A luz inundava o
quarto, arrancando-me de um sono profundo. Eu me espreguiço e abro os olhos.
Era uma bonita manhã de maio, com Seattle aos meus pés. Uau, que vista.
Christian Grey está profundamente adormecido ao meu lado. Surpreende-me que
esteja ainda na cama. Como está de cara para mim, tenho a oportunidade de
examiná-lo bem, pela primeira vez. Seu formoso rosto parece mais jovem,
relaxado em seu sono. Seus lábios esculturais, carnudos estão ligeiramente
abertos, e o seu cabelo, limpo e brilhante, em gloriosa confusão. Como alguém
pode ser tão bonito e mesmo assim ser frio? Depois da noite de ontem na cama
ele não é frio, ele é muito quente. Recordo seu quarto no andar de cima...
talvez não seja tão frio, ele só não sabe como expressar os seus sentimentos.
Sacudo minha cabeça, tenho muito em que pensar. Sinto a tentação de esticar a
mão e tocá-lo, mas está tão adorável dormindo, como um garotinho o garotinho
que eu escolhi para me fazer mulher. Eu não tenho que me preocupar com o que
estou dizendo, pelo que diz ele, ele tem planos, especialmente planos para mim.
Eu poderia passar o
dia todo o contemplando, mas tenho minhas necessidades... fisiológicas. Saio
devagar da cama, vejo sua camisa branca no chão e me visto com ela. Dirijo-me
para a uma porta pensando que podia ser o banheiro, mas acabo dentro de um closet
tão grande quanto o meu quarto. Filas e filas de trajes caros, de camisas,
sapatos e gravatas. Para que necessita de tanta roupa? Eu estalo a língua em
desaprovação. Na verdade, o closet de Kate certamente não fica devendo
nada a este. Kate! Oh, não. Não me lembrei dela uma única vez a noite
toda. Eu tinha que lhe mandar uma mensagem. Merda. Ela vai se zangar comigo.
Por um segundo, me pergunto como está com o Elliot.
Volto para o quarto,
Christian continua dormido. Abro a outra porta. É o banheiro, maior que meu
quarto de dormir. Para que necessita tanto espaço um homem sozinho? Duas pias,
eu observo com ironia. Se nunca dorme com ninguém, uma das duas não é
utilizada.
Olho-me no enorme
espelho. Pareço diferente? Sinto-me diferente. Para ser sincera, estou um pouco
dolorida, nunca pensei que sexo poderia deixar o corpo assim e os músculos... é
como se nunca tivesse feito exercício na vida. Você não faz exercícios em
sua vida, diz-me meu subconsciente, que despertou.
Ele me olha franzindo
os lábios e batendo com o pé no chão. Acaba de se deitar com ele, você entregou
sua virgindade a um homem que não a ama, que tem planos muito estranhos para
você, que quer convertê-la em uma espécie de pervertida escrava sexual.
VOCÊ ESTÁ LOUCA? – ele grita para mim.
Sigo me olhando no
espelho e estremeço. Tenho que assimilar tudo isto. Honestamente, gostei de
perder a minha virgindade, para um homem que está para além de bonito, mais
rico que Creso, e que tem um Quarto Vermelho da Dor me esperando. Estremeço.
Estou desconcertada e confusa. Meu cabelo está um desastre, como sempre. O
cabelo revolto não fica nada bem. Tento pôr ordem nesse caos com os dedos, mas
não o consigo não vejo a hora de corta-lo assim que passar essa confusão de
formatura e mudança eu me rendo... Possivelmente tenha algum elástico na bolsa.
Eu estou morta de fome. Volto
para o quarto. O belo adormecido continua dormindo, tenho vontade de beija-lo,
mas se eu fizer isso vai ser como na historia, ele irá acordar e eu não quero
acorda-lo, assim, o deixo e vou à cozinha.
OH, não... Kate. Deixei a bolsa
no estúdio de Christian. Vou buscá-la e pego meu celular. Três mensagens.
*Tudo OK Ana*
*Onde estás Ana*
*Que droga Ana*
Ligo para Kate, mas
não me responde e lhe deixo uma mensagem na secretária eletrônica, lhe dizendo
que estou viva e que o Barbazul não acabou comigo, bem, ao menos não no sentido
que poderia lhe preocupar... ou talvez sim. Estou muito confusa. Tenho
que tentar me esclarecer e analisar meus sentimentos por Christian Grey. É
impossível. Movo a cabeça me dando por vencida. Preciso estar sozinha, longe
daqui, para pensar.
Encontro na bolsa
dois elásticos para o cabelo e rapidamente faço duas tranças. Sim!
Possivelmente quanto mais menina pareça, mais a salvo estarei do Barbazul. Pego
o meu iPod na bolsa e coloco os fones. Não há nada como música, para cozinhar e
cozinhar para pensar. Coloco o iPod no bolso da camisa de Christian, sinto o
cheiro dele, melhor não pensar nele e nem no seu cheio subo o volume e começo a
dançar.
Santo inferno, eu
estou faminta. A cozinha me intimida um pouco. É elegante e moderna, com
armários sem puxadores. Demoro uns segundos em chegar à conclusão de que tenho
que pressionar as portas para que se abram. Possivelmente deveria preparar o
café da manhã para Christian. No outro dia comeu uma panqueca... Bem, ontem, no
Heathman. Caramba, quantas coisas aconteceram desde ontem. Abro a geladeira,
vejo que há muitos ovos e pego o que quero para panquecas e bacon. Começo a
fazer a massa dançando pela cozinha.
Estar ocupada é bom.
Isso me concede um pouco de tempo para pensar, mas sem aprofundar muito. A
música que ressona em meus ouvidos também me ajuda a afastar os pensamentos
profundos. Eu vim para cá para passar a noite na cama de Christian Grey e
consegui, embora ele não permita a ninguém dormir em sua cama. Sorrio. Missão
cumprida. Bons momentos. Sorrio. Bons, muito bons momentos, e começo a divagar
recordando a noite. Suas palavras, seu corpo, sua maneira de fazer amor...
Fecho os olhos, meu corpo vibra ao recordá-lo e os músculos de meu ventre se
contraem. Meu subconsciente me faz cara feia. Sua maneira de foder, não de
fazer amor, grita-me como uma harpia. Não faço conta, mas no fundo sei que
tem razão. Movo a cabeça para me concentrar no que estou fazendo.
A cozinha é muito
sofisticada. Confio que saberei como funciona. Necessito de um lugar para
deixar as panquecas, para que não esfriem. Começo com o bacon. Amy Studt está
cantando em meu ouvido uma canção sobre gente inadaptada, uma canção que sempre
significou muito para mim, porque sou uma inadaptada. Nunca me encaixei em
nenhum lugar, isso me faz lembrar o marido numero três da minha mãe que quando
ela não estava por perto, me chamava de songa monga, estorvo sempre fazendo
algo para baixar mais ainda minha autoestima, falava que e comia muito e iria
acabar uma balofa, mas um dia vi ele me olhando de uma maneira estranha que me
deu medo, por isso, na mesma hora liguei para o meu pai e pedi para ele buscar
no dia seguinte, lembro como fosse hoje da alegria que me pai sentiu em saber
que eu queria morar com ele, meu pai sempre me fez me sentir amada, isso foi
reconfortante naquele momento, minha mãe ficou sem entender nada, mas o idiota
fazia ela feliz então inventei uma desculpa para ela, eu ela nunca conversarmos
sobre isso será que um dia nós conversaremos? Isso nos afastou um pouco quando
ela se separou do babaca nós nos aproximamos um pouco, mas a nossa relação
nunca mais foi a mesma, eu nunca tinha parado para pensar como aquele nojento
me fez mal e depois disso essa sensação de não se encaixar lugar nenhum nunca
passou e agora... tenho que considerar uma proposta indecente do Rei dos
Desajustes. Por que Christian é assim? Por natureza ou por educação? Nunca
conheci a ninguém igual.
Coloco o bacon no
grill, enquanto frita, bato os ovos. Volto-me e vejo Christian sentado em um banco,
com os cotovelos em cima do balcão de café da manhã e o rosto apoiado na mão.
Veste a camiseta com que dormiu. O cabelo revolto lhe fica realmente bem, assim
como a barba de dois dias. Parece divertido e surpreso ao mesmo tempo. Fico
paralisada e ruborizada. Logo me acalmo e tiro os fones. Com os joelhos
tremendo, só de vê-lo.
— Bom dia, senhorita
Steele. Está muito ativa esta manhã, — diz-me em tom frio.
— Eu dormi bem, —
digo-lhe gaguejando. Ele tenta dissimular seu sorriso.
— Não imagino por
que. — ele faz uma pausa e franze o cenho. — Eu também, quando voltei para a
cama.
— Está com fome?
— Muita, —
responde-me com um olhar intenso, e acredito que não se refere à comida.
— Panquecas, bacon e
ovos?
— Soa muito bem.
— Não sei onde estão
os guardanapos de mesa. — Encolho os ombros e tento desesperadamente não
parecer nervosa.
— Eu me ocupo disso.
Você cozinha. Quer que ponha música, então você pode continuar... err...
dançando?
Olho para os meus
dedos, perfeitamente consciente de que estou ruborizando.
— Por favor, não pare
por minha causa. Isso é muito interessante, — diz-me em tom zombador.
Enrugo os lábios.
Interessante, verdade? Meu subconsciente se dobra de rir.
Viro e sigo batendo
os ovos, certamente com mais força do que necessário.
Num instante, ele
está ao meu lado. Ele gentilmente puxa a minha trança.
— Eu adoro isso, —
sussurra. — Mas não vão proteger você.
Mmm, Barbazul...
— Como quer os seus
ovos? — pergunto-lhe bruscamente. Ele sorri.
— Completamente
batidos e espancados, — ele sorri.
Sigo com o que estava
fazendo tentando ocultar meu sorriso. É difícil não ficar louca por ele,
especialmente quando está tão brincalhão, o qual não é nada frequente. Abre uma
gaveta, saca duas toalhas individuais negras e as coloca no balcão. Jogo o ovo
batido em uma frigideira, pego o bacon do grill, dou a volta e coloco mais no
grill.
Quando me volto, há
suco de laranja no balcão e Christian está preparando café.
— Quer um chá?
— Sim, por favor. Se
tiver.
Pego um par de pratos
e os coloca em cima de uma bandeja de aquecimento para mantê-los quentes.
Christian abre um armário e saca uma caixa de chá Twinings English Breakfast.
Franzo os lábios, ele realmente sabia que eu iria passar a noite aqui ele é
muito confiante de si, mas só ele em se preocupar em me agradar, me deixar
feliz amo esses pequenos detalhes.
— Um bocado de
conclusões precipitadas, não é?
— Você crê? Não tenho
certeza que tenhamos concluído nada, ainda, senhorita Steele, — ele murmura.
O que ele quer dizer
com isso? Nossa negociação? Nossa, err... relação... seja o que for? Ele ainda é tão
enigmático. Sirvo o café da manhã nos pratos quentes, que estão em cima dos
guardanapos de mesa. Abro a geladeira e pego xarope de maplle. Olho para
Christian, ele está esperando que eu me sentasse. Quanto cavalheirismo.
— Senhorita Steele. —
diz-me assinalando um banco.
