com José, peço Ana para ligar para o Grey,
as coisas são piores que eu imaginava Ana esta interessada nele, mesmo tentando
disfarçar me dando a língua, nunca vi Ana assim ela percebeu que eu percebi,
pois ela sai logo do meu campo de visão, agora eu vou ter mesmo que ficar
atenda a esses dois. Tenho que averiguar o quão a Ana esta interessada neste
homem.
— Anastásia Rose Steele. Você gosta dele! Eu
nunca vi ou ouvi você tão, tão… afetada por alguém antes. Você está realmente
corada. Digo o nome dela completo, toda vez que quero chamar atenção dela eu
faço isso.
— Oh
Kate, você sabe que eu ruborizo o tempo todo. É quase uma profissão. Não seja
tão ridícula.
Ela
me responde, mas não é convincente, sai logo da sala parecendo chateada, o que
eu acho estranho não costuma ficar chateada por bobeira chego a picar os olhos
com a minha surpresa.
— Heathman,
nada mal, — eu murmuro. — Eu darei um telefonema para o gerente e negociarei um
espaço para as fotos, tenho que reconhecer ele tem bom gosto e gosta de luxo.
Ana vai preparar o jantar e diz que depois
vai estudar e deixa bem claro que esta irritada comigo, tenho que tomar
cuidado, Ana é um doce de pessoa, mas ela quando esta com raiva é pior que eu
multiplicado pelo infinito e ela que cozinha aqui em casa, a comida dela é
manjar dos Deuses nem posso pensar em ter que cozinhar.
Até
que fim chegou o grande dia, das fotos e descobrir o que esta havendo entre
Grey e Ana ou se eu estou apenas exagerando, vou em meu carro e a Ana naquela
bomba ambulante, com José e Travis e todo equipamento, tenho que convencê-la a
se livrar dessa coisa que ela usa como meio de transporte, assim que chegamos
ao hotel, vou logo conversar gerente do hotel, consigo uma suíte para fotos em
troca dar divulgação ao hotel.
Finalmente o Grey chega, ele é um homem bonito, mas não acho isso tudo observo ele
e Ana eu não estava errada há alguma coisa entre eles, tanto da parte dele como
da parte dela ele cumprimenta, não gosto quando ele dar a entender que não
acredita que eu estava doente, domino
logo a sessão de fotos para que fique tudo como eu quero que saia como eu
quero. Digo as poses que ele tem que fazer e como se posicionar, após uns
trinta minutos ouço José dizendo que que já estava bom, concordo com ele.
Agradeço a ele e ao Grey.
— Eu espero ansiosamente ler o artigo,
Senhorita Kavanagh, — Grey murmura, para mim se vira em direção a porta a onde
Ana esta e fala. — Você me acompanha, Senhorita Steele? — Ele pergunta,
pergunta a ela.
— Claro, — Ana responde prontamente, não
estou gostando disso. Acho que José também tem o mesmo pensamento que eu, velo
pela minha visão periférica que ele esta carrancudo, olho para Ana que apenas faz
aquela cara que não tem ideia do que esta acontecendo. E vai atrás dele.
— Kate não estou gostando disso. José fala com
um tom irritado
— Não gostando do que José? — Mostro a ele
que ele não esta falando com a Ana.
— Esse cara sozinho com a Ana e você não
faz nada! — José fala ainda irritadinho, como eu tiver poder sobre Ana.
— Você queria que eu amarrasse ela em uma
dessas cadeiras e dissesse você não vai a lugar nenhum, me poupe José.
Ana vem em
nosso encontro e nos ver discutindo, mas não sabe o teor da discussão.
— Ana, eu acho que ele definitivamente
gosta de você, — Assim que ela chega próximo da gente eu falo com ela para ela
não perceber o que estamos discutindo,
— Nada ver Kate — ela diz sem nenhuma
convicção.
. — Mas eu não confio nele, — eu adiciono,
não sei porque tem alguma coisa nele que me intriga. José me olha com
desaprovação Ana esta atrevida levanta a
mão para mim para eu parar de falar, muito abusada, a atitude dela me faz ficar
sem fala, isso não é do feitio dela.
— Kate, se você levar o fusca, eu posso levar
seu carro? — Outra atitude que me deixa sem fala. — Por quê?
—
Christian Grey me convidou para tomar café com ele. — Ela não consegue
disfarçar seu entusiasmo.
Fico
boquiaberta. Ana gosta de me ver assim e saboreia o momento como fosse o último
segundo da terra. Tenho que trazê-la a realidade a agarro pelo braço e a
arrasto para o quarto que fica fora da sala de estar da suíte, para que ninguém
nos escute.
— Ana, há algo sobre ele. — Digo a ela com
tom cheio de advertência. — Ele é magnífico, eu concordo, mas eu acho que ele é
perigoso. Especialmente para alguém como você.
— O
que você quer dizer, com alguém como eu? — Ela fica toda, afrontada.
