sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Capítulo 09 O Flagra!



A luz inundava o quarto, arrancando-me de um sono profundo. Eu me espreguiço e abro os olhos. Era uma bonita manhã de maio, com Seattle aos meus pés. Uau, que vista. Christian Grey está profundamente adormecido ao meu lado. Surpreende-me que esteja ainda na cama. Como está de cara para mim, tenho a oportunidade de examiná-lo bem, pela primeira vez. Seu formoso rosto parece mais jovem, relaxado em seu sono. Seus lábios esculturais, carnudos estão ligeiramente abertos, e o seu cabelo, limpo e brilhante, em gloriosa confusão. Como alguém pode ser tão bonito e mesmo assim ser frio? Depois da noite de ontem na cama ele não é frio, ele é muito quente. Recordo seu quarto no andar de cima... talvez não seja tão frio, ele só não sabe como expressar os seus sentimentos. Sacudo minha cabeça, tenho muito em que pensar. Sinto a tentação de esticar a mão e tocá-lo, mas está tão adorável dormindo, como um garotinho o garotinho que eu escolhi para me fazer mulher. Eu não tenho que me preocupar com o que estou dizendo, pelo que diz ele, ele tem planos, especialmente planos para mim.
Eu poderia passar o dia todo o contemplando, mas tenho minhas necessidades... fisiológicas. Saio devagar da cama, vejo sua camisa branca no chão e me visto com ela. Dirijo-me para a uma porta pensando que podia ser o banheiro, mas acabo dentro de um closet tão grande quanto o meu quarto. Filas e filas de trajes caros, de camisas, sapatos e gravatas. Para que necessita de tanta roupa? Eu estalo a língua em desaprovação. Na verdade, o closet de Kate certamente não fica devendo nada a este. Kate! Oh, não. Não me lembrei dela uma única vez a noite toda. Eu tinha que lhe mandar uma mensagem. Merda. Ela vai se zangar comigo. Por um segundo, me pergunto como está com o Elliot.
Volto para o quarto, Christian continua dormido. Abro a outra porta. É o banheiro, maior que meu quarto de dormir. Para que necessita tanto espaço um homem sozinho? Duas pias, eu observo com ironia. Se nunca dorme com ninguém, uma das duas não é utilizada.
Olho-me no enorme espelho. Pareço diferente? Sinto-me diferente. Para ser sincera, estou um pouco dolorida, nunca pensei que sexo poderia deixar o corpo assim e os músculos... é como se nunca tivesse feito exercício na vida. Você não faz exercícios em sua vida, diz-me meu subconsciente, que despertou.
Ele me olha franzindo os lábios e batendo com o pé no chão. Acaba de se deitar com ele, você entregou sua virgindade a um homem que não a ama, que tem planos muito estranhos para você, que quer convertê-la em uma espécie de pervertida escrava sexual.
VOCÊ ESTÁ LOUCA? – ele grita para mim.
Sigo me olhando no espelho e estremeço. Tenho que assimilar tudo isto. Honestamente, gostei de perder a minha virgindade, para um homem que está para além de bonito, mais rico que Creso, e que tem um Quarto Vermelho da Dor me esperando. Estremeço. Estou desconcertada e confusa. Meu cabelo está um desastre, como sempre. O cabelo revolto não fica nada bem. Tento pôr ordem nesse caos com os dedos, mas não o consigo não vejo a hora de corta-lo assim que passar essa confusão de formatura e mudança eu me rendo... Possivelmente tenha algum elástico na bolsa.
Eu estou morta de fome. Volto para o quarto. O belo adormecido continua dormindo, tenho vontade de beija-lo, mas se eu fizer isso vai ser como na historia, ele irá acordar e eu não quero acorda-lo, assim, o deixo e vou à cozinha.
OH, não... Kate. Deixei a bolsa no estúdio de Christian. Vou buscá-la e pego meu celular. Três mensagens.
*Tudo OK Ana*
*Onde estás Ana*
*Que droga Ana*
Ligo para Kate, mas não me responde e lhe deixo uma mensagem na secretária eletrônica, lhe dizendo que estou viva e que o Barbazul não acabou comigo, bem, ao menos não no sentido que poderia lhe preocupar... ou talvez sim. Estou muito confusa. Tenho que tentar me esclarecer e analisar meus sentimentos por Christian Grey. É impossível. Movo a cabeça me dando por vencida. Preciso estar sozinha, longe daqui, para pensar.
Encontro na bolsa dois elásticos para o cabelo e rapidamente faço duas tranças. Sim! Possivelmente quanto mais menina pareça, mais a salvo estarei do Barbazul. Pego o meu iPod na bolsa e coloco os fones. Não há nada como música, para cozinhar e cozinhar para pensar. Coloco o iPod no bolso da camisa de Christian, sinto o cheiro dele, melhor não pensar nele e nem no seu cheio subo o volume e começo a dançar.
Santo inferno, eu estou faminta. A cozinha me intimida um pouco. É elegante e moderna, com armários sem puxadores. Demoro uns segundos em chegar à conclusão de que tenho que pressionar as portas para que se abram. Possivelmente deveria preparar o café da manhã para Christian. No outro dia comeu uma panqueca... Bem, ontem, no Heathman. Caramba, quantas coisas aconteceram desde ontem. Abro a geladeira, vejo que há muitos ovos e pego o que quero para panquecas e bacon. Começo a fazer a massa dançando pela cozinha.
Estar ocupada é bom. Isso me concede um pouco de tempo para pensar, mas sem aprofundar muito. A música que ressona em meus ouvidos também me ajuda a afastar os pensamentos profundos. Eu vim para cá para passar a noite na cama de Christian Grey e consegui, embora ele não permita a ninguém dormir em sua cama. Sorrio. Missão cumprida. Bons momentos. Sorrio. Bons, muito bons momentos, e começo a divagar recordando a noite. Suas palavras, seu corpo, sua maneira de fazer amor... Fecho os olhos, meu corpo vibra ao recordá-lo e os músculos de meu ventre se contraem. Meu subconsciente me faz cara feia. Sua maneira de foder, não de fazer amor, grita-me como uma harpia. Não faço conta, mas no fundo sei que tem razão. Movo a cabeça para me concentrar no que estou fazendo.
A cozinha é muito sofisticada. Confio que saberei como funciona. Necessito de um lugar para deixar as panquecas, para que não esfriem. Começo com o bacon. Amy Studt está cantando em meu ouvido uma canção sobre gente inadaptada, uma canção que sempre significou muito para mim, porque sou uma inadaptada. Nunca me encaixei em nenhum lugar, isso me faz lembrar o marido numero três da minha mãe que quando ela não estava por perto, me chamava de songa monga, estorvo sempre fazendo algo para baixar mais ainda minha autoestima, falava que e comia muito e iria acabar uma balofa, mas um dia vi ele me olhando de uma maneira estranha que me deu medo, por isso, na mesma hora liguei para o meu pai e pedi para ele buscar no dia seguinte, lembro como fosse hoje da alegria que me pai sentiu em saber que eu queria morar com ele, meu pai sempre me fez me sentir amada, isso foi reconfortante naquele momento, minha mãe ficou sem entender nada, mas o idiota fazia ela feliz então inventei uma desculpa para ela, eu ela nunca conversarmos sobre isso será que um dia nós conversaremos? Isso nos afastou um pouco quando ela se separou do babaca nós nos aproximamos um pouco, mas a nossa relação nunca mais foi a mesma, eu nunca tinha parado para pensar como aquele nojento me fez mal e depois disso essa sensação de não se encaixar lugar nenhum nunca passou e agora... tenho que considerar uma proposta indecente do Rei dos Desajustes. Por que Christian é assim? Por natureza ou por educação? Nunca conheci a ninguém igual.
Coloco o bacon no grill, enquanto frita, bato os ovos. Volto-me e vejo Christian sentado em um banco, com os cotovelos em cima do balcão de café da manhã e o rosto apoiado na mão. Veste a camiseta com que dormiu. O cabelo revolto lhe fica realmente bem, assim como a barba de dois dias. Parece divertido e surpreso ao mesmo tempo. Fico paralisada e ruborizada. Logo me acalmo e tiro os fones. Com os joelhos tremendo, só de vê-lo.
— Bom dia, senhorita Steele. Está muito ativa esta manhã, — diz-me em tom frio.
— Eu dormi bem, — digo-lhe gaguejando. Ele tenta dissimular seu sorriso.
— Não imagino por que. — ele faz uma pausa e franze o cenho. — Eu também, quando voltei para a cama.
— Está com fome?
— Muita, — responde-me com um olhar intenso, e acredito que não se refere à comida.
— Panquecas, bacon e ovos?
— Soa muito bem.
— Não sei onde estão os guardanapos de mesa. — Encolho os ombros e tento desesperadamente não parecer nervosa.
— Eu me ocupo disso. Você cozinha. Quer que ponha música, então você pode continuar... err... dançando?
Olho para os meus dedos, perfeitamente consciente de que estou ruborizando.
— Por favor, não pare por minha causa. Isso é muito interessante, — diz-me em tom zombador.
Enrugo os lábios. Interessante, verdade? Meu subconsciente se dobra de rir.
Viro e sigo batendo os ovos, certamente com mais força do que necessário.
Num instante, ele está ao meu lado. Ele gentilmente puxa a minha trança.
— Eu adoro isso, — sussurra. — Mas não vão proteger você.
Mmm, Barbazul...
— Como quer os seus ovos? — pergunto-lhe bruscamente. Ele sorri.
— Completamente batidos e espancados, — ele sorri.
Sigo com o que estava fazendo tentando ocultar meu sorriso. É difícil não ficar louca por ele, especialmente quando está tão brincalhão, o qual não é nada frequente. Abre uma gaveta, saca duas toalhas individuais negras e as coloca no balcão. Jogo o ovo batido em uma frigideira, pego o bacon do grill, dou a volta e coloco mais no grill.
Quando me volto, há suco de laranja no balcão e Christian está preparando café.
— Quer um chá?
— Sim, por favor. Se tiver.
Pego um par de pratos e os coloca em cima de uma bandeja de aquecimento para mantê-los quentes. Christian abre um armário e saca uma caixa de chá Twinings English Breakfast. Franzo os lábios, ele realmente sabia que eu iria passar a noite aqui ele é muito confiante de si, mas só ele em se preocupar em me agradar, me deixar feliz amo esses pequenos detalhes.
— Um bocado de conclusões precipitadas, não é?
— Você crê? Não tenho certeza que tenhamos concluído nada, ainda, senhorita Steele, — ele murmura.
O que ele quer dizer com isso? Nossa negociação? Nossa, err... relação... seja o que for? Ele ainda é tão enigmático. Sirvo o café da manhã nos pratos quentes, que estão em cima dos guardanapos de mesa. Abro a geladeira e pego xarope de maplle. Olho para Christian, ele está esperando que eu me sentasse. Quanto cavalheirismo.
— Senhorita Steele. — diz-me assinalando um banco.
— Senhor Grey. — Concordo com a cabeça, em reconhecimento. Ao me sentar, faço uma ligeira careta de dor.