— Senhor Grey. —
Concordo com a cabeça, em reconhecimento. Ao me sentar, faço uma ligeira careta
de dor.
— Está muito
dolorida? — pergunta-me, com um ar de vencedor, enquanto também toma assento.
Ruborizo-me. Por
que me faz perguntas tão pessoais? Parece que ele gosta de saber que estou
dolorida.
— Bem, para falar a
verdade, não tenho com o que comparar isso, — respondo-lhe. — Queria me
oferecer sua compaixão? — pergunto-lhe em tom muito doce. Acredito que tenta
reprimir um sorriso, mas não estou segura.
— Não. Perguntava-me
se devemos seguir com seu treinamento básico.
— Oh. — Olho para ele
estupefata, contenho a respiração e estremeço. Oh... eu adoraria. Sufoco
um gemido.
— Coma, Anastásia. —
Meu apetite se tornou incerto, novamente... mais... mais sexo... sim, por
favor.
— Isto está
delicioso, a propósito. — Ele sorri para mim.
Eu tento uma garfada
de omelete, mas mal posso prová-lo. Treinamento básico! Quero foder a sua
boca. O que faz parte do treinamento básico?
— Deixe de morder o
lábio. É muito perturbador, e acontece que me dei conta de que não está
vestindo nada debaixo de minha camisa, e isso me desconcentra ainda mais. — Ele
rosna.
Inundo a bolsa de chá
no bule que Christian me trouxe. Minha cabeça está dando voltas.
— Em que tipo de
treinamento básico está pensando? — pergunto-lhe, minha voz está com um volume
um pouco alto, o que trai meu desejo de parecer natural, como se não me
importasse muito, e o mais tranquila possível, em que pese, os hormônios estão
causando estragos por todo meu corpo.
— Bem, como está
dolorida, pensei que poderíamos nos dedicar às técnicas orais.
Engasgo-me com o chá
e o olho para ele, com os olhos arregalados. Ele me dá tapinhas nas costas e me
aproxima o suco de laranja. Não tenho nem ideia de no que está pensando.
— Isto é, se você
quiser ficar, — ele acrescenta. Olho para ele tentando recuperar o equilíbrio.
Sua expressão é impenetrável. É muito frustrante.
— Eu gostaria de
ficar durante o dia, se não houver problema. Amanhã tenho que trabalhar.
— A que hora tem que
estar no trabalho?
— Às nove.
— Levarei você ao
trabalho amanhã, às nove.
Franzo o cenho. Quer
que eu fique outra noite?
— Tenho que voltar
para casa esta noite. Preciso trocar de roupa.
— Podemos comprar
algo.
Não gosto de gastar
dinheiro com compra de roupa. Levanta a mão, agarra o meu queixo e faz meus
dentes soltarem meu lábio inferior. Eu não estava consciente de que me estava
mordendo o lábio.
— O que acontece? —
pergunta-me.
— Tenho que voltar
para casa esta noite.
Ele aperta a boca em
uma linha dura.
— Ok, esta noite, —
ele aceita. — Agora acabe o café da manhã.
Minha cabeça e meu
estômago dão voltas. Meu apetite sumiu. Contemplo a metade de meu café da
manhã, que segue no prato. Já não tenho fome.
— Coma, Anastásia.
Ontem à noite não jantou.
— Não tenho fome, de
verdade, — sussurro.
Ele aperta os olhos.
— Eu gostaria muito
que terminasse o seu café da manhã.
— Qual o seu problema
com a comida? — Eu deixo escapar. Ele franze a testa.
— Já te disse que não
suporto desperdiçar comida. Coma, diz-me bruscamente, com expressão sombria,
doída.
Droga. O que é
tudo isto? Pego o garfo e como devagar, tentando mastigar.
Se for ser sempre tão
estranho com a comida, terei que lembrar para não encher tanto o prato. Seu
semblante se adoça a medida que vou comendo o café da manhã. Observo-o retirar
seu prato. Espera a que eu termine e retira o meu também.
— Você cozinhou, eu
limpo.
— Muito democrático.
— Sim. — diz-me,
franzindo o cenho. — Não é meu estilo habitual. Assim que acabar, tomaremos um
banho.
— Oh, ok. Oh meu
Deus... Eu preferiria uma ducha. Vou tomar banho com um homem, que é nada
mais que Christian Grey, ele esta sendo meu primeiro em todo. O som de meu
telefone me tira do devaneio. É Kate.
— Olá. — Afasto-me
dele e me dirijo para as portas de vidro da varanda, na minha frente.
— Ana, por que não me
mandou uma mensagem ontem à noite? — Ela está zangada.
— Desculpe-me. Eu fui
superada pelos acontecimentos.
— Você está bem?
— Sim, perfeitamente.
— Você fez? — Ela
tenta conseguir a informação. Eu rolo meus olhos com a expectativa em sua voz.
— Kate, eu não quero
comentar isso por telefone. — Christian eleva os olhos para mim.
— Você fez... eu
posso dizer.
Como pode estar
segura? Ela está blefando, e eu não posso falar sobre isso. Eu assinei um
maldito acordo.
— Kate, por favor.
— Como foi? Você está
bem?
— Já te disse que
estou perfeitamente bem.
— Ele foi gentil?
— Kate, por favor! -
Não posso reprimir meu aborrecimento.
— Ana, não me oculte
isso. Estou a quase quatro anos esperando este momento.
— Nos veremos esta
noite. — E desligo.
Vou ter dificuldade com
esse assunto. É muito obstinada e quer que eu conte tudo com detalhes, mas não
posso contar-lhe porque assinei um... como se chama? Um contrato de
confidencialidade, mas Kate é minha amiga irmã e confidente tenho que arrumar
uma maneira de contar algo sem comprometer esse contrato. Por que senão ela vai
ter um ataque e com razão. Tenho que pensar em algo. Volto à cabeça e observo
Christian movendo-se com desenvoltura pela cozinha.
— O acordo de
confidencialidade abrange tudo? — pergunto-lhe indecisa.
— Por quê? — Ele se
vira e me olha, enquanto guarda a caixa de chá. Ruborizo-me.
— Bom, tenho algumas
duvidas, já sabe... sobre sexo. — Falo com ele, olhando os dedos. — E eu
gostaria de conversar com Kate.
— Você pode falar
comigo.
— Christian, com todo
o respeito... — Fico sem voz. Eu não posso falar com você. Vou pegar o
seu viés, enrolado como o inferno, com sua distorcida visão de sexo. Quero uma
opinião imparcial. — É apenas sobre a mecânica. Não vou mencionar o Quarto
Vermelho da Dor.
Ele levanta as
sobrancelhas.
— Quarto Vermelho da
Dor? Trata-se, sobretudo, de prazer, Anastásia. Acredite-me. — Ele diz.
— E além disso, — ele
acrescenta em tom mais duro, — sua companheira de quarto está saindo com meu
irmão. Preferia que você não falasse com ela.
— Sua família sabe
algo sobre as suas... preferências?
— Não. Não é assunto
deles. — ele aproxima-se de mim.
— O que quer saber? —
pergunta-me, ele desliza os dedos gentilmente pela minha bochecha até o queixo,
depois o levanta para me olhar diretamente nos olhos. Estremeço por dentro. Não
posso mentir para este homem.
— No momento, nada de
concreto, — sussurro.
— Bem, podemos
começar perguntando como foi para você ontem à noite? — A curiosidade ardia nos
seus olhos. Estava impaciente para saber. Uau.
— Bom, - eu murmuro.
Esboça um ligeiro
sorriso.
— Para mim também, —
ele murmura. — Eu nunca fiz sexo baunilha antes. Há muito a ser dito sobre ele.
Mas, então, talvez seja porque é com você. — Desliza o polegar por meu lábio
inferior.
Eu inalo fortemente. Sexo
baunilha?
— Venha, vamos tomar
um banho. — Ele se inclina e me beija. O meu coração dá um salto e o desejo
percorre o meu corpo e se concentra... na minha parte mais profunda.
A banheira é branca,
profunda e ovalada, muito designer. Christian se inclina e abre a
torneira da parede ladrilhada. Bota na água um óleo de banho que parece muito
caro. À medida que a banheira vai enchendo forma-se uma espuma, um doce e
sedutor aroma de jasmim invade o banheiro. Christian me olha com olhos
impenetráveis, tira a camiseta e a joga no chão.
— Senhorita Steele. —
diz-me, estendendo a mão.
Estou ao lado da
porta, com os olhos muito abertos, receosa e com as mãos ao redor do corpo.
Aproximo-me admirando furtivamente seu corpo. Agarro-lhe a mão que me estende,
enquanto entro na banheira, ainda com sua camisa posta. Faço o que me diz. Vou
ter que me acostumar, se acabar aceitando sua escandalosa oferta... se! A água
quente é tentadora.
— Vire-se e me olhe,
— ordena-me em voz baixa. Faço o que me pede. Observa-me com atenção.
— Sei que esse lábio
é delicioso, posso atestar isso, mas pode deixar de mordê-lo? — diz-me
apertando os dentes. — Quando faz isso, tenho vontade de foder você, e está
dolorida, não é?
Deixo de me morder o
lábio porque fico boquiaberta, impactada.
— Isso — ele desafia.
— Você entendeu. — Ele me olha. Concordo com a cabeça, freneticamente. Não
tinha nem ideia de que eu pudesse lhe afetar tanto.
— Bom. — Ele
aproxima-se, pega o iPod do bolso da camisa e o deixa em cima da pia.
— Água e iPods... não
é uma combinação muito inteligente — ele murmura. Inclina-se, agarra a camisa
branca por baixo, puxa de meu corpo e a joga no chão.
Afasta-se para me
contemplar. Meu Deus, eu estou completamente nua. Fico vermelha e olho para as
minhas mãos, que estão à altura da minha barriga. Desejo desesperadamente
desaparecer dentro da água quente com espuma, mas sei que ele não vai querer
que o faça.
— Ouça — chama-me. Eu
olho para ele. Tem o rosto inclinado para um lado. —Anastásia, é muito bonita,
toda você. Não baixe a cabeça como se estivesse envergonhada. Não tem por que
se envergonhar, eu asseguro a você que é um prazer poder lhe contemplar. Pega o
meu queixo e me levanta a cabeça para que olhe para ele. Seus olhos são doces e
quentes, até ardentes. Oh meu Deus. Está muito perto de mim. Poderia
estender o braço e tocá-lo.
— Você pode se sentar
agora. — ele me diz, interrompendo meus pensamentos erráticos, agacho-me e me
meto na agradável água quente. Oh... isso arde. Isso me pega de surpresa, mas
tem um cheiro maravilhoso, porém, a ardência inicial não demora para diminuir.
Deito-me de barriga para cima, fecho os olhos um instante e me relaxo na
tranquilizadora. Quando os abro, está me olhando fixamente.
— Por que não toma um
banho comigo? — atrevo-me a lhe perguntar, embora com voz rouca.
— Eu acho que vou.
Mova-se para frente, — ordena-me.
Ele tira as calças do
pijama e se mete na banheira atrás de mim. A água sobe de nível quando se senta
e me puxa para que me apoie em seu peito. Coloca suas longas pernas em cima das
minhas, com os joelhos flexionados e os tornozelos à mesma altura dos meus, e
me abre as pernas com os pés. Fico boquiaberta. Coloca o nariz entre meus
cabelos e inala profundamente.