— Uma
inocente como você, Ana. Você sabe o que eu quero dizer, — digo e deixo-a
perceber que estou irritada. Ela fica toda vermelha.
—
Kate, é apenas um café. Eu estou começando meus exames finais esta semana, e eu
preciso estudar então eu não vou demorar muito. — Ela me diz como se dissesse,
por favor!
Não
consigo dizer não a ela franzo os meus lábios como se considerando o seu pedido, pesco as chaves do carro do meu bolso
e entrega-as para ela. E ela me da as chaves da bomba ambulante.
— Eu
vejo você mais tarde. Não demore muito, ou eu vou enviar uma busca e
salvamento. — Digo a ela, mas se ela demorar mesmo eu faço isso mesmo.
— Obrigada. — Ela me abraça cheia de alegria,
até esqueço da minhas desconfianças sobre Grey. Vejo ela sair do quarto. Vê-la
feliz me deixa feliz.
A
caminho do estacionamento fico pensando, será que fiz bem em concorda em trocar
de carro com a Ana, para que ela tivesse um encontro com Christian, acho que ele
esta interessado nela, mas ele tem uma sombra em seu olhar, vou ficar de olho
nele, se ele pensar em magoar a minha amiga ele vai ser ver comigo mexeu com
ela mexeu comigo. José esta me olhando de cara feia, que se dane ele, sou amiga
da Ana e não dele, se ela me pediu é porque ela queria muito, pois ela não é
disso ela esta gostando dele e nem percebeu ainda, vou ficar muito atenta Ana é
muito inocente, acredita em tudo e em todos. Estou perdida nos meus pensamentos
quando escuto o José, quase gritando comigo!
—
Kate você perdeu a noção do perigo, deixar a Ana com um cara que você nem
conhecia! — Diz ele soltando fumaça.
—
Primeiro lugar fala mais baixo, estamos no meio da rua e outra coisa eu nunca
te confiança para falar assim comigo. — Quem José, pensa que é para falar
comigo assim.
José
Estou no Studio com o meu colega e iluminador e
amigo Travis escolhendo as fotos para minha exposição, quando o meu celular
toca, para minha alegria é Ana, ela quer que eu tire umas fotos para o jornal
da universidade. Não gosto desse tipo de fotografia eu só faço quando estou
precisando de uma grana, vou logo dizendo que sou fotografo de paisagens, mas
ela insiste quase implorando não tenho como dizer não, quando eu iria dar a
minha resposta dizendo que sim, Kate puxa o telefone da Ana e praticamente me
intima a fazer as fotos, mal sabe ela que eu já iria aceitar pela Ana e não
pela sua ameaça, como Kate é irritante vou ficar no aguardo delas me confirmar
o horário.
— Que foi isso? Travis me pergunta
— Foi a Ana e Kate elas estão precisando de
um fotografo e lembrou logo de mim, você melhor do que ninguém sabe eu não sei
dizer não a Ana.
— José quando vai se declarar para Ana?
Você não pode ficar nessa para sempre.
— Eu sei meu amigo, mas tudo a seu tempo,
tenho que ir com calma senão posso perder amizade dela e eu não quero que isso
aconteça— Digo a Travis.
— Você aguentaria se só amigo dela? Caso
ela não o veja como namorado? — Travis me pergunta.
Eu
para penso um pouco e respondo. — Sim, é melhor ter um pouco de Ana do que nada,
ser ela não quiser nada comigo vou levar minha vida adiante e como ela não vai
mais esta mais na cidade vai ficar mais levar minha vida adiante. Agora vamos continuar a escolher as fotos, vou
logo dizendo você vai comigo nessa sessão de fotos, eu não vou aceitar um não
como resposta. — Digo a ele, quero logo encerrar esse assunto. Quando estamos
já no final, Ana me liga e diz o horário que esta em sua casa, para as fotos
aviso o Travis, vou para casa arrumar o meu equipamento e pensar é mais uma
oportunidade de esta com Ana.
Logo
cedo eu e Travis estamos na casa das meninas, faço questão de ir no carro com a
Ana, ela esta linda em um Jens e camiseta. Quando chegamos ao hotel como sempre
Kate começa comandando tudo, ela conseguiu uma suíte, finalmente chega o fulano
da matéria, eu nem fiz questão de saber quem era Ana nos apresenta.
— Este é José Rodriguez, nosso fotógrafo, —
ela me apresenta, sorrindo para mim, eu correspondo o sorriso dela com carinho.
Sinto os olhos do Srº Grey sobre mim. Seus olhos são frios quando ele olha de
mim para Grey.
— Sr. Grey,— eu movimenta a cabeça, não me
deixo intimidar.
— Sr. Rodriguez, — A expressão de Grey muda
completamente quando, sinto que ele me valiar.
— Onde você me quer? — Grey me pergunta com
um tom que soa vagamente ameaçador. Mas Kate não deixa eu ficar no comando das
fotos, eu odeio quando ela é assim dominadora. Diz a ele a onde ele tem que se
sentar, faço sinal para Travis ligar as luzes, ele liga as luzes,
momentaneamente ofuscando Grey, e murmura uma desculpa. Tenho até vontade de
ri, mas me seguro, isso que é amigo acho que ele sentiu que eu e Grey não fomos
um com a cara do outro.