— Está muito dolorida? — pergunta-me, com um ar de vencedor, enquanto também toma assento.
Ruborizo-me. Por que me faz perguntas tão pessoais? Parece que ele gosta de saber que estou dolorida.
— Bem, para falar a verdade, não tenho com o que comparar isso, — respondo-lhe. — Queria me oferecer sua compaixão? — pergunto-lhe em tom muito doce. Acredito que tenta reprimir um sorriso, mas não estou segura.
— Não. Perguntava-me se devemos seguir com seu treinamento básico.
— Oh. — Olho para ele estupefata, contenho a respiração e estremeço. Oh... eu adoraria. Sufoco um gemido.
— Coma, Anastásia. — Meu apetite se tornou incerto, novamente... mais... mais sexo... sim, por favor.
— Isto está delicioso, a propósito. — Ele sorri para mim.
Eu tento uma garfada de omelete, mas mal posso prová-lo. Treinamento básico! Quero foder a sua boca. O que faz parte do treinamento básico?
— Deixe de morder o lábio. É muito perturbador, e acontece que me dei conta de que não está vestindo nada debaixo de minha camisa, e isso me desconcentra ainda mais. — Ele rosna.
Inundo a bolsa de chá no bule que Christian me trouxe. Minha cabeça está dando voltas.
— Em que tipo de treinamento básico está pensando? — pergunto-lhe, minha voz está com um volume um pouco alto, o que trai meu desejo de parecer natural, como se não me importasse muito, e o mais tranquila possível, em que pese, os hormônios estão causando estragos por todo meu corpo.
— Bem, como está dolorida, pensei que poderíamos nos dedicar às técnicas orais.
Engasgo-me com o chá e o olho para ele, com os olhos arregalados. Ele me dá tapinhas nas costas e me aproxima o suco de laranja. Não tenho nem ideia de no que está pensando.
— Isto é, se você quiser ficar, — ele acrescenta. Olho para ele tentando recuperar o equilíbrio. Sua expressão é impenetrável. É muito frustrante.
— Eu gostaria de ficar durante o dia, se não houver problema. Amanhã tenho que trabalhar.
— A que hora tem que estar no trabalho?
— Às nove.
— Levarei você ao trabalho amanhã, às nove.
Franzo o cenho. Quer que eu fique outra noite?
— Tenho que voltar para casa esta noite. Preciso trocar de roupa.
— Podemos comprar algo.
Não gosto de gastar dinheiro com compra de roupa. Levanta a mão, agarra o meu queixo e faz meus dentes soltarem meu lábio inferior. Eu não estava consciente de que me estava mordendo o lábio.
— O que acontece? — pergunta-me.
— Tenho que voltar para casa esta noite.
Ele aperta a boca em uma linha dura.
— Ok, esta noite, — ele aceita. — Agora acabe o café da manhã.
Minha cabeça e meu estômago dão voltas. Meu apetite sumiu. Contemplo a metade de meu café da manhã, que segue no prato. Já não tenho fome.
— Coma, Anastásia. Ontem à noite não jantou.
— Não tenho fome, de verdade, — sussurro.
Ele aperta os olhos.
— Eu gostaria muito que terminasse o seu café da manhã.
— Qual o seu problema com a comida? — Eu deixo escapar. Ele franze a testa.
— Já te disse que não suporto desperdiçar comida. Coma, diz-me bruscamente, com expressão sombria, doída.
Droga. O que é tudo isto? Pego o garfo e como devagar, tentando mastigar.
Se for ser sempre tão estranho com a comida, terei que lembrar para não encher tanto o prato. Seu semblante se adoça a medida que vou comendo o café da manhã. Observo-o retirar seu prato. Espera a que eu termine e retira o meu também.
— Você cozinhou, eu limpo.
— Muito democrático.
— Sim. — diz-me, franzindo o cenho. — Não é meu estilo habitual. Assim que acabar, tomaremos um banho.
— Oh, ok. Oh meu Deus... Eu preferiria uma ducha. Vou tomar banho com um homem, que é nada mais que Christian Grey, ele esta sendo meu primeiro em todo. O som de meu telefone me tira do devaneio. É Kate.
— Olá. — Afasto-me dele e me dirijo para as portas de vidro da varanda, na minha frente.
— Ana, por que não me mandou uma mensagem ontem à noite? — Ela está zangada.
— Desculpe-me. Eu fui superada pelos acontecimentos.
— Você está bem?
— Sim, perfeitamente.
— Você fez? — Ela tenta conseguir a informação. Eu rolo meus olhos com a expectativa em sua voz.
— Kate, eu não quero comentar isso por telefone. — Christian eleva os olhos para mim.
— Você fez... eu posso dizer.
Como pode estar segura? Ela está blefando, e eu não posso falar sobre isso. Eu assinei um maldito acordo.
— Kate, por favor.
— Como foi? Você está bem?
— Já te disse que estou perfeitamente bem.
— Ele foi gentil?
— Kate, por favor! - Não posso reprimir meu aborrecimento.
— Ana, não me oculte isso. Estou a quase quatro anos esperando este momento.
— Nos veremos esta noite. — E desligo.
Vou ter dificuldade com esse assunto. É muito obstinada e quer que eu conte tudo com detalhes, mas não posso contar-lhe porque assinei um... como se chama? Um contrato de confidencialidade, mas Kate é minha amiga irmã e confidente tenho que arrumar uma maneira de contar algo sem comprometer esse contrato. Por que senão ela vai ter um ataque e com razão. Tenho que pensar em algo. Volto à cabeça e observo Christian movendo-se com desenvoltura pela cozinha.
— O acordo de confidencialidade abrange tudo? — pergunto-lhe indecisa.
— Por quê? — Ele se vira e me olha, enquanto guarda a caixa de chá. Ruborizo-me.
— Bom, tenho algumas duvidas, já sabe... sobre sexo. — Falo com ele, olhando os dedos. — E eu gostaria de conversar com Kate.
— Você pode falar comigo.
— Christian, com todo o respeito... — Fico sem voz. Eu não posso falar com você. Vou pegar o seu viés, enrolado como o inferno, com sua distorcida visão de sexo. Quero uma opinião imparcial. — É apenas sobre a mecânica. Não vou mencionar o Quarto Vermelho da Dor.
Ele levanta as sobrancelhas.
— Quarto Vermelho da Dor? Trata-se, sobretudo, de prazer, Anastásia. Acredite-me. — Ele diz.
— E além disso, — ele acrescenta em tom mais duro, — sua companheira de quarto está saindo com meu irmão. Preferia que você não falasse com ela.
— Sua família sabe algo sobre as suas... preferências?
— Não. Não é assunto deles. — ele aproxima-se de mim.
— O que quer saber? — pergunta-me, ele desliza os dedos gentilmente pela minha bochecha até o queixo, depois o levanta para me olhar diretamente nos olhos. Estremeço por dentro. Não posso mentir para este homem.
— No momento, nada de concreto, — sussurro.
— Bem, podemos começar perguntando como foi para você ontem à noite? — A curiosidade ardia nos seus olhos. Estava impaciente para saber. Uau.
— Bom, - eu murmuro.
Esboça um ligeiro sorriso.
— Para mim também, — ele murmura. — Eu nunca fiz sexo baunilha antes. Há muito a ser dito sobre ele. Mas, então, talvez seja porque é com você. — Desliza o polegar por meu lábio inferior.
Eu inalo fortemente. Sexo baunilha?
— Venha, vamos tomar um banho. — Ele se inclina e me beija. O meu coração dá um salto e o desejo percorre o meu corpo e se concentra... na minha parte mais profunda.
A banheira é branca, profunda e ovalada, muito designer. Christian se inclina e abre a torneira da parede ladrilhada. Bota na água um óleo de banho que parece muito caro. À medida que a banheira vai enchendo forma-se uma espuma, um doce e sedutor aroma de jasmim invade o banheiro. Christian me olha com olhos impenetráveis, tira a camiseta e a joga no chão.
— Senhorita Steele. — diz-me, estendendo a mão.
Estou ao lado da porta, com os olhos muito abertos, receosa e com as mãos ao redor do corpo. Aproximo-me admirando furtivamente seu corpo. Agarro-lhe a mão que me estende, enquanto entro na banheira, ainda com sua camisa posta. Faço o que me diz. Vou ter que me acostumar, se acabar aceitando sua escandalosa oferta... se! A água quente é tentadora.
— Vire-se e me olhe, — ordena-me em voz baixa. Faço o que me pede. Observa-me com atenção.
— Sei que esse lábio é delicioso, posso atestar isso, mas pode deixar de mordê-lo? — diz-me apertando os dentes. — Quando faz isso, tenho vontade de foder você, e está dolorida, não é?
Deixo de me morder o lábio porque fico boquiaberta, impactada.
— Isso — ele desafia. — Você entendeu. — Ele me olha. Concordo com a cabeça, freneticamente. Não tinha nem ideia de que eu pudesse lhe afetar tanto.
— Bom. — Ele aproxima-se, pega o iPod do bolso da camisa e o deixa em cima da pia.
— Água e iPods... não é uma combinação muito inteligente — ele murmura. Inclina-se, agarra a camisa branca por baixo, puxa de meu corpo e a joga no chão.
Afasta-se para me contemplar. Meu Deus, eu estou completamente nua. Fico vermelha e olho para as minhas mãos, que estão à altura da minha barriga. Desejo desesperadamente desaparecer dentro da água quente com espuma, mas sei que ele não vai querer que o faça.
— Ouça — chama-me. Eu olho para ele. Tem o rosto inclinado para um lado. —Anastásia, é muito bonita, toda você. Não baixe a cabeça como se estivesse envergonhada. Não tem por que se envergonhar, eu asseguro a você que é um prazer poder lhe contemplar. Pega o meu queixo e me levanta a cabeça para que olhe para ele. Seus olhos são doces e quentes, até ardentes. Oh meu Deus. Está muito perto de mim. Poderia estender o braço e tocá-lo.
— Você pode se sentar agora. — ele me diz, interrompendo meus pensamentos erráticos, agacho-me e me meto na agradável água quente. Oh... isso arde. Isso me pega de surpresa, mas tem um cheiro maravilhoso, porém, a ardência inicial não demora para diminuir. Deito-me de barriga para cima, fecho os olhos um instante e me relaxo na tranquilizadora. Quando os abro, está me olhando fixamente.
— Por que não toma um banho comigo? — atrevo-me a lhe perguntar, embora com voz rouca.
— Eu acho que vou. Mova-se para frente, — ordena-me.
Ele tira as calças do pijama e se mete na banheira atrás de mim. A água sobe de nível quando se senta e me puxa para que me apoie em seu peito. Coloca suas longas pernas em cima das minhas, com os joelhos flexionados e os tornozelos à mesma altura dos meus, e me abre as pernas com os pés. Fico boquiaberta. Coloca o nariz entre meus cabelos e inala profundamente.
— Você cheira bem, Anastásia.
Um tremor me percorre todo o corpo. Estou nua em uma banheira com Christian
Grey.
E ele também está nu. Se alguém me houvesse isso dito ontem, quando despertei na suíte do hotel, não teria acreditado.
Agarra um frasco de gel da prateleira junto à banheira e joga um pouco na mão. Esfrega as mãos para fazer uma ligeira quantidade de espuma, coloca-me isso ao redor do pescoço e começa a me estender o sabão pela nuca e os ombros, massageando-os com força com seus compridos e fortes dedos. Eu gemo. Eu adoro sentir suas mãos.
 