— Você cheira bem,
Anastásia.
Um tremor me percorre
todo o corpo. Estou nua em uma banheira com Christian
Grey.
E ele também está nu. Se alguém me
houvesse isso dito ontem, quando despertei na suíte do hotel, não teria
acreditado.
Agarra um frasco de
gel da prateleira junto à banheira e joga um pouco na mão. Esfrega as mãos para
fazer uma ligeira quantidade de espuma, coloca-me isso ao redor do pescoço e
começa a me estender o sabão pela nuca e os ombros, massageando-os com força
com seus compridos e fortes dedos. Eu gemo. Eu adoro sentir suas mãos.
— Você gosta? — Quase
posso ouvir seu sorriso.
— Mmm.
Desce pelos meus
braços, logo por debaixo até as axilas, me esfregando brandamente. Fico muito
contente por Kate ter insistido em que me depilasse. Desliza as mãos por meus
seios, e inala drasticamente à medida que seus dedos os rodeiam e começam a
massageá-los brandamente, sem agarrá-los. Arqueio meu corpo instintivamente e
empurro os seios contra suas mãos. Tenho os mamilos sensíveis, muito sensíveis,
sem dúvida pela pouca delicadeza com que foram tratados ontem à noite, mesmo
assim o toque dele no meu corpo é ma delicia. Ele não se entretém muito tempo
com eles. Desliza as mãos até meu ventre. Minha respiração acelera e o coração
dispara. Sinto sua ereção contra meu traseiro. Excita-me saber que é o meu
corpo que o faz se sentir dessa forma. Claro... não sua cabeça. Meu
subconsciente zomba. Espanto o inoportuno pensamento.
Ele para e pega uma
toalhinha enquanto eu encosto contra ele, querendo... Necessitando, apoio às
mãos em suas coxas firmes e musculosas. Joga mais gel na toalhinha, inclina-se
e me esfrega entre as minhas pernas. Contenho a respiração. Seus dedos
habilmente me estimulam através do tecido, é celestial, e meus quadris começam
a mover-se no seu ritmo, pressionando contra sua mão. À medida que as sensações
se apoderam de mim, inclino a cabeça para trás com os olhos semicerrados e a
boca entreaberta. Gemo. Dentro de mim aumenta a pressão, lenta e
inexoravelmente... oh meu Deus. — Sente isso, querida — Christian
sussurra em meu ouvido, e me roça suavemente o lóbulo com os dentes. — Sinta-o
para mim.
Suas pernas
imobilizam as minhas, contra as paredes da banheira, aprisionando-as, o que lhe
dá livre acesso as minhas partes mais íntimas.
— Oh... por favor —
sussurro. Meu corpo fica rígido e tento esticar as pernas. Sou uma escrava
sexual deste homem, ele sabe que pode fazer qualqer coisa comigo que não deixa
que me mova.
— Acredito que já
está suficientemente limpa — ele murmura e se detém. O que? Não! Não! Não! Como
assim!
Minha respiração está
irregular.
— Por que você parou?
— pergunto-lhe, ofegante.
— Porque tenho outros
planos para ti, Anastásia.
O que... oh meu
Deus... mas... eu estava... isso não é justo. Ele é uma pessoa muito má.
— Vire-se. Eu também
tenho que me lavar — ele murmura.
Oh! Viro-me e fico
pasma ao ver que ele agarra o membro ereto com força.
Estou de boca aberta.
— Quero que, para
começar, conheça bem a parte mais valiosa de meu corpo, minha parte favorita.
Estou muito ligado a isso.
É tão grande e está
crescendo. O membro ereto fica por cima da água, que lhe chega aos quadris.
Levanto os olhos um segundo e observo seu sorriso perverso. Diverte-se com
minha expressão atônita. Dou-me conta de que estou olhando fixamente para o seu
membro. Engulo a saliva. Tudo isso esteve dentro de mim! E me deu muito
prazer. Parece impossível. Ele quer que eu o toque. Mmm... ok, traga-o.
Sorrio para ele, pego
o gel e jogo um pouco na mão. Faço o mesmo que ele fez, esfrego o sabão nas
mãos até que forme espuma. Não tiro os olhos dos seus. Entreabro os lábios para
que fique mais fácil respirar... e deliberadamente mordo o lábio inferior e
logo passo a língua por cima, pela zona que acabo de morder. Ele me olha com
olhos sérios, impenetráveis, que se abrem enquanto deslizo a língua pelo lábio.
Inclino-me e lhe rodeio o membro com uma mão, imitando a maneira como ele
próprio o agarra. Fecho os olhos por um momento. Uau... é muito mais duro do
que pensava. Percebo que ele colocou a sua mão sobre a minha. — Assim, — ele
sussurra e move a mão para cima e para baixo, segurando meus dedos com força,
que por sua vez, apertam com força o seu membro. Fecho de novo os olhos e
prendo a respiração. Quando volto a abri-los, seu olhar é de um cinza
abrasador. —Muito bem, querida.
Ele solta a minha
mão, deixa que eu siga sozinha e fecha os olhos enquanto movo a mão para cima e
para baixo. Ele flexiona ligeiramente os quadris na minha mão, e reflexivamente
eu o agarro com mais força. Do mais profundo da garganta lhe escapa um rouco
gemido. Foder a minha boca... Mmm. Recordo que ele colocou o polegar em
minha boca e me pediu que o chupasse com força. Abre a boca à medida que sua
respiração se acelera.Tem os olhos fechados. Tiro o resto de sabonete e inclino-me,
coloco os lábios ao redor de seu membro e chupo de forma vacilante, deslizando
a língua pela ponta.
— Uau... Ana. — Ele
arregala os olhos e sigo chupando forte.
Mmm... É duro e suave
ao mesmo tempo, como aço recoberto de veludo, surpreendentemente saboroso,
salgado e suave. Para minha surpresa eu não tenho nojo nenhum, pelo contrario
estou com muito desejo.
— Cristo, — ele geme,
e volta a fechar os olhos.
Movendo para baixo,
eu o empurro dentro de minha boca. Ele volta a gemer. Ha! Minha deusa
interior está encantada. Eu posso fazê-lo. Eu posso fodê-lo com minha boca. Volto
a girar a língua ao redor da ponta, e ele se arqueia e levanta os quadris. Tem
os olhos abertos, e eles despedem fogo. Será que eu estou fazendo certo? Volta
a arquear-se apertando os dentes. Apoio-me em suas coxas e empurro a boca até o
fundo. Sinto nas mãos que suas pernas se esticam. Agarra-me pelas tranças e
começa realmente a mover-se.
— Oh... querida... é
fantástico, — ele murmura. Eu chupo mais forte e passo a língua pela ponta de
sua impressionante ereção. Pressiono com a boca, cobrindo os dentes com os
lábios. Ele respira com a boca entreaberta e geme.
— Jesus. Até onde
você pode chegar? — ele sussurra.
Mmm... Empurro com força e
sinto seu membro no fundo da garganta, e logo nos lábios outra vez. Passado a
língua pela ponta. É como ter meu próprio picolé com sabor Christian Grey.
Chupo cada vez mais depressa, empurrando cada vez mais fundo e girando a língua
ao redor. Mmm... Não tinha nem ideia de que proporcionar prazer podia
ser tão excitante, ao vê-lo retorcer-se sutilmente de desejo carnal. Eu estou
no controle. Minha deusa interior dança merengue com alguns passos de salsa.
— Anastásia, eu vou
gozar em sua boca, — ele adverte-me ofegante. — Se não quiser, pare agora. Ele
flexiona os quadris outra vez, com os olhos muito abertos, cautelosos e cheios
de desejo lascivo... e me deseja. Deseja a minha boca... oh meu Deus. É
Claro que eu não vou parar, isso me faz me sentir mulher.
Caramba. Agarra-me
pelo cabelo com força. Eu posso fazer isso. Empurro ainda com mais força e de
repente, em um momento de insólita segurança em mim mesma, descubro os dentes.
Isso o derruba pela borda.
Ele grita, fica
imóvel e sinto um líquido quente e salgado deslizando pela minha garganta.
Engulo isso rapidamente. Ugh... Eu não tenho certeza sobre isso. Mas basta um
olhar para ele para que não me importe, ele gozou na banheira por minha causa.
Sento-me para trás e o observo com um sorriso triunfal, que me eleva as
comissuras da boca. Ele respira entrecortadamente. Abre os olhos e me olha.
— Não tem ânsia de
vômito? — pergunta-me atônito. — Cristo, Ana... isso foi.. realmente bom, de
verdade, muito bom. Embora eu não esperasse. — Ele franze o cenho. —Sabe, você
não deixa de me surpreender.
Sorrio e mordo o
lábio conscientemente. Ele me olha especulativamente.
— Você já tinha feito
isso antes?
— Não. — Não posso
ocultar um ligeiro matiz de orgulho em minha negativa. Quem ele pensa que eu
sou?
— Bom, — ele diz
complacentemente e, conforme acredito, aliviado. — Outra novidade, senhorita Steele.
Avalia-me com o
olhar. — Bom, tem um ‘A’ em técnicas orais. Venha, vamos para cama. Devo-lhe um
orgasmo.
Orgasmo! Outro!
Sai rapidamente da
banheira e me oferece a primeira imagem completa do Adônis de divinas
proporções que é Christian Grey. Minha deusa interior deixou dançar e o observa
também, boquiaberta e babando. Sua ereção se reduziu, mas segue sendo
importante... Uau. Ele enrola uma pequena toalha na cintura para cobrir o
essencial que sex, e pega outra maior e suave, de cor branca, para mim. Saio da
banheira e lhe agarro a mão que me estende. Envolve-me na toalha, abraça-me e
me beija com força, me colocando a língua na boca.
Desejo estirar os
braços e abraçá-lo... tocá-lo... mas os tenho presos dentro da toalha. Não
demoro para me perder em seu beijo. Segura a minha cabeça com as mãos,
percorre-me a boca com a língua e me dá a sensação de que está me expressando
sua gratidão... talvez... pela minha primeira felação? Uau?
Afasta-se um pouco,
coloca as mãos em ambos os lados do meu rosto, e me olha nos olhos. Parece
perdido.
— Diga que sim, — ele
sussurra fervorosamente.
Franzo o cenho,
porque não o entendo.
— Para o quê?
— Sim, para o nosso
acordo. Para ser minha. Por favor, Ana — sussurra suplicante, enfatizando o
"por favor" e meu nome. Volta a me beijar com paixão, e logo se
afasta e me olha piscando. Agarra-me pela mão e me conduz de volta ao quarto,
cambaleando um pouco, eu o sigo mansamente. Aturdida. Ele realmente quer
isso.
Já no quarto,
observa-me junto à cama.
— Confia em mim? —
pergunta-me, de repente. Eu concordo, sacudindo a cabeça, com os olhos muito
abertos, de repente me dou conta de que, efetivamente, confio nele, ele me
passa uma segurança que eu não sei explicar. O que vai fazer-me agora? Uma
descarga elétrica me percorre o corpo.