Todos
se afastam e eu começo logo a tirar as fotos, quando eu percebo pela minha
lente que ele não tira os olhos de Ana, o que me irrita profundamente, começo a
pedir que ele mude de posição varias vezes, parece que ele esta tentando seduzi-la,
isso não é bom, tenho que acabar logo com isso, saindo daqui vou chamar Ana
para almoçarmos e passarmos o dia juntos, tenho que começar logo dar a entender
a Ana que quero ser mais que um amigo. Não aguento mais ele jogando charme para
Ana, anuncio.
— Eu acho que temos o suficiente, — Digo,
dou uma olhada para Kate, dando entender que nem que a vaca tussa eu vou continuar,
acho que ela entende e encerra, ele se despede de nós fala alguma coisa com
Kate e para minha surpresa chama Ana para o outro quarto, fico de cara feia na
Hora, que merda ele esta interessado na minha Ana, vou a até Kate.
— Kate não estou gostando disso. Fala com
um tom irritado
— Não gostando do que José? — Ela me responde,
pensando que vai me intimidar.
—
Esse cara sozinho com a Ana e você não faz nada! — Digo para ela mostrando que
ela não esta cuidando de Ana, como amiga deve cuidar e demonstro que estou
muito irritado.
— Você queria que eu amarrasse ela em uma
dessas cadeiras e dissesse você não vai a lugar nenhum, me poupe José. Ela me
responde com ironia, que vontade de esganar Kate.
Ana
vem em nosso encontro e nos ver discutindo, mas não sabe o teor da discussão.
Kate também percebeu que ele esta a fim de Ana e diz a ela, mas Ana diz que não
tem nada haver, finalmente Kate tenta colocar juízo na cabeça de Ana dizendo o
que acha dele, olho para ela para que Ana saiba que concordo com Kate, mas ela
não nos dar atenção, pior ainda age de uma maneira que eu nunca vi. Ai o pior
acontece ela pede a Kate para trocar de carro com ela, quando Kate pergunta o porque ela diz que ele a
convidou para tomar café com ele, não acredito que meu plano de passar o dia
com ela foi buraco a baixo, para me deixar mais chateado vejo que Ana quer
muito ficar com ele, até Kate estranha o comportamento de Ana.
. — Mas eu não confio nele, — eu adiciono,
não sei porque tem alguma coisa nele que me intriga. José me olha com
desaprovação Ana esta atrevida levanta a
mão para mim para eu parar de falar, muito abusada, a atitude dela me faz ficar
sem fala, isso não é do feitio dela.
— Kate, se você levar o fusca, eu posso
levar seu carro? — Outra atitude que me deixa sem fala. — Por quê?
— Christian Grey me convidou para tomar café
com ele. — Ela não consegue disfarçar seu entusiasmo.
Fico
boquiaberta. Ana gosta de me ver assim e saboreia o momento como fosse o último
segundo da terra. Tenho que trazê-la a realidade a agarro pelo braço e a
arrasto para o quarto que fica fora da sala de estar da suíte, para minha surpresa
e indignação ela concorda com Ana e troca de carro, que raiva e deixo bem claro
para Kate que não gostei da atitude dela.
—
Kate você perdeu a noção do perigo, deixar a Ana com um cara que você nem
conhecia! — Digo para Kate soltando fumaça.
— Primeiro lugar fala mais baixo, estamos no
meio da rua e outra coisa eu nunca te confiança para falar assim comigo. — Ela
me responde querendo me intimidar.
Deixo
para lá não vai adiantar nada eu ficar discutindo com Kate, vamos para casa em
total silencio, ela me deixa em casa e agradece, não quero mais olhar para cara
dela, Travis me acompanha e diz.
— Calma meu amigo, não fica assim não, ela
conhece ela a cinco minutos, você conhece ela a anos e tem uma amizade solida,
então você tem uma vantagem que ele não tem.
— Valeu meu amigo estava mesmo precisando de
um apoio moral, valeu também por jogar luz nele.
Nós
rimos junto e eu tenho que me acalmar e pensar como vou agir em relação a Ana,
se desisto ou tento conquista-la.
APRESENTAÇÃO,
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E PERFIL DO PERSONAGEM DESTE CAPÍTULO 03
Nome:
Taylor
Cor:
Moreno
Cabelos:
bem curtinho estilo militar Pretos e lisos
Olhos:
Castanhos escuros
Altura:
2,05
Corpo:
Musculoso, estilo guarda roupa como todo segurança.
Taylor,
já trabalhou para a segurança do governo no FBI e do exercito do USA, mas
largou o serviço publico e militar para oferecer um futuro melhor e esta mais
perto de sua filha. Se tornou chefe da segurança do Gray, mas é muito mais que
isso, é o braço direito dele.
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