— Você gosta? — Quase posso ouvir seu sorriso.
— Mmm.
Desce pelos meus braços, logo por debaixo até as axilas, me esfregando brandamente. Fico muito contente por Kate ter insistido em que me depilasse. Desliza as mãos por meus seios, e inala drasticamente à medida que seus dedos os rodeiam e começam a massageá-los brandamente, sem agarrá-los. Arqueio meu corpo instintivamente e empurro os seios contra suas mãos. Tenho os mamilos sensíveis, muito sensíveis, sem dúvida pela pouca delicadeza com que foram tratados ontem à noite, mesmo assim o toque dele no meu corpo é ma delicia. Ele não se entretém muito tempo com eles. Desliza as mãos até meu ventre. Minha respiração acelera e o coração dispara. Sinto sua ereção contra meu traseiro. Excita-me saber que é o meu corpo que o faz se sentir dessa forma. Claro... não sua cabeça. Meu subconsciente zomba. Espanto o inoportuno pensamento.
Ele para e pega uma toalhinha enquanto eu encosto contra ele, querendo... Necessitando, apoio às mãos em suas coxas firmes e musculosas. Joga mais gel na toalhinha, inclina-se e me esfrega entre as minhas pernas. Contenho a respiração. Seus dedos habilmente me estimulam através do tecido, é celestial, e meus quadris começam a mover-se no seu ritmo, pressionando contra sua mão. À medida que as sensações se apoderam de mim, inclino a cabeça para trás com os olhos semicerrados e a boca entreaberta. Gemo. Dentro de mim aumenta a pressão, lenta e inexoravelmente... oh meu Deus. — Sente isso, querida — Christian sussurra em meu ouvido, e me roça suavemente o lóbulo com os dentes. — Sinta-o para mim.
Suas pernas imobilizam as minhas, contra as paredes da banheira, aprisionando-as, o que lhe dá livre acesso as minhas partes mais íntimas.
— Oh... por favor — sussurro. Meu corpo fica rígido e tento esticar as pernas. Sou uma escrava sexual deste homem, ele sabe que pode fazer qualqer coisa comigo que não deixa que me mova.
— Acredito que já está suficientemente limpa — ele murmura e se detém. O que? Não! Não! Não! Como assim!
Minha respiração está irregular.
— Por que você parou? — pergunto-lhe, ofegante.
— Porque tenho outros planos para ti, Anastásia.
O que... oh meu Deus... mas... eu estava... isso não é justo. Ele é uma pessoa muito má.
— Vire-se. Eu também tenho que me lavar — ele murmura.
Oh! Viro-me e fico pasma ao ver que ele agarra o membro ereto com força.
Estou de boca aberta.
— Quero que, para começar, conheça bem a parte mais valiosa de meu corpo, minha parte favorita. Estou muito ligado a isso.
É tão grande e está crescendo. O membro ereto fica por cima da água, que lhe chega aos quadris. Levanto os olhos um segundo e observo seu sorriso perverso. Diverte-se com minha expressão atônita. Dou-me conta de que estou olhando fixamente para o seu membro. Engulo a saliva. Tudo isso esteve dentro de mim! E me deu muito prazer. Parece impossível. Ele quer que eu o toque. Mmm... ok, traga-o.
Sorrio para ele, pego o gel e jogo um pouco na mão. Faço o mesmo que ele fez, esfrego o sabão nas mãos até que forme espuma. Não tiro os olhos dos seus. Entreabro os lábios para que fique mais fácil respirar... e deliberadamente mordo o lábio inferior e logo passo a língua por cima, pela zona que acabo de morder. Ele me olha com olhos sérios, impenetráveis, que se abrem enquanto deslizo a língua pelo lábio. Inclino-me e lhe rodeio o membro com uma mão, imitando a maneira como ele próprio o agarra. Fecho os olhos por um momento. Uau... é muito mais duro do que pensava. Percebo que ele colocou a sua mão sobre a minha. — Assim, — ele sussurra e move a mão para cima e para baixo, segurando meus dedos com força, que por sua vez, apertam com força o seu membro. Fecho de novo os olhos e prendo a respiração. Quando volto a abri-los, seu olhar é de um cinza abrasador. —Muito bem, querida.
Ele solta a minha mão, deixa que eu siga sozinha e fecha os olhos enquanto movo a mão para cima e para baixo. Ele flexiona ligeiramente os quadris na minha mão, e reflexivamente eu o agarro com mais força. Do mais profundo da garganta lhe escapa um rouco gemido. Foder a minha boca... Mmm. Recordo que ele colocou o polegar em minha boca e me pediu que o chupasse com força. Abre a boca à medida que sua respiração se acelera.Tem os olhos fechados. Tiro o resto de sabonete e inclino-me, coloco os lábios ao redor de seu membro e chupo de forma vacilante, deslizando a língua pela ponta.
— Uau... Ana. — Ele arregala os olhos e sigo chupando forte.
Mmm... É duro e suave ao mesmo tempo, como aço recoberto de veludo, surpreendentemente saboroso, salgado e suave. Para minha surpresa eu não tenho nojo nenhum, pelo contrario estou com muito desejo.
— Cristo, — ele geme, e volta a fechar os olhos.
Movendo para baixo, eu o empurro dentro de minha boca. Ele volta a gemer. Ha! Minha deusa interior está encantada. Eu posso fazê-lo. Eu posso fodê-lo com minha boca. Volto a girar a língua ao redor da ponta, e ele se arqueia e levanta os quadris. Tem os olhos abertos, e eles despedem fogo. Será que eu estou fazendo certo? Volta a arquear-se apertando os dentes. Apoio-me em suas coxas e empurro a boca até o fundo. Sinto nas mãos que suas pernas se esticam. Agarra-me pelas tranças e começa realmente a mover-se.
— Oh... querida... é fantástico, — ele murmura. Eu chupo mais forte e passo a língua pela ponta de sua impressionante ereção. Pressiono com a boca, cobrindo os dentes com os lábios. Ele respira com a boca entreaberta e geme.
— Jesus. Até onde você pode chegar? — ele sussurra.
Mmm... Empurro com força e sinto seu membro no fundo da garganta, e logo nos lábios outra vez. Passado a língua pela ponta. É como ter meu próprio picolé com sabor Christian Grey. Chupo cada vez mais depressa, empurrando cada vez mais fundo e girando a língua ao redor. Mmm... Não tinha nem ideia de que proporcionar prazer podia ser tão excitante, ao vê-lo retorcer-se sutilmente de desejo carnal. Eu estou no controle. Minha deusa interior dança merengue com alguns passos de salsa.
— Anastásia, eu vou gozar em sua boca, — ele adverte-me ofegante. — Se não quiser, pare agora. Ele flexiona os quadris outra vez, com os olhos muito abertos, cautelosos e cheios de desejo lascivo... e me deseja. Deseja a minha boca... oh meu Deus. É Claro que eu não vou parar, isso me faz me sentir mulher.
Caramba. Agarra-me pelo cabelo com força. Eu posso fazer isso. Empurro ainda com mais força e de repente, em um momento de insólita segurança em mim mesma, descubro os dentes. Isso o derruba pela borda.
Ele grita, fica imóvel e sinto um líquido quente e salgado deslizando pela minha garganta. Engulo isso rapidamente. Ugh... Eu não tenho certeza sobre isso. Mas basta um olhar para ele para que não me importe, ele gozou na banheira por minha causa. Sento-me para trás e o observo com um sorriso triunfal, que me eleva as comissuras da boca. Ele respira entrecortadamente. Abre os olhos e me olha.
— Não tem ânsia de vômito? — pergunta-me atônito. — Cristo, Ana... isso foi.. realmente bom, de verdade, muito bom. Embora eu não esperasse. — Ele franze o cenho. —Sabe, você não deixa de me surpreender.
Sorrio e mordo o lábio conscientemente. Ele me olha especulativamente.
— Você já tinha feito isso antes?
— Não. — Não posso ocultar um ligeiro matiz de orgulho em minha negativa. Quem ele pensa que eu sou?
— Bom, — ele diz complacentemente e, conforme acredito, aliviado. — Outra novidade, senhorita Steele.
Avalia-me com o olhar. — Bom, tem um ‘A’ em técnicas orais. Venha, vamos para cama. Devo-lhe um orgasmo.
Orgasmo! Outro!
Sai rapidamente da banheira e me oferece a primeira imagem completa do Adônis de divinas proporções que é Christian Grey. Minha deusa interior deixou dançar e o observa também, boquiaberta e babando. Sua ereção se reduziu, mas segue sendo importante... Uau. Ele enrola uma pequena toalha na cintura para cobrir o essencial que sex, e pega outra maior e suave, de cor branca, para mim. Saio da banheira e lhe agarro a mão que me estende. Envolve-me na toalha, abraça-me e me beija com força, me colocando a língua na boca.
Desejo estirar os braços e abraçá-lo... tocá-lo... mas os tenho presos dentro da toalha. Não demoro para me perder em seu beijo. Segura a minha cabeça com as mãos, percorre-me a boca com a língua e me dá a sensação de que está me expressando sua gratidão... talvez... pela minha primeira felação? Uau?
Afasta-se um pouco, coloca as mãos em ambos os lados do meu rosto, e me olha nos olhos. Parece perdido.
— Diga que sim, — ele sussurra fervorosamente.
Franzo o cenho, porque não o entendo.
— Para o quê?
— Sim, para o nosso acordo. Para ser minha. Por favor, Ana — sussurra suplicante, enfatizando o "por favor" e meu nome. Volta a me beijar com paixão, e logo se afasta e me olha piscando. Agarra-me pela mão e me conduz de volta ao quarto, cambaleando um pouco, eu o sigo mansamente. Aturdida. Ele realmente quer isso.
Já no quarto, observa-me junto à cama.
— Confia em mim? — pergunta-me, de repente. Eu concordo, sacudindo a cabeça, com os olhos muito abertos, de repente me dou conta de que, efetivamente, confio nele, ele me passa uma segurança que eu não sei explicar. O que vai fazer-me agora? Uma descarga elétrica me percorre o corpo.
— Boa garota, — ele me diz, passando o polegar pelo lábio inferior. Aproxima-se do armário e volta com uma gravata cinza de seda.
— Junte as mãos na frente, — ordena-me, tirando-me a toalha e jogando-a no chão.
Faço o que me pede. Rodeia-me os pulsos com a gravata e faz um nó apertado. Seus olhos brilham de excitação. Puxa a gravata para assegurar-se de que o nó não se mova. Tem que ter sido escoteiro para saber fazer estes nós. E agora o quê? Meu pulso atravessou o telhado, meu coração pulsa em um ritmo frenético. Desliza os dedos pelas minhas tranças.
— Você parece tão jovem com estas tranças, — ele murmura aproximando-se de mim. Instintivamente, me movo para trás até sentir a cama atrás dos meus joelhos. Ele tira a sua toalha, mas não posso tirar os olhos de seu rosto. Sua expressão é ardente, cheia de desejo.
— Oh, Anastásia, o que vou fazer contigo? — sussurra-me. Estende-me sobre a cama, cai ao meu lado e me levanta as mãos por cima da cabeça.
— Deixa as mãos assim. Não as mova. Entendido? — Seus olhos queimam os meus e sua intensidade me deixa sem fôlego. Não é um homem que se deva zangar. Nunca.
— Responda-me, — ele me pede em voz baixa.
— Não moverei as mãos. — respondo-lhe sem fôlego.
— Boa garota, — ele murmura e deliberadamente se passa a língua pelos lábios muito devagar. Fascina-me sua língua percorrendo lentamente seu lábio superior. Olha-me nos olhos, observa-me, examina-me. Inclina-se e me dá um casto e rápido beijo nos lábios.
— Vou beijar seu corpo todo, senhorita Steele, — diz-me em voz baixa, e agarra-me pelo queixo e o levanta, isso lhe dá acesso ao meu pescoço. Seus lábios deslizam pela minha garganta, beijando, chupando e mordiscando. Todo meu corpo vibra com antecipação... em toda parte. O banho recente me deixou com a pele hipersensível. O sangue quente desce lentamente até meu ventre, entre as pernas, até meu sexo. Eu gemo.
Quero tocá-lo. Movo as mãos, mas, como estou amarrada, toco-lhe o cabelo com bastante estupidez. Deixa de me beijar, levanta os olhos e move a cabeça de um lado a outro estalando a língua. Pega as minhas mãos e volta a me colocar acima da cabeça.
— Se mover as mãos, teremos que recomeçar — ele repreende-me suavemente.
Oh, ele gosta de me provocar.
— Quero tocar em você. — Digo-lhe ofegando, sem poder me controlar.
— Eu sei, — murmura. — Mas deixe as mãos quietas, — ele ordena, sua voz é forte.
Ele levanta o meu queixo de novo e começa a beijar a minha garganta como antes. OH... ele é tão frustrante.
Suas mãos descem pelo meu corpo, sobre meus seios, enquanto seus lábios deslizam pelo meu pescoço. Acaricia-me com a ponta do nariz, e logo, com a boca, dá início a uma lenta travessia para o sul e segue o rastro das suas mãos, pelo esterno, até meus seios. Beija-me e me mordisca um, logo o outro, e me chupa suavemente os mamilos. Caramba.
Meus quadris começam a balançar-se e a mover-se por conta própria, seguindo o ritmo de sua boca, e eu tento desesperadamente lembrar que tenho que manter as mãos acima da cabeça.
— Não se mova, — adverte-me, sinto sua cálida respiração sobre minha pele. Chega ao meu umbigo, introduz a língua e me roça a barriga com os dentes. Meu corpo se arqueia. — Mmm. Que doce é você, senhorita Steele. — Desliza o nariz desde meu umbigo até meus pelos púbicos, me mordendo suavemente e me provocando com a língua. Sentando-se, de repente, ele se ajoelha aos meus pés, agarra-me pelos tornozelos e me separa as pernas.
Caramba. Ele agarra o meu pé esquerdo, dobra meu joelho e leva o pé à boca.
Sem deixar de observar minhas reações, beija ternamente cada um dos meus dedos e logo morde cada um suavemente. Quando chega ao mindinho, morde com mais força. Sinto uma convulsão e gemo. Ele desliza a língua pelo peito do meu pé... e já não posso mais vê-lo.
Isso é muito erótico. Vou entrar em combustão. Aperto os olhos e tento absorver e suportar todas as sensações que me provoca. Beija-me o tornozelo e segue seu percurso pela panturrilha até o joelho, onde se detém. Então começa com o pé direito, repetindo todo o sedutor e assombroso processo.
— Oh, por favor, — Eu gemo e ele morde meu dedo mindinho, e a dentada se projeta no mais profundo de meu ventre.
— Todas as coisas boas, senhorita Steele, — ele respira.
Desta vez não se detém no joelho. Segue pela parte interior da coxa e de uma vez me separa mais as pernas. Sei o que vai fazer, e uma parte de mim quer empurrá-lo, porque morro de vergonha. Ele vai me beijar lá!. Eu sei disso. Mas outra parte de mim desfruta com antecipação. Ele muda para o outro joelho e sobe até a coxa me beijando, me chupando, me lambendo e, de repente, está entre minhas pernas, deslizando o nariz por meu sexo, para cima e para baixo, muito suavemente, com muita delicadeza. Retorço-me... oh meu Deus.
Ele para e espera que me acalme. Levanto a cabeça e olho para ele com a boca aberta. Meu acelerado coração tenta tranquilizar-se.
— Sabe o embriagador que seu aroma é, senhorita Steele? — ele murmura, e sem afastar seus olhos dos meus, introduz o nariz em meus pelos púbicos e cheira.
Ruborizo-me, sinto que vou desmaiar e fecho os olhos imediatamente. Não posso vê-lo fazendo algo assim!
Percorre-me muito devagar o sexo. Oh, foda...
— Eu gosto disso. — Ele gentilmente puxa os meus pelos púbicos. — Talvez devamos manter isso.
— Oh... por favor, — suplico-lhe.
— Mmm, eu gosto que me suplique, Anastásia.
E gemo.
— Não estou acostumado a pagar com a mesma moeda, senhorita Steele, — ele sussurra deslizando-se pelo meu sexo. — Mas hoje me agradou, assim tem que receber sua recompensa. — Ouço em sua voz o sorriso perverso, e enquanto meu corpo palpita com suas palavras, começa a rodear meu clitóris com a língua, muito devagar, me sujeitando as coxas com as mãos.
— Ahhh! — Eu gemo, meu corpo se arqueia e se convulsiona ao contato de sua língua.
Segue me torturando com a língua uma e outra vez. Perco a consciência de mim mesma. Todas as partículas de meu ser se concentram no pequeno ponto nevrálgico por cima das coxas. As pernas ficam rígidas. Ouço seu gemido, enquanto me introduz um dedo.
— Oh, querida. Eu adoro que esteja tão molhada para mim.
Move o dedo riscando um amplo círculo, me expandindo, me empurrando, e sua língua segue o compasso do dedo ao redor de meu clitóris. Gemo. É muito... Meu corpo suplica por alivio, e não posso seguir me negando. Deixo-me ir. O orgasmo se apodera de mim e perco todo pensamento coerente, retorço-me por dentro, uma e outra vez. Caramba. Eu grito, e o mundo se desmorona e desaparece de minha vista, enquanto a força de meu clímax torna tudo nulo e sem efeito.
Estou ofegante e vagamente ouço quando ele rasga o envelope da camisinha. Muito lentamente ele penetra em mim e começa a mover-se. Oh... meu.. Deus. A sensação é dolorosa e doce, forte e suave ao mesmo tempo.
— Como está? — pergunta-me em voz baixa.
— Bem. Muito bem, — respondo-lhe. E começa a mover-se muito depressa, até o fundo, investe uma e outra vez, implacável, empurra e volta a empurrar até que volto a estar perto da borda. Eu choramingo.
— Goze para mim, querida. — Ele me fala no ouvido, com voz áspera, dura e selvagem, eu explodo enquanto bombeia rapidamente dentro de mim.
— Obrigada, porra — ele sussurra e empurra forte uma vez mais e geme ao chegar ao clímax apertando-se contra mim. Logo fica imóvel, com o corpo rígido.
Ele desaba sobre mim. Sinto o seu peso me esmagando contra o colchão. Passo minhas mãos atadas ao redor de seu pescoço e o abraço como posso. Eu sei, neste momento, que faria qualquer coisa por este homem. Sou dele. A maravilha que está me ensinando é muito mais do que jamais teria podido imaginar. E ele quer levá-la mais, muito mais, para um lugar que eu não posso, na minha inocência, nem sequer imaginar. Oh... o que devo fazer?
Apoia-se nos cotovelos, e seus intensos olhos cinza me olham fixamente.
— Vê o bom que nós somos juntos? — ele murmura. — Se você se entregar para mim, será muito melhor. Confie em mim, Anastásia. Posso transportar você a lugares que nem sequer sabe que existem.
Suas palavras ecoam em meus pensamentos. Encosta o seu nariz no meu. Ainda não me recuperei da minha insólita reação física e olho para ele com a mente em branco, procurando algum pensamento coerente.
De repente, ouvimos vozes no salão, do lado de fora da porta do quarto. Demoro um momento para processar o que estou ouvindo.
Se ainda está na cama, tem que estar doente. Ele nunca está na cama a estas horas. Christian nunca se levanta tarde.
Senhora Grey, por favor.
Taylor, não pode me impedir de ver meu filho.
Senhora Grey, ele não está sozinho.
O que quer dizer com não está sozinho?
Está com alguém.
Oh... — Até eu posso ouvir a descrença em sua voz.
Christian pisca rapidamente, olhando para mim, com olhos arregalados, com horror humorado.
— Merda! É minha mãe.
Versão Grey
 