— Boa garota, — ele
me diz, passando o polegar pelo lábio inferior. Aproxima-se do armário e volta
com uma gravata cinza de seda.
— Junte as mãos na
frente, — ordena-me, tirando-me a toalha e jogando-a no chão.
Faço o que me pede.
Rodeia-me os pulsos com a gravata e faz um nó apertado. Seus olhos brilham de
excitação. Puxa a gravata para assegurar-se de que o nó não se mova. Tem que
ter sido escoteiro para saber fazer estes nós. E agora o quê? Meu pulso
atravessou o telhado, meu coração pulsa em um ritmo frenético. Desliza os dedos
pelas minhas tranças.
— Você parece tão
jovem com estas tranças, — ele murmura aproximando-se de mim. Instintivamente,
me movo para trás até sentir a cama atrás dos meus joelhos. Ele tira a sua
toalha, mas não posso tirar os olhos de seu rosto. Sua expressão é ardente,
cheia de desejo.
— Oh, Anastásia, o
que vou fazer contigo? — sussurra-me. Estende-me sobre a cama, cai ao meu lado
e me levanta as mãos por cima da cabeça.
— Deixa as mãos
assim. Não as mova. Entendido? — Seus olhos queimam os meus e sua intensidade
me deixa sem fôlego. Não é um homem que se deva zangar. Nunca.
— Responda-me, — ele
me pede em voz baixa.
— Não moverei as
mãos. — respondo-lhe sem fôlego.
— Boa garota, — ele
murmura e deliberadamente se passa a língua pelos lábios muito devagar.
Fascina-me sua língua percorrendo lentamente seu lábio superior. Olha-me nos
olhos, observa-me, examina-me. Inclina-se e me dá um casto e rápido beijo nos
lábios.
— Vou beijar seu
corpo todo, senhorita Steele, — diz-me em voz baixa, e agarra-me pelo queixo e
o levanta, isso lhe dá acesso ao meu pescoço. Seus lábios deslizam pela minha
garganta, beijando, chupando e mordiscando. Todo meu corpo vibra com
antecipação... em toda parte. O banho recente me deixou com a pele
hipersensível. O sangue quente desce lentamente até meu ventre, entre as
pernas, até meu sexo. Eu gemo.
Quero tocá-lo. Movo
as mãos, mas, como estou amarrada, toco-lhe o cabelo com bastante estupidez.
Deixa de me beijar, levanta os olhos e move a cabeça de um lado a outro
estalando a língua. Pega as minhas mãos e volta a me colocar acima da cabeça.
— Se mover as mãos,
teremos que recomeçar — ele repreende-me suavemente.
Oh, ele gosta de me
provocar.
— Quero tocar em
você. — Digo-lhe ofegando, sem poder me controlar.
— Eu sei, — murmura.
— Mas deixe as mãos quietas, — ele ordena, sua voz é forte.
Ele levanta o meu
queixo de novo e começa a beijar a minha garganta como antes. OH... ele é tão
frustrante.
Suas mãos descem pelo
meu corpo, sobre meus seios, enquanto seus lábios deslizam pelo meu pescoço.
Acaricia-me com a ponta do nariz, e logo, com a boca, dá início a uma lenta
travessia para o sul e segue o rastro das suas mãos, pelo esterno, até meus
seios. Beija-me e me mordisca um, logo o outro, e me chupa suavemente os
mamilos. Caramba.
Meus quadris começam
a balançar-se e a mover-se por conta própria, seguindo o ritmo de sua boca, e
eu tento desesperadamente lembrar que tenho que manter as mãos acima da cabeça.
— Não se mova, —
adverte-me, sinto sua cálida respiração sobre minha pele. Chega ao meu umbigo,
introduz a língua e me roça a barriga com os dentes. Meu corpo se arqueia. —
Mmm. Que doce é você, senhorita Steele. — Desliza o nariz desde meu umbigo até
meus pelos púbicos, me mordendo suavemente e me provocando com a língua.
Sentando-se, de repente, ele se ajoelha aos meus pés, agarra-me pelos
tornozelos e me separa as pernas.
Caramba. Ele agarra o meu pé
esquerdo, dobra meu joelho e leva o pé à boca.
Sem deixar de
observar minhas reações, beija ternamente cada um dos meus dedos e logo morde
cada um suavemente. Quando chega ao mindinho, morde com mais força. Sinto uma
convulsão e gemo. Ele desliza a língua pelo peito do meu pé... e já não posso
mais vê-lo.
Isso é muito erótico.
Vou entrar em combustão. Aperto os olhos e tento absorver e suportar todas as
sensações que me provoca. Beija-me o tornozelo e segue seu percurso pela
panturrilha até o joelho, onde se detém. Então começa com o pé direito,
repetindo todo o sedutor e assombroso processo.
— Oh, por favor, — Eu
gemo e ele morde meu dedo mindinho, e a dentada se projeta no mais profundo de
meu ventre.
— Todas as coisas
boas, senhorita Steele, — ele respira.
Desta vez não se
detém no joelho. Segue pela parte interior da coxa e de uma vez me separa mais
as pernas. Sei o que vai fazer, e uma parte de mim quer empurrá-lo, porque
morro de vergonha. Ele vai me beijar lá!. Eu sei disso. Mas outra parte
de mim desfruta com antecipação. Ele muda para o outro joelho e sobe até a coxa
me beijando, me chupando, me lambendo e, de repente, está entre minhas pernas,
deslizando o nariz por meu sexo, para cima e para baixo, muito suavemente, com
muita delicadeza. Retorço-me... oh meu Deus.
Ele para e espera que
me acalme. Levanto a cabeça e olho para ele com a boca aberta. Meu acelerado
coração tenta tranquilizar-se.
— Sabe o embriagador
que seu aroma é, senhorita Steele? — ele murmura, e sem afastar seus olhos dos
meus, introduz o nariz em meus pelos púbicos e cheira.
Ruborizo-me, sinto
que vou desmaiar e fecho os olhos imediatamente. Não posso vê-lo fazendo algo
assim!
Percorre-me muito
devagar o sexo. Oh, foda...
— Eu gosto disso. —
Ele gentilmente puxa os meus pelos púbicos. — Talvez devamos manter isso.
— Oh... por favor, —
suplico-lhe.
— Mmm, eu gosto que
me suplique, Anastásia.
E gemo.
— Não estou
acostumado a pagar com a mesma moeda, senhorita Steele, — ele sussurra
deslizando-se pelo meu sexo. — Mas hoje me agradou, assim tem que receber sua
recompensa. — Ouço em sua voz o sorriso perverso, e enquanto meu corpo palpita
com suas palavras, começa a rodear meu clitóris com a língua, muito devagar, me
sujeitando as coxas com as mãos.
— Ahhh! — Eu gemo,
meu corpo se arqueia e se convulsiona ao contato de sua língua.
Segue me torturando com
a língua uma e outra vez. Perco a consciência de mim mesma. Todas as partículas
de meu ser se concentram no pequeno ponto nevrálgico por cima das coxas. As
pernas ficam rígidas. Ouço seu gemido, enquanto me introduz um dedo.
— Oh, querida. Eu
adoro que esteja tão molhada para mim.
Move o dedo riscando
um amplo círculo, me expandindo, me empurrando, e sua língua segue o compasso
do dedo ao redor de meu clitóris. Gemo. É muito... Meu corpo suplica por
alivio, e não posso seguir me negando. Deixo-me ir. O orgasmo se apodera de mim
e perco todo pensamento coerente, retorço-me por dentro, uma e outra vez. Caramba.
Eu grito, e o mundo se desmorona e desaparece de minha vista, enquanto a
força de meu clímax torna tudo nulo e sem efeito.
Estou ofegante e vagamente
ouço quando ele rasga o envelope da camisinha. Muito lentamente ele penetra em
mim e começa a mover-se. Oh... meu.. Deus. A sensação é dolorosa e doce,
forte e suave ao mesmo tempo.
— Como está? —
pergunta-me em voz baixa.
— Bem. Muito bem, —
respondo-lhe. E começa a mover-se muito depressa, até o fundo, investe uma e
outra vez, implacável, empurra e volta a empurrar até que volto a estar perto
da borda. Eu choramingo.
— Goze para mim,
querida. — Ele me fala no ouvido, com voz áspera, dura e selvagem, eu explodo
enquanto bombeia rapidamente dentro de mim.
— Obrigada, porra —
ele sussurra e empurra forte uma vez mais e geme ao chegar ao clímax
apertando-se contra mim. Logo fica imóvel, com o corpo rígido.
Ele desaba sobre mim.
Sinto o seu peso me esmagando contra o colchão. Passo minhas mãos atadas ao
redor de seu pescoço e o abraço como posso. Eu sei, neste momento, que faria
qualquer coisa por este homem. Sou dele. A maravilha que está me ensinando é
muito mais do que jamais teria podido imaginar. E ele quer levá-la mais, muito
mais, para um lugar que eu não posso, na minha inocência, nem sequer imaginar. Oh...
o que devo fazer?
Apoia-se nos
cotovelos, e seus intensos olhos cinza me olham fixamente.
— Vê o bom que nós
somos juntos? — ele murmura. — Se você se entregar para mim, será muito melhor.
Confie em mim, Anastásia. Posso transportar você a lugares que nem sequer sabe
que existem.
Suas palavras ecoam
em meus pensamentos. Encosta o seu nariz no meu. Ainda não me recuperei da
minha insólita reação física e olho para ele com a mente em branco, procurando
algum pensamento coerente.
De repente, ouvimos
vozes no salão, do lado de fora da porta do quarto. Demoro um momento para
processar o que estou ouvindo.
— Se ainda está na
cama, tem que estar doente. Ele nunca está na cama a estas horas. Christian
nunca se levanta tarde.
— Senhora Grey,
por favor.
— Taylor, não pode
me impedir de ver meu filho.
— Senhora Grey,
ele não está sozinho.
— O que quer dizer
com não está sozinho?
— Está com alguém.
— Oh... — Até
eu posso ouvir a descrença em sua voz.
Christian pisca
rapidamente, olhando para mim, com olhos arregalados, com horror humorado.
— Merda! É minha mãe.
Versão Grey
Eu acordei quando o sol da
manhã, a partir do horizonte de Seattle, chegou aos meus olhos através das
janelas do meu quarto. Mas o que me acordou primeiro foi à ausência de Anastásia
da minha cama. Quando a compreensão de sua ausência se confirma em mim, eu
sento na minha cama. Ela se foi sem me dizer? Para onde iria? Será que ela se
arrependeu e não quer mais me ver, por isso, foi embora sem ao menos falar
comigo sem se despedir. Eu olho em volta e localizo suas roupas, e me vejo
dando um suspiro de alívio. Como eu posso já ter me acostumado com a presença
dela na minha cama apenas por ter dormido comigo duas vezes? Estranhamente, eu
também não tive pesadelos com a prostituta de crack e seu cafetão nas duas
vezes. É um acaso? Eu me sinto muito melhor, relaxado e feliz. Merda! Ela já
ficou sob a minha pele. Eu sinto necessidade de ir ao seu encontro e abraçá-la.