 Eu acordei quando o sol da manhã, a partir do horizonte de Seattle, chegou aos meus olhos através das janelas do meu quarto. Mas o que me acordou primeiro foi à ausência de Anastásia da minha cama. Quando a compreensão de sua ausência se confirma em mim, eu sento na minha cama. Ela se foi sem me dizer? Para onde iria? Será que ela se arrependeu e não quer mais me ver, por isso, foi embora sem ao menos falar comigo sem se despedir. Eu olho em volta e localizo suas roupas, e me vejo dando um suspiro de alívio. Como eu posso já ter me acostumado com a presença dela na minha cama apenas por ter dormido comigo duas vezes? Estranhamente, eu também não tive pesadelos com a prostituta de crack e seu cafetão nas duas vezes. É um acaso? Eu me sinto muito melhor, relaxado e feliz. Merda! Ela já ficou sob a minha pele. Eu sinto necessidade de ir ao seu encontro e abraçá-la. Eu lentamente me levanto, coloco a calça do pijama, eu ainda estou com a minha blusa, com que eu dormi e eu a localizo na cozinha, ela esta vestida com a minha camisa ela fica linda com a minha camisa e fica sex, ela esta preparando o café da manhã, com o iPod no bolso da camisa, os fones plugados em seus ouvidos, dançando e cozinhando. Uma visão alegre de se ver! Ela é tão juvenil, tão alegre, cheia de energia passa uma inocência mais ao mesmo tempo é tão sex. Eu estou completamente apaixonado. Eu lentamente me encaminho para um dos bancos, e sento-me a observá-la estou completamente apaixonado. Ela está completamente inconsciente da minha presença. Ela esta com pés descalços, e ela está ostentando um par de tranças fazendo-a parecer ainda mais jovem e inocente! Eu interiormente suspiro ... A visão de sua dança despreocupada enquanto bate ovos e frita bacon traz uma sensação de domesticidade, e estranhamente uma sensação de conforto em mim... dela pertencendo a minha cozinha, com seus pés descalços, com os cabelos pós-foda, e sua energia juvenil. Quando ela me vê sentado no banco do bar, ela congela em seu lugar, ruborizada. Então, ela engole seco, recompondo-se, e, lentamente, tira os fones de seus ouvidos. Sua reação inocente faz alguma coisa comigo, eu quero sorrir como um adolescente. Eu gosto de saber que mexo com ela, mas tenho que disfarçar se não ela vai perceber que também mexe comigo
— Bom dia, senhorita Steele. Está muito ativa esta manhã, — digo em tom frio.
— Eu dormi bem, — Ela diz gaguejando.
Ele tento dissimular meu sorriso. Então, eu estou certo!
— Não imagino por que. — Eu digo pausadamente e lembrando o sono relaxante que eu tive. — Eu também, quando voltei para a cama. — Eu digo, ainda confuso sobre isso.
— Está com fome? — Diz ela, e esta simples pergunta desta linda menina inocente descalça e apenas na minha camisa, traz à tona todas estas emoções poderosas em mim, que eu não sabia que eu tinha. Eu não posso dar nome a elas, elas são completamente novas para mim. Ela despertou todas essas emoções estranhas em mim Eu nunca soube que eu as tinha, e eles vêm à superfície com um de seus olhares, ou suas perguntas inocentes, ou apenas um simples toque. O que há com ela que me atrai? Tudo o que posso dizer é.
— Muita, — respondo para ela com um olhar intenso, embora a fome que eu tenho é por ela. Ela cora.
 — Panquecas, bacon e ovos? — Ela pergunta timidamente.
— Soa muito bem. — Eu consigo dizer
De repente, ela está olhando em volta com desespero mal contido e afobada,
 — Não sei onde estão os guardanapos de mesa. — Ela diz.
Eu sorrio.
— Eu me ocupo disso. Você cozinha. Quer que ponha música, então você pode continuar... err... dançando?
Ela está mudando de cor de carmim para vermelho olhando para os dedos atados. Então, para parecer ocupada, começa a bater os ovos com um propósito renovado, canalizando toda sua energia em sua tarefa. É ao mesmo tempo divertido e incrivelmente quente vê-la assim.  
— Por favor, não pare por minha causa. Isso é muito interessante, — digo em tom zombador. Eu não posso impedir-me de me aproximar dela e gentilmente puxar suas tranças.
— Eu adoro isso, — sussurro. — Mas não vão proteger você. — Eu digo em seu ouvido. Eu sou perigoso para ela. Eu ouço um suspiro quando sua mão que está batendo, momentaneamente, faz uma pausa.  
— Como quer os seus ovos? — Ela pergunta com ironia, e eu sorrio.
— Completamente batidos e espancados, — eu digo, provocando-a com um sorriso. Ela tenta esconder o sorriso. Acho a gaveta onde a Sra. Jones, minha empregada, mantém guardados os jogos americanos, e tiro dois pretos e coloco-os na barra de café da manhã. Eu a vejo pela minha visão periférica despejando os ovos e virando o bacon por cima, na grelha. Deus! Por que é tão excitante? Minha mulher na minha cozinha! Eu sirvo suco de laranja para nós dois e começo a fazer o café para mim. Mas ela gosta de chá.
— Quer um chá?
— Sim, por favor. Se tiver. — Ela responde
É claro que eu tenho, foi uma das recomendações que eu fiz a Gail, nessa casa agora jamais vai faltar o chá preferido da minha mulher. Quando eu chego ao armário para pegar o chá Twinings English Breakfast, ela estreita os olhos e franze os lábios. Quero que ela saiba que eu posso satisfazer o mínimos mimos dela.
— Um bocado de conclusões precipitadas, não é? — Ela pergunta
— Você crê? Não tenho certeza que tenhamos concluído nada, ainda, senhorita Steele, — Meu contrato ainda está inexplorado, ainda sujeito a ser assinado, e nós apenas mudamos o perímetro um pouco, pelo nosso encontro recente. Mas ainda há muito a percorrer, minha mente se maravilha. As negociações ainda estão abertas. Ela parece momentaneamente confusa com a minha observação, mas não diz nada e se vira para a geladeira para pegar o xarope. Quando ela se vira, ela me vê de pé ao lado da barra de café da manhã e esperando por ela..
— Senhorita Steele. — eu a encaminho para um dos bancos.
— Senhor Grey. — ela acena com a cabeça, e sobe no banquinho, mas não antes de eu percebê-la estremecendo. Aquela visão me põe incrivelmente excitado. Sim, baby! É onde eu estive, e eu reivindiquei você. Toda minha! Eu nunca tive um sentimento de propriedade deste tipo antes. Este é um novo primeiro para mim.
— Está muito dolorida? — Eu pergunto enquanto eu me sento ao lado dela, eu queria que ela se lembrasse de mim dentro dela, a todo momento que se movesse durante o dia, meus olhos estão escuros de desejo. Ela cora e muda de cor, finalmente estreita os olhos. Deus! Por que sua reação é tão erótica? Mas ela ainda me responde um pouco irritada com a minha pergunta íntima. Eu quero ser seu primeiro e seu último.
— Bem, para falar a verdade, não tenho com o que comparar isso, — Ela responde irritada e acrescenta. — Queria me oferecer sua compaixão? — Ela me olha, mas muda seu comportamento para doce. Ela é doce, e quente, e brincalhona, e toda minha. Eu tento reprimir um sorriso, mas é muito difícil de fazer isso com sua proximidade.
— Não. — Eu respondo, e acrescento, com desejo na minha voz e nos meus olhos, — Perguntava-me se devemos seguir com seu treinamento básico.
Seu garfo paira no ar, ela me olha atônita, sua respiração suspensa, os olhos arregalados, apenas fazendo um suspiro audível de.
— Oh.
Deus! Será que eu vou me cansar algum dia de suas respostas surpreendentes?
Ela está imóvel. Eu a encorajo.  
— Coma, Anastásia.
Ela continua a olhar para mim com um tipo diferente de fome. Ela me quer. Mas eu amo construir expectativa. O resultado final é muito melhor para nós dois.  
— Isto está delicioso, a propósito. — eu digo, indicando mais do que a omelete que ela fez, ela cozinha bem ela gente ela é perfeita, cama e mesa, falta o banho fico rindo para ela. Ela dá uma mordida na dela, seus olhos em mim, comendo com dificuldade, e distraidamente mordendo o lábio delicioso novamente. Argh! Eu não posso aguentar.
— Deixe de morder o lábio. É muito perturbador, e acontece que me dei conta de que não está vestindo nada debaixo de minha camisa, e isso me desconcentra ainda mais. — Eu rosno.
Ela libera o lábio do cativeiro de seus dentes, e eu suspiro. Ela coloca seu saquinho de chá fora da embalagem e mergulha-o na água quente em sua xícara de chá retirando-o imediatamente.
Sem tirar os olhos de sua xícara de chá, ela pergunta em uma excitada voz alta que ela mal consegue disfarçar.
— Em que tipo de treinamento básico está pensando?
Eu posso sentir que sua respiração acelera, e embora ela tente parecer indiferente e desinteressada, eu posso sentir a temperatura subindo entre nós. Ela esfrega as pernas juntas, distraidamente, apertando e pressionando uma na outra para suprimir a sua paixão crescente, e eu sei que ela está sentindo uma pontada em sua virilha. Seu corpo é como um livro para eu ler, que eu estudei muito bem nos últimos dois dias. Eu amo isso nela! Ela tenta agir com naturalidade e calma. Mexe o chá, e eleva-o aos lábios para provar. Seus olhos fecham brevemente, para se recompor. Ela não abaixa a xícara de chá. Paira em estreita proximidade de seus lábios. Ela sopra levemente em seu chá tentando distrair sua mente, enquanto ela aproxima os lábios de volta para sua xícara, eu falo:
— Bem, como está dolorida, pensei que poderíamos nos dedicar às técnicas orais. — Lembrando onde eu estive, minha voz também sobe com o desejo.
Ela engasga com seu chá! Quando ela consegue se recompor , ela se vira e me olha com seus lindos olhos azuis arregalados, sua boca aberta. Sua reação me excita além do acreditável, mas eu bato em suas costas até que ela para a asfixia, e passo-lhe o suco de laranja para beber. Eu não sei o que esta sua reação significa exatamente. Será que ela quer ficar? Será que ela quer partir? Espero que ela fique, mas eu não quero obrigá-la. Tem que ser uma decisão dela. Eu preciso confirmar isso, e acrescento.
— Isto é, se você quiser ficar.
Ela olha para mim tentando avaliar minha expressão. Eu não quero aparentar nada exteriormente. Eu gosto muito dela, porém eu não quero influenciar sua decisão. Eu a quero, e eu quero ser egoísta, mas não quando se trata dela. Tem que ser sua decisão, e não minha influência. Eu devo isso a ela. Ela parece irritada e frustrada, sem ser capaz de me ler. Ela fecha os olhos por um breve momento, e abre novamente.
Ela finalmente fala:
— Eu gostaria de ficar durante o dia, se não houver problema. Diz ela, indo para o mesmo estado em que estava na noite passada, não querendo demonstrar nada em seu rosto. Ela acrescenta: — Amanhã tenho que trabalhar.
— A que hora tem que estar no trabalho? — Eu pergunto
— Às nove. — diz ela.
— Levarei você ao trabalho amanhã, às nove. digo. Ela franze a testa
— Tenho que voltar para casa esta noite. Preciso trocar de roupa.
Eu não quero que ela vá especialmente por causa de um problema como roupas. Podemos obter suas roupas aqui. Eu posso enviar Taylor para obter algumas a pouca distância daqui se ela assim o desejar.
— Podemos comprar algo. — Eu digo não querendo que ela vá esta noite. Eu preciso dela aqui. Eu quero ela aqui. Eu desejo ela aqui. O que diabos está errado comigo?
Ela está pensando nisso, mas preocupada com alguma coisa. Seus lábios voltam para o cativeiro de seus dentes de novo. É muito perturbador para mim. Eu me aproximo e toco seu queixo e solto o lábio. Eu sei que ela está pensando e preocupada com alguma coisa. Eu quero saber.
Eu pergunto. Eu não administro bem preocupação.
— O que acontece? — pergunta-me.
Ela fecha os olhos e diz:
— Tenho que voltar para casa esta noite.
Eu não gosto da ideia. Eu não gosto de ser contrariado. Mas ela não assinou o contrato para entregar a sua vontade para mim, então eu não digo nada. Minha boca torna-se uma linha dura, em um esforço para tentar esconder a minha raiva e desconforto.
— Ok, esta noite, — eu respondo tendo que aceitar. — Agora acabe o café da manhã.
Eu ordeno. Mas ela não está comendo. Ela não come muito, e isso me incomoda. Eu a lembro de que ela não tinha comido na noite passada. Ela precisa comer o café da manhã.
— Coma, Anastásia. Ontem à noite não jantou.
— Não tenho fome, de verdade, — ela sussurra ela sussurra
Eu estreito meus olhos focando-a, e tento exercer, não, forçar minha vontade, Isso ela não vai fazer. Eu estreito meus olhos focando-a, e tento exercer, não, forçar minha vontade, "eu realmente quero que você termine o seu café da manhã," eu enuncio. Eu tenho dificuldades quando as pessoas desperdiçam comida quando tantas pessoas ao redor do mundo passam fome. Eu fui uma delas. Eu não posso evitar!
— Eu gostaria muito que terminasse o seu café da manhã.
— Qual o seu problema com a comida? — diz ela exasperada. Eu fecho a cara, meu rosto mudando.
— Já te disse que não suporto desperdiçar comida. Coma, Eu ordeno. Ela se vira para seu alimento, e pega a comida, começando a comer, muito lentamente. Seu esforço me faz feliz. Ela é como uma criança pequena às vezes. Mas, estou feliz que ela não viveu o que eu vivi. Estou feliz que ela nunca ficou com fome. Minha expressão suaviza com alívio súbito. Eu termino a minha comida antes dela, e a vejo comer. Quando ela finalmente come o suficiente, eu pego seu prato e lavo. Digo-lhe que desde que ela cozinhou eu limparia, ainda que não seja meu estilo fazer isso. Eu me vejo fazendo coisas que eu normalmente não faço quando estou com ela.
— Você cozinhou, eu limpo.
— Muito democrático.
— Sim. — digo, franzindo o cenho. — Não é meu estilo habitual. Assim que acabar, tomaremos um banho.
— Oh, ok. ela responde surpresa.
Quando seu celular toca, ela atende a chamada.
— Olá. — Ela responde, timidamente, e caminha para a varanda para alguma privacidade. Meus olhos a seguem como um falcão, o ciúme subindo em mim. É o fotógrafo? Ou o filho da puta da loja, irmão do proprietário? Meus olhos estreitam. Eu não compartilho! Mas eu a ouço falar o nome — Kate —. É a companheira de quarto. Eu dou um suspiro de alívio. Mas eu quero ter certeza de que ela não fala sobre nós com ela. Eu continuo limpando a cozinha. Ela volta depois que sua conversa acabou. Ela está hesitante. Será que ela quer ir embora?
— O acordo de confidencialidade abrange tudo? — Ela pergunta indecisa.
Ela está infeliz com alguma coisa? Meus olhos se apertam e eu pergunto:
— Por quê? — Enquanto continuo com a minha tarefa. Eu fecho a porta da despensa, após guardar o chá, e me volto para ela para dar minha total atenção.
— Bom, tenho algumas duvidas, já sabe... sobre sexo. — ela suspira — E eu gostaria de conversar com Kate. — Ela torce os dedos e torce as mãos como se alguma resposta secreta estivesse escrita nelas. Meu olhar suaviza, e eu lentamente lhe digo:
— Você pode falar comigo. — Eu quero ser o seu único professor. Eu não posso evitar.
— Christian, com todo o respeito... — ela devaneia, desviando o olhar. Ela suspira.  — É apenas sobre a mecânica. Não vou mencionar o Quarto Vermelho da Dor. Diz ela rapidamente.
Isso me surpreende. Eu nunca pensei em minha Sala de Jogos como um lugar para a dor.
— Quarto Vermelho da Dor? Trata-se, sobretudo, de prazer, Anastásia. Acredite-me. — Eu me vejo dizendo. Ela tem ideias erradas sobre o meu quarto dos jogos e eu sinto que devem ser corrigidos.
— E, além disso, — eu digo, reconhecendo que meu tom é mais áspero, — sua companheira de quarto está saindo com meu irmão. Preferia que você não falasse com ela. — Eu não a quero correndo e dizendo a Elliot sobre o nosso 'acordo'. Eu quero manter minha vida privada, privada, mesmo da minha própria família. Não é assunto deles.
Aproveitando a deixa, Anastásia pergunta:
— Sua família sabe algo sobre as suas... preferências?
— Não. Não é assunto deles. — Eu avanço e paro diante dela. Se ela tem dúvidas, eu quero ser o único a respondê-las. Eu quero ser o único professor, único instrutor, único participante, o único. amante que ela tem. Eu levanto minha mão e acaricio seu rosto com meus dedos. Ela abaixa o olhar novamente, e eu quero ver esses lindos olhos. Eu quero saber o que ela está pensando. Meus dedos baixam para seu queixo e eu levanto seu rosto para cima, forçando-a. Eu quero que ela olhe em meus olhos. Eu quero que nós estejamos conectados.
— O que quer saber? — Pergunto intensamente. Eu quero ser o único a dar-lhe as respostas. Ela se contorce sob o meu olhar.
— No momento, nada de concreto, — ela sussurra quase inaudível.
— Bem, podemos começar perguntando como foi para você ontem à noite? — Eu quero saber. Muito, muito mesmo. Ela é a minha primeira virgem. Primeira baunilha. Primeira na minha cama. Primeira apenas para dormir ao lado. Primeira no meu helicóptero. Ela é muitos primeiros para mim, e eu quero saber o que ela sente por mim. Profundamente... Estou ansioso para saber. Meus olhos são brasas, brilhando intensamente e cheios de desejo.
Ela tem temor em seus olhos. Ela sussurra:
— Bom.
Sua afirmação de alguma forma me dá prazer e me faz feliz. Sinto um sorriso subindo em meus lábios, mas eu o suprimo.
— Para mim também, — ele murmura. — Eu nunca fiz sexo baunilha antes. Há muito a ser dito sobre ele. Mas, então, talvez seja porque é com você. — Meus dedos acariciam seu queixo, a linha de sua mandíbula, finalmente parando em seu lábio inferior. Sua inspiração é forte e doce. O desejo se constrói em mim. Preciso tê-la novamente. Agora!
— Venha, vamos tomar um banho. — eu digo inclinando-me e beijando-a. Eu posso sentir o desejo se construindo nela. Nosso beijo se aprofunda. Ugh. Eu tenho que ter ela. Eu puxo-lhe a mão, dizendo
Eu a puxo para meu banheiro master. Deixo-lhe a mão momentaneamente para encher a grande banheira de designer de pedras brancas. Não é apenas uma banheira, é oval como uma declaração de status. Eu a encho com água quente, e despejo um pouco de óleo de banho na água. Uma vez que eu termino de encher a banheira, me levanto e olho para ela, meus olhos cheios de desejo. Ela, uma garota tímida, está com seus olhos baixados para o chão mais uma vez. Que sedutora e cativante ela é!
— Senhorita Steele. — eu digo puxando-a para fora de seu estado de espírito, e estendendo minha mão para ela. Ela está perto da porta. Cautelosa. Os braços enrolados em torno de si mesma, de forma protetora. Os olhos azuis bem abertos. Minha mão continua estendida para ela. Ela caminha lentamente para mim. Sua respiração é superficial. Finalmente ela vem para mim e pega a minha mão. Eu a encaminho para a banheira ainda vestida com minha camisa.
— Vire-se e me olhe, — Eu ordeno-lhe baixinho. Ela vira, e eu suspiro com esta beleza inocente diante de mim, que está mordendo o lábio novamente. Eu gemo de desejo.
— Sei que esse lábio é delicioso, posso atestar isso, mas pode deixar de mordê-lo? — Eu cerro os dentes. Seu olhar muda para confuso. Eu suspiro. — Quando faz isso, tenho vontade de foder você, e está dolorida, não é? Seu suspiro está me deixando cheio de desejo, ela liberou seu lábio, e seu queixo cai em choque com os olhos arregalados. Eu digo para a sua expressão
— Isso. Você entendeu. — Eu olho para ela, que concordo com a cabeça.
— Bom. — Eu tiro o iPod do bolso da frente da camisa. — Água e iPods... não é uma combinação muito inteligente — Então eu seguro a barra da blusa e retiro-a e atiro-a ao chão. Eu olho para seu belo corpo. "Nascimento de Vênus" diante de mim, mais bonito do que imaginou e pintou Botticelli. Ela fica mais vermelha que a bandeira chinesa, olhando para baixo. Eu quero que ela se sinta confortável com seu corpo, não tímida, e certamente, não envergonhada. É um corpo para ser glorificado, adorado mesmo, como a deusa grega Afrodite.
Eu levanto seu queixo, forçando-a a olhar para mim.