Eu lentamente me levanto, coloco a calça do pijama, eu ainda estou com a minha blusa,
com que eu dormi e eu a localizo na cozinha, ela esta vestida com a minha
camisa ela fica linda com a minha camisa e fica sex, ela esta preparando o café
da manhã, com o iPod no bolso da camisa, os fones plugados em seus ouvidos,
dançando e cozinhando. Uma visão alegre de se ver! Ela é tão juvenil, tão
alegre, cheia de energia passa uma inocência mais ao mesmo tempo é tão sex. Eu
estou completamente apaixonado. Eu lentamente me encaminho para um dos bancos,
e sento-me a observá-la estou completamente apaixonado. Ela está completamente
inconsciente da minha presença. Ela esta com pés descalços, e ela está
ostentando um par de tranças fazendo-a parecer ainda mais jovem e inocente! Eu
interiormente suspiro ... A visão de sua dança despreocupada enquanto bate ovos
e frita bacon traz uma sensação de domesticidade, e estranhamente uma sensação
de conforto em mim... dela pertencendo a minha cozinha, com seus pés descalços,
com os cabelos pós-foda, e sua energia juvenil. Quando ela me vê sentado no
banco do bar, ela congela em seu lugar, ruborizada. Então, ela engole seco,
recompondo-se, e, lentamente, tira os fones de seus ouvidos. Sua reação inocente
faz alguma coisa comigo, eu quero sorrir como um adolescente. Eu gosto de saber
que mexo com ela, mas tenho que disfarçar se não ela vai perceber que também
mexe comigo
— Bom dia, senhorita
Steele. Está muito ativa esta manhã, — digo em tom frio.
— Eu dormi bem, — Ela
diz gaguejando.
Ele tento dissimular
meu sorriso. Então, eu estou certo!
— Não imagino por
que. — Eu digo pausadamente e lembrando o sono relaxante que eu tive. — Eu
também, quando voltei para a cama. — Eu digo, ainda confuso sobre isso.
— Está com fome? —
Diz ela, e esta simples pergunta desta linda menina inocente descalça e apenas
na minha camisa, traz à tona todas estas emoções poderosas em mim, que eu não
sabia que eu tinha. Eu não posso dar nome a elas, elas são completamente novas
para mim. Ela despertou todas essas emoções estranhas em mim Eu nunca soube que
eu as tinha, e eles vêm à superfície com um de seus olhares, ou suas perguntas
inocentes, ou apenas um simples toque. O
que há com ela que me atrai? Tudo o que posso dizer é.
— Muita, — respondo
para ela com um olhar intenso, embora a fome que eu tenho é por ela. Ela cora.
— Panquecas, bacon e ovos? — Ela pergunta
timidamente.
— Soa muito bem. — Eu
consigo dizer
De repente, ela está
olhando em volta com desespero mal contido e afobada,
— Não sei onde estão os guardanapos de mesa. —
Ela diz.
Eu sorrio.
— Eu me ocupo disso.
Você cozinha. Quer que ponha música, então você pode continuar... err...
dançando?
Ela está mudando de
cor de carmim para vermelho olhando para os dedos atados. Então, para parecer
ocupada, começa a bater os ovos com um propósito renovado, canalizando toda sua
energia em sua tarefa. É ao mesmo tempo divertido e incrivelmente quente vê-la
assim.
— Por favor, não pare
por minha causa. Isso é muito interessante, — digo em tom zombador. Eu não
posso impedir-me de me aproximar dela e gentilmente puxar suas tranças.
— Eu adoro isso, —
sussurro. — Mas não vão proteger você. — Eu digo em seu ouvido. Eu sou perigoso para ela. Eu
ouço um suspiro quando sua mão que está batendo, momentaneamente, faz uma
pausa.
— Como quer os seus
ovos? — Ela pergunta com ironia, e eu sorrio.
—
Completamente batidos e espancados, — eu digo, provocando-a com um sorriso. Ela
tenta esconder o sorriso. Acho a gaveta onde a Sra. Jones, minha empregada,
mantém guardados os jogos americanos, e tiro dois pretos e coloco-os na barra
de café da manhã. Eu a vejo pela minha visão periférica despejando os ovos e
virando o bacon por cima, na grelha. Deus! Por que é tão excitante? Minha
mulher na minha cozinha! Eu sirvo suco de laranja para nós dois e começo a
fazer o café para mim. Mas ela gosta de chá.
— Quer um chá?
— Sim, por favor. Se
tiver. — Ela responde
É claro que eu tenho,
foi uma das recomendações que eu fiz a Gail, nessa casa agora jamais vai faltar
o chá preferido da minha mulher. Quando eu chego ao armário para pegar o chá
Twinings English Breakfast, ela estreita os olhos e franze os lábios. Quero que
ela saiba que eu posso satisfazer o mínimos mimos dela.
— Um bocado de
conclusões precipitadas, não é? — Ela pergunta
— Você crê? Não tenho
certeza que tenhamos concluído nada, ainda, senhorita Steele, — Meu contrato
ainda está inexplorado, ainda sujeito a ser assinado, e nós apenas mudamos o
perímetro um pouco, pelo nosso encontro recente. Mas ainda há muito a
percorrer, minha mente se maravilha. As negociações ainda estão abertas. Ela
parece momentaneamente confusa com a minha observação, mas não diz nada e se
vira para a geladeira para pegar o xarope. Quando ela se vira, ela me vê de pé
ao lado da barra de café da manhã e esperando por ela..
— Senhorita Steele. —
eu a encaminho para um dos bancos.
— Senhor Grey. — ela
acena com a cabeça, e sobe no banquinho, mas não antes de eu percebê-la
estremecendo. Aquela visão me põe incrivelmente excitado. Sim, baby! É onde eu
estive, e eu reivindiquei você. Toda minha! Eu nunca tive um sentimento de
propriedade deste tipo antes. Este é um novo primeiro para mim.
— Está muito
dolorida? — Eu pergunto enquanto eu me sento ao lado dela, eu queria que ela se
lembrasse de mim dentro dela, a todo momento que se movesse durante o dia, meus
olhos estão escuros de desejo. Ela cora e muda de cor, finalmente estreita os
olhos. Deus! Por que sua reação é tão erótica? Mas ela ainda me responde um
pouco irritada com a minha pergunta íntima. Eu quero ser seu primeiro e seu último.
— Bem, para falar a
verdade, não tenho com o que comparar isso, — Ela responde irritada e
acrescenta. — Queria me oferecer sua compaixão? — Ela me olha, mas muda seu
comportamento para doce. Ela é doce, e quente, e brincalhona, e toda minha. Eu
tento reprimir um sorriso, mas é muito difícil de fazer isso com sua
proximidade.
— Não. — Eu respondo,
e acrescento, com desejo na minha voz e nos meus olhos, — Perguntava-me se
devemos seguir com seu treinamento básico.
Seu garfo paira no
ar, ela me olha atônita, sua respiração suspensa, os olhos arregalados, apenas
fazendo um suspiro audível de.
— Oh.
Deus!
Será que eu vou me cansar algum dia de suas respostas surpreendentes?
Ela está
imóvel. Eu a encorajo.
— Coma, Anastásia.
Ela continua a olhar
para mim com um tipo diferente de fome. Ela me quer. Mas eu amo construir
expectativa. O resultado final é muito melhor para nós dois.
— Isto está
delicioso, a propósito. — eu digo, indicando mais do que a omelete que ela fez,
ela cozinha bem ela gente ela é perfeita, cama e mesa, falta o banho fico rindo
para ela. Ela dá uma mordida na dela, seus olhos em mim, comendo com
dificuldade, e distraidamente mordendo o lábio delicioso novamente. Argh! Eu
não posso aguentar.
— Deixe de morder o
lábio. É muito perturbador, e acontece que me dei conta de que não está
vestindo nada debaixo de minha camisa, e isso me desconcentra ainda mais. — Eu
rosno.
Ela
libera o lábio do cativeiro de seus dentes, e eu suspiro. Ela coloca seu
saquinho de chá fora da embalagem e mergulha-o na água quente em sua xícara de
chá retirando-o imediatamente.
Sem tirar
os olhos de sua xícara de chá, ela pergunta em uma excitada voz alta que ela
mal consegue disfarçar.
— Em que tipo de
treinamento básico está pensando?
Eu posso sentir que
sua respiração acelera, e embora ela tente parecer indiferente e
desinteressada, eu posso sentir a temperatura subindo entre nós. Ela esfrega as
pernas juntas, distraidamente, apertando e pressionando uma na outra para
suprimir a sua paixão crescente, e eu sei que ela está sentindo uma pontada em
sua virilha. Seu corpo é como um livro para eu ler, que eu estudei muito bem
nos últimos dois dias. Eu amo isso nela! Ela tenta agir com naturalidade e
calma. Mexe o chá, e eleva-o aos lábios para provar. Seus olhos fecham
brevemente, para se recompor. Ela não abaixa a xícara de chá. Paira em estreita
proximidade de seus lábios. Ela sopra levemente em seu chá tentando distrair
sua mente, enquanto ela aproxima os lábios de volta para sua xícara, eu falo:
— Bem, como está
dolorida, pensei que poderíamos nos dedicar às técnicas orais. — Lembrando onde
eu estive, minha voz também sobe com o desejo.
Ela engasga com seu
chá! Quando ela consegue se recompor , ela se vira e me olha com seus lindos
olhos azuis arregalados, sua boca aberta. Sua reação me excita além do
acreditável, mas eu bato em suas costas até que ela para a asfixia, e passo-lhe
o suco de laranja para beber. Eu não sei o que esta sua reação significa
exatamente. Será que ela quer ficar? Será que ela quer partir? Espero que ela
fique, mas eu não quero obrigá-la. Tem que ser uma decisão dela. Eu preciso
confirmar isso, e acrescento.
— Isto é, se você
quiser ficar.
Ela olha
para mim tentando avaliar minha expressão. Eu não quero aparentar nada
exteriormente. Eu gosto muito dela, porém eu não quero influenciar sua decisão.
Eu a quero, e eu quero ser egoísta, mas não quando se trata dela. Tem que ser sua decisão, e não minha
influência. Eu devo isso a ela. Ela parece irritada e frustrada, sem ser capaz
de me ler. Ela fecha os olhos por um breve momento, e abre novamente.
Ela
finalmente fala:
— Eu gostaria de
ficar durante o dia, se não houver problema. Diz ela, indo para o mesmo estado
em que estava na noite passada, não querendo demonstrar nada em seu rosto. Ela
acrescenta: — Amanhã tenho que trabalhar.
— A que hora tem que
estar no trabalho? — Eu pergunto
— Às nove. — diz ela.
— Levarei você ao
trabalho amanhã, às nove. digo. Ela franze a testa
— Tenho que voltar
para casa esta noite. Preciso trocar de roupa.
Eu não quero que ela
vá especialmente por causa de um problema como roupas. Podemos obter suas
roupas aqui. Eu posso enviar Taylor para obter algumas a pouca distância daqui
se ela assim o desejar.
— Podemos comprar
algo. — Eu digo não querendo que ela vá esta noite.
Eu preciso dela aqui. Eu quero ela aqui. Eu desejo ela aqui. O que diabos
está errado comigo?
Ela está
pensando nisso, mas preocupada com alguma coisa. Seus lábios voltam para o
cativeiro de seus dentes de novo. É muito perturbador para mim. Eu me aproximo
e toco seu queixo e solto o lábio. Eu sei que ela está pensando e preocupada
com alguma coisa. Eu quero saber.
Eu
pergunto. Eu não administro bem preocupação.
— O que acontece? —
pergunta-me.
Ela fecha
os olhos e diz:
— Tenho que voltar
para casa esta noite.
Eu não gosto da ideia.
Eu não gosto de ser contrariado. Mas ela não assinou o contrato para entregar a
sua vontade para mim, então eu não digo nada. Minha boca torna-se uma linha
dura, em um esforço para tentar esconder a minha raiva e desconforto.
— Ok, esta noite, — eu
respondo tendo que aceitar. — Agora acabe o café da manhã.
Eu ordeno. Mas ela
não está comendo. Ela não come muito, e isso me incomoda. Eu a lembro de que
ela não tinha comido na noite passada. Ela precisa comer o café da manhã.
— Coma, Anastásia.
Ontem à noite não jantou.
— Não tenho fome, de
verdade, — ela sussurra ela sussurra
Eu estreito meus
olhos focando-a, e tento exercer, não, forçar minha vontade, Isso ela não vai
fazer. Eu estreito meus olhos focando-a, e tento exercer, não, forçar minha
vontade, "eu realmente quero que você termine o seu café da manhã,"
eu enuncio. Eu tenho dificuldades quando as pessoas desperdiçam comida quando
tantas pessoas ao redor do mundo passam fome. Eu fui uma delas. Eu não posso
evitar!
— Eu gostaria muito
que terminasse o seu café da manhã.
— Qual o seu problema
com a comida? — diz ela exasperada. Eu fecho a cara, meu rosto mudando.
—
Já te disse que não suporto desperdiçar comida. Coma, Eu ordeno. Ela se vira
para seu alimento, e pega a comida, começando a comer, muito lentamente. Seu
esforço me faz feliz. Ela é como uma criança pequena às vezes. Mas, estou feliz
que ela não viveu o que eu vivi. Estou feliz que ela nunca ficou com fome.
Minha expressão suaviza com alívio súbito. Eu termino a minha comida antes
dela, e a vejo comer. Quando ela finalmente come o suficiente, eu pego seu
prato e lavo. Digo-lhe que desde que ela cozinhou eu limparia, ainda que não
seja meu estilo fazer isso. Eu me vejo fazendo coisas que eu normalmente não
faço quando estou com ela.
— Você cozinhou, eu
limpo.
— Muito democrático.
— Sim. — digo,
franzindo o cenho. — Não é meu estilo habitual. Assim que acabar, tomaremos um
banho.
—
Oh, ok. ela responde surpresa.
Quando
seu celular toca, ela atende a chamada.
— Olá. — Ela
responde, timidamente, e caminha para a varanda para alguma privacidade. Meus
olhos a seguem como um falcão, o ciúme subindo em mim. É o fotógrafo? Ou o
filho da puta da loja, irmão do proprietário? Meus olhos estreitam. Eu não
compartilho! Mas eu a ouço falar o nome — Kate —. É a companheira de quarto. Eu
dou um suspiro de alívio. Mas eu quero ter certeza de que ela não fala sobre
nós com ela. Eu continuo limpando a cozinha. Ela volta depois que sua conversa
acabou. Ela está hesitante. Será que ela quer ir embora?
— O acordo de confidencialidade
abrange tudo? — Ela pergunta indecisa.
Ela está infeliz com
alguma coisa? Meus olhos se apertam e eu pergunto:
— Por quê? — Enquanto
continuo com a minha tarefa. Eu fecho a porta da despensa, após guardar o chá,
e me volto para ela para dar minha total atenção.
— Bom, tenho algumas
duvidas, já sabe... sobre sexo. — ela suspira — E eu gostaria de conversar com
Kate. — Ela torce os dedos e torce as mãos como se alguma resposta secreta
estivesse escrita nelas. Meu olhar suaviza, e eu lentamente lhe digo:
— Você pode falar
comigo. — Eu quero ser o seu único professor. Eu não posso evitar.
—
Christian, com todo o respeito... — ela devaneia, desviando o olhar. Ela
suspira. — É apenas sobre a mecânica.
Não vou mencionar o Quarto Vermelho da Dor. Diz ela rapidamente.
Isso me
surpreende. Eu nunca pensei em minha Sala de Jogos como um lugar para a dor.
— Quarto Vermelho da
Dor? Trata-se, sobretudo, de prazer, Anastásia. Acredite-me. — Eu me vejo
dizendo. Ela tem ideias erradas sobre o meu quarto dos jogos e eu sinto que
devem ser corrigidos.
—
E, além disso, — eu digo, reconhecendo que meu tom é mais áspero, — sua
companheira de quarto está saindo com meu irmão. Preferia que você não falasse
com ela. — Eu não a quero correndo e dizendo a Elliot sobre o nosso 'acordo'.
Eu quero manter minha vida privada, privada, mesmo da minha própria família.
Não é assunto deles.
Aproveitando
a deixa, Anastásia pergunta:
— Sua família sabe
algo sobre as suas... preferências?
— Não. Não é assunto
deles. — Eu avanço e paro diante dela. Se ela tem dúvidas, eu quero ser o único
a respondê-las. Eu quero ser o único professor, único instrutor, único
participante, o único. amante que ela tem. Eu levanto minha mão e acaricio seu
rosto com meus dedos. Ela abaixa o olhar novamente, e eu quero ver esses lindos
olhos. Eu quero saber o que ela está pensando. Meus dedos baixam para seu
queixo e eu levanto seu rosto para cima, forçando-a. Eu quero que ela olhe em
meus olhos. Eu quero que nós estejamos conectados.
— O que quer saber? —
Pergunto intensamente. Eu quero ser o único a dar-lhe as respostas. Ela se
contorce sob o meu olhar.
— No momento, nada de
concreto, — ela sussurra quase inaudível.
—
Bem, podemos começar perguntando como foi para você ontem à noite? — Eu quero
saber. Muito, muito mesmo. Ela é a minha primeira virgem. Primeira baunilha.
Primeira na minha cama. Primeira apenas para dormir ao lado. Primeira no meu
helicóptero. Ela é muitos primeiros para mim, e eu quero saber o que ela sente
por mim. Profundamente... Estou ansioso para saber. Meus olhos são brasas,
brilhando intensamente e cheios de desejo.
Ela tem
temor em seus olhos. Ela sussurra:
— Bom.
Sua afirmação de
alguma forma me dá prazer e me faz feliz. Sinto um sorriso subindo em meus
lábios, mas eu o suprimo.
—
Para mim também, — ele murmura. — Eu nunca fiz sexo baunilha antes. Há muito a
ser dito sobre ele. Mas, então, talvez seja porque é com você. — Meus dedos
acariciam seu queixo, a linha de sua mandíbula, finalmente parando em seu lábio
inferior. Sua inspiração é forte e doce. O desejo se constrói em mim. Preciso
tê-la novamente. Agora!
— Venha, vamos tomar
um banho. — eu digo inclinando-me e beijando-a. Eu posso sentir o desejo se
construindo nela. Nosso beijo se aprofunda. Ugh. Eu tenho que ter ela. Eu
puxo-lhe a mão, dizendo
Eu a puxo para meu
banheiro master. Deixo-lhe a mão momentaneamente para encher a grande banheira
de designer de pedras brancas. Não é apenas uma banheira, é oval como uma
declaração de status. Eu a encho com água quente, e despejo um pouco de óleo de
banho na água. Uma vez que eu termino de encher a banheira, me levanto e olho
para ela, meus olhos cheios de desejo. Ela, uma garota tímida, está com seus
olhos baixados para o chão mais uma vez. Que sedutora e cativante ela é!
— Senhorita Steele. —
eu digo puxando-a para fora de seu estado de espírito, e estendendo minha mão
para ela. Ela está perto da porta. Cautelosa. Os braços enrolados em torno de
si mesma, de forma protetora. Os olhos azuis bem abertos. Minha mão continua
estendida para ela. Ela caminha lentamente para mim. Sua respiração é
superficial. Finalmente ela vem para mim e pega a minha mão. Eu a encaminho
para a banheira ainda vestida com minha camisa.
— Vire-se e me olhe,
— Eu ordeno-lhe baixinho. Ela vira, e eu suspiro com esta beleza inocente diante
de mim, que está mordendo o lábio novamente. Eu gemo de desejo.
—
Sei que esse lábio é delicioso, posso atestar isso, mas pode deixar de
mordê-lo? — Eu cerro os dentes. Seu olhar muda para confuso. Eu suspiro. —
Quando faz isso, tenho vontade de foder você, e está dolorida, não é? Seu
suspiro está me deixando cheio de desejo, ela liberou seu lábio, e seu queixo
cai em choque com os olhos arregalados. Eu digo para a sua expressão
— Isso. Você
entendeu. — Eu olho para ela, que concordo com a cabeça.
—
Bom. — Eu tiro o iPod do bolso da frente da camisa. — Água e iPods... não é uma
combinação muito inteligente — Então eu seguro a barra da blusa e retiro-a e
atiro-a ao chão. Eu olho para seu belo corpo. "Nascimento de Vênus"
diante de mim, mais bonito do que imaginou e pintou Botticelli. Ela fica mais
vermelha que a bandeira chinesa, olhando para baixo. Eu quero que ela se sinta
confortável com seu corpo, não tímida, e certamente, não envergonhada. É um
corpo para ser glorificado, adorado mesmo, como a deusa grega Afrodite.
Eu
levanto seu queixo, forçando-a a olhar para mim.
— Ouça — eu digo
suavemente. Ela inclina o rosto inclinado para um lado. —Anastásia, é muito
bonita, toda você. Não baixe a cabeça como se estivesse envergonhada. Não tem
por que se envergonhar, eu asseguro a você que é um prazer poder lhe
contemplar. — Eu digo baixinho. Não consigo entender
como uma mulher linda como essa é tão insegura em relação ao próprio corpo.
Eu seguro
sua mão, e a faço sentar-se. Ela estremece quando seu traseiro glorioso, que eu
reivindiquei a noite passada, afunda na água lembrando-a de sua experiência, e
fazendo-a um pouco desconfortável. Bom! Ela está dolorida. Um lembrete de onde
eu estive, e eu sou quem colocou uma reivindicação sobre ela. A água morna finalmente
a acalma, e ela relaxa. Eu assisto cada um dos seus movimentos, incapaz de
fazer qualquer outra coisa.
Ela
finalmente olha para cima e com a voz rouca me pergunta
— Por que não toma um
banho comigo?
Eu sorrio.
— Eu acho que vou.
Mova-se para frente, — eu ordeno
Alegremente. Eu tiro
minhas calças de pijama fora, tirando minha camisa por sobre a minha cabeça e
entro na banheira. Sento-me atrás dela, e coloco as pernas sobre as dela,
fixando-a em seu lugar. Eu coloco meus joelhos sobre os dela, colocando meus
tornozelos dentro de suas pernas. Então eu abro minhas pernas, que em
consequência forçam as pernas dela. Ela suspira, me fazendo sorrir. Meu nariz
está no seu cabelo sentindo seu belo perfume feminino.
— Você cheira bem,
Anastásia.