— Ouça — eu digo suavemente. Ela inclina o rosto inclinado para um lado. —Anastásia, é muito bonita, toda você. Não baixe a cabeça como se estivesse envergonhada. Não tem por que se envergonhar, eu asseguro a você que é um prazer poder lhe contemplar. — Eu digo baixinho. Não consigo entender como uma mulher linda como essa é tão insegura em relação ao próprio corpo.
Eu seguro sua mão, e a faço sentar-se. Ela estremece quando seu traseiro glorioso, que eu reivindiquei a noite passada, afunda na água lembrando-a de sua experiência, e fazendo-a um pouco desconfortável. Bom! Ela está dolorida. Um lembrete de onde eu estive, e eu sou quem colocou uma reivindicação sobre ela. A água morna finalmente a acalma, e ela relaxa. Eu assisto cada um dos seus movimentos, incapaz de fazer qualquer outra coisa.
Ela finalmente olha para cima e com a voz rouca me pergunta
— Por que não toma um banho comigo?
Eu sorrio.   
— Eu acho que vou. Mova-se para frente, — eu ordeno
Alegremente. Eu tiro minhas calças de pijama fora, tirando minha camisa por sobre a minha cabeça e entro na banheira. Sento-me atrás dela, e coloco as pernas sobre as dela, fixando-a em seu lugar. Eu coloco meus joelhos sobre os dela, colocando meus tornozelos dentro de suas pernas. Então eu abro minhas pernas, que em consequência forçam as pernas dela. Ela suspira, me fazendo sorrir. Meu nariz está no seu cabelo sentindo seu belo perfume feminino.
— Você cheira bem, Anastásia.
Eu digo inalando-a profundamente, com o desejo se construindo dentro de mim.
Seu corpo sacode com tremores enquanto sua paixão cresce. Eu alcanço uma prateleira próxima, contendo sal de banho, sabonete líquido, xampu e óleo de banho. Eu pego o sabonete líquido e esguicho um pouco na minha mão. Eu, então, molho a minha outra mão e esfrego as mãos juntas criando uma suave espuma. Eu, então, fecho as mãos em volta do seu pescoço e ombros e começo a trabalhar o meu caminho para baixo. Massageando e trabalhando minha magia em seus músculos. Ela arqueia a cabeça para trás de prazer e geme sob o meu toque, firmando minha ereção. Eu sorrio com desejo por ela.
— Você gosta? — Eu sussurro em seu ouvido com sorriso.
— Mmm.
E a resposta que eu recebo, completamente carregada com prazer.
Meu dedo habilmente mudou-se para os lados, lavando suas axilas, esfregando, deslizando. Meus dedos trabalham seu caminho para os seios, cobrindo-os e circulando em primeiro lugar. Então eu começo a amassar os mamilos primeiro suavemente, depois habilmente alongando-os em meus dedos. Eu sei que ela está dolorida de ontem à noite, e eu gostaria de demorar mais, mas eu quero estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Eu deslizo o dedo para baixo para sua barriga e umbigo. Ela toma uma ingestão aguda de ar, enquanto sua respiração fica mais rápida. Eu posso sentir seu coração como um beija flor tentando escapar de seu peito. Eu posso sentir isso no meu próprio peito, alto o suficiente. Isso me dá uma corrente de prazer enquanto a nossa conexão fornece uma corrente constante de eletricidade. Minha ereção está em suas costas, um comprimento poderoso. Ela empurra-se contra ela. Ela me quer. Muito! Eu posso fazê-la gozar assim. O pensamento me dá um monte de idéias. Eu amo ensinar-lhe!
Eu pego a toalha de lavar e esguicho sabonete líquido sobre ela. Ela já está ofegante, as mãos segurando minhas coxas firmemente, lembrando-me do jeito que ela agarrou os lençóis na noite passada, e eu estou cheio de um desejo lascivo por ela. Eu lenta e propositadamente levo a toalha para o seu sexo, e começo a esfregá-la lentamente com a toalha. Meus dedos começam estimulando-a através do tecido. Ela suspende a respiração e depois ganha velocidade, como se ela não pudesse ter ar suficiente em seus pulmões. Ela é incrivelmente sensível ao meu toque!
Enquanto a sensação se constrói ela arqueia as costas, a cabeça rolando no meu peito, e sua boca em forma de O ofegando por mais. Eu sussurro,
— Sente isso, querida — em seu ouvido, enquanto meus dentes mordem o lóbulo de sua orelha. Suas pernas se endurecendo, seu corpo arqueado para trás, rígido, tentando absorver e controlar o sentimento.
 — Sinta-o para mim.
Ela está além do top, implorando:
— Oh... por favor.
Seu orgasmo se aproximando, é minha deixa para parar aqui com um sorriso, e respirar em seu ouvido:
— Acredito que já está suficientemente limpa — eu murmuro e paro.
Sua respiração está irregular.
— Por que você parou? — Diz ela me fazendo rir.
— Porque tenho outros planos para ti, Anastásia. —sussurro em seu ouvido eu beijo seu pescoço,
— Vire-se. Eu também tenho que me lavar — dando-lhe um sorriso lascivo. Hora de encontrar e cumprimentar. Ela se vira e fica de frente para mim.
Minha ereção está em minhas mãos, e eu vejo sua boca cair aberta ao ver o meu  tamanho.
— Quero que, para começar, conheça bem a parte mais valiosa de meu corpo, minha parte favorita. Estou muito ligado a isso.
Seu ligeiro movimento dá voltas na água em torno de minha ereção, que está substancialmente emergindo sua cabeça acima da água. Ela engole seco. Então ela sorri maliciosamente, tirando meu fôlego, e pegando o sabonete líquido esguicha um pouco em sua palma. Ela faz um show ensaboando as mãos com o sabonete; seus lábios estão entreabertos, respirando pesadamente. E ela morde o lábio! Inferno! Tornando-me devasso e entregue em seus desejados dedos inexperientes. De repente, ela chega para a frente, e coloca as mãos em volta da minha excitação; seus movimentos refletem meus movimentos anteriores no meu comprimento. Quando seus dedos se fecham em torno de mim, minhas mãos cobrem as dela, minha respiração para em minha garganta, meus olhos fechando. Quando eu os abro novamente, estou desejoso por seu toque, com fome e desejo dela. Minhas mãos se movem junto com as dela, e quando ela domina os movimentos para baixo, eu afasto minhas mãos das dela.
 — Assim. — Eu digo.
Para baixo, para cima e para baixo gradualmente, agarrando mais apertado meu sexo, fazendo-me gemer. Foda-se! Ela é uma aprendiz rápida, e ela é ótima! Minha cabeça se inclina para trás, meus olhos se fecham com prazer. A próxima coisa que ela faz me choca completamente. Eu sinto seus lábios se fechando em meu comprimento e minha cabeça se levanta, meus olhos escancarados em choque. Ela nunca deixa de me surpreender, e me choca a cada vez. Alguém tão jovem para fazê-lo, ser tão disposta a aprender e participar! Eu estou em reverência para ela. Minha boca se abre um pouco de prazer. Minha respiração acelera. Ela se inclina para frente com os olhos fechados, com os cabelos em cascata sobre minha masculinidade, enquanto seus lábios fecham e continuam a sugar, sua língua correndo e esfregando sobre a minha ponta. Oh Deus! Eu agarro os lados da banheira com toda a minha força, e grito.
 — Muito bem, querida.
Ela move a cabeça para cima e para baixo, revestindo meu comprimento até a base, completamente chocando-me! Porra! Será que ela não tem nenhum reflexo de engasgo? Ela está me fodendo com sua boca! Isto está mais que fodidamente sexy! Meus olhos se abrem, e minha respiração está difícil. Ela me empurra mais e mais profundo, e se move para cima e para baixo. Suas coxas são friccionadas contra as minhas pernas. Minhas mãos se apertam e minhas pernas tencionam com prazer.
— Uau... Ana. — eu digo. Ela mostra seus dentes brancos em volta da minha ereção, brevemente e cobre-a em toda a extensão, me fazendo suspirar.
— Cristo, — eu gemo, e volto a fechar os olhos.
Ela recua e sua língua, habilmente, habilmente, lambe e gira ao redor da minha ponta como ela faria com um cone de sorvete. Meu desejo carnal constrói-se em mim, e eu não posso segurá-lo por mais tempo.  Ela Coloca as mãos em minhas pernas que se esticam. Agarro ela pelas tranças ai ela começa realmente a mover-se.
— Oh... querida... é fantástico, — eu murmuro. Ela chupa mais forte e passa a língua pela ponta da minha ereção. Pressiona com a boca, cobrindo os dentes com os lábios. Eu respiro com a boca entreaberta e gemo.
— Jesus. Até onde você pode chegar? — Eu sussurro.
Para o meu espanto ela empurra com força e sinto meu pau no fundo da garganta dela, como ela consegue já tive submissas que não conseguia fazer a garganta profunda, logo ela volta a passar o meu pau pelos nos lábios outra vez. Passado a língua pela ponta. Como o meu pau fosse um picolé com sabor mais maravilhoso existente na face da terra. Ela chupa cada vez mais depressa, empurrando cada vez mais fundo e girando a língua ao redor. 
— Anastásia, eu vou gozar em sua boca, — Eu rosno através dos meus dentes cerrados. — Se não quiser, pare agora. — Meus quadris flexionam com os movimentos de sua boca, e eu preciso dela, com os olhos muito abertos, cautelosos e cheios de desejo lascivo..... Eu preciso disso! Inferno! Ela não vai parar. Merda! Eu agarro seu cabelo enquanto ela empurra o meu pênis mais profundo em sua boca: e eu gozo ruidosamente em sua boca. Para minha surpresa ela engole tudo o que tenho para lhe dar.Finalmente acalmando-me em sua boca. Sacudidelas de prazer ainda passam por todo o meu corpo ... Eu olho para essa linda mulher com admiração e eu tenho a mais estranha emoção de que uma ligação foi forjada com ela. Eu acho que posso estar apaixonado por ela. Foda-se! Não! Isso não está certo. Eu não faço amor. Paixão, desejo, fascínio, talvez. Mas não o amor. "Não é amor!" Meu subconsciente me diz. Definitivamente, não! Christian Grey não faz amor! Ela abre os olhos, limpando os lábios com a língua, enquanto eu a encaro. Porra! Eu a quero ainda mais. Eu me movo em sua direção, espalhando a água para fora da banheira, e capturo sua boca com a minha, beijando-a e provando-me em sua boca. Eu reivindiquei ela e agora ela reivindicou a mim! Estou fodidamente perdido nela ! Perdido sem ela!
Quando eu me afasto, estou impressionado, eu pergunto
— Não tem ânsia de vômito?  Cristo, Ana... isso foi.. realmente bom, de verdade, muito bom. Embora eu não esperasse. — Eu digo com admiração em meus olhos. Ela sorri, e eu sinto uma pontada de ciúme. Merda!. —Sabe, você não deixa de me surpreender. Ela já fez isso antes com algum filho da puta? Eu quero saber.
— Você já tinha feito isso antes? Pergunto especulativamente.
— Não.
— Bom, — Eu suspiro e  digo, mais do que aliviado. Ela é minha, em todos os sentidos, e ninguém a reivindicou, além de mim.
 — Outra novidade, senhorita Steele.
Avalia-me com o olhar. — Bom, tem um ‘A’ em técnicas orais. Venha, vamos para cama. Devo-lhe um orgasmo.
Eu saio do banho e, rapidamente, enrolo uma toalha em volta da minha cintura. Eu seguro-lhe a mão, e quando ela se levanta da banheira com água escorrendo lentamente em cascata, para baixo, de seus seios para o seu tronco e pernas, ela é como um anjo saindo da água. Completamente adorável Eu pego outra toalha fofa aquecida, envolvendo-a nela, e então eu não posso me conter e puxo-a em meus braços, beijando-a com fervor. Minha língua invadindo sua boca, nossas línguas se encontrando novamente e começando a sua dança. Estou completamente fascinado por essa mulher. Eu a quero. Eu preciso dela. Eu não posso deixá-la ir. Eu não me canso dela... Eu tenho que tê-la em minha vida. Eu olho para ela, quase implorando
— Diga que sim,  
Ela franze a testa sem entender.  
— Para o quê?
— Sim, para o nosso acordo. Para ser minha. Por favor, Ana — Eu digo com fervor, suplicando. Eu olho em seus olhos novamente, puxando-a em meus braços, e começo a beijá-la novamente, apaixonadamente, e lentamente. Saboreando-a. Eu seguro-lhe a mão e a levo de volta para o quarto. Ela me segue.
Eu fico olhando para esta beleza diante de mim. Agradeço a quaisquer Deuses que possam ter enviado essa mulher ao meu escritório. Já no quarto, observa-me junto à cama.
— Confia em mim? — Eu pergunto-lhe de repente. Ela acena com a cabeça, e seu olhar é sereno, confiante, e alguma outra coisa que eu não posso colocar um nome.
— Boa garota, — eu respiro, esfregando seu lábio inferior com o polegar. Eu vou para o meu armário, abro a gaveta onde guardo minhas gravatas. Eu localizo uma gravata de seda prata, e puxo-a para fora. Eu volto com ela. Sim, isso vai fazer uma restrição.
— Junte as mãos na frente, — eu ordeno retirando a toalha que envolve seu corpo. Ela está diante de mim com a sua nudez gloriosa como a deusa Afrodite.
Quando suas mãos estão reunidas diante dela, eu amarro seus pulsos juntos, com a minha gravata prata, apertando com firmeza. Eu estou excitado, e mais que descontroladamente animado e o que é melhor, ela está disposta a jogar comigo! Eu puxo a amarra, encontrando-a segura. Seu pulso está nas alturas e seu coração está tentando escapar de seu peito. Meus dedos deslizam sobre as tranças. Eu acaricio seu cabelo por um minuto e murmuro,
— Você parece tão jovem com estas tranças, — Eu faço ela recuar até que a parte de trás de seus joelhos estão apoiando-se na cama. Minha toalha está fora, o meu olhar sobre ela, a minha expressão cheia de desejo.
— Oh, Anastásia, o que vou fazer contigo? — Eu suspiro. Com os olhos arregalados, ela balança a cabeça levemente. Eu fecho meus olhos "muito ardentemente!" Eu sussurro.
— Deixa as mãos assim. Não as mova. Entendido? — Eu imploro a ela. Ela está sem fôlego, animada, excitada, e sem palavras. Eu sussurro baixando-a para a cama. Eu deito ao lado dela e levanto suas mãos acima da cabeça. Eu não gosto de ser tocado, e desta forma eu mantenho suas mãos seguramente longe do meu tronco e também construo sua expectativa. Isso me dá controle, e seu retorno me excita imensamente.
— Responda-me, — eu ordeno.
— Não moverei as mãos. — responde sem fôlego.
— Boa garota, — eu sussurro. Minha língua deliberadamente viaja por cima do meu lábio superior, enquanto meus olhos estão fixos nela. Ela me olha sem fôlego e absorta. Eu abaixo-me e dou-lhe um pequeno mas expectante beijo em seus lábios.
— Vou beijar seu corpo todo, senhorita Steele, — Eu anuncio e começo com o queixo. Ela rola a cabeça para trás e eu me movo para baixo em sua garganta, beijando, mordiscando, sugando. Eu sinto seu corpo sacudindo com prazer, desejo, expectativa por toda parte. Sua temperatura corporal aumenta, enquanto o sangue corre para a superfície de sua pele. Ela esfrega as pernas juntas com intensidade e desejo. Ela geme, me tornando devasso.
Suas mãos se movem em direção ao meu cabelo. Eu sei que ela quer me tocar, mas eu não vou ser tocado. Eu paro e dou um olhar de aviso e balanço a cabeça num firme
— Se mover as mãos, teremos que recomeçar — Eu alerto provocando
— Quero tocar em você. — Ela diz ofegando, sem poder se controlar.
— Eu sei, — murmuro. — Mas deixe as mãos quietas, — eu ordeno, com sua voz é forte.
Eu começo a beijar a partir de seu queixo e pescoço novamente. Minhas mãos se movem sobre seu peito enquanto meus lábios se movem para o sul criando um padrão, beijando e beliscando. Meus lábios finalmente alcançam seus mamilos. Eu fecho meus lábios em torno de um e começo a chupar. Ela está tendo dificuldade em manter suas mãos para cima, mas consegue.
— Não se mova, — eu a advirto contra o movimento Ela está se contorcendo e pronta para me ter. Os meus. Minha língua mergulha nela e ela geme, enquanto arqueia seu corpo. Ela está me levando para um grande momento.
— Mmm. Que doce é você, senhorita Steele. — lábios, finalmente, chegam ao seu umbigo meu nariz roça seu abdome.
Meus dedos viajam até sua barriga e, em seguida, chegam a seus pêlos pubianos. Meus lábios descem, suavemente, provocando-a. Eu, então, sento-me e agarro as duas pernas, e as afasto separadas. Eu tomo seu pé esquerdo após dobrar o joelho e começo a chupar o dedão do pé, observando e olhando fixo para ela. Então eu mordo de leve em cada um dos dedos dos pés, e no dedo mínimo do pé, eu mordo mais forte e chupo. Ela quase convulsiona com prazer. Meus lábios viajam em seu peito do pé, e minha língua brinca ao longo do caminho. Ela está mal se contendo, pronta para arder, tentando absorver toda a sensação de formigamento pelo corpo dela. Eu não quero que ela goze assim. Meus lábios viajam para baixo em sua perna até os joelhos, mas eu não vou mais longe. Movo-me para o pé direito e repito o mesmo processo sedutoramente. Seus olhos rolam de volta para suas bases, suas costas arqueiam, e ela geme e começa a implorar:
— Oh, por favor, — Ela geme.
 Eu mordo o seu dedo mindinho, ela é muito respectiva.
— Todas as coisas boas, senhorita Steele, — eu respiro. Quando meus lábios alcançam seus joelhos, eu não paro por aí desta vez, e os meus lábios movem-se para sua coxa. Eu as empurro separadas. Meus lábios habilmente subindo. Repito o processo em seu outro joelho e movo-me em sua outra perna, chupando, beijando, lambendo, mordendo, macia e delicadamente. Quando eu chego até seu sexo, eu passo o meu nariz por ele suavemente, e sopro levemente. Ela se contorce de prazer. Eu preciso dela relaxada, e isso é algo que eu preciso ensinar. Eu espero que ela se acalme. Meu nariz vai até seu sexo de novo e eu a inalo profundamente. Ela está mais que excitada com a minha ação, e eu pergunto-lhe baixinho
— Sabe o embriagador que seu aroma é, senhorita Steele? — Eu sopro levemente em seu sexo outra vez.
. Isto me agrada, talvez possamos manter isso.
— Eu gosto disso. — Meus dedos puxam seus pêlos pubianos. — Talvez devamos manter isso. Ela implora:
— Oh... por favor,
Eu sorrio. Sua mendicância é inebriante para mim.  
— Mmm, eu gosto que me suplique, Anastásia. eu digo.
Eu toco no seu sexo novamente.
Ela geme.
— Não estou acostumado a pagar com a mesma moeda, senhorita Steele, — ele sussurra deslizando-se pelo meu sexo. — Mas hoje me agradou, assim tem que receber sua recompensa. — e eu vou ficar muito feliz por fazê-lo. Minha língua começa a se mover em seu clitóris habilmente. Sua primeira experiência oral e ela arqueia e convulsiona sob minha língua.
Eu redemoinho minha língua, girando e girando, sem parar. Ela está implorando e chorando.
— Ahhh! — Ela geme enquanto meus lábios e língua começam a se mover novamente.
— Oh, querida. Eu adoro que esteja tão molhada para mim. — chego a gemer Coloco meu dedo médio dentro dela e eu a sinto muito incrivelmente molhada. Oh porra! Ela está tão pronta para mim!
Ela vai ficando rígida sob minha língua e lábios. Ela geme enquanto meus lábios e língua começam a se mover novamente.
Finalmente chega ao clímax. Esta é a parte do tango que dançamos juntos.
Eu rasgo a embalagem da camisinha, e apertando a ponta, enrolo-a no meu comprimento, e penetro em seu interior. Eu sei que ela está dolorida, mas estou cheio de desejo por ela, como eu sei que ela está por mim neste momento. Mas eu não quero machucá-la. Eu quero agradá-la como ela me agradou.
— Como está? — Eu pergunto em voz baixa.
— Bem. Muito bem, — ela sussurra. Eu começo a me mover primeiro lento e depois ganhando velocidade, rápido e golpeando duro de novo e de novo e de novo. Nós dois estamos perto do cume, sobre a borda de novo, e eu sussurro no ouvido, com voz áspera, dura e severamente.
— Goze para mim, querida. —  ambos atingimos o nosso pico, explodindo de prazer.
— Obrigada, porra — Escapa de meus lábios e meus músculos ficam rígidos enquanto eu colapso sobre Anastásia. Eu a reivindiquei mais uma vez, cobrindo-a, inalando o cheiro dela, tanto física como emocionalmente. Eu não quero sair do local que construímos um
para o outro, eu, que a cerquei, cobrindo, unindo e ela se encaixando perfeitamente em mim e conquistando as profundezas do meu ser, sem mesmo saber.