Eu digo
inalando-a profundamente, com o desejo se construindo dentro de mim.
Seu corpo
sacode com tremores enquanto sua paixão cresce. Eu alcanço uma prateleira
próxima, contendo sal de banho, sabonete líquido, xampu e óleo de banho. Eu
pego o sabonete líquido e esguicho um pouco na minha mão. Eu, então, molho a
minha outra mão e esfrego as mãos juntas criando uma suave espuma. Eu, então,
fecho as mãos em volta do seu pescoço e ombros e começo a trabalhar o meu
caminho para baixo. Massageando e trabalhando minha magia em seus músculos. Ela
arqueia a cabeça para trás de prazer e geme sob o meu toque, firmando minha
ereção. Eu sorrio com desejo por ela.
— Você gosta? — Eu
sussurro em seu ouvido com sorriso.
— Mmm.
E a
resposta que eu recebo, completamente carregada com prazer.
Meu dedo
habilmente mudou-se para os lados, lavando suas axilas, esfregando, deslizando.
Meus dedos trabalham seu caminho para os seios, cobrindo-os e circulando em
primeiro lugar. Então eu começo a amassar os mamilos primeiro suavemente, depois
habilmente alongando-os em meus dedos. Eu sei que ela está dolorida de ontem à
noite, e eu gostaria de demorar mais, mas eu quero estar em todos os lugares ao
mesmo tempo. Eu deslizo o dedo para baixo para sua barriga e umbigo. Ela toma
uma ingestão aguda de ar, enquanto sua respiração fica mais rápida. Eu posso
sentir seu coração como um beija flor tentando escapar de seu peito. Eu posso
sentir isso no meu próprio peito, alto o suficiente. Isso me dá uma corrente de
prazer enquanto a nossa conexão fornece uma corrente constante de eletricidade.
Minha ereção está em suas costas, um comprimento poderoso. Ela empurra-se
contra ela. Ela me quer. Muito! Eu posso fazê-la gozar assim. O pensamento me
dá um monte de idéias. Eu amo
ensinar-lhe!
Eu pego a
toalha de lavar e esguicho sabonete líquido sobre ela. Ela já está ofegante, as
mãos segurando minhas coxas firmemente, lembrando-me do jeito que ela agarrou
os lençóis na noite passada, e eu estou cheio de um desejo lascivo por ela. Eu
lenta e propositadamente levo a toalha para o seu sexo, e começo a esfregá-la
lentamente com a toalha. Meus dedos começam estimulando-a através do tecido.
Ela suspende a respiração e depois ganha velocidade, como se ela não pudesse
ter ar suficiente em seus pulmões. Ela é incrivelmente sensível ao meu toque!
Enquanto
a sensação se constrói ela arqueia as costas, a cabeça rolando no meu peito, e
sua boca em forma de O ofegando por mais. Eu sussurro,
— Sente isso, querida
— em seu ouvido, enquanto meus dentes mordem o lóbulo de sua orelha. Suas
pernas se endurecendo, seu corpo arqueado para trás, rígido, tentando absorver
e controlar o sentimento.
— Sinta-o para mim.
Ela está além do top,
implorando:
— Oh... por favor.
Seu orgasmo se
aproximando, é minha deixa para parar aqui com um sorriso, e respirar em seu
ouvido:
— Acredito que já
está suficientemente limpa — eu murmuro e paro.
Sua respiração está
irregular.
— Por que você parou?
— Diz ela me fazendo rir.
— Porque tenho outros
planos para ti, Anastásia. —sussurro em seu ouvido eu beijo seu pescoço,
—
Vire-se. Eu também tenho que me lavar — dando-lhe um sorriso lascivo. Hora de
encontrar e cumprimentar. Ela se vira e fica de frente para mim.
Minha
ereção está em minhas mãos, e eu vejo sua boca cair aberta ao ver o meu tamanho.
— Quero que, para
começar, conheça bem a parte mais valiosa de meu corpo, minha parte favorita.
Estou muito ligado a isso.
Seu ligeiro movimento
dá voltas na água em torno de minha ereção, que está substancialmente emergindo
sua cabeça acima da água. Ela engole seco. Então ela sorri maliciosamente,
tirando meu fôlego, e pegando o sabonete líquido esguicha um pouco em sua
palma. Ela faz um show ensaboando as mãos com o sabonete; seus lábios estão
entreabertos, respirando pesadamente. E ela morde o lábio! Inferno! Tornando-me
devasso e entregue em seus desejados dedos inexperientes. De repente, ela chega
para a frente, e coloca as mãos em volta da minha excitação; seus movimentos
refletem meus movimentos anteriores no meu comprimento. Quando seus dedos se fecham
em torno de mim, minhas mãos cobrem as dela, minha respiração para em minha
garganta, meus olhos fechando. Quando eu os abro novamente, estou desejoso por
seu toque, com fome e desejo dela. Minhas mãos se movem junto com as dela, e
quando ela domina os movimentos para baixo, eu afasto minhas mãos das dela.
— Assim. — Eu digo.
Para baixo, para cima e para
baixo gradualmente, agarrando mais apertado meu sexo, fazendo-me gemer.
Foda-se! Ela é uma aprendiz rápida, e ela é ótima! Minha cabeça se inclina para
trás, meus olhos se fecham com prazer. A próxima coisa que ela faz me choca
completamente. Eu sinto seus lábios se fechando em meu comprimento e minha
cabeça se levanta, meus olhos escancarados em choque. Ela nunca deixa de me
surpreender, e me choca a cada vez. Alguém tão jovem para fazê-lo, ser tão
disposta a aprender e participar! Eu estou em reverência para ela. Minha boca
se abre um pouco de prazer. Minha respiração acelera. Ela se inclina para
frente com os olhos fechados, com os cabelos em cascata sobre minha
masculinidade, enquanto seus lábios fecham e continuam a sugar, sua língua
correndo e esfregando sobre a minha ponta. Oh Deus! Eu agarro os lados da banheira com toda a minha força, e grito.
— Muito bem, querida.
Ela move a cabeça para
cima e para baixo, revestindo meu comprimento até a base, completamente
chocando-me! Porra! Será que ela não tem nenhum reflexo de engasgo? Ela está me
fodendo com sua boca! Isto está mais que fodidamente sexy! Meus olhos se abrem,
e minha respiração está difícil. Ela me empurra mais e mais profundo, e se move
para cima e para baixo. Suas coxas são friccionadas contra as minhas pernas.
Minhas mãos se apertam e minhas pernas tencionam com prazer.
— Uau... Ana. — eu
digo. Ela mostra seus dentes brancos em volta da minha ereção, brevemente e
cobre-a em toda a extensão, me fazendo suspirar.
— Cristo, — eu gemo,
e volto a fechar os olhos.
Ela recua e sua
língua, habilmente, habilmente, lambe e gira ao redor da minha ponta como ela
faria com um cone de sorvete. Meu desejo carnal constrói-se em mim, e eu não
posso segurá-lo por mais tempo. Ela
Coloca as mãos em minhas pernas que se esticam. Agarro ela pelas tranças ai ela
começa realmente a mover-se.
— Oh... querida... é
fantástico, — eu murmuro. Ela chupa mais forte e passa a língua pela ponta da
minha ereção. Pressiona com a boca, cobrindo os dentes com os lábios. Eu respiro
com a boca entreaberta e gemo.
— Jesus. Até onde
você pode chegar? — Eu sussurro.
Para o meu espanto
ela empurra
com força e sinto meu pau no fundo da garganta dela, como ela consegue já tive
submissas que não conseguia fazer a garganta profunda, logo ela volta a passar
o meu pau pelos nos lábios outra vez. Passado a língua pela ponta. Como o meu
pau fosse um picolé com sabor mais maravilhoso existente na face da terra. Ela
chupa cada vez mais depressa, empurrando cada vez mais fundo e girando a língua
ao redor.
—
Anastásia, eu vou gozar em sua boca, — Eu rosno através dos meus dentes
cerrados. — Se não quiser, pare agora. — Meus quadris flexionam com os
movimentos de sua boca, e eu preciso dela, com os olhos muito abertos,
cautelosos e cheios de desejo lascivo..... Eu preciso disso! Inferno! Ela não
vai parar. Merda! Eu agarro seu cabelo enquanto ela empurra o meu pênis mais
profundo em sua boca: e eu gozo ruidosamente em sua boca. Para minha surpresa
ela engole tudo o que tenho para lhe dar.Finalmente acalmando-me em sua boca.
Sacudidelas de prazer ainda passam por todo o meu corpo ... Eu olho para essa
linda mulher com admiração e eu tenho a mais estranha emoção de que uma ligação
foi forjada com ela. Eu acho que posso estar apaixonado por ela. Foda-se! Não!
Isso não está certo. Eu não faço amor. Paixão, desejo, fascínio, talvez. Mas
não o amor. "Não é amor!" Meu subconsciente me diz. Definitivamente, não!
Christian Grey não faz amor! Ela abre os olhos, limpando os lábios com a
língua, enquanto eu a encaro. Porra! Eu a quero ainda mais. Eu me movo em sua
direção, espalhando a água para fora da banheira, e capturo sua boca com a
minha, beijando-a e provando-me em sua boca. Eu reivindiquei ela e agora ela
reivindicou a mim! Estou fodidamente perdido nela ! Perdido sem ela!
Quando
eu me afasto, estou impressionado, eu pergunto
— Não tem ânsia de
vômito? Cristo, Ana... isso foi..
realmente bom, de verdade, muito bom. Embora eu não esperasse. — Eu digo com
admiração em meus olhos. Ela sorri, e eu sinto uma pontada de ciúme. Merda!.
—Sabe, você não deixa de me surpreender. Ela já fez isso antes com algum filho
da puta? Eu quero saber.
— Você já tinha feito
isso antes? Pergunto especulativamente.
— Não.
— Bom, — Eu suspiro
e digo, mais do que aliviado. Ela é
minha, em todos os sentidos, e ninguém a reivindicou, além de mim.
— Outra novidade, senhorita Steele.
Avalia-me com o
olhar. — Bom, tem um ‘A’ em técnicas orais. Venha, vamos para cama. Devo-lhe um
orgasmo.
Eu
saio do banho e, rapidamente, enrolo uma toalha em volta da minha cintura. Eu
seguro-lhe a mão, e quando ela se levanta da banheira com água escorrendo
lentamente em cascata, para baixo, de seus seios para o seu tronco e pernas,
ela é como um anjo saindo da água. Completamente
adorável Eu pego outra toalha fofa aquecida, envolvendo-a nela, e então
eu não posso me conter e puxo-a em meus braços, beijando-a com fervor. Minha
língua invadindo sua boca, nossas línguas se encontrando novamente e começando
a sua dança. Estou completamente fascinado por essa mulher. Eu a quero. Eu
preciso dela. Eu não posso deixá-la ir. Eu não me canso dela... Eu tenho que
tê-la em minha vida. Eu olho para ela, quase implorando
— Diga que sim,
Ela franze a testa
sem entender.
— Para o quê?
—
Sim, para o nosso acordo. Para ser minha. Por favor, Ana — Eu digo com fervor,
suplicando. Eu olho em seus olhos novamente, puxando-a em meus braços, e começo
a beijá-la novamente, apaixonadamente, e lentamente. Saboreando-a. Eu
seguro-lhe a mão e a levo de volta para o quarto. Ela me segue.
Eu fico
olhando para esta beleza diante de mim. Agradeço a quaisquer Deuses que possam
ter enviado essa mulher ao meu escritório. Já no quarto, observa-me junto à cama.
— Confia em mim? — Eu
pergunto-lhe de repente. Ela acena com a cabeça, e seu olhar é sereno,
confiante, e alguma outra coisa que eu não posso colocar um nome.
— Boa garota, — eu
respiro, esfregando seu lábio inferior com o polegar. Eu vou para o meu
armário, abro a gaveta onde guardo minhas gravatas. Eu localizo uma gravata de
seda prata, e puxo-a para fora. Eu volto com ela. Sim, isso vai fazer uma
restrição.
— Junte as mãos na
frente, — eu ordeno retirando a toalha que envolve seu corpo. Ela está diante
de mim com a sua nudez gloriosa como a
deusa Afrodite.
Quando suas mãos
estão reunidas diante dela, eu amarro seus pulsos juntos, com a minha gravata
prata, apertando com firmeza. Eu estou excitado, e mais que descontroladamente
animado e o que é melhor, ela está disposta a jogar comigo! Eu puxo a amarra,
encontrando-a segura. Seu pulso está nas alturas e seu coração está tentando
escapar de seu peito. Meus dedos deslizam sobre as tranças. Eu acaricio seu
cabelo por um minuto e murmuro,
— Você parece tão
jovem com estas tranças, — Eu faço ela recuar até que a parte de trás de seus
joelhos estão apoiando-se na cama. Minha toalha está fora, o meu olhar sobre
ela, a minha expressão cheia de desejo.
— Oh, Anastásia, o
que vou fazer contigo? — Eu suspiro. Com os olhos arregalados, ela balança a
cabeça levemente. Eu fecho meus olhos "muito ardentemente!" Eu
sussurro.
— Deixa as mãos
assim. Não as mova. Entendido? — Eu imploro a ela. Ela está sem fôlego,
animada, excitada, e sem palavras. Eu sussurro baixando-a para a cama. Eu deito
ao lado dela e levanto suas mãos acima da cabeça. Eu não gosto de ser tocado, e
desta forma eu mantenho suas mãos seguramente longe do meu tronco e também
construo sua expectativa. Isso me dá controle, e seu retorno me excita
imensamente.
— Responda-me, — eu
ordeno.
— Não moverei as
mãos. — responde sem fôlego.
— Boa garota, — eu
sussurro. Minha língua deliberadamente viaja por cima do meu lábio superior,
enquanto meus olhos estão fixos nela. Ela me olha sem fôlego e absorta. Eu
abaixo-me e dou-lhe um pequeno mas expectante beijo em seus lábios.
—
Vou beijar seu corpo todo, senhorita Steele, — Eu anuncio e começo com o
queixo. Ela rola a cabeça para trás e eu me movo para baixo em sua garganta,
beijando, mordiscando, sugando. Eu sinto seu corpo sacudindo com prazer,
desejo, expectativa por toda parte. Sua temperatura corporal aumenta, enquanto
o sangue corre para a superfície de sua pele. Ela esfrega as pernas juntas com
intensidade e desejo. Ela geme, me tornando devasso.
Suas mãos
se movem em direção ao meu cabelo. Eu sei que ela quer me tocar, mas eu não vou
ser tocado. Eu paro e dou um olhar de aviso e balanço a cabeça num firme
— Se mover as mãos,
teremos que recomeçar — Eu alerto provocando
— Quero tocar em
você. — Ela diz ofegando, sem poder se controlar.
— Eu sei, — murmuro.
— Mas deixe as mãos quietas, — eu ordeno, com sua voz é forte.
Eu começo a beijar a
partir de seu queixo e pescoço novamente. Minhas mãos se movem sobre seu peito
enquanto meus lábios se movem para o sul criando um padrão, beijando e
beliscando. Meus lábios finalmente alcançam seus mamilos. Eu fecho meus lábios
em torno de um e começo a chupar. Ela está tendo dificuldade em manter suas
mãos para cima, mas consegue.
— Não se mova, — eu a
advirto contra o movimento Ela está se contorcendo e pronta para me ter. Os
meus. Minha língua mergulha nela e ela geme, enquanto arqueia seu corpo. Ela
está me levando para um grande momento.
—
Mmm. Que doce é você, senhorita Steele. — lábios, finalmente, chegam ao seu
umbigo meu nariz roça seu abdome.
Meus
dedos viajam até sua barriga e, em seguida, chegam a seus pêlos pubianos. Meus
lábios descem, suavemente, provocando-a. Eu, então, sento-me e agarro as duas
pernas, e as afasto separadas. Eu tomo seu pé esquerdo após dobrar o joelho e
começo a chupar o dedão do pé, observando e olhando fixo para ela. Então eu
mordo de leve em cada um dos dedos dos pés, e no dedo mínimo do pé, eu mordo
mais forte e chupo. Ela quase convulsiona com prazer. Meus lábios viajam em seu
peito do pé, e minha língua brinca ao longo do caminho. Ela está mal se
contendo, pronta para arder, tentando absorver toda a sensação de formigamento
pelo corpo dela. Eu não quero que ela goze assim. Meus lábios viajam para baixo
em sua perna até os joelhos, mas eu não vou mais longe. Movo-me para o pé
direito e repito o mesmo processo sedutoramente. Seus olhos rolam de volta para
suas bases, suas costas arqueiam, e ela geme e começa a implorar:
— Oh, por favor, — Ela
geme.
Eu mordo o seu dedo mindinho, ela é muito respectiva.
— Todas as coisas
boas, senhorita Steele, — eu respiro. Quando meus lábios alcançam seus joelhos,
eu não paro por aí desta vez, e os meus lábios movem-se para sua coxa. Eu as
empurro separadas. Meus lábios habilmente subindo. Repito o processo em seu
outro joelho e movo-me em sua outra perna, chupando, beijando, lambendo,
mordendo, macia e delicadamente. Quando eu chego até seu sexo, eu passo o meu
nariz por ele suavemente, e sopro levemente. Ela se contorce de prazer. Eu
preciso dela relaxada, e isso é algo que eu preciso ensinar. Eu espero que ela
se acalme. Meu nariz vai até seu sexo de novo e eu a inalo profundamente. Ela
está mais que excitada com a minha ação, e eu pergunto-lhe baixinho
—
Sabe o embriagador que seu aroma é, senhorita Steele? — Eu sopro levemente em
seu sexo outra vez.
. Isto me
agrada, talvez possamos manter isso.
— Eu gosto disso. — Meus dedos puxam seus pêlos pubianos. — Talvez
devamos manter isso. Ela implora:
— Oh... por favor,
Eu sorrio. Sua
mendicância é inebriante para mim.
—
Mmm, eu gosto que me suplique, Anastásia. eu digo.
Eu toco
no seu sexo novamente.
Ela geme.
—
Não estou acostumado a pagar com a mesma moeda, senhorita Steele, — ele
sussurra deslizando-se pelo meu sexo. — Mas hoje me agradou, assim tem que
receber sua recompensa. — e eu vou ficar muito feliz por fazê-lo. Minha língua
começa a se mover em seu clitóris habilmente. Sua primeira experiência oral e
ela arqueia e convulsiona sob minha língua.
Eu
redemoinho minha língua, girando e girando, sem parar. Ela está implorando e
chorando.
— Ahhh! — Ela geme enquanto meus lábios e língua começam a se mover
novamente.
— Oh, querida. Eu
adoro que esteja tão molhada para mim. — chego a gemer Coloco
meu dedo médio dentro dela e eu a sinto muito incrivelmente molhada. Oh porra!
Ela está tão pronta para mim!
Ela vai
ficando rígida sob minha língua e lábios. Ela geme enquanto meus lábios e
língua começam a se mover novamente.
Finalmente
chega ao clímax. Esta é a parte do tango
que dançamos juntos.
Eu rasgo a embalagem
da camisinha, e apertando a ponta, enrolo-a no meu comprimento, e penetro em
seu interior. Eu sei que ela está dolorida, mas estou cheio de desejo por ela,
como eu sei que ela está por mim neste momento. Mas eu não quero machucá-la. Eu
quero agradá-la como ela me agradou.
— Como está? — Eu pergunto
em voz baixa.
— Bem. Muito bem, — ela
sussurra. Eu começo a me mover primeiro lento e depois ganhando velocidade,
rápido e golpeando duro de novo e de novo e de novo. Nós dois estamos perto do
cume, sobre a borda de novo, e eu sussurro no ouvido, com voz áspera, dura e
severamente.
— Goze para mim,
querida. — ambos atingimos o nosso pico,
explodindo de prazer.
— Obrigada, porra — Escapa
de meus lábios e meus músculos ficam rígidos enquanto eu colapso sobre
Anastásia. Eu a reivindiquei mais uma vez, cobrindo-a, inalando o cheiro dela,
tanto física como emocionalmente. Eu não quero sair do local que construímos um
para o outro, eu, que a cerquei, cobrindo, unindo e ela se encaixando perfeitamente em mim e conquistando as profundezas do meu ser, sem mesmo saber.
Eu não quero nunca deixá-la ir. Nunca mais. Eu permaneço em cima dela, e olho
para essa bonita, mágica jovem mulher, com admiração, o meu olhar intenso, buscando
as suas profundezas, implorando para ficar comigo. Sempre. Ela passa as suas
mãos atadas ao redor do meu pescoço e me abraça como pode. Eu sinto quero ficar
em seus braços enquanto eu viver. Apoia-me nos meus cotovelos, olho fixamente
para ela.
— Vê o bom que nós
somos juntos? — Eu murmuro. Com moções estranhas correndo através de mim. Eu
quero que ela se submeta a mim. Em todas as coisas. Seja minha, sem questionar. — Se você se entregar
para mim, será muito melhor. Confie em mim, Anastásia. Posso transportar você a
lugares que nem sequer sabe que existem.
Sua expressão é
desejosa, curiosa, querendo. Esfrego meu rosto e nariz no dela. Sua expressão é
de êxtase e ainda recuperando a consciência. Quando ainda estamos envolvidos um
no outro, nós ouvimos um barulho e ruídos do lado de fora.
— Se ainda está na
cama, tem que estar doente. Ele nunca está na cama a estas horas. Christian
nunca se levanta tarde.
— Senhora Grey,
por favor.
— Taylor, não pode
me impedir de ver meu filho.
— Senhora Grey,
ele não está sozinho.
— O que quer dizer
com não está sozinho?
— Está com alguém.
—
Oh... — Eu ouço incredulidade em sua voz. Claro, descrença. Ela sempre
pensou que eu era um gay celibatário. Ah, como seria ótimo provar que ela está
errada!
Estou
perplexo, mas me recomponho, e me divirto. Os meus primeiros nunca deixarão de
ser com ela? Minha mãe aparecendo aqui é tão horrível, que faz isso engraçado.
—
Merda! É minha mãe. Eu digo, e saio de dentro de Anastásia.
Bem, hora
de encontrar e cumprimentar para Miss Steele. Desta vez a minha mãe.
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