         Eu não quero nunca deixá-la ir. Nunca mais. Eu permaneço em cima dela, e olho para essa bonita, mágica jovem mulher, com admiração, o meu olhar intenso, buscando as suas profundezas, implorando para ficar comigo. Sempre. Ela passa as suas mãos atadas ao redor do meu pescoço e me abraça como pode. Eu sinto quero ficar em seus braços enquanto eu viver. Apoia-me nos meus cotovelos, olho fixamente para ela.

— Vê o bom que nós somos juntos? — Eu murmuro. Com moções estranhas correndo através de mim. Eu quero que ela se submeta a mim. Em todas as coisas. Seja minha, sem questionar. — Se você se entregar para mim, será muito melhor. Confie em mim, Anastásia. Posso transportar você a lugares que nem sequer sabe que existem.

Sua expressão é desejosa, curiosa, querendo. Esfrego meu rosto e nariz no dela. Sua expressão é de êxtase e ainda recuperando a consciência. Quando ainda estamos envolvidos um no outro, nós ouvimos um barulho e ruídos do lado de fora.

Se ainda está na cama, tem que estar doente. Ele nunca está na cama a estas horas. Christian nunca se levanta tarde.

Senhora Grey, por favor.

Taylor, não pode me impedir de ver meu filho.

Senhora Grey, ele não está sozinho.

O que quer dizer com não está sozinho?

Está com alguém.

Oh... — Eu ouço incredulidade em sua voz. Claro, descrença. Ela sempre pensou que eu era um gay celibatário. Ah, como seria ótimo provar que ela está errada!

Estou perplexo, mas me recomponho, e me divirto. Os meus primeiros nunca deixarão de ser com ela? Minha mãe aparecendo aqui é tão horrível, que faz isso engraçado.

— Merda! É minha mãe. Eu digo, e saio de dentro de Anastásia.

Bem, hora de encontrar e cumprimentar para Miss Steele. Desta vez a minha mãe